A palavra ócio nasceu na altura do Império romano, no seio das
pessoas de alto estatuto social. Como estes tinham escravos que realizavam todas as suas tarefas, essas pessoas ficavam sem nada para fazer. Chamavam a isso o “ócio”, que no latim se escrevia otiu. Significa não ter nada que fazer. Trabalhar, que vem do latim tripaliare é precisamente o oposto do ócio, ou seja o “negócio”. Hoje em dia, na nossa sociedade, existe uma espécie de “batalha interior” nos seres Humanos relacionada com o ócio e com o trabalho. Por um lado, o Homem tem que realizar tarefas essências para a sua sobrevivência, no entanto, o Homem é também capaz de trabalhar no sentido de se cultivar intelectualmente, o que muitas pessoas consideram também muito importante. Será nesta situação o trabalho que o Homem faz, um trabalho supérfluo? Muitas vezes o Homem tem preguiça de fazer esse trabalho intelectual, mas não só. O trabalho físico é muitas vezes posto de lado e a sociedade em que vivemos tem vindo a contribuir cada vez mais para isso. Inventa máquinas e tecnologias que substitua o trabalho do Homem e muitas pessoas acomodam-se. Isto leva ao ócio o que é algo mau para a sociedade, pois leva a outro tipos de problemas. Se repararmos, existem muitas pessoas que confundem ócio com relaxamento e lazer, contudo são um pouco diferentes. Serão? Em ambos, o Homem não efectua nenhuma actividade que o desenvolva, no entanto, também é necessário para a sanidade mental do Homem. Em suma, tanto o ócio como o trabalho são necessários ao Homem, não existe uma coisa boa ou má entre os dois, contudo, têm que se realizar ambos de uma forma equilibrada.