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a0 /Sidoil- Bite € 0 fexfo acimatoc ee es iui ur? Can men ae Ae Usoetind-e> euti A002 WrHOWCA? p ene ta tapegre oU, ight Olay ets AECL eR AteoCl ce \CRETQ N° XXXXX, DE XX DE XXXXX DE 2015. i OLA? paeta— porch (Petts ad Off AUWUXZ7~ CL P' Prulrel cop Hea lamenta a formagio do Cadastro Nacional de ialistas de que tratam 0 § 4° ¢ § 5° do art. 1° da Léi n° 6.932, de 7 de julho de 1981, ¢ o art. 35 da Lei n? 12.871, de 22 de outubro de 2013 ‘A PRESIDENTA DA REPUBLICA, no uso da atribuigdo que lhe confere o art. 84, caput, inciso Constituigao, e tendo em vista 0 disposto no art. 1°, § 4° e § 5°, da Lei n° 6.932, de 7 je julho de 1981, e no art. 35 da Lei n® 12.871, de 22 de outubro de 2013, if DECRETA: Art, 1° Este Decreto regulamenta a formagao do Cadastro Nacional de Especialistas de que tratam 0 § 4° ¢ § 5° do art. 1° da Lei n® 6,932, de 7 de julho de 1981, ¢ 0 art. 35 da Lei n° 12.871, de 22 de outubro de 2013. Art. 2° O Cadastro Nacional de Especialistas reuniré informagdes relacionadas aos profissionais médicos com o objetivo de subsidiar os Ministérios da Saiide e da Educagio na parametrizagiio de ages de saide piblica ¢ de formagio em satide, por meio do dimensionamento do niimero de médicos, sua especialidade médica, sua formag&o académica, sua 4rea de atuacdo e sua distribuigdo no territério nacional. Pardgrafo tinico. Para fins do disposto neste Decreto, o titulo de especialista de que tratam os §§ 3° € 4° do art. 1° da Lei n° 6.932, de 1981, é aquele concedido pelas sociedades de especialidades, por meio da Associagdo Médica Brasileira - AMB, ou pelos programas de residéncia médica credenciados pela Comissio Nacional de Residéncia Médica~ CNRM. Art. 3° O Cadastro Nacional de Especialistas constituiré a base de informagao piblica oficial na qual serio integradas as informagGes referentes a especialidade médica de cada profissional médico de acordo com as bases de dados da Comissio Nacional de Residéncia Médica - CNRM, do Conselho Federal de Medicina ~ CFM, da Associago Médica Brasileira - AMB e das sociedades de especialidades a ela vinculadas. Pardgrafo tinico. Algm do disposto no caput, o Cadastro Nacional de Especialistas também conteré informagées sobre o profissional médico, oriundas dos érgios e entidades referidos nos §§ 1° a 4° do art. 8°, que nio configuram especialidade médica, mas que sejam relevantes para o planejamento das. politicas de satide e educagdo e se refiram a formagio académica e a atuago desses profissionais. Art. 4° Fica estabelecida a Comissio Mista de Especialidades, vinculada ao Conselho Federal de Medicina - CFM, com a competéncia de definir, por consenso, as especialidades médicas no pats. § 1° A Comissio Mista de Especialidades seré composta poh oS 12 (dois) representantes da Comissio Nacional de Residéncia Médica ~ CRNM, sendo 1 (um) do Ministério da Satie e 1 (um) do Ministério da Educagao; 11-2 (dois) representantes do Conselho Federal de Medicina — CFM; TI —2 (dois) representantes da Associagiio Médica Brasileira ~ AMB. § 2° Os representantes da Comissio Mista de Especialidades definirdo, por consenso, ato especifico que dispord sobre as demais competéncias para sua atuacdo ¢ as regras de seu funcionamento. § 3° A atuagdio da Comissio Mista de Especialidades sera realizada com observancia das competéncias previstas na legislagaio em vigor. Art. 5° O Ministério da Saide ¢ 0 Ministério da Educagao adotarao 0 Cadastro Nacional de Especialistas como fonte de informagiio para a formulagao das politicas publicas de satide destinadas a: . 1 - subsidiar o planejamento ¢ a formagio de recursos humanos da drea médica no Sistema Unico de Satide - SUS e na saide suplementar; Il - dimensionar 0 ntimero de médicos, sua especializagao, sua drea de atuagio e sua distribuigdo em todo o territério nacional, de forma a garantir 0 acesso ao atendimento médico da populagao brasileira de acordo com as necessidades do SUS; III - estabelecer as prioridades de abertura ¢ de ampliago de vagas de formagao de médicos e especialistas no Pais; IV - conceder estimulos a formagao de especialistas para atuagio nas politicas piblicas de satide do Pais e na organizagiio e no funcionamento do SUS; V - garantir 4 populacdo o direito 4 informagao sobre a modalidade de especializacao do conjunto de profissionais da 4rea médica em exercicio no Pais; VI - subsidiar as Comissées Intergestores de que trata o art. 14-A da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, na pactuacao, na organizagio € no desenvolvimento de agdes e servigos de sade integrados a redes de atengdo a satide; VII - propor a reordenagiio de vagas para residéncia médica; e VIII - orientar as pesquisas aplicadas ao SUS. Pardgrafo tinico. Os entes federativos poderao utilizar os dados do Cadastro Nacional de Especialistas para delinear as ages € os servigos de satide de sua