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br/webdesign
debate
desenvolver ou comprar um
gerenciador pronto: qual a
melhor opção?
e-mais
veja como criar sites para
cantoras pode alavancar
novos projetos
colunas
René de Paula fala sobre
podcasting, RSS e outras
invenções úteis na web
especial
a partir desta edição,
Web Standards é tema
mensal do tutorial
R$ 7,90 e d i t o r a
arteccom
Case: Gisele Bündchen
Com o site, sinto de perto o carinho dos fãs Gisele Bündchen
Übersite tem textos produzidos pela própria modelo e valoriza a sua personalidade simples
Confira a matéria com a produtora web e depoimentos das irmãs da top
direitos autorais
3
Equipe
Editorial
quem somos
Direção Geral
Adriana Melo
O design atrapalha?! adriana@arteccom.com.br
Direção de Arte
Outro dia li no site Usabilidoido*, do nosso amigo Frederick Van Amstel Patrícia Maia
que o design, digamos, atrapalha: patricia@arteccom.com.br
Ilustração
O mundo seria muito mais simples e proporcionalmente menos atrativo Beto Vieira
beto@arteccom.com.br
se não existisse o tal design, afinal, quanto o seu aplicativo consome de
Diagramação
banda só para mostrar aquelas belas imagens, que atraem e te instigam ao Jeferso n Costa
jeferson@arteccom.com.br
consumismo, ao entretenimento e em raras exceções, a usabilidade e Direção de Redação
ergonomia? Wanderson Andrade. Andr é Philipp e Iunes
:: A Arteccom não se responsabiliza por informações e opiniões contidas nos artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários. :: Não é permitida a reprodução de textos ou imagens sem autorização da editora.
andre@arteccom.com.br
E ele tem razão! Infelizmente, e principalmente na internet, o design, Redação
Bet e V e i g a
na maioria das vezes, atrapalha. O que procuramos na internet? Conteúdo,
bete@arteccom.com.br
informação. Quando nós, designers, criamos barreiras para que os usuários Tatiana Serra
tatiana@arteccom.com.br
encontrem o que buscam, estamos agindo contra os princípios do design. Vaness a Barbosa
Essa edição da Webdesign é sobre conteúdo. Tenho certeza que não vanessa@arteccom.com.br
Assinaturas
atrairá tanto o público como em outros números, quando tratamos de flash, Jan e Costa
jane@arteccom.com.br
de cores, de criatividade, etc.. Mas a matéria-prima do designer é a INFOR-
Gerência de Tecnologia
MAÇÃO. Estamos a serviço do conteúdo de um site. Temos que fazer com Fabi o Pinheiro
fabio@arteccom.com.br
que a COMUNICAÇÃO entre a empresa e seus clientes seja feita da melhor Webdeveloping
forma possível. A função do designer é fazer uma empresa se comunicar de Eric Nascimento
eric@arteccom.com.br
forma clara, eficiente, ágil, segura e atraente. Encontrar o equilíbrio entre Financeiro
Luana Rocha
essas funções é um desafio. Isso é o design.
luana@arteccom.com.br
Então, vamos dar a devida importância ao CONTEÚDO. O design deve
A Arteccom é uma empresa de design, especializada na
criação de sites e responsável pelos seguintes projetos:
ser o cenário de uma peça de teatro: ele não deve aparecer mais que os Revista Webdesign :: www.arteccom.com.br/webdesign
Curso Web para Designers :: www.arteccom.com.br/curso
atores, mas deve fazer com que a peça seja melhor compreendida. Encontro de Web Design :: www.arteccom.com.br/encontro
Portal Banana Design :: www.bananadesign.com.br
Boa leitura!
Criação e edição
www.arteccom.com.br
Adriana Melo
Produção gráfica
www.prolgrafica.com.br
* www.usabilidoido.com.br/materializar_o_virtual_da_credibilidade.html#1163
Distribuição
Comentário de Wanderson Andrade, em 12/04/05.
www.chinaglia.com.br
4
menu
apresentação matéria de capa
pág. 4 quem somos pág. 20 entrevista: Eduardo Lapa
pág. 5 menu pág. 25 Independência na gestão de informações
contato
e-mais
pág. 6 emails
pág. 40 estudo de caso: Gisele Bündchen
pág. 6 fale conosco
pág. 46 artigo: Vozes femininas na web
pág. 54 tutorial : Tableless
fique por dentro
pág. 8 direito na web
com a palavra
pág. 9 adote esta página
pág. 58 criação: Marcos Nähr
pág. 10 clipping
pág. 60 estratégia: Ricardo de Bem
pág. 62 bula da Catunda: Marcela Catunda
portfólio
pág. 62 marketing: René de Paula Jr.
pág. 13 veterano: Sapien
pág. 18 calouro: Rafael Lobo
emails
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direito na web
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A renda deste anúncio é integralmente revertida para o projeto Magê Malien - Crianças que brilham.
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possibilita a crianças de comunidades carentes, o acesso à educação, arte e cultura,
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através da prática da capoeira, dança e oficinas de teatro.
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Internauta pede US$ 50 mil para não matar coelho
Um internauta tem perturbado os amantes dos animais ao ameaçar, pela internet, matar seu animal de
estimação, um pequeno coelho chamado Toby, se não receber, até o dia 30 de junho, um total de US$ 50
mil. A ameaça - amplamente documentada no site www.savetoby.com - parece ter surtido efeito, como
mostram os US$ 19,7 mil que seu proprietário assegura ter arrecadado até agora.
Toby é o coelho mais lindo do planeta. Infelizmente, morrerá se você não me ajudar, assegura o homem.
O internauta diz ter achado por acaso o animal de estimação na entrada de sua casa. A chantagem
emocional é detalhada no site, através de fotos do coelho, algumas com ele na palma da mão do homem,
olhando para a câmera ou dando um passeio pelo campo. Em outras, o proprietário, que se mantém no
anonimato, se mostra mais cruel, ao apresentar o coelho em uma frigideira ou em um prato com guarnição.
O site www.savetoby.com mostra uma ampla variedade de produtos, como bonés, xícaras, camisetas,
bolsas, cartões, broches e até roupa íntima para homem e mulher. Todos, é claro, com a estampa do coelho e os dizeres save Toby (salvem Toby).
Outras partes do endereço eletrônico mostram os vários e-mails que o proprietário recebeu, que vão de ofertas para comprar o coelho, passando por
insultos e até por ameaças de morte.
O proprietário do coelho, no entanto, se mantém impassível e informa que tem planos para escrever um livro sobre o tormento de seu animal de
estimação, e inclusive pode até gravar um filme.
(04)
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portfólio veterano :: Sapien
Por Tatiana Serra
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portfólio veterano :: Sapien
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portfólio veterano :: Sapien
Implantar um ERP em uma empresa onde os processos não são padronizados é dar
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portfólio veterano :: Sapien
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portfólio calouro :: Rafael Lobo
Carioca, ariano, 21 anos, Rafael da Silva Lobo formou-se em Criação e Gestão em Ambiente
portfólio, dos quais destaca os sites Click 21, OAB-RJ (Top 3, em 2003 e top 10, em 2004, no
Prêmio i-Best) e Viola Caipira (em construção).
Em média, Rafael consegue um novo job a cada dois são profissional. Pelo visto, a fase de incertezas ficou para
meses e, como na maioria dos casos, os primeiros projetos trás e deu lugar a um presente bem sucedido e a um futuro
realizados foram encomendados por conhecidos. De acordo promissor. Acredito que se estou aqui hoje é graças a
com a demanda, une-se a outros profissionais: Não entendo Deus e às circunstâncias, que se mudasse algo não estaria
coisa alguma de programação. Programadores e designers aqui, conclui.
trabalham comigo quando necessário. Quanto aos textos,
geralmente vêm do cliente.
A inconstância de clientes e os problemas de pagamento
são compensados pela flexibilidade de horário, segundo
Rafael. Porém, existe o desafio da comparação com os
sobrinhos (por parte de alguns clientes). Coisas do tipo:
Porque pagar esse preço se o meu sobrinho sabe fazer sites e
eu não pago nem a metade?, acrescenta.
Para ele, a formação acadêmica é o grande diferencial
entre designers e sobrinhos. A diferença entre um designer e
um mexedor de photoshop é o conhecimento dos
fundamentos do design. E essa base é construída através de
estudo e vivência, que podem ser adquiridos em qualquer www3.oab-rj.org.br
gerenciadores:
ferramentas
de auxílio
à gestão de
conhecimento
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entrevista: Eduardo Lapa
Wd :: O que é gestão de conteúdo e qual é sua ra sobre o tema e tínhamos muita dificuldade. Decidimos es-
importância no desenvolvimento de um website? crever o livro.
