Você está na página 1de 17

c 

c
 

Os colonizadores portugueses chegaram pela primeira vez à região hoje conhecida


como estado de Goiás quase um século após o descobrimento do Brasil.

A ocupação do território goiano teve início com Catarina Silva e as expedições de


aventureiros (bandeirantes) provenientes da Capitania de São Paulo. Dentre esses,
destacou-se Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, que no final do século XVII
percorreu o território goiano em busca de jazidas de metais preciosos. De acordo com a
tradição, Bartolomeu Bueno da Silva - diante da recusa dos índios em lhe informar
acerca da localização das jazidas auríferas de onde retiravam material para as peças de
ouro com as quais se enfeitavam - despejou aguardente num prato, ateando-lhe fogo , e
ameaçando fazer o mesmo com as águas dos rios. Apavorados, os índios levaram-no
imediatamente às jazidas, chamando-o "Anhanguera" (Diabo Velho ou Feiticeiro).

Essa é, obviamente, apenas uma lenda cujo conteúdo factual escapa à possibilidade de
verificação. De qualquer modo, após a bandeira comandada pelo "Anhangüera",
diversas outras expedições partiram em direção a Goiás, em busca de riquezas do
subsolo da região. Em 1726, o próprio Bartolomeu Bueno fundou o primeiro vilarejo
goiano, o qual foi denominado Arraial da Barra. Subseqüentemente, povoados passaram
a multiplicar-se. A exploração do ouro atingiu o seu auge na segunda metade do século
XVIII.

A colonização de Goiás deve±se também à migração de pecuaristas que partiram de São


Paulo, no século XVI, em busca de melhores terras de gado. Dessa origem ainda hoje
deriva vocação do estado para a pecuária.

No período em que o Brasil foi colônia de Portugal, o estado de Goiás pertencia à


capitania de São Paulo. Essa situação durou até 1744, quando foi criada a Capitania
Geral de Goiás.

VÊ  
Ê

O período que se estende de 1728 a 1748, a administração política das minas era regida
pela provisão real de 1728, que criou a Superintendência das minas de Goiás. O
primeiro superintendente das minas foi Bartolomeu Bueno da Silva e o primeiro guarda-
mor seu genro, João Leite Ortiz. O governo teria sua sede em Meia Ponte atual
Pirenópolis mas houve desavenças entre Meia Ponte e a Capitania de São Paulo. Então
Vila Boa; que posteriormente seria desmembrado em dois distritos : Meia Ponte e
Santana. Posteriomente, o ouvidor de São Paulo, Gregório Dias da Silva, fora designado
para o cargo de superintendente-geral das minas de Goiás, restando a Bueno o título
honorífico de capitão-mor.[2]

Por causa do contrabando e das lutas internas, o governo de São Paulo solicitou à coroa
portuguesa que fosse criada a capitania de Goiás e que nela se estabelecesse uma
ouvidoria (1734). As cartas régias de 12 de fevereiro e 11 de março de 1736 ao mesmo
tempo legislavam sobre o imposto aurífero e determinavam a instalação de uma vila no
arraial mais importante, o que se efetiva em Santana, rebatizada como Vila Boa (1739),
numa homenagem ao seu descobrimento . De 1727 até 1736 a arrecadação do imposto
aurífero se fez sobre o metal fundido na Casa de fundição de São Paulo.

A intendência de Goiás

Com o estabelecimento da intendência de Goiás, a situação nas minas se acalma e o


contrabando decai. A resistência dos nativos à escravidão, principalmente o grupo
caiapó, traz, não obstante, os arraiais em contínuo sobressalto, desde o Paranaíba até o
Tocantins. A necessidade de uma administração que melhor atendesse à conjuntura
política e econômico-financeira, e aos reclamos ante a exploração e o abandono
vigentes, durante a subordinação à capitania de São Paulo, motivam a criação da
capitania de Goiás em 1744. Somente em 1749 se cumpre essa determinação, ao ser
empossado o primeiro governador de Goiás, D.Marcos de Noronha, futuro conde dos
Arcos. Finalmente em 1752 é instalada a casa de fundição de Vila Boa e em 1754 a de
de São Félix (1754).

Até a segunda metade do século XVIII as comunicações e o comércio foram


determinados pela mineração. No fim do século XVIII o Ï Ï se ressente da
decadência geral que estréia cada vez mais o mercado consumidor. Há breves períodos
de reação, em que exportação excede a importação e que as estatísticas revelam saldo
favorável, mas vão rareando cada vez mais.

Ê 

Ê Ê 
Ê

As vilas pouco evoluíram, mesmo Vila Boa, apesar de mais próspera, carece de boas
casas, de condições sanitárias e de conforto,o ensino é precário, tanto em sentido
quantitativo quanto qualitativo. Mas Meia Ponte vai em contra mão aos outros
povoados. Somente em 1788 chegaram os primeiros professores, três de primeiras
letras, para Vila Boa, Meia Ponte e Pilar, dois de latinidade e um de retórica. A morte
dos arraiais mineratórios provoca a ruralização da vida, já presente à época do governo
de Luís da Cunha Meneses (1778-1783).

Novo surto de expansão territorial se processa, determinado por algumas novas


descobertas de jazidas, pelo progresso da pecuária e pela necessidade de conter os
nativos, um dos principais entraves ao estabelecimento regular da navegação e comércio
fluviais. Fracassam as sucessivas tentativas de incremento das sociedades mercantis,
seja pela carência de capital, seja pelas dificuldades geográficas ou pela natureza dos
produtos exportáveis (agropastoris), que não atraem os comerciantes paraenses mais
interessados no ouro, que ja estava escasso.

