Esse nome deriva-se do hebraico, Yehoshua, “Yahweh é salvação”. Moisés mudou
o nome dele de Oséias “salvação” para Yehoshua. Esse é o equivalente veterotestamentário de Jesus. A Septuaginta traduziu aquele nome hebraico para o grego, Iesous, a forma grega do nome hebraico. (Nm. 13.16 e 13.8). Família: Ele era filho de Num, que era filho de Elisama, príncipe da tribo de Efraim (Ex. 33.11; Nm. 1.10). Informes Históricos: Considerando-se a habilidade de Josué como estrategista militar, é possível que ele tivesse sido um soldado profissional, treinado no Egito. A arqueologia dá-nos conta de que estrangeiros eram contratados pelo exército egípcio. Moisés usou Josué como seu comandante militar, contra o ataque dos amalequitas, em Refidim (Ex. 17.8 a 16). A tarefa de Josué era organizar aquele bando de ex-escravos, que tão recentemente haviam obtido a liberdade, organizando com eles um exército respeitável. Josué era ministro pessoal e assistente de Moisés, quando este recebeu a lei (Ex. 24.13; 32.17). Josué foi um dos espias enviados para obter uma visão geral da terra a ser conquistada. Ele foi um dos dois únicos que deram um relatório bom, e encorajaram o ataque (Nm. 14.6-9). O povo de Israel, como um todo, foi proibido de entrar na Terra Prometida em face de desobediência e incredulidade. Somente Josué e Calebe tiveram permissão, dentre aquela geração inteira, de entrar na Terra Prometida (Nm. 26.65; 32.12; Dt. 1.34-40). Josué foi comissionado para ocupar a liderança, após o falecimento de Moisés. Ele pois, tornou-se o novo pastor de Israel (Nm. 27.12-17). Ele recebeu a autoridade divina de Moisés (Nm. 27.20). Foi ordenado por Moisés para assumir seu novo posto (Nm. 27.21-23; Dt. 3.21-28). A tarefa de Josué consistia em liderar Israel na conquista da terra de Canaã (Js. 1- 12). Se excetuarmos uma comunidade que, através de engodo, conseguiu assinar um acordo de não agressão com Josué, ele conseguiu exterminar os habitantes de Canaã até o último homem, excetuando aqueles lugares onde obteve vitórias apenas parciais. Estando Moisés sozinho perante Deus, no monte Sinai, Josué ficou a vigiar; na Tenda da Aliança ele também aprendeu a esperar no Senhor; e nos anos que se seguiram, algo da paciência e da mansidão de Moisés certamente foi também adicionado ao valor pessoal de Josué (Ex. 24.13; 32.17; 33.11; Nm. 21.28). Nas planícies próximas do Jordão Josué foi formalmente consagrado como sucessor de Moisés no tocante à liderança militar, coordenada com o sacerdócio de Eleazar (Nm. 27.18, onde a liderança de Josué é naturalmente salientada). Provavelmente ele tinha então setenta anos de idade; Calebe, mais velho que ele, era um homem notavelmente vigoroso de oitenta e cinco anos quando deu inicio à ocupação das colinas da Judéia (Js. 15.13-15). Foi Josué quem deu ao sistema tribal dos israelitas sua forma fixa, impondo elemento do acordo para fixação de terras específicas entre as diversas tribos (Js. 24.1-28). Quando o fim de sua vida terrena aproximava-se, Josué quis consolidar os ganhos que obtivera. Convocou uma assembléia, com representantes de todo o povo de Israel, e apresentou um solene discurso e incumbência, relembrando-os sobre o que fora realizado, e exortando-os a guardarem a aliança e continuarem na fé de seus pais. Em Siquem, foi renovada a aliança com o Senhor. Josué faleceu com a Idade de cento e dez anos, e foi sepultado, em sua cidade, Timnate- Sera, pertencente à tribo de Efraim, (Js. 24.29). Isso ocorreu em cerca de 1365 a.C. Tipologia de Josué: Josué é símbolo de Cristo do Antigo Testamento. Ambos conduzem à Terra Prometida, e ambos receberam uma autoridade acima da de Moisés. Fio Josué quem disse a Israel: “... Escolhi hoje a quem sirvais... Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24.15). Isso exprimiu a atitude que Josué teve durante toda a sua vida. Ele foi uma personagem das mais fulgurantes do Antigo Testamento, a quem Moisés não fez muita sombra.