Eduardo :: A gestão de conteúdo em websites pode Wd :: Em que tipos de projetos devem ser utili-
ser vista como um conjunto de técnicas, definições e proce- zados um sistema de gerenciamento de conteúdo?
dimentos de ordem estratégica e tecnológica para a Eduardo :: Todo e qualquer projeto que use a web
integração e automatização de todos os processos relacio- como interface de apresentação ou integração tem
nados à criação, agregação, personalização, entrega e ar- como tarefa obrigatória pensar no gerenciamento de in-
quivamento de conteúdos de uma organização. formação e conteúdo.
Não há um único fator de suma importância para a ges- Aplicamos também gestão de conteúdo em práticas de
tão de conteúdo em um website. Existem diversos. O principal inteligência competitiva, gestão do conhecimento, portais
é separar forma de conteúdo. Por forma podemos en- corporativos, intranets, websites, memória organizacional,
tender a soma de estética, estrutura e navegação, e por comunidades de prática e projetos similares.
conteúdo como a informação com valor agregado. Esta Wd :: Quais são os requisitos e ferramentas fun-
segmentação permite que o designer cuide do design e o damentais para a aplicação da gestão de conteúdo?
conteudista do conteúdo, e assim por diante. Eduardo :: Depende do grau de complexidade do pro-
Outra preocupação é a necessidade de jeto. De forma geral, o gerenciamento de conteúdo deve se
descentralização da publicação de informações, pois funci- preocupar com funcionalidades como: necessidade de me-
onários sem conhecimentos técnicos poderão publicá-las, canismos para controle do fluxo de produção de conteúdo e
ou seja, a área de tecnologia deixa de ser responsável por publicação de sites de forma flexível, de acordo com as re-
publicar o conteúdo referente ao negócio da empresa e gras de publicação das empresas; descentralização da
este trabalho passa para as mãos de quem detêm a infor- administração do site da área técnica pessoal de
mação. Destacaria também a personalização do conteúdo tecnologia especializado em linguagens de programação,
e a utilização de mecanismos eficientes e múltiplos de recu- webdesign e HTML e possibilidade de administração
peração de dados. (de informações) por parte dos próprios produtores;
Wd :: Quando e por que surgiu a idéia de reutilização dos códigos de programação de forma rápida
escrever o livro Gestão de conteúdo como para disponibilizar funcionalidades já existentes em novos
apoio à gestão do conhecimento? sites; suporte multilínguas e capacidade para integrar
Eduardo :: O foco de atuação de nossa empresa de componentes de softwares e dados em bases legadas; se-
consultoria é montagem de portais corporativos, memória gregação de direito de acesso e autoria
organizacional, inteligência competitiva, enfim, de ambien- dos conteúdos; garantia de
tes baseados em sistemas de informação na web. Além dis-
so, trabalhamos aplicando o conceito de Knowledge
Management (Gestão de Conhecimento) nas organiza-
ções. Assim, sempre sentíamos a necessidade de um ambi-
ente em que todo e qualquer colaborador pudesse
disponibilizar suas informações e conhecimentos através
de mecanismos fáceis. Sempre buscamos literatura brasilei-
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entrevista: Eduardo Lapa
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to de gestão do conhecimento? Quais são as
principais dificuldades nesse processo?
Eduardo :: Primeiro gostaria de falar em prática de
gestão do conhecimento e não em projeto. Projeto tem iní-
cio, meio e fim e a gestão do conhecimento não pode acabar
na empresa. O dia em que conhecimento não for criado, dis-
seminado e utilizado, a organização está falida!
O que o colaborador precisa ter em mente é que no
ambiente de negócios hiper competitivo, obtêm vanta-
gem as organizações que melhor fizerem utilização de
seu capital intelectual. O colaborador precisa entender
que registrando e compartilhando conhecimento, a em-
presa poderá fazer melhor uso deste, tendo menos
retrabalho, e poderá reaproveitar soluções. Por outro
lado, é preciso que a organização incentive e recompen-
se os processos de compartilhamento de conhecimento,
registro e disseminação.
As principais dificuldades encontradas dizem respeito a
barreiras culturais. As pessoas têm na cabeça que o conhe-
cimento que elas possuem é o seu diferencial competitivo e,
assim, não querem compartilhá-lo. Precisamos enxergar que
o diferencial competitivo não está na posse do conhecimen-
to e sim no uso que damos ao mesmo.
Wd :: Como empresas e organizações estão
aplicando a gestão do conhecimento para estimu-
lar os negócios?
Eduardo :: No ambiente de negócios brasileiro, as
organizações vêm apostando em mapeamento de compe-
tências para identificar na empresa quem sabe o quê.
Práticas de portais corporativos para a integração
de informações e melhoria na colaboração
vêm crescendo assustadoramente.
As práticas de inteligência
competitiva para
monitorar o
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entrevista: Eduardo Lapa
ambiente de negócios estão amadurecendo e com alto grau roteiros e horários de ônibus, informações sobre a área de
de aplicação. Memória organizacional é algo que também recursos humanos, sistema de armazenamento e tratamento
está sendo aperfeiçoado, entre outras práticas. de idéias (banco de idéias); e muitas outras funcionalidades
No cenário de empresas norte-americanas não há muita para aumentar a produtividade.
diferença. A mudança está no contexto. Eles já estão pensan- Wd :: A Gestão de Conteúdo também pode ser
do em gestão do conhecimento com a gestão do contexto, ou aplicada para sites de empresas de pequeno porte?
seja, já é um segundo ou terceiro nível de amadurecimento. Eduardo :: Sem sombra de dúvida. O que vai mudar é o
Wd :: De que forma um portal corporativo pode grau de complexidade e sofisticação, mas as funcionalidades
ser uma ferramenta estratégica para uma empre- essenciais servem para qualquer organização.
sa? Poderia citar alguns modelos de sucesso? Wd :: Existem formas de obter e avaliar
Eduardo :: Um portal corporativo pode ser diferencial os resultados de projetos que usam gestão
para uma organização no momento em que ele consegue al- do Conhecimento?
gumas demonstrações reais de alavancagem de operações, Eduardo :: Atualmente temos praticado a medição de
como por exemplo: melhoria na comunicação organizacional; indicadores. Antes do início das práticas, mapeamos dados e
integração de sistemas de informação; fornecimento de ba- realizamos uma medição. Após implantação da prática, reali-
ses de conhecimento para melhorar a produtividade; propor- zamos outra análise e comparamos. Estes indicadores podem
cionar ambientes para comunidades virtuais; integração de ser financeiros, de esforço, de resultado e de qualidade.
colaboradores; bases de lições aprendidas em projetos e ati- Wd :: Qual é o perfil do profissional e da equipe
vidades; base de memória de projetos; mapeamento dos pro- envolvidos neste tipo de projeto?
cessos organizacionais e disseminação dos mesmos. Eduardo :: Para trabalhar com gestão do conhecimento
Estes são alguns aspectos que levam um portal a ser não há um perfil específico. O sujeito pode ser um engenheiro
considerado uma ferramenta estratégica. como um psicólogo. A questão é ter um profissional com uma
No caso de modelos de sucesso, eu citaria uma indústria formação mínima no assunto e que possua bons conhecimen-
de resinas termoplásticas brasileira, a Politeno. Ela desenvol- tos sobre os núcleos de negócios da organização.
veu seu portal com a visão de substituir a intranet da empre-
sa e fazer com que fosse um ambiente de suporte para a ges-
tão do conhecimento na organização. Assim, adotou uma Autor do livro Gestão
abordagem metodológica de construção do portal com foco de conteúdo como apoio à
em conhecimento e vem conseguindo: integrar suas aplica- gestão do conhecimento,
ções via web todas no portal corporativo; fazer do portal o Eduardo é diretor de tecno-
ponto único para recuperação e consulta a informações; logia da Sociedade Brasileira
disponibilizar memória de projetos para toda a indústria; for- de Gestão do Conhecimento
necer ambientes para comunidades de prática e fóruns de (SBGC). É graduado em
discussão; oferecer ferramentas de busca interna e externa; análise de sistemas e pós-
implementar conceitos de personalização de conteúdo; rea- graduado em Gestão de Ne-
lizar diversos serviços online, como: consulta ao gócios e Tecnologia de In-
almoxarifado com auxílio para os operadores das máquinas, formação pela FGV.