Apesar da descoberta de novas jazidas auríferas - como a de Ouro Podre, próxima a


Arraias (1792) e a de Anicuns (1809) - e da exploração das lavras diamantíferas dos rios
Claro e Pilões, a partir de 1801 o declínio mineratório era evidente na capitania.
Terminava definitivamente a fase de ocupação territorial ligada à mineração.

No sul e no norte de Goiás, no início do século XIX, a mineração era de pequena monta.
O respaldo econômico do novo surto de povoamento foi representado pela pecuária,
estabelecida através de duas grandes vias de penetração:
A do nordeste, representada por criadores e rebanhos nordestinos, que pelo São
Francisco se espalharam pelo oeste da Bahia, penetrando nas zonas adjacentes de Goiás.
O Arraial dos Couros (Formosa) foi o grande centro dessa via.

A de São Paulo e Minas Gerais, que através dos antigos caminhos da mineração,
penetrou no território goiano, estabilizando-se no Sudoeste da capitania.

Assim, extensas áreas do território goiano foram ocupadas em função da pecuária, dela
derivando a expansão do povoamento e o surgimento de cidades como Itaberaí,
inicialmente uma fazenda de criação, e Anápolis, local de passagem de muitos
fazendeiros de gado que iam em demanda à região das minas e que, impressionados
com seus campos, aí se instalaram.

Este povoamento oriundo da pecuária, entretanto, apresentou numerosos problemas.


Não foi, por exemplo, um povoamento uniforme: caracterizou-se pela má distribuição e
pela heterogeneidade do seu crescimento. Enquanto algumas áreas permaneceram
estacionárias, outras decaíram (os antigos centros mineradores), e outras ainda,
localizadas principalmente na região Centro-Sul, surgiram e se desenvolveram, em
decorrência sobretudo do surto migratório de paulistas, mineiros e nordestinos.

Outro problema crucial do povoamento residiu na dificuldade de comunicação com as


outras regiões brasileiras. Comunicações carentes e difíceis com as diversas regiões do
Império, derivadas principalmente da pobreza da Província, incapaz de obter meios
eficientes para vencer as enormes distâncias que separavam Goiás dos portos do litoral,
refletiram negativamente sobre o comércio de exportação e importação, freiando
qualquer possibilidade de desenvolvimento provincial.

As características do tipo de pecuária exercido na época - basicamente extensiva - por


outro lado, não propiciavam a criação de núcleos urbanos expressivos. A economia
tendeu a uma ruralização cada vez mais marcante e o tipo de atividade econômica gerou
grande dispersão e nomadismo da população. Os antigos centros mineradores
decadentes não foram substituídos por povoações dinâmicas.

No início do século XIX, os núcleos urbanos eram pobres e em número reduzido,


destacando-se apenas as povoações de Meia Ponte e Vila Boa de Goiás, esta
funcionando como sede do governo.

O desenvolvimento da agricultura torna-se necessário, não só para abastecer o mercado


interno, mas também como veículo de intensificação do comércio externo. O comércio é
dificultado pelos transportes deficientes e pelos impostos. A partir da década de 1780,
quando caem as barreiras restritivas, a navegação fluvial apresenta-se como meio capaz
de propiciar novas condições de vida, fundamentadas no intercâmbio mais efetivo com
o exterior ,mas de resultados pouco compensadores ou de menor vulto que o desejado.
Outra vez Meia Ponte atual Pirenópolis sai na frente. Segundo Auguste de Saint-
Hiliaire, Meia Ponte era ná época o arraial de maior prosperidade em toda Capitânia de
Goiás, pois tudo que se plantava colhia em dobro, um exemplo é a Fazenda Babilônia,
antigo Engenho de São Joaquim, a primeira Fazenda construída em Goiás, esta Fazenda
foi construída em 1800 pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira, tendo como os
pricipais produtos: o Algodão e o Café. Meia Ponte exportava até para a Europa.
Da instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro à independência (1808-1822), a
política governamental delineia-se rumo à integração e valorização dos domínios
portugueses : Objetiva-se então reerguer as capitanias do centro-oeste através da
programação do aproveitamento técnico das vias fluviais, da renovação das técnicas
agropastoris e da pacificação e utilização do indígena como mão-de-obra. Segundo
Auguste de Saint-Hiliaire, enquanto que os outros arraiais contavam, no máximo, com
um professor de primeiras letras, Meia-Ponte tinha um professor de Gramática Latina
pago pelo governo. "Tenho minhas dúvidas, porém, de que fosse grande o número de
seus alunos e de que seus ensinamentos dessem resultados práticos.." Meia Ponte era
rodeado de terras extraordináriamente férteis, o arraial era um dos mais aquinhoados da
província e de maior população (mais ou menos 7 mil habitantes).

Em 1809, Vila Boa dispunha de mais ou menos 900 casas. Auguste de Saint-Hilaire, -
"Viagem a Província de Goiás e pelas Nascentes do rio São Francisco ", apud Bruno,
Ernani Silva - História do Brasil e Regional - Grande Oeste. Cultrix, SP, 1967, pg. 66).
Meia Ponte - atual Pirenópolis - era, na época, no dizer de Aires do Casal, "a maior, a
mais florescente e comerciante povoação da Província, depois da capital", mas Auguste
de Saint-Hilaire discorda pois passou em Pirenópolis em ..[3]

Ê
 
Ê   Ê

No início do século XIX Goiás é obrigado a ceder área de seu território às províncias do
Maranhão e Minas Gerais. Pelo alvará de 18 de março de 1809, o norte é desmembrado
da ouvidoria sediada em Vila Boa, constituindo-se comarca com sede em São João das
Duas Barras. O isolamento leva-o a desligar-se paulatinamente do sul, vinculando-se
comercialmente ao Maranhão e ao Pará. A tendência à secessão já é latente; após a
revolução constitucionalista do Porto, que chegou ao conhecimento dos goianos em 24
de abril de 1821, o movimento separatista eclode.