competéncia, nos termos do art. 16 a art. 19 da Lei n° 8.080, de 1990. Art. 6° Os dados do Cadastro Nacional de Especialistas constituirio parametros para a ‘Comisstio Nacional de Residéncia Médica - CNRM, para a Associagio Médica Brasileira — AMB e para as sociedades de especialidades, por meio da AMB, definirem, respectivamente, a oferta de vagas nos programas de residéncia e de cursos de especializagao para atendimento das necessidades do SUS, nos termos do § 4° do art. 1° da Lei n° 6.932, de 1981. Art. 7° O Ministério da Saiide, por meio da Secretaria de Gestio do Trabalho ¢ da Educagio na Saiide, devera compor, gerir e atualizar 0 Cadastro Nacional ge Especialistas ¢ garantiré a protecio das informagées sigilosas nos termos da lei. * ‘ Art. 8° Para a formagio do Cadastro Nacional de Especialistas, a Comissiio Nacional de Residéncia Médica - CNRM, o Conselho Federal de Medicina - CFM, a Associagao Médica Brasileira ~ 'AMB e as sociedades de especialidades a ela vinculadas deverdo disponibilizar, de forma permanente, a partir da data de publicagao deste Decreto e sempre que houver solicitagio, para 0 Ministério da Satide, suas bases de dados atualizadas com as informagdes de que trata o art. 3°. § 1° 0 Ministério da Educagao e as instituigdes de ensino superior deverdo disponibilizar, de forma permanente, para 0 Ministério da Satide, suas bases de dados atualizadas com as informagdes que se refiram & formagio académica, § 2° O Ministério da Educagio dispora sobre o envio das informagies das instituigdes de censino superior de que trata o § 1° para o Ministério da Saiide. § 3° A base de dados dos sistemas de informagao em satide do SUS ¢ da Agéncia Nacional de Satide Suplementar - ANS ser utilizada para formagio do Cadastro Nacional de Especialistas. § 4° As informagdes fornecidas pelos érgiios e pelas entidades de que trata 0 artigo serio centralizadas em base de dados propria do sistema de informagao em satide do SUS. Art, 9° Para assegurar a atualizago do Cadastro Nacional de Especialistas, a Associagiio Médica Brasileira, as sociedades de especialidades a ela vinculadas, ¢ os programas de residéncia médica credenciados pela Comisstio Nacional de Residéncia Médica, tinicas entidades que concedem titulos de especialidades médicas no pais, sempre que concederem certificago de especialidade médica, em qualquer modalidade, disponibilizaro ao Ministério da Saide as informagées disciplinadas conforme ato do Ministro de Estado da Saiide, ressalvadas aquelas sob sigilo nos termos da lei. Art. 10, Serd criado no Cadastro Nacional de Especialistas consulta especifica de acesso a0 cidadio denominada Lista de Especialistas. Pardgrafo nico, A Lista de que trata o “caput” conterd os profissionais médicos por Estado na qual serio divulgados aqueles devidamente registrados como especialistas no Conselho Regional de Medicina da sua respectiva jurisdigao. Art. 11. Os registros de informagdes referentes aos profissionais médicos nos sistemas de informagio em satide do SUS apenas sero realizados caso estejam em consonincia com os dados registrados no Cadastro Nacional de Especialistas. Pardgrafo (nico, Ato do Ministério da Saiide definiré o inicio da exigéncia descrita no caput. Art, 12, Para fins de inclusio no Cadastro Nacional de Especialistas, as modalidades de certificagao de especialistas previstas nos § 3° e § 4° do art. 1° da Lei n° 6.932, de 1981, deverdio cumprir 0s pré-requisitos e as condigdes estabelecidos no art. 5°, art. 6° € art. 7°, § 2° § 3°, da Lei n° 12.871, de 2013 Art. 13. Seré livre o acesso as informagées do Cadastro Nacional de Especialistas pelos ‘érglios e entidades, piblicas e privadas e pelos profissionais médicos e pela sociedade civil nos termos da Lei n® 12.527, de 18 de novembro de 2011 as diretrizes da Politica de Seguranga da Informagio nos orgiios ¢ nas entidades da administracdo piiblica federal de que trata o Decreto n° 3.505, de 13 de jynho de Art. 14. © Ministério da Saiide adotaré as providéncias para a implementagéo ¢ a disponibilizagio, no prazo de cento ¢ vinte dias, contado da data de publicagiio deste Decreto, do Cadastro Nacional de Especialistas. Art. 15, Compete & Comissiio Nacional de Residéncia Médica— CNRM definir a matriz de competéncia para a formago de especialistas na area de residéncia médica. Art. 16, A Comissio Mista de Especialidades devera se pronunciar quando da definigao pela Associagio Médica Brasileira - AMB da matriz de competéncias para a concessio, por ela & sociedades de especialidades a ela vinculadas, de titulos de especialistas. Art. 17, Este Decreto entra em vigor na data de sua publicagao, Art. 18. Fica revogado o Decreto n° 8.497, de 4 de agosto de 2015. / Cte hci bacele Sue > 4 ee Dies Werte ea Icha Recta faliian eonint de, Rede ee Cpt ifs eae Dade Dobe ao Fp hzo Olen. Brey Jove Mewtorm Be pra Ho oe

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