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Independência na gestão de informações
I ndependência na
I G estão de
nformações
Por Vanessa Barbosa
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Independência na gestão de informações
Para que o conteúdo tenha qualidade, ele precisa ser bem vez de escolher uma ferramenta que contenha as funcionalida-
organizado e atualizado, de forma que atraia o visitante e auxilie des que lhe serão úteis.
sua navegação. Assim, os softwares de gerenciamento facilitam Segundo André, a diferença entre os sistemas é relativa ao
a administração das informações em um site ou intranet, pois tipo de licença. Existem os softwares proprietários e os de
permitem ao mesmo tempo criação, revisão, autorização, publi- código aberto (open source). Na Simples Consultoria priorizamos
cação, manutenção e disponibilização do conteúdo. as soluções open source, pois além de serem gratuitas,
Ao usar os gerenciadores, funcionários de uma empresa, apresentam uma maior facilidade de adaptação às necessidades
por exemplo, que não possuem conhecimento técnico em HTML dos clientes e contam com um maior número de profissionais e
ou em alguma linguagem de programação, podem publicar um
novo dado sem comprometer o layout e seguindo os padrões
recomendados pelos técnicos. A informação é publicada por quem
tem conhecimento dela, chegando mais rápida ao usuário e
promovendo a comunicação dentro ou fora da organização.
Vantagens
Segundo Bruno Lessa, presidente da Fábrica Digital
(desenvolvedora do software Publique!) a organização dos da-
dos em um gerenciador pode se dar da forma que o site exigir,
não existindo limites para a estrutura das informações.
Para o webdesigner, a grande vantagem é poder ofere-
cer um site dinâmico aos clientes sem ter de programar todo o
sistema. Para o desenvolvedor, a vantagem é poder
incrementar funcionalidades ao produto e oferecer uma solução
com bastante valor para os clientes a custo baixo e de forma
rápida, afirma Bruno. Para o webdesigner, a grande
A maior vantagem oferecida pelos gerenciadores para
André Nogueira, diretor de arte da Simples Consultoria, é a total
vantagem é poder oferecer um site
independência entre o designer, o programador e o responsável dinâmico aos clientes sem ter de
pelo conteúdo. Eles podem trabalhar na mesma estrutura
simultaneamente, sem que um interfira no trabalho do outro.
programar todo o sistema. Para o
André acrescenta que um gerenciador deve ser flexível o desenvolvedor, a vantagem é poder
suficiente para ser usado em qualquer aplicação, independente
de sua natureza ou tamanho. Sendo assim, um bom gerenciador
incrementar funcionalidades ao
pode ser usado em qualquer projeto. produto e oferecer uma solução com
Qual ferramenta escolher?
Atualmente no mercado existem diversos tipos de
bastante valor para os clientes a custo
gerenciadores. Por causa da ampla oferta de produtos, as baixo e de forma rápida
empresas ficam preocupadas em decidir qual sistema utilizar, em
Bruno Lessa
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Independência na gestão de informações
necessidade de criar ou editar páginas HTML, ASP ou PHP. Muitas nas caprichos, tornem o software complexo demais,
vezes é possível que o designer faça o trabalho completo, sozinho, inviabilizando-o economicamente. Outro ponto que se deve ter
Um fator que não pode ser esquecido durante o processo de tecnologias como: JSR 168 (padrão de portlet), JSR 170 (padrão
escolha de uma ferramenta é o funcionário ou pessoa que irá utilizá-la. de repositório de conteúdo) e XML, RSS (padrão de XML para no-
Afinal, será ela que irá lidar com o sistema e, por isso, este deve ser tícias). Estas são tecnologias e padrões de linguagem que estão
amigável para facilitar a disponibilização e o controle de informações. revolucionando o mercado de conteúdo, afirma Gabriel.
Segundo João Fanara, webdesigner da Calandra Soluções, André Nogueira lembra que os conceitos básicos de
empresa que possui o gerenciador de conteúdo corporativo KBX, a usabilidade e arquitetura da informação devem ser aplicados em
forma de organizar os dados no gerenciador ocorre em um todo projeto, seja ele um site, intranet ou sistema de
ambiente administrativo, com características próprias. Elas não gerenciamento de conteúdo. Todas as necessidades do cliente
refletem necessariamente a estrutura do site, até porque os devem ser analisadas, como o fluxo das informações, a periodici-
objetivos de quem usa um site e um gerenciador é diferente. O dade e o volume das atualizações.
site tem como finalidade fornecer informação aos usuários e o O gerenciador de conteúdo pode ter diversas estruturas e
gerenciador deve, internamente, cadastrar, arquivar, listar, módulos específicos. Tudo depende dos requisitos aos quais ele
publicar, excluir, organizar e recuperar estas informações em um deve atender. De acordo com Gabriel Magalhães, o básico que o
ambiente que são utilizadas ferramentas próprias para este fim. sistema de gerenciamento deve possuir é: publicador HTML,
O processo de construção de um gerenciador, de acordo com workflow de aprovação de publicação, controle de versão,
Bruno Lessa, envolve especificação, desenvolvimento, testes e segregação de acesso aos conteúdos publicados e
documentação. Para desenvolvimento de produtos prontos é personalização. Outras ferramentas muito comuns nos
preciso fazer um levantamento de mercado para saber quais são gerenciadores são: criação e controle de enquetes, gestão de
as melhores funcionalidades para colocar em cada versão. Este banners, pesquisa de opinião, newsletter, estatísticas de acesso,
trabalho é contínuo e se dá ao longo da vida do produto, explica. banco de arquivos, chat, entre outras, explica.
Para Gabriel Renault, da área de inovação da Calandra So- Fernando de Mari, responsável pelo setor de TI do Escritó-
luções, a regra para construir um gerenciador é a mesma usada rio Aliança Contábil, afirma que para se desenvolver
no desenvolvimento de software. Um fator importante é o le- gerenciadores de conteúdo de boa qualidade e que tenham
vantamento dos requisitos com as áreas usuárias: é preciso estar funções que venham a auxiliar o usuário por completo, são
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Independência na gestão de informações
necessários programadores (desenvolvedores) e webdesigners que sejam verificados e um deles aprovado. Posteriormente o
com conhecimentos aprofundados para projetar um trabalho de material será transferido ao desenvolvedor que é responsável
qualidade. Gabriel Magalhães destaca a presença de alguns pro- pela reconstrução do mesmo em códigos e comandos na
fissionais no processo de desenvolvimento, como: analista de linguagem apropriada, explica.
requisitos, analista de sistemas, arquiteto de sistemas, Para João Fanara, primeiro o designer tem de saber em que
programador web, programador de componentes de negócios, meio o gerenciador de conteúdo será aplicado. Segundo ele, há
testador e gerente de projeto. grandes diferenças em se criar layout para interfaces de
E como atua o webdesigner nesse processo? Segundo aplicativos desktop e para aplicativos web. Cada meio tem suas
Fernando, o profissional de design baseia-se no briefing realizado características próprias e regras específicas. O webdesigner deve
com o cliente. Através dele o designer cria alguns layouts para dominar conhecimentos de usabilidade, acessibilidade e HCI
(Human Computer Interaction). Ao se trabalhar em um aplicativo
web, o profissional precisa ter em mente que o meio é
multiplataforma e independente de dispositivo. Logo, ele deve
prever que amanhã o sistema terá de se adaptar a um palm, celular
ou a qualquer outra máquina, além do nosso monitor, explica.
Em relação ao custo de uma solução, este depende direta-
mente da abrangência (áreas do site, números de colaboradores
etc.) e complexidade (perfis de acesso, grau de personalização,
arquitetura da informação etc.) do projeto. Na Calandra, um
projeto departamental para 20 usuários do gerenciador de
conteúdo custa em torno de R$ 45 mil, já com a licença do
software. No entanto, tivemos projetos que custaram mais de
R$ 400 mil, destaca Gabriel. Já um projeto que utilize o
Publique!, da Fábrica Digital, custa de R$ 2 mil a R$ 50 mil,
incluindo criação, implementação e licença.
Sempre procuramos envolver o Importância para os clientes
maior número possível de pessoas O gerenciador de conteúdo auxilia, sem dúvida, a adminis-
tração das informações de forma padronizada e prática. Para
durante a implementação de uma uma organização, que tem a necessidade de atualizar seus da-
ferramenta de gerenciamento de dos; seja para o público interno como externo; de forma constan-
te, o sistema de gerenciamento agiliza os processos internos,
informações. O objetivo é tornar o uso facilita a comunicação com o público-alvo e cria um diferencial
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Independência na gestão de informações
no caso da intranet, o retorno se dá Site português sobre gestão do conhecimento. Traz artigos,
notícias, resumos e glossário.
empresa, ao tornar sua comunicação possui fóruns, biblioteca com diversos assuntos, lista de eventos
e links.
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Dicas de leitura sobre o assunto:
:: Facilitando a criação de conhecimento Von Krogh, K. Ichijo e
I. Nonaka Editora Campus
:: Gerenciando conhecimento Jayme Teixeira Filho Editora Senac
:: Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial José
C. Terra Negócio Editora
:: Informação e globalização na era do conhecimento Helena
Lastres e Sarita Albagli Editora Campus
:: Information Architecture for the World Wide Web Louis
Rosenfeld e Peter Morville OReilly
:: Information Design Robert Jacobson MIT Press
:: Knowledge in Organizations Laurence Prusak Butterworth-
Heinemann
:: Portais corporativos: a revolução na gestão do conhecimento
José C. Terra e C. Gordon Negócio Editora
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debate
Gerenciadores de
conteúdo:
desenvolver ou
comprar pronto?
disponível no mercado?
32
32
debate
A escolha por um determ inado tipo de
Conten t Manage r (gerenc iador de conteúd o),
seja ele adquirid o de empres as que fornece m o tipo de site conta com extenso cont
eúdo e segue
produto fechado ou uma ferrame nta
a mes ma form ataç ão e desi gn,
dific ulta ndo o
desenv olvida a partir das necessi dades do uso de recu rsos pers ona lizad os.
deve sem pre leva r
cliente,
As vantagens do cliente contrata
em cons ider ação fato res
r uma fer-
ramenta customizada estão, prin
com o o port e do proj eto,
cipalmente, na
flexibilidade, na configuração exat
sua vida útil, plat afor ma,
a às suas ne-
cess idad es e na pos sibil idad e
volu me do cont eúdo e
de redu ção dos
cust os que esta pod e rend er
ao proj eto.
público-alvo. Assim, é aconselhável Des env olvid o excl usiv ame nte ou
cust omi zado
que sempre seja realizad o um planeja mento para a açã o, este gere ncia
dor perm ite a
estraté gico que, aliado a um planeja mento construção de portais ou sites que
se diferenciem
tecnoló gico, possa embasa r uma decisão no mer cado e que apre sent em
nov os recu rsos ,
acertad a. form as de inte rativ idad e, nav ega
bilid ade e de
No caso de ferrame ntas prontas , o site ou inte graç ão com outr os apli cati
vos e plat afor -
projeto em questão precisa se adapta r ao mas. Por estes motivos, um soft
ware criado sob
gerenci ador. Já em relação às soluçõe s med ida apre sen ta ótim os ben efíc ios,
desenvo lvidas sob medida para a aplicaçã o ao esp ecia lme nte para proj etos de
men or port e
cliente, acontece o contrário. Esta diferenciação com obje tivo s e func iona lidad es
defi nida s.
faz com que as ferramentas prontas disponíveis
no mercad o sejam bem mais aprovei tadas por
grandes projeto s que demand am investim ento
:: Léo Szterenzys
compat ível, como portais e sites corpora tivos Diretor de Operações da
Tange Comunicação Digital
que podem reunir várias aplicaçõ es (interne t, www.tange.com.br
33
33
debate
os os
de me rca do pa ra tod
Há tam bé m sol uçã o
Se uma
níveis de flexibilidade.
preços e com diversos
presa, é
às necessidades da em
solução pronta atende
táv el usá -la . Q ua
ndo o
sem pre ma is con for
porte, acho
projeto tem grande
ta r po r um
qu e va le a pe na op
nt eú do de
ge re nc ia do r de co
ha que abrir mão de
mercado, mesmo que se ten
icado ces sos e
justif ad e em fun ção de pro
rópri
aé t o um po uco de fle xib ilid
nta p e n
rame orçam
u m a fer q u e no, o nos padronização.
s o de o é pe t e nda ra ava liar um a sol uçã
o de
O u
d o pro j e t
o que
a
O u Aí vão alg un s ite ns pa
e ç ã s .
port a sol
u uário da ferramenta e facilid
ade para
do o ja um de us conteúdo: usabilidade
quan e s e r u p o t e s e
se d og san ; flexibilidade para cria
r novas
ixo e des d eres publicação de conteúdo
é ba e c e ssida r i a é int a d e s
às n ietá lid ina que
lhes ropr iona (parte do layout da pág
deta l u ç ão p d e func
s n as áreas e novos templates
s o d a mance;
uma sida
de mpla os conteúdos); perfor
seja, n eces m c onte t e ú do é reutilizada para divers
a teja con idas; facilidade para imp
lementar
houv
er o es de funcionalidades oferec
q u e nã o r e s .
s d resa desenvol-
cífica ncia emp (caso a manutenção e
espe gere n to da u inte novas funcionalidades
d e e e g da em-
es orçam a s house, ou seja, dentro
opçõ s p ara o t o para i a das vimento sejam feitos in
d o at e n ai o r ne ced or
idera ficar na m sup ort e téc nic o do for
cons c iso s e ira, u e um pre sa) ; tre ina me nto ;
r e a q
É p ão c rtan
tes a problemas que ocorra
m com o
oluç impo plo, o para implantação e par
: u ma s s o s x e m
tão cur oe ortadas e requisitos do
sistema;
ques ui re . Com de uso; plataformas sup
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34
34
35
debate
Como as funções
necessárias para
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decidimos por de
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inteira ao invés de ão
utilizar alguma fe
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Depois de seis me .
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de vista de proces
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Sócio-fundador
e designer
da Pura Comunic
ação
www.puracom
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br
36
36
debate
e possui um
Hoje em dia, todo o site que se prez
de conteúdo,
necessidade
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já existem muitas O gerenciador -
constante nos websites dinâmicos,
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is ou open source. in l-
soluções prontas, sejam comercia
o p ro n ta o u de desenvo
o é o Vignette e çã ir
Entre os comerciais, o mais conhecid
im e n to p ró p rio, deve consegu
ares de dólares e v a-
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são utilizados por grandes organiza
e n ta is : se r fá cil de usar e ág
é muito grande e m
mundo do software livre a procura
a p u b li ca çã o d as informações.
existem soluções de todos tamanhos
e necessidades, n esso de seleção
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confundem no pr
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http://www.opensourcecms.com/ lhor. Na realidade
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As empresas de desenvolvimento co
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encontrar uma solução empacotada is importantes e nã
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. Vale ressaltar que
com nossa metodologia de trabalho cesso pleno do pro
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particularidades
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cada organização
s Thomé Cauduro
:: Alessandro Viniciu
Haus
Diretor de TI da W3
us.c om .br
www.w3ha
37
37
debate
38
debate
No caso da opção por um produto de mercado, a não se ficaria atrela-
pergunta que deve ser feita é: será que todas as do a um fornecedor
ferramentas que os produtos de mercado trazem específico nem aos valores perenes de manutenção
embutidas se adaptarão às necessidades da que sempre existem ao se adquirir um software.
organização?. Na
maioria das vezes, Além disso, tem de se levar em conta o processo de
por ser um genérico, o produto evolução e manutenção. Para o produto comprado, o
comprado não atende comple- fabricante está sempre tentando criar novas
tamente à demanda de todos ferramentas, o que nem sempre é possível para o
os clientes da organização e produto interno. Porém, em caso de manutenção, com o
sempre existirá a necessidade produto interno a velocidade de atendimento é bem
de customização, o que gera aumento de maior, além do suporte ter a sensibilidade do nível de
tempo e custos, anulando em parte a vantagem de se usuário/necessidade.
adquirir um produto pronto. Por isso, é importante se levar em conta essas
O desenvolvimento de um gerenciador próprio questões na hora da escolha: se possuo tempo, equipe e
demandará um tempo de programação e análise, com quero um produto personalizado, desenvolvo um projeto
os custos da mão-de-obra empregada embutidos, o interno. Se não tenho tempo nem equipe, procuro no
que dá uma certa vantagem para o produto pronto. A mercado a ferramenta que mais se aproxima e mais se
vantagem é que se teria um produto com a cara da adapta às minhas necessidades de custo/demanda.
organização, com
as facilidades dos :: Altino Leitão
internos. Também
39
estudo de caso :: Gisele Bündchen
Gisele Bündchen
site à altura da top
Por Tatiana Serra
40
estudo de caso :: Gisele Bündchen
dos fãs, recebo muitas mensagens e homenagens. Me emociono Foram quatro anos de planejamento de criação, design,
bastante, fico muito feliz!, afirma a modelo, que é popular e, na marketing, tecnologia, conteúdo, jurídico e comercial, com
web, tem a oportunidade de ser mais íntima do público. envolvimento das equipes da ImageNet, Agência IMG, assessoria
Tatiana Brugalli (TB) e as irmãs Patrícia (PB) e Raquel jurídica da Gisele e Aldeia.
Bündchen (RB) concederam uma entrevista exclusiva para a Re- Nosso principal desafio foi ter a Gisele à disposição. Tam-
vista Webdesign, na qual falam sobre o site e sobre como é tra- bém, com uma agenda lotada dessas, não poderia ser diferente!
balhar com Gisele Bündchen. Confira! A modelo tem compromissos nos quatro cantos do mundo, po-
WD :: Quando surgiu o site da Gisele Bündchen? O dendo estar em três continentes diferentes em apenas uma se-
que a modelo pretendia ao optar pela web? mana. Mesmo assim, Gisele se dedicou muito, opinando e contri-
TB :: O übersite teve sua concepção e início de desenvolvi- buindo para que o projeto tivesse realmente o seu espírito.
mento em 2001, quando Gisele decidiu que era hora de estar ofici- O processo de planejamento e produção do site foi como
almente presente na internet. Seus representantes visitaram vá- uma boa costela na brasa à gaúcha. Fogo brando e constante,
rias agências à procura de uma que tivesse a cara da Gisele: sim- muito capricho no tempero e paciência para garantir um resultado
ples, inovadora, dedicada. Em janeiro de 2001, a Aldeia foi esco- irresistível.
lhida e as etapas iniciais de planejamento começaram. WD :: Que técnicas foram utilizadas na criação do site?
A Gisele queria ter um canal oficial de comunicação com seu pú- TB :: O coração do projeto é a estratégia. Pensamos o tem-
blico, e identificou a internet como a melhor maneira para fazer isso. po todo no que o público gostaria de ver. Fizemos algumas pes-
WD :: Quais foram as principais dificuldades en- quisas e, então, escolhemos criteriosamente o conteúdo. Defini-
frentadas durante o desenvolvimento e a implanta- mos o escopo com arquitetura de informação, para fazer um site
ção do site? Quanto tempo levou desde a criação até de conteúdo, mas leve, de entretenimento, mas consistente. A
seu lançamento? gente precisava projetar mais do que um site: um übersite.
TB :: Não costumamos nos referir aos percalços do projeto Para começar, a principal técnica foi a dobradinha lápis e
como dificuldades, já que são uma realidade inerente a qualquer papel. Aliás, essa nunca sai de moda. Os programas são muito
trabalho desenvolvido. Quanto mais complexo e extenso é o tra- úteis, mas nada como expressar idéias com o próprio traço,
balho, maior a probabilidade de encontrarmos desafios pela fren- simples e rápido. Praticamente todas as interfaces nasceram
te. E superá-los dá um sabor especial! de um rascunho à mão livre. Taí algo que podemos recomendar
a quem começa a trabalhar com projetos web: adquira o hábi-
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estudo de caso :: Gisele Bündchen
to de esboçar seus estudos no papel, antes de pilotar seu pro- WD:: Além de documentar a história da Gisele, o
grama preferido para desenhar interfaces. Se você é da site traz fotos da modelo, agenda profissional, notíci-
tecnologia, esboce seus conceitos iniciais no papel também as e dicas. Fale um pouco sobre as seções do site e
para, só depois, recorrer ao UML. sobre o layout escolhido.
Quanto à linguagem, as páginas foram desenvolvidas TB :: O layout foi resultado de um duelo de titãs... Uma
com XHTML, CSS, Javascript, ASP e SQL. Alguns pontos es- briga de faca, como dizemos por aqui (no Sul). De um lado,
tratégicos têm animações multimídia, assim como recursos de havia um vasto conteúdo textual quente, exclusivo, para ex-
áudio e vídeo. por. De outro, as fotos da mulher mais bonita do planeta. Por
A presença web da Gisele é fortemente apoiada em mais importantes que fossem as fotos, elas não poderiam pas-
tecnologia. O conteúdo textual e interativo é vasto e dinâmico, sar por cima do restante do conteúdo exclusivo, que só este
e todo dado obtido é precioso para uma boa compreensão da site tem. O fã da Gisele pode encontrar fotos da deusa na
audiência e suas particularidades. A Aldeia usou uma ferra- Internet, comprar uma revista na banca... Mas, somente no
menta própria para gerenciamento de conteúdo multi-idiomas, o website oficial, ele poderá conferir textos e fotos produzidos
Aldeia SnapManager. e comentados pessoalmente pela modelo.
Escolhemos um servidor semi-dedicado para abrigar todas Pode parecer estranho, em se tratando de um site de
as funcionalidades, com capacidade para suportar o grande nú- uma modelo, que a vedete seja a informação e não o
mero de acessos mensais. design ultra-inovador (não somos contra a inovação no
Além de sugestões de amigos e familiares da Gisele, mais design, muito menos contra layouts ancorados em um gran-
de 30 profissionais da Aldeia estiveram envolvidos no projeto (e de apelo de imagem. Um design ousado pode resultar num
muitos ainda estão), somando marketing, comunicação, design, ótimo website, se isso for compatível com seu propósito. No
conteúdo, análise, desenvolvimento e apoio ao projeto. caso da Gisele, precisávamos entregar algo encantador, mas
de fácil acesso para usuários com pouca familiaridade com a
Internet). Por isso, trabalhamos para oferecer uma
usabilidade descomplicada, garantindo o padrão visual com
interfaces de tamanho fixo (não redimensionáveis).
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estudo de caso :: Gisele Bündchen
O conteúdo textual e interativo é vasto e dinâmico, e
todo dado obtido é precioso para uma boa compreensão
da audiência e suas particularidades
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estudo de caso :: Gisele Bündchen
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vozes femininas na web
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vozes femininas na web
espaço na agenda deles. Outra coisa muito difícil é que todos
acham que têm bom gosto. Aí, complica, diz ele.
Na opinião de André Vallias, sócio-fundador e diretor de
criação da Refazenda Produções (www.refazenda.com.br),
que fez o site da Adriana Calcanhotto, é uma experiên-
cia muito enriquecedora mergulhar na obra e
vida de um artista, para criar um ambiente
virtual que tenha aver com ele, que seja reco-
nhecido pelo público como a imagem do artis-
ta na Internet. Mas ele ressalta que essa responsabili- www.pitty.com.br
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vozes femininas na web
sobre cada show durante suas turnês, diz Ricardo Rimoli. Para ele, é preciso respeitar os momentos do artista, ao
Pitty, que está na web desde 2003, tem a música e a mesmo tempo em que é necessária uma metodologia profissi-
interatividade igualmente presentes em seu site, tanto que onal de trabalho. Enquanto o site estava sendo feito, a Maria
seu informativo já tem cerca de 7 mil pessoas cadastradas Rita engravidou, que é outro fator que leva ao instinto de
para recebê-lo. Além de documentar a música da cantora, o preservação própria. Assim, a gente foi fazendo o site
site traz agenda de shows, notícias, história e imagens. En- devagarzinho, sem forçar barras, sem apressar cronogramas.
tre as seções, destacam-se o game da Pitty, O Boteco - que Foi quase uma gestação paralela, diz o diretor da Tecnopop.
funciona como um diário da cantora -, e uma seção de Quanto às técnicas utilizadas no site da Maria Rita, Luis
downloads (Lado Z) para os fãs. A última novidade é o destaca o Flash. Sou do partido que acha que
hotsite sobre a gravação do disco, em que o usuário encon- usar Flash por Flash não justifica. Mas esse
tra um diário das gravações e ainda pode ver fotos e vídeos. (o utilizado no site) é o tipo de Flash que fun-
Críticas à parte, fica o reconhecimento do mercado e do ciona. Um movimento suave, brincadeiras
público ao www.pitty.com.br, que está concorrendo ao prê- cromáticas e um espaço para fácil atualiza-
mio Ibest, na categoria Música, juntamente com os sites do ção de informações, destaca ele, lembrando que
Los Hermanos, da MTV Brasil, entre outros. Por enquanto, não há ousadia de arquitetura e conteúdo nesse site.
está servindo apenas para divulgar o trabalho da artista, mas Luis Mendes garante que o próximo site deverá ser
já viemos pensando na criação de uma loja para venda de bem diferente. Porém, mesmo não sendo, talvez, o site ide-
CDs, DVDs e outros produtos, afirma Cadu, que também atu- al para a artista, seus fãs agradecem. Maria Rita tem um
aliza a página do rapper Marcelo D2 (www.marcelod2.art.br). público fantástico. Fãs que são fãs de verdade, destaca
Maria Rita e Tecnopop: gestação paralela Luis. Eles participam tanto, que foi necessário mudar de pla-
Ainda falando sobre a relação entre cliente e agência, no de hospedagem, devido ao excesso de visitas.
vale destacar a criação do site da cantora Maria Rita, realizado Quanto aos projetos atuais, a produtora está prepa-
pela Tecnopop. A idéia do site surgiu logo após o lançamento rando o site da Orquestra Imperial, cujo complicador é o
do primeiro CD e DVD da cantora. Segundo o diretor da fato de lidar, não com um artista, mas com uma dezena de
Tecnopop, o desenvolvimento, que começou no final de 2003 uma só vez e cada um com vários projetos paralelos.
e terminou em 2004, foi um processo de absoluto carinho e
compreensão do momento da artista.
Até dar início à carreira como cantora, Maria Rita re-
lutou muito. Diante do bombardeio de comparações com a mãe
Elis Regina, e do momento de muita exposição e julgamento do
público, a reação da cantora foi preservar suas histórias e res-
guardar intimidades. Enquanto isso, a Tecnopop queria reve-
lar, experimentar. Para a produtora, seria uma delícia abrir
acesso em MP3 de gravações demo, improvisos. Já a Maria
estava muito preocupada em mostrar essas gravações em que
ela pudesse ter desafinado, falado uma bobagem. Frescura?
De jeito nenhum, fazia todo o sentido naquele momento dela,
assegura Luis Mendes. www.maria-rita.com
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vozes femininas na web
www.ivetesangalo.com.br www.marisamonte.com.br
Cores e movimentos para Ivete Sangalo colocar cores e movimentos de fotos com base branca, o que
O diretor de arte da Simplescomunicação, Alceu Neto, deixaria limpo e colorido, explica o diretor de arte. Outra
acompanha a Ivete Sangalo desde a estréia da cantora na web. parte difícil foi a seleção de fotos, pois as mesmas não foram
O primeiro site, o Beat Beleza, surgiu em 1999; o segundo, Fes- produzidas para o site. Mas o resultado ficou bom. E depois,
ta, foi criado em 2001. Fomos indicados entre os cinco melho- foi só dar continuidade ao estilo, completa Neto, que já fez
res sites de artistas no VMB, da MTV. Daí, eu decidi que o próxi- outros trabalhos de artistas como Margareth Menezes e
mo faria completo (sozinho), devido a dificuldade de passar o Banda Eva na época em que trabalhava como autônomo.
que queria para os outros, diz Neto, que se especializou, con- Idéia original, retorno satisfatório
tratou um estagiário em Programação e, em um mês, fez um O mundo da internet cresce a cada instante e, o que se
novo site. vê, talvez seja um misto de qualidade e quantidade. Diante
Com a última versão, lançada em 2003, Ivete Sangalo pre- disso, ser original passa a ser uma questão de sobrevivên-
tendia passar todas as informações sobre ela e seus discos, para cia. E, ultimamente, os famosos estão fazendo da web
seus fãs e contratantes, além de diminuir as ligações telefônicas uma nova porta para o sucesso; enquanto as empresas, que
e criar uma central de fãs. E assim foi feito. A criação da Central criam os sites destas celebridades, ganham prêmios pela
de Fãs foi o grande alívio e a solução. Esta seção simplesmente criatividade.
resolveu os problemas de congestionamento de linhas e da falta
de informações sobre a artista, garante Neto.
Segundo ele, a parte mais difícil foi passar a idéia de
Axé Music com um perfil clean. Até porque, o Axé
já tem seu estilo próprio. Resolvi
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vozes femininas na web
Poesia e
Ludismo no mundo
virtual
Ao optar pela web, a
Sendo cantora Adriana Calcanhotto pretendia
assim, este abrir um canal de comunicação mais eficiente
se torna um ótimo com seu público. Foi então que a Refazenda
negócio para ambas as Produções mergulhou na obra e vida da artista e
partes. criou um ambiente virtual ideal para Adriana. O site foi feito
Conhecida por seu timbre suave e ma r ca n t e, com base em HTML, animações Flash, PHP e banco de dados
Marisa Monte também faz parte do grupo de vozes MySQL. Além de documentar a música da cantora e
femininas na web. Assim que foi lançado, o site da cantora compositora ele traz seções com a biografia da artista,
ganhou o prêmio de melhor website de artista no VMB 2000 fotos, textos, etc. A escolha foi definida pela própria
(Video Music Brasil - MTV), no ano em que o evento lançou artista, a partir de sugestões nossas, diz o diretor de cria-
esta categoria. Até hoje, o site da Marisa mantém um ar ção, André Vallias.
bem original, além de ser um convite para quem quer saber Há pouco tempo, Adriana inovou com um CD voltado
mais sobre esta artista que, raramente, aparece em público. para o público infantil. Foi o Adriana Partimpim, o qual reve-
Nele, encontram-se as imagens, um jogo, a biografia da lou o lado lúdico da artista que, até então, era conhecida por
Marisa, assim como suas preferências musicais. O destaque suas canções de letras profundas e poéticas.
fica para a seção Monte Songs, que traz letras e partituras Mas quem disse que Adriana perdeu a poesia em tudo
de músicas da cantora e compositora. Esta seção leva o que faz? O hotsite www.adrianapartimpim.com é um comen-
mesmo nome da Monte Songs Edições Musicais Ltda, tário poético-visual acerca do CD. Adriana Partimpim é um
criada, em 1996, para editar as obras de Marisa Monte. heterônimo de Adriana Calcanhoto. Por isso, o site foi criado
como se fosse para uma outra artista, mas mantendo uma
certa coerência com a linguagem usada no de Adriana
Calcanhoto. André Vallias destaca ainda que, como se tra-
tava de um hotsite focado em um único produto, resolvemos
viajar mais no conteúdo e deixá-lo com uma navegação mais
lúdica.
A Refazenda Produções nasceu em 1996, a partir da
criação de um site de artista: o de Gilberto Gil, lançado em
abril do mesmo ano. Daí em diante, vieram os sites de Caeta-
no Veloso, Cazuza, Jorge Ben Jor, Zé Ramalho, Titãs, Jorge
www.adrianacalcanhotto.com.br
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vozes femininas na web
www.ritalee.com.br www.vanessabarum.com.br
Mautner, Arnaldo Antunes, Ary Barroso, Vinicius de Moraes, Com o objetivo de agilizar o processo de atualização,
entre outros. a Make Media desenvolveu uma ferramenta de
Rita Lee, aqui, na web e para todos gerenciamento de conteúdo, para que o site pudesse ser
Ao acessar o site da Rita Lee, o usuário não tem dú- modificado pela assessoria de imprensa da artista.
vidas: é a cara da cantora. O site é autêntico, A empresa que hoje não busca um canal
irreverente, divertido, colorido e muito carismático, tal de interatividade com o seu público pode ser
qual a dona. E quem o conhece não pode imaginar a surpreendida por seu concorrente. E no site da
responsabilidade colocada nas mãos da equipe da Make Rita Lee não poderia ser diferente, é o que afirma Igor
Media, já que a Rita é um ícone, não de uma, mas, de Spacek. Ano passado, por exemplo, foi efetuada uma
v á r i a s g e r a ç õ e s , d i z o d i r e t o r d e m u l t i m í d i a , I g o r enquete, através do site, para que o internauta escolhesse
Spacek, lembrando que atingir esta diversidade de a nova música de trabalho do CD Balacobaco. A votação foi
público foi o grande desafio. A versão atual do site foi muito expressiva, com quase 15.000 votos em menos de
criada para o CD Balacobaco, que traz muitos elementos três semanas. Sendo assim, além de avaliarmos a opinião
gráficos. Sua capa foi criada a partir de um relicário. dos participantes, notamos a sua satisfação em participar
Isso nos permitiu extravasar na quantidade de elemen- do processo decisório, enfatiza Igor.
tos e também nas cores, destaca o diretor de multimídia O primeiro site oficial da Rita Lee surgiu em 1998, base-
da empresa. ado no cd Santa Rita de Sampa. A Make Media, porém, tor-
O primeiro passo na elaboração do projeto foi siste- nou-se responsável pelo projeto no final de 2001. Nosso
matizar a exposição do enorme histórico da cantora de desafio inicial foi desenvolver um novo site, inspirado no CD
forma clara e atrativa ao internauta. Buscamos, então, Aqui, Ali, Em qualquer lugar..... No ano seguinte ao seu lan-
uma solução de navegação inovadora e, ao mesmo tempo, çamento, o site foi indicado como um dos finalistas do VMB-
funcional. Para adicionar irreverência e leveza ao projeto, MTV, e, em 2003, conquistou o Top3 do Prêmio Ibest. Atual-
em meio a tantas informações, decidimos utilizar as ani- mente, a Make Media está concentrada na elaboração do
m a ç õ e s , e x p l i c a I g o r. E s s a s a n i m a ç õ e s i l u s t ra m , d e novo site da banda CPM 22.
forma bem-humorada, algumas situações cotidianas da Suavidade na personalidade e no layout
Rita Lee, e são, por isso, também uma forma de É preciso compreender a personalidade do artista, para
presentear os fãs. criar um site do seu jeito. Foi isso que fizeram João Paulo
51
51
vozes femininas na web
52 51
52
53
tutorial
Olá Pessoal!
Vamos ver neste artigo como podemos construir alguns layouts
de página sem utilizar recurso de tabela em html.
Primeiramente, vamos fazer uma pequena revisão de folhas de
estilo (CSS), pois é fundamental estarmos afiados nesta linguagem
para podermos construir nossas páginas sem a utilização de tabelas.
Depois vamos montar uma página que possa falar com estes nossos
estilos.
O desenvolvimento de páginas com este recurso, faz com que
figura 1
estas fiquem não só mais leves como também facilitam a sua manu-
tenção. Vamos montar a diagramação principal desta página utilizando Neste documento, nós vamos começar fazendo uma
alguns recursos de folhas de estilo, XHTML e tudo isso com o auxílio configuração geral para a página através da configuração
do dreamweaver. do body. Digite o código abaixo neste novo documento:
CSS Folhas de Estilo em Cascata body {
as regras de tags e classes, existe outro tipo de seletor chamado ID. padding:0;
Este ID se chama ninja e toda vez que alguma área utilizar essa Aqui nós configuramos as margens como zero,
regra, vai ser mostrado com plano de fundo amarelo. Observe que espaçamento para o início do conteúdo igual a zero também
sempre antes de um ID, colocamos o # cor de fundo como branca e texto como verdana (primeira
<div id=ninja> xpto </div> opção de fonte).
Aqui o conteúdo que for mostrado dentro desta tag, vai apre- #topo{
código de XHTML e o segundo vai conter o código de folha de estilo. border-top:1px solid #666;
preparado para programar com recursos de folhas de estilo ex- Aqui nós estamos criando as configurações do topo
terna. Veja a figura 1. da página. Configurações como: cor do texto laranja, texto
54
tutorial
com alinhamento centralizado, cor de fundo com um tom
de cinza, largura automática e altura de 75px.
#colEsq {
background:#FF9900;
da página. Posicionamento, largura, margem do topo e Este comando, vai fazer com que você chame a folha de
margem esquerda e cor de texto. estilo externa para fazer as configurações nesta sua página.
#sepConteudo { Veja a figura 3.
margin-left:200px;
color:#FF9900;
padding:1px; figura 3
http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd>
55
tutorial
Transitional: Este é o modo mais usado quando se <h2>Aqui mais conteúdo </h2>
<h1>WEBDESIGNER</h1>
</div>
<h3>MENU</h3>
<p>ítens do menu</p>
</div>
56
tutorial
Caso você tenha interesse
em facilitar ainda mais a sua
vida, você pode estar criando
seus ID também através de fo-
lhas de estilo. Em selector type,
determine que deseja a terceira
opção (Advanced); na opção
selector, digite o nome de seu ID
figura 6 - layout no firefox
(NÃO ESQUEÇA DA #), e por últi-
mo, determine que este estilo
estará em um novo documento
CSS (New Style Sheet File). Veja
na figura 9:
figura 8
57
Marcos Nähr
criação
No mundo frenético do design, a cada minuto que passa precisamos criar novas interfaces, novos
layouts, novas campanhas, novas marcas, enfim, novas idéias. O estresse gerado em nossa mente por
esta corrida maluca atrás de novas idéias pode provocar sensações ilusórias chamadas de jamais vu.
Esta palavra francesa (que significa nunca visto) refere-se à sensação de que algo bastante
conhecido é novo ou estranho. É a ilusão que faz com que o familiar, o conhecido, não seja reconhecido
como tal. Detalhes presenciados milhares de vezes se tornam subitamente novos (e por isto muitas
vezes cativantes). É o contrário da sensação de déjà vu.
Quando um designer está passando por um jamais vu ele tem a sensação de que criou algo novo
e inédito, mas na verdade está apenas reproduzindo algo que já era familiar a ele, algo que já estava em
sua biblioteca mental. Pode até parecer que a sensação de jamais vu não seja algo tão grave, mas ao
analisarmos bem veremos que esta sensação acaba por esconder o verdadeiro estilo do designer, apa-
gando suas características únicas e limitando sua potencialidade. O designer que sofre de jamais vu
está simplesmente copiando (muitas vezes sem saber) o estilo de outro.
Isto acontece principalmente porque vivemos atualmente a cultura do insight, a cultura das idéias
que surgem do nada, como mágica. Estamos acostumamos a dizer e a ouvir que tivemos uma idéia ou que
uma idéia surgiu do nada. A famosa imagem de uma lâmpada acesa que representa uma nova idéia que
surge parece estar ligada ao precursor da filosofia do insight: Santo Agostinho.
Por volta do ano 386, Agostinho iniciou a formulação de uma de suas teorias mais famosas e que
mais influenciaram a humanidade (ao menos o mundo ocidental): a teoria da iluminação, ou doutrina de ilu-
minação divina. Esta teoria ou filosofia estende seus reflexos até os dias de hoje. A teoria agostiniana
(que contém fortes referências a Platão) estabelece que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de
um processo de iluminação divina, ou seja, a verdade não está em nós, ela está em algum outro lugar e
apenas se materializa em nossa mente. Santo Agostinho não deixa de ter razão. Estas idéias que temos
de rompante, este insight, vem sim de algum lugar, vem de nossas experiências sensoriais anteriores!
O que devemos fazer para evitar que o jamais vu aconteça é entender como funciona o processo
de criação e trabalhar a idéia de imaginário e de raciocínio lógico, idéias fundamentais para o design.
A lógica racional reproduz e combina aquilo que já existe (e pode, portanto provocar o jamais vu),
mas o poder de criar o diferente, o inédito reside na potencialidade criadora que o imaginário possui.
O imaginário tem o poder de renovar o sentido daquilo que já existe.
Ao nascermos, não pensamos, mas imaginamos; não raciocinamos, mas sonhamos; não argumen-
tamos, mas fantasiamos o mundo que nos rodeia. Selecionamos das sensações que invadem nossos sen-
tidos determinadas imagens e damos a elas sentidos específicos. Antes de pensar logicamente as coi-
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criação
Quando um designer está passando por um jamais
vu ele tem a sensação de que criou algo novo e
inédito, mas na verdade está apenas reproduzindo
algo que já era familiar a ele
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estratégia
Ricardo de Bem
Trabalha há mais de 11 anos com internet. Antes, participou de projetos de software na
área de Sistemas de Informação e Decisão. Com formação híbrida, mesclando
informática, propaganda e pós-graduação em marketing, hoje é Diretor Executivo da
Divex Tecnologia e está à frente de projetos no campo do relacionamento online.
Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente; mas sim, o que me-
lhor se adapta às mudanças. - Charles Darwin
A frase acima, apesar de vir do campo da Biologia, retrata muito bem o ambiente de mercado
e suas peculiaridades. A teoria de Darwin, aliás, tem servido como analogia para muitos autores e
estudos, já há alguns anos.
De fato, a Teoria da Evolução aplicada aos negócios ganha peso e sentido quando analisamos
alguns casos de mercado sob a luz de seus conceitos. Há pouco mais de 20 anos a IBM, por exem-
plo, era uma gigante sem oponentes, dominando o mundo dos grandes computadores, os
mainframes. Era a mais forte. E era enorme. Mas isso não garantia sua sobrevivência. O sucesso
de vendas do Apple II, além do aparecimento de novos fabricantes de computadores pessoais, ali-
ados à formação de novos hábitos; como o uso da planilha de cálculos; fizeram com que os inofen-
sivos microcomputadores fossem alçados à categoria de máquinas úteis. A IBM, a princípio relutan-
te, reconheceu a ameaça e agiu. Para fugir da rota da extinção, adaptou-se à nova tendência e
lançou o IBM-PC. Graças a essa guinada, ganhou também o mercado dos microcomputadores e
sobreviveu. Hoje a sua marca transmite a imagem de uma empresa moderna e em sintonia com a era
do e-business. Bem diferente da figura monolítica de antes. Mudou. Evoluiu.
É apenas um exemplo, dentre tantos. Há casos mais simples, como o das livrarias, que
hoje nos oferecem café expresso e acesso à Internet; ou dos postos de gasolina, que têm
muito mais do que combustíveis para vender. São, também, exemplos de adaptação na busca
pela sobrevivência.
As adaptações impostas pelo mercado, pelos fatores externos, pelo avanço da concorrência,
pelo surgimento de novos hábitos e novas tendências são imprescindíveis, porém, nem sempre
possíveis ou vislumbradas. As marcas ganham ou perdem peso de acordo com a sua capacidade de
mudança. E aquelas que conseguem reagir rapidamente acabam ganhando terreno. Exemplos?
Adaptação à Internet e aumento de vendas. Ano após ano crescem os resultados dos braços vir-
tuais de lojas como Americanas, Magazine Luiza, Siciliano, Livraria Cultura, Ponto Frio e Colombo,
para citar algumas das mais bem sucedidas do varejo on-line e que têm lojas de tijolo e concreto
como origem. Todas essas empresas enxergaram a revolução da Internet e adaptaram-se a tempo.
Hoje, são marcas muito fortes no mundo virtual e estão plenamente aptas a sobreviver nesse am-
biente. Evoluir faz fixar a marca, também. Quem fez isso muito bem, aliás, foi a Gol. Ela impressi-
onou além do modelo de negócio, em si ao apresentar o mais completo, simples e eficaz processo
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estratégia
Escolher os opcionais e as cores do seu carro já é
passado. Agora você monta a sua geladeira
on-line de aquisição de passagens, enquanto algumas veteranas todo lá, agora mesmo, trocando experiências em seus blogs,
do setor eram apenas razoáveis nesse quesito. Graças a essa renovando fotos nos seus fotologs, fazendo amigos no Orkut
particular evolução a Gol conseguiu fixar três atributos de marca e conversando pelo MSN. E mais: daqui a 5 anos, aproximada-
numa só tacada: a Gol é simples, eficaz e moderna aos olhos de mente, eles estarão chegando à maioridade e entrando em
quem já usou o recurso. Resultados práticos? Em 2004 ela ven- outro patamar de consumo, comprando bens duráveis e de
deu R$ 1.6 bi pela Internet, correspondendo a 80% do total maior valor. Daqui a 10 anos, comprarão computadores, via-
comercializado pela empresa. Nada mau, não? gens e eletroeletrônicos. Daqui a 15 ou 20 anos, serão os cli-
Hoje, gerir marcas e pretender sua perpetuação exige entes para carros, móveis, planos de saúde e apartamentos.
que se entenda o verdadeiro significado dos exemplos acima. E farão isso com a ajuda da Internet, seu meio natural.
Compreender, de fato, esse novo contexto. A participação da Bill Gates, no seu livro A Empresa na Velocidade do Pensa-
Internet em nossas vidas é cada vez mais abrangente. Já tira mento, afirma: Os negócios vão mudar mais na próxima década
audiência da televisão, inclusive. O Brasil fechou 2004 com 21 do que mudaram nos últimos cinqüenta anos. Então, esteja
milhões de usuários e as vendas virtuais somaram 1,8 bilhão de preparado e, na escala evolutiva do Darwinismo Digital, procu-
reais, 47% a mais do que em 2003. Quem percebe essa altera- re ser uma Marca Sapiens, pois os mais aptos perduram.
ção de cenário, adapta-se e busca a evolução, marca pontos e
marca a marca. Exemplos? Brastemp. Você sabia que agora
mesmo pode montar sua própria geladeira? Pode definir a dis-
posição interna, estrutura, nome e cores. Escolher os
opcionais e as cores do seu carro já é passado. Agora você
monta a sua geladeira. Quem vai ficar, por algum tempo, com
essa vantagem? A marca Brastemp, claro. E temos também a
Nike, que, pela Internet, já permitia a personalização dos seus
tênis e agora, como se não bastasse, dá ao consumidor a li-
berdade de personalizar também mochilas, relógios e até bolas
de golfe(!), na iniciativa que batizaram de Nike ID. Mudança e
evolução que estão marcando, com certeza.
Adaptações como essas, que fazem sua marca fluir pelas
conexões da Internet, já são indispensáveis para atingir con-
sumidores que, como eu, já passaram dos 30 anos. Mas se
você tem que construir uma marca forte entre a geração que
tem por volta de 15 anos, deverá ser mais competente ainda
em suas estratégias para a Internet, pois esse público está
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Marcela Catunda
bula da Catunda
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Quando o cliente entra nessa coisa de negociar
bula da Catunda
valores com minha pessoa nada administrativa é uma
covardia. É como arrancar doce da boca de uma
criança. Mas eu já aprendi a dizer não
- Tantos slevers reais? surpreende-se o cliente. ria cobrado quatro. Se cobro quatro é porque vale quatro.
- Ahãm. o que me resta? Margem para negociação pra mim é qualidade criativa. Devia
- Mas isso é mais do que eu imaginava gastar. defende- ser assim:
se o cliente. - Faz por dois paus vai. imagino o cliente pedindo.
- Imagino roubo-lhe o verbo. - Faço, mas você vai aprovar tudo o que eu inventar
- Não dá pra fazer por menos tanto? negocia peço em sonho.
- Eu tiro 16% e não dou nota. proponho. - Tudo? Não posso reprovar nada do roteiro? implora
- Eu preciso da nota diz o cliente. o cliente.
- E eu do valor que pedi. respondo. - Nem um take. Por dois paus é isso ou nada. bato duro.
- Quebra essa Catunda. É o primeiro de uma série. ame- - Ah! Eu queria tanto reprovar alguma coisa diz o cliente
aça o cliente. fazendo bico.
- Adoraria fazer esse trabalho, mas não posso realmente - Puxa! Sou coração mole. Por dois paus eu deixo você
trabalhar por menos que isso. explico educadamente. reprovar uma cena, o que acha? até em sonhos sou caridosa.
Quebra essa Catunda? É péssimo. Não me dá munição - Uma cena todinha? diz o cliente entusiasmado.
pra pensar que eu já me imagino quebrando tudo nessa sala. Isso sim é negociação criativa. O resto é quer pa-
Quebra essa. Quebro sim. Quebro tudo, quer ver? gar quanto.
Isso só não é pior do que o primeiro de uma série.
Tem dó de mim.
Quando o cliente entra nessa coisa de negociar valores
com minha pessoa nada administrativa é uma covardia. É
como arrancar doce da boca de uma criança. Mas eu já aprendi
a dizer não. Pelo menos isso.
Comecei trouxa desde a tenra infância, quando
meu pai comprava um álbum de figurinhas pra mim,
por exemplo, eu nunca o completava. É que a coisa
mais fácil do mundo era trocar cinco por uma comigo.
Eu sempre acreditava que a figurinha era rara, ou
difícil demais de conseguir... trouxa!
Mas agora, depois de tantos anos não posso
mais fazer isso comigo. E não tem nada mais desa-
gradável do que alguém insistindo em diminuir sua
grana. Pô, se eu pudesse fazer por dois não te-
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marketing
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Não sei se você já pensou nisso, mas quando se
marketing
começa a trabalhar com internet o que te jogam na mão
é mais delicado que papel: um material tênue, flexível,
quase transparente. E aí, o que dá para fazer com isso?
Mas afinal... do que esse nosso papel é capaz? Eu fico encantado: conteúdo sendo distribuído e publicado e
Ele é capaz, sobretudo, de criar pontes. No nosso ofício, só trocado e disponibilizado automaticamente, seja para que plata-
cria ilhas quem quer ou está mal informado. E, claro, só está mal forma for, seja para que sistema for. Pessoas misturando conteú-
informado quem quer. dos de todo canto, pessoas disponibilizando seu trabalho em to-
Aprender a lição desses mestres não é fácil não. das as direções. A tal da web finalmente começa a ter cara de...
Por exemplo: RSS. Eu demorei um bom tempo para entender spider web.
que diabos era isso, mas hoje todos os meus blogs estão compa- Procure descobrir mais sobre RSS. Aventure-se, explore.
tíveis. Idem para podcasting: meu audioblog também está prepa- Vale a pena.
rado. Quem quiser acompanhar o que eu publico, é só usar um Voltando à nossa lenda: a escola era a Bauhaus em Weimar,
bom leitor de RSS (tem pra windows, mac, pocketpc, palm...). Alemanha. O mestre? Josef Albers. Quando? Lá se vão uns oiten-
Pra descomplicar: RSS é uma maneira de você disponibilizar ta anos. O prédio em que você está, a cadeira em que você se
conteúdo. Eu publico um post no meu blog, e automaticamente senta, sua caneta, muito do nosso repertório cotidiano vem de lá.
ele gera um arquivinho com um resumo do que eu publiquei. Esse Pesquise na Wikipedia, vale a pena também (www.wikipedia.org,
arquivinho sempre fresco pode ser lido e importado de um monte outro belo projeto colaborativo).
de jeitos. Se você usa o blogger, ou usa o movable type, ou mui- Gosto muito dessa lenda. Lenda boa é assim: não tem
tas outras soluções de publicação, elas geram RSS automatica- gnomos, princesas nem bruxos. Lenda boa tem homens, coragem
mente. E para você acompanhar vários RSS ao mesmo tempo, e, sobretudo, a esperança de um final feliz para muita gente. Isso
eu sugiro o Awasu, gratuito e legal (www.awasu.com). sim é mágico.
Uma vez que meus blogs e todas as coisas online estavam
compatíveis com RSS, criei uma página que mostra de uma só vez,
automaticamente, as últimas novidades de todos os meus blogs.
Eu publico uma foto nova? Aparece lá. Um post novo? Idem. Quem
quiser ter uma visão geral do que eu ando fazendo, vê tudo no
www.usina.com/varal.
Mais: quem quiser inserir no seu próprio site chamadas para
o que eu publico, é só usar meus RSS também.
Quer ver quem faz isso em larga escala? O Yahoo. A home
do My Yahoo permite você adicionar blocos de conteúdo de
outros sites. Basta eles gerarem... RSS. Veja o site da BBC.
CNN. Veja o site... da MSN. Todos eles tem um linkzinho em al-
gum lugar para o RSS. Veja que belo esforço o do projeto
RSSficado (http://www.rssficado.com.br ).
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