Em Natividade, a 14 de setembro, é proclamada uma junta provisória, que se recusa a


aceitar ordens de Vila Boa. Aderem os antigos arraiais de mineração do norte, e quando
da escolha do governo provisório, em 8 de abril de 1822, em Vila Boa, seus eleitores
não comparecem. A junta de Natividade considera ilegal o novo governo. Palma,
alegando ter sido abandonado pelo sul, constitui-se em província autônoma. As lutas
pela liderança no movimento provocam cisão entre Palma e Natividade e enfraquecem o
movimento, que acaba por ser debelado em 1823.

As características mais relevantes do período monárquico são representadas pela busca


de soluções para os problemas econômicos e financeiros e para a pacificação social. O
comércio fluvial e as atividades agrárias são incentivados. A economia da província
passa a sustentar-se na pecuária, motivando migração de: baianos, maranhenses,
piauienses, mineiros e paulistas.

A agricultura fica em segundo plano. As únicas exceções são as culturas de tabaco, de


Natividade e Meia Ponte que também tinha o algodão, e de café, em varias regiões
(produtos já exportados para o Pará no fim do século XVIII). Desenvolve-se a indústria
de couros.
Æ 

Ê  Ê

VÊ Ê Ê  Ê Ê  Ê

Em 1830 cogitou-se a possibilidade de transferir a capital da província para o norte do


território. O plano de então levava em conta a necessidade de povoar as regiões
próximas aos rios Tocantins e Araguaia. Vinculava-se também com o projeto de um
sistema de hidrovias o qual permitiria a ligação da província, tanto a norte, via Pará,
quanto a sul, via São Paulo.

No mesmo ano de 1830, entrou em circulação o primeiro jornal editado em Goiás, para
não dizer em todo o centro-oeste e norte brasileiro: A Matutina Meia-Potense, impressa
em Meia Ponte, atual Pirenópolis, cidade que foi lugar da primeira Topografia do
Estado de Goiás, tendo por isso recebido o Título de Berço da Imprensa Goiana. A
Matutina Meiapontense era um jornal de inspiração liberal. Circulou entre 5 de março
de 1830 e 24 de maio de 1834, totalizando 526 edições. A sua subscrição fazia-se ao
custo de 28.000 reis por trimestre.

A partir de 1837 começa a circular o Correio Oficial. A população, que, no final do


século XVIII, se mostrava estacionária e que em 1837 fora contabilizada em 117446
habitantes, atinge em 1872 160 mil habitantes. Na condição de fornecedora de tropas e
de viveres para os combatentes, Goiás participa ativamente da Guerra do Paraguai.

Com a decadência de Vila Boa, após o esvaecimento das minas, leva o presidente José
Vieira Couto de Magalhães a advogar, em 1863, a mudança da capital para a região do
Araguaia (Leopoldina). Concretiza-se, graças à atuação dessa autoridade, o regular
intercâmbio com o Pará, através do estabelecimento da navegação a vapor do rio
Araguaia (1868) e, posteriormente, do Tocantins, até Belém.

Ê  
Ê

Ê

A partir da década de 1860, a província progride economicamente devido ao


crescimento do rebanho bovino - cerca de 106.548 cabeças - e da agricultura. A
indústria de couros prospera, começa a fabricação de tecidos de algodão, existindo já
em 1861 aproximadamente 1.555 teares. Implementos agrícolas de ferro são fabricados
em Formosa.

Æ 

Ê  
Ê

Do final do período monárquico até 1930 o povoamento se intensifica graças à atividade


agrícola e à construção de ferrovias, que contribuiu para o desenvolvimento das regiões
sul, sudeste e sudoeste do estado. Novos povoados se formam a partir de 1888 e, até
1930, 12 novos municípios são constituidos.

VÊ   Ê  Ê

Em 1920 a população já era de 511.919 habitantes. Em 1924, pela primeira vez é


tentada a colonização européia, através do estabelecimento da colônia alemã de Uva e
Itapirapuã, o que acaba sem sucesso. A navegação fluvial, que era prospera no século
anterior, ainda era expressiva nos primeiros anos da república. As comunicações com o
sul melhoram à medida que se expandem os trilhos. Até o final da primeira década do
século o intercâmbio se fazia através de Araguari, para onde os produtos goianos eram
levados por burros.

Em 1913, Goiandira é servida pela estrada de ferro, mas somente em 1930 é estendida
até Bonfim hoje Silvânia. Em 1926, um século após a construção do Hospital de São
Pedro de Alcântara de Vila Boa (Goiás (Goiás))em 1825, e instalado o segundo
nosocômio do Estado, em Anápolis antigo Santana das Antas um dos povoados
emancipados de Pirenópolis,o Hospital Evangélico Goiano. Ao final da primeira
república a renda total do Estado ainda era baixa cerca de cinco mil contos.

Formam-se os latifúndios, com suas implicações econômicas e sociais. No campo


predominam características semifeudais. No norte, região mais desabitada, reina certa
instabilidade social, motivada pelo banditismo de jagunços e pela luta dos coronéis.

Ê

 
Ê

Em decorrência da agropecuária extensiva formaram-se os latifúndios, com suas


implicações econômicas e sociais. No campo predominaram características semifeudais.
No norte, região mais desabitada, reinou certa instabilidade, motivada pelo banditismo
de jagunços e pela luta dos coronéis.

Os clãs que se formaram ao longo do império dominaram a vida política. Os vícios


eleitorais e coronelismo conseqüentes à estrutura econômico-social, somados à política
dos governadores implantada por Campos Sales, deram origem ás oligarquias que se
sucedem até 1930 : José Leopoldo de Bulhões Jardim, Sebastião Fleury Curado ,
Eugênio Rodrigues Jardim e Antônio Ramos Caiado.

Esses clãs tinham como característica uma sobreposição sobre os poderes legislativo e
judiciário, onde as relações dependencia pelo voto caracterizam a política da época,
devido ao famoso "voto de cabresto". A oposição se estruturou em função das
contradições interpartidárias, da reação no plano nacional, pelos movimentos de 1922 e
1924 e do contato com o tenentismo do sudoeste goiano. Sua liderança foi assumida por
intelectuais e liberais aliados aos políticos dissidentes. Coligaram-se os movimentos
aliancistas, e, com a vitória da revolução de 1930, a máquina eleitoral e administrativa
cheia de falhas, que dominava o estado havia mais de trinta anos, começou a ser
desarticulada. A intensificação da interiorização e a dinamização econômica
caracterizaram o período posterior a 1930.

VÊ    Ê Ê  Ê

Em 1930, sobe ao governo de Goiás o interventor Pedro Ludovico Teixeira, que tinha
como meta principal a mudança da capital, que até então se localizava em Vila Boa,
atual Cidade de Goiás. Em dezembro de 1932 foi decretada a mudança da sede do
governo para um local próximo da cidade de Anápolis, que iria receber em breve a
Estrada de Ferro de Goiás.
A fundação da nova capital do Estado, Goiânia, ocorreu em 1933. A mudança foi
determinada por motivos administrativos e econômicos, pois com a chegada da estrada
de ferro a Anápolis em 1935, permitiu um rápido crescimento populacional da região
sul do estado, através das sucessivas migrações de nordestinos, mineiros e paulistas que
fez com que a região Centro Oeste se interligasse definitivamente a região Sudeste do
Brasil.

Com poucos recursos, baseada num empréstimo concedido pelo Banco do Brasil,
iniciou-se a construção da nova capital, a que foi dado o nome de Goiânia, de acordo
com projeto do engenheiro Atílio Correia Lima e do urbanista Armando de Godói. Em
março de 1937, já concluídos os principais edifícios públicos e algumas casas de
moradia, foi decretada a transferência da capital, inaugurada em 1942.

A construção de Goiânia coincidiu com a instalação, pelo governo federal, de colônias


agrícolas em várias regiões do estado, como decorrência da política da marcha para o
oeste. Desse modo, constituíram-se cidades novas como Ceres, Rialma, Uruana,
Britânia e outras, as duas primeiras fundadas pelo engenheiro Bernardo Sayão Carvalho
Araújo, que foi mais tarde encarregado pelo presidente Juscelino Kubitschek de
comandar a construção de Brasília.

À
  
Ê

A eletrificação com a criação das Centrais Elétricas de Goiás S.A. (CELG) em 1955 e a
conclusão da usina do Rochedo em 1956, contribuíram para o aceleramento da
urbanização e permitiram os primeiros passos rumo á industrialização.Mas em
Pirenópolis ja existia eletricidade pois Pirenópolis foi a segunda cidade brasileira a ter
energia elétrica. Embora a pecuária fosse a base da economia e, a agricultura visada à
exportação, já começasse a se desenvolver.

Até o final da década de 1950 a indústria é extrativista. No sudoeste afloram os


garimpos de diamantes. Ao norte, na região do Araguaia, a exploração de cristal de
rocha tem seu ápice durante a segunda guerra mundial, graças as condições de
exportação.

Em 1960 no governo de José Feliciano Ferreira, foi criado o Departamento Estadual de


Saneamento (DES), hoje Saneamento de Goiás S/A (Saneago). Em Goiás e Meia Ponte
atual Pirenópolis, utilizavam-se chafariz que capitavam água de córregos da região.

Durante o governo de Mauro Borges Teixeira (1961-1964) foi empreendida a primeira


tentativa de planificação administrativa e econômica, com base na exploração do
potencial mineralogico, sob os cuidados do Estado, através da Metais de Goiás S/A
(METAGO), no aproveitamento industrial das riquezas extrativas, dos produtos
agrícolas graças ao aumento da produtividade mediante o aprimoramento técnico. Em
função da expansão do setor agrícola, é criada uma escola de formação de operadores de
máquinas agrícolas e rodoviárias (EFOMAGO) e desenvolvida experiência de
cooperativismo nos combinados agrícolas, além do implemento do até hoje único
laboratorio oficial do Centro oeste, a Industria Química do Estado de Goiás - IQUEGO,
na produção de medicamentos de uso humano e veterinário.
ÊVÊ  
Ê

Em 1988, o estado de Goiás foi dividido e sua parte norte passou a constituir a região
norte, o estado do Tocantins. O objetivo principal dessa divisão foi estimular o
desenvolvimento da Região Norte, onde estão concentradas as maiores carências sociais
e também onde ocorrem com maior freqüência disputas pela posse de terras, provocadas
pela concentração de propriedade latifundiária.

  
Ê

O estado de Goiás está localizado no Planalto central brasileiro, entre chapadas,


planaltos, depressões e vales.

Há bastante variação de relevo no território goiano, onde ocorrem terrenos cristalinos


sedimentares antigos, áreas de planaltos bastante trabalhadas pela erosão, bem como
chapadas, apresentando características físicas de contrastes marcantes e beleza singular.
As maiores altitudes localizam-se a leste e a norte, na Chapada dos Veadeiros (1.784
metros), na Serra dos Cristais (1.250 metros) e na Serra dos Pireneus (1.395 metros). As
altitudes mais baixas ocorrem especialmente no oeste do estado.

 Ê

O clima é tropical semi-úmido. Basicamente, há duas estações bem definidas: a


chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de maio a setembro.

A média térmica é de 23°C, e tende a subir nas regiões oeste e norte, e a diminuir nas
regiões sudoeste, sul e leste. As temperaturas mais altas são registradas entre setembro e
outubro, e as máximas podem chegar a até 39°C. As temperaturas mais baixas, por sua
vez, são registradas do entre maio e julho, quando as mínimas, dependendo da região ,
podem chegar a até 4°C.

   
Ê

Com exceção da região do Mato Grosso Goiano, onde domina uma pequena área de
floresta tropical onde existem árvores de grande porte, onde a indústria aproveita como
o mogno, jequitibá e peroba. O território goiano apresenta a típica vegetação do
Cerrado. Arbustos altos e árvores de galhos retorcidos e de folha e casca grossas e raízes
profundas formam boa parte da vegetação. Municípios como Goiânia, Anápolis, bem
como diversos outros localizados no sul do estado possuem estreitas faixas de floresta
Atlântica, as quais, na maioria das vezes, cobre margens de rios e grandes serras.

Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo do cerrado


apresenta água em abundância, embora o solo seja ácido, com alto teor de alumínio, e
pouco fértil. Por esse motivo, na estação seca, parte das arvores perde as folhas para que
suas raízes possam buscar a água presente no subsolo.
Exemplos de árvores do cerrado são: lobeira, mangabeira, pequizeiro, e de algumas
plantas medicinais, como a caroba e a quineira.

g  Ê

A fauna em Goiás é riquíssima, destacando-se animais de variadas espécies, como


capivaras e antas, as margens de rios e riachos. Nas matas: onças, tamanduás, macacos e
animais típicos do cerrado, como a ema e a seriema. Pássaros de variadas espécies
enriquecem a fauna goiana, além de peixes e anfíbios nos rios e lagos espalhados em
todo o estado.

Para proteger as florestas, a flora e a fauna, foram criados pelo Governo parques e
reservas florestais, onde são proibidas a pesca, a derrubada das arvores e a caça. No
estado foram criados:

ÔÊ Parque Nacional das Emas ± em Mineiros no sul do estado.


ÔÊ Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros ± nos municípios de Alto Paraíso e
Cavalcante.


  Ê

Goiás é banhado por três bacias hidrográficas: a Bacia do rio Paraná, a Bacia do
Tocantins e a Bacia do São Francisco. Os principais rios são: Paranaíba, Aporé,
Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã e Maranhão.

©    

ÔÊ Lagoa Feia ± Nas cachoeiras do Rio Preto, perto de Formosa.


ÔÊ Lagoa Formosa ± No município de Planaltina, próximo de Brasília.
ÔÊ Lagoa Piratininga ± As águas quentes, no município de Caldas Novas.
ÔÊ Lagoa dos Tigres ± Suas águas vêm do Rio Água Limpa, formam também o
Lago dos Tigres, desaguando no Rio Vermelho, no município de Britânia.
ÔÊ Lagoa Santa ± No município de Itajá.
ÔÊ Lagoa Aporé ± Suas águas são consideradas medicinais, com temperatura
elevada e de alto teor sulfúrico.
ÔÊ Lagoa Bonita ± Ou Lagoa Mestre D¶Armas, perto da cidade de Planaltina.
ÔÊ Lago Azul ± No município de Três Ranchos.
ÔÊ Lago do Acará ± No município de Britânia (Goiás), deságua no Rio Araguaia.
ÔÊ Lago de Cachoeira Dourada ± Formado pelo represamento do Rio Paranaíba
para a hidrelétrica Cachoeira Dourada.
ÔÊ Lago do Iú ± No município de Jussara.
ÔÊ Lago de Serra da Mesa - Nos municípios de Niquelândia, Minaçu e Uruaçu,
maior lago de Goiás e do Brasil em volume de água.
ÔÊ Lago de Cana Brava - Nos municípios de Minaçu e Cavalcante.
ÔÊ Lago das Brisas - Nos municípios de Itumbiara e Buriti Alegre, formado pelo
represamento da 7ª maior usina hidreletrica do Brasil, a usina de Itumbiara.

À 
Ê   Ê
Cachoeira, em Pirenópolis, Goiás.

A expansão da agropecuária tem causado graves prejuízos ao cerrado goiano. As matas


ciliares estão sendo destruídas e as reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder
espaço para o gado bovino e as plantações. Na região de nascentes do Rio Araguaia, a
implantação de pastagens fez surgir inúmeros focos de erosão provocados pelo
desmatamento, causando as voçorocas (valetas profundas causadas pela erosão),
praticamente incontroláveis, que atingem o lençol freático. Algumas dessas valas
chegam a medir 1,5 km de extensão, por 100 m de largura e 30 m de profundidade.

Esse quadro desolador, aliado ao assoreamento dos rios, tem feito com que Goiás
enfrentasse sérios problemas de abastecimento de água, uma situação que se torna grave
nos períodos de estiagem prolongada. A vazão das nascentes de águas, em 1999,
alcançou os mais baixos níveis desde 1989, de acordo com a Secretaria do Meio
Ambiente, fazendo com que o governo já pensa na possibilidade de adotar racionamento
de águas para as cidades mais populosas, como é o caso de Goiânia, Aparecida de
Goiânia e Anápolis.

m 
  Ê

De acordo com o IBGE, em julho de 2009, viviam no estado de Goiás 5.926.300


pessoas. Goiás é, assim, o estado mais populoso do Centro-Oeste brasileiro.

O crescimento demográfico no estado acentuou-se após a fundação das cidades de


Goiânia, em 1933, e Brasília, em 1960. Atualmente a taxa de crescimento demográfico
em Goiás é maior do que a média nacional brasileira. Em 2005, tal taxa era de
16,52hab/km².

O território goiano é marcado tanto por vazios demográficos quanto por regiões de alta
concentração populacional. As àreas mais densamente povoadas do estado são a Região
Metropolitana de Goiânia, com mais de 2 milhões de habitantes, e a Região Leste ou do
Entorno de Brasília, com 1,1 milhão.




Ê Ê

A população indígena em Goiás ultrapassa 10 mil 


  Ê !"Ê#$$%&'()Ê
habitantes. 39.781 hectares perfazem a soma das quatro
áreas indígenas atualmente existentes no estado - três da Parda 50,9%
quais se encontram demarcadas pela Funai. Tais áreas Branca 43,6%
localizam-se nos seguintes municípios: Aruanã, Preta 5,3%
Cavalcante, Colinas do Sul, Minaçu, Nova América e
Rubiataba, sendo que a maioria da população Amarela ou indígena 0,2%
considerada parda, possui ancestrais indígenas.

 
Ê 

  Ê Ê

 Ê Ê!
Ê

Æ

Ê   Ê  
Ê Æ
 
Ê Æ

Ê   Ê  
Ê Æ
 
Ê Ê

1 !
* Metropolitana 1.281.975 11 +

Ê!  Leste Goiano 88.835
de Goiânia
2 V   Ê Metropolitana 510.770 12 ,  Sul Goiano 86.447
 Ê!
* de Goiânia
3 V
 Centro 335.960 13   
Sul Goiano 81.109
Goiano
4 -* Leste Goiano 210.064 14 Æ   Leste Goiano 79.651
5 
Ê  Sul Goiano 163.021 15 .  
Ê Metropolitana 77.511
  
de Goiânia
6 / Ê Leste Goiano 143.179 16   Ê+
  Sul Goiano 67.588
- Ê Ê
!

7    
Ê Leste Goiano 123.444 17 !
  Centro 56.839
 Ê!
 Goiano
8 0  Metropolitana 104.979 18 . 
Ê Leste Goiano 58.474
de Goiânia V1
Ê
Ê
m 
 

9 g

 Leste Goiano 96.284 19   Ê Leste Goiano 52.380
  
10   Sul Goiano 92.832 20 À 
 Sul Goiano 48.329
g
 2Ê !"3Ê   Ê
 
 Ê#$$4

!
   Ê Ê!


Últimos 10 governadores do estado de Goiás.

+
 Æ 


Íris Rezende Machado 15 de março de 1983 a 13 de fevereiro de 1986

Onofre Quinan 13 de fevereiro de 1986 a 15 de março de 1987

Henrique Santillo 15 de março de 1987 a 15 de março de 1991

Iris Rezende Machado 15 de março de 1991 a 2 de abril de 1994

Agenor R. de Resende 2 de abril de 1994 a 1 de janeiro de 1995


Maguito Vilela 1 de janeiro de 1995 a 4 de maio de 1998

Naphtali Alves de Sousa 4 de maio de 1998 a 3 de novembro de 1998

Helenês Cândido 3 de novembro de 1998 a 1 de janeiro de 1999

Marconi Perillo 1 de janeiro de 1999 a 31 de março de 2006

Alcides Rodrigues 31 de março de 2006 a atualidade

 Ê

ÊÊÊ Ê
Ê Ê  Ê Ê  Ê ÊÊ  Ê Ê
Ê  ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ  !Ê



"Ê  #$Ê Ê   Ê Ê Ê Ê  Ê  Ê %Ê Ê #$Ê Ê Ê
  Ê Ê 
 Ê Ê Ê &Ê Ê #$Ê   Ê Ê  #Ê % Ê
&ÊÊ !Ê"  Ê
ÊÊ Ê Ê'ÊÊ!Ê



"  Ê
ÊÊ Ê Ê'ÊÊÊÊ ÊÊ Ê ÊÊ
 Ê  Ê Ê Ê(Ê #$Ê )Ê  Ê  Ê ' !Ê * Ê  Ê
Ê 
Ê Ê %Ê  Ê   Ê Ê  Ê  Ê  Ê Ê  Ê Ê
#$ÊÊÊ
Ê ÊÊÊ'ÊÊ$Ê
ÊÊÊ ÊÊ Ê
%+ÊÊ!Ê

" Ê Ê Ê Ê  Ê Ê  Ê Ê ,Ê Ê  Ê Ê '$Ê Ê
&ÊÊÊ  Ê  ÊÊ #$ÊÊ Ê Ê ÊÊÊ Ê
 ÊÊÊ Ê% !Ê

Ê Ê   ÊÊ&Ê Ê ÊÊ ÊÊÊ-../Ê#Ê0Ê#$Ê


Ê Ê1  Ê ÊÊ  Ê !Ê"Ê Ê#$ÊÊ Ê  Ê
 Ê Ê Ê ÊÊ Ê2ÊÊ#$ÊÊ !Ê

3Ê Ê Ê  Ê  Ê Ê Ê Ê  Ê  (Ê Ê #$Ê Ê Ê 

$Ê 4$Ê +Ê 4Ê Ê Ê ((#& Ê +Ê Ê Ê  !Ê  Ê  Ê Ê
#ÊÊ#$ÊÊ$!Ê

 Ê
Ê %
ÊÊÊ ÊÊÊ$Ê Ê ÊÊÊ)Ê Ê Ê
 Ê  Ê 4Ê Ê Ê 
Ê Ê  Ê Ê )Ê Ê Ê  Ê Ê +!Ê "Ê Ê Ê
Ê  Ê Ê-...Ê56Ê Ê#$ÊÊÊÊÊ  Ê)Ê ÊÊ
ÊÊÊ5/6ÊÊ#$Ê !Ê

 Ê-...Ê Ê +Ê7/Ê ÊÊÊ Ê) ÊÊ6ÊÊÊ%!Ê


"Ê #$Ê   Ê  Ê -7Ê +Ê Ê% Ê -.Ê +Ê Ê Ê .Ê 8Ê Ê
%Ê  Ê Ê )9Ê Ê 4 Ê Ê Ê % Ê Ê Ê  !Ê :
Ê Ê ;<Ê
Ê %+Ê Ê Ê % Ê Ê !Ê  Ê  Ê Ê   Ê  Ê ' Ê
  Ê ' Ê  Ê  Ê Ê #$Ê Ê Ê Ê  Ê  Ê
Ê Ê$ÊÊ!Ê

Ê Ê
Ê  Ê  Ê  Ê !Ê Ê %Ê Ê Ê Ê Ê Ê

Ê)Ê Ê #Ê    Ê Ê  !Ê=ÊÊ Ê 
ÊÊ
)Ê >Ê  Ê Ê Ê Ê Ê Ê  Ê  Ê Ê
3)1Ê Ê "Ê Ê ?$! Ê Ê Ê  %
Ê Ê Ê  Ê  Ê
Ê Ê Ê >Ê2%ÊÊ   !Ê

 

 Ê Ê Ê ///Ê Ê  Ê Ê Ê Ê  Ê  Ê  Ê  Ê  Ê Ê Ê
#$ÊÊ Ê +ÊÊ@ Ê3(=Ê Ê2Ê!Ê? Ê Ê'$Ê
Ê -;.-ÊA Ê Ê 
Ê Ê =Ê ?Ê Ê %Ê Ê  Ê ' Ê   Ê
 ÊÊÊ  Ê  ÊÊ ÊÊ  ÊÊÊÊ  +!Ê Ê Ê
Ê %
ÊÊ ÊÊ%ÊÊ %ÊÊ #$ÊÊ Ê ÊÊ
BÊ(Ê ÊÊ$ÊÊÊÊ Ê ÊÊ#$ÊÊ$ÊÊ ÊÊ
  ÊÊ#$ÊÊÊ ÊÊ  ÊÊ=ÊÊ=ÊÊ*!Ê

 Ê ///Ê Ê  Ê Ê Ê Ê " Ê Ê 2Ê  )  Ê  Ê Ê
#$ÊÊ 
( ÊÊÊ&ÊÊ   Ê Ê Ê)ÊÊ  Ê4 Ê
Ê  Ê  Ê 2Ê   > !Ê "Ê #$Ê Ê  Ê %2Ê  )  Ê
4 Ê  Ê Ê %2Ê   > Ê Ê
Ê Ê Ê Ê 4 Ê Ê Ê
:Ê"ÊÊ" Ê:"" Ê Ê %ÊÊÊ'$ÊÊÊ Ê'Ê
Ê Ê  #$Ê Ê BÊ Ê C  Ê 
 Ê )Ê %Ê Ê %2Ê
  ÊÊ #$ÊÊ  Ê!Ê



Ê  Ê  Ê  Ê
Ê Ê  Ê  Ê Ê %Ê Ê  Ê Ê  Ê
 Ê  Ê Ê +  Ê Ê Ê Ê  +Ê Ê  Ê  %
Ê Ê  Ê
+2 Ê  Ê Ê*2ÊÊ?ÊÊ Ê  ÊÊ  Ê+2 ÊÊ Ê
ÊÊ Ê  Ê Ê Ê*2Ê)Ê
ÊÊ ÊÊ  +ÊÊ*2Ê
ÊÊ@ÊÊ: ÊÊ*2!Ê

Ê Ê Ê ÊÊ Ê


Ê?Ê3 ÊÊÊ Ê ÊÊ?Ê
ÊÊ-/DÊ
Ê Ê ÊÊ!Ê

Ê
  

  

 ÊÊ Ê#Ê  ÊÊ)ÊÊ ! " #Ê


Ê ÊÊ$Ê Ê  ÊÊ
E$ÊCÊÊ1ÊÊ Ê" !Ê3ÊÊÊ  $ % &   
Ê%ÊÊ 'ÊÊ% Ê Ê Ê
//FG Ê ;87Ê -/< Ê8/Ê -< Ê
 Ê 
 Ê )Ê Ê  Ê .6Ê Ê Ê #$Ê
C
Ê ;./Ê 8/7Ê
%Ê Ê -6Ê %Ê  !F5GÊ Ê Ê
  Ê ÊÊ  ÊÊEHÊ Ê ÊÊÊ //5F8G Ê 8/7;Ê .< Ê88.7Ê -/< Ê
=Ê' ÊÊ ÊÊ!Ê C
Ê 8-8Ê 88..Ê
#Ê&% ÊÊÊÊÊ //7FG Ê /Ê .< Ê8775Ê --< Ê
ÔÊ ½ Ê@ÊÊ Ê½@ ÊÊ C
Ê -.Ê 8.;8Ê

ÔÊ ½ ÊÊÊ Ê½ ÊÊ

ÔÊ Ê@ÊÊ #$ÊI 2 ÊÊ Ê@ ÊÊ

#Ê ÊÊÊÊÊ

ÔÊ * ʽ Ê?2 ÊÊ Ê*½?( ÊÊ

ÔÊ ½ Ê=ÊÊ  ʽ3JE= ÊÊ

ÔÊ ½ Ê*ʽ3* ÊÊ

ÔÊ @ Ê" Ê@Ê"B@" ÊÊ

ÔÊ ½ Ê 


 ʽ 
  ÊÊ

ÔÊ @ ÊÊÊÊ@% ÊÊ

ÔÊ ½ Ê"+ʽ("+ ÊÊ

ÔÊ @ Ê=ÊÊ= %ÊÊ

ÔÊ @ Ê*$Ê*$ ÊÊ

ÔÊ ?ÊÊÊ=ÊÊ?$Ê?=½? ÊÊ

ÔÊ ?ÊÊÊ=ÊÊKÊ?=½I ÊÊ

ÔÊ @#$ÊÊÊ=ÊÊEÊJÊ@=½EJ ÊÊ

ÔÊ @#$Ê" ÊEÊ@"E ÊÊ

ÔÊ @ ÊL2Ê@"L½ ÊÊ

ÔÊ @ ÊÊ?Ê3 ʽ3?"B:"= ÊÊ


 Ê Ê  Ê 'Ê +Ê  !Ê ?Ê  Ê ;!//ÊA Ê Ê  Ê Ê -7!-/Ê
)H ÊÊ ÊÊÊ!./Ê)H ÊÊ Ê  ÊÊ)ÊÊ
7!5//Ê)H ÊÊ ÊÊ)Ê Ê5!7Ê$Ê  !Ê"ÊE(-8;Ê ÊÊ
ÊÊ3ÊÊ=ÊÊ %ÊÊ Ê  ÊCÊÊÊ*ÊÊ Ê
 Ê I !Ê "Ê E(//Ê )Ê Ê Ê Ê Ê MÊ Ê Ê EÊ Ê KÊ  Ê
 %
Ê Ê Ê Ê  Ê  Ê Ê  Ê?Ê B1Ê JÊ Ê
 !Ê Ê ÊÊÊ)Ê$ÊÊE(//Ê)ÊÊÊÊ1ÊÊÊCÊ
Ê Ê =Ê Ê Ê =Ê NÊ Ê Ê (/5/Ê )Ê Ê 1Ê Ê "$Ê Ê
3ÊÊ!Ê

" ÊÊÊ  Ê


Ê ÊÊ Ê ÊÊÊÊ Ê +ÊÊ
+Ê
Ê)ÊÊÊÊCÊÊÊ=ÊÊ ÊÊ ÊÊ  +Ê)Ê
Ê Ê =Ê Ê 0Ê Ê1Ê Ê Ê =Ê ?Ê Ê Ê )Ê
ÊÊ%ÊÊÊ%ÊÊÊÊ4ÊÊ  ÊÊ
 !ÊCÊÊ)ÊÊ Ê4 Ê)ÊÊ Ê@Ê  #ÊÊ%ÊÊ@ Ê
3(=Ê  ÊÊÊ4 ÊÊ Ê ÊÊÊ
Ê Ê*Ê= ÊÊ
" Ê  Ê #$Ê ÊI Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê  Ê #$Ê ÊCÊ !Ê "Ê
@ Ê 3(=Ê  Ê % Ê (Ê Ê $Ê Ê Ê Ê  Ê Ê
  Ê  Ê Ê  Ê @!Ê M Ê  Ê  $Ê )Ê 4Ê Ê Ê Ê
 ÊÊ ÊÊÊÊÊ!Ê

M ÊÊ Ê+ ÊÊEÊ*%ÊÊÊ ÊÊÊ


ÊÊÊ=$Ê= $Ê)ÊÊ
ÊÊM Ê* (I>!Ê

Ê Ê 
Ê Ê  Ê Ê  Ê Ê Ê Ê Ê Ê   Ê Ê =Ê
  Ê Ê1!Ê Ê" ÊÊ ÊÊÊ"
ÊÊ ÊH !Ê"Ê
 +Ê
Ê)Ê  Ê Ê$,ÊOIE*ÊPÊI I"BOÊOI"COÊO BOÊO"OÊO*OÊ
O OÊÊO=IOÊ
ÊÊ Ê  +Ê)Ê ÊÊ #ÊÊ 'Ê !Ê

' ! 



CÊ$ÊÊ Ê)ÊÊ  ÊÊÊ4 ÊÊÊ Ê !Ê

ÔÊ " !  ,ÊK


ÊK) ÊÊJÊJÊ 
ÊÊ  Ê ' ÊÊÊ
+ÊM)ÊÊJÊJÊÊ? Ê:ÊCÊ*Ê'Ê%+ÊÊ* Ê
Ê?ÊÊ" !ÊÊ

ÔÊ "  ! ,Ê CÊ + Ê "Ê CÊ * + Ê :Ê Ê : Ê KÊ
BÊ: ÊÊ"Ê*"ÊJ  )Ê:  +A!ÊÊ

ÔÊ " (,Ê : Ê KÊ "HÊ *Ê =Ê 3Ê Ê K
Ê EÊ Ê
B!ÊÊ

ÔÊ " )Ê"HÊÊ?Ê3  Ê ÊÊ  ÊÊÊÊ


Ê 4Ê CÊ Ê 3Ê =+Ê Ê E Ê 
Ê Ê Ê ' Ê  NÊ=Ê
@ Ê Ê ?Ê BÊ @QÊ I Ê "&4Ê EÊ %+Ê " QÊ
CÊ:!K!Ê  ÊÊCÊÊ?Ê  Ê%+Ê ÊÊ Ê
 Ê Ê ? Ê ?%Ê  Ê Ê C)Ê RÊ *+Ê Ê =Ê
"HÊ*Ê?
Ê?ÊB Ê!ÊÊ

ÔÊ " !)Ê CÊ $Ê Ê  Ê Ê  Ê 4#$Ê  Ê Ê Ê '!Ê
:ÊÊ$ÊMÊÊ? +ÊE NÊ"+ÊBÊÊ $Ê*'ÊÊ
+ Ê  Ê ?Ê ?NÊ S Ê ?Ê Ê Ê K
Ê QÊ  Ê
%ÊC#ÊIÊK
ÊK!ÊJÊR ÊÊ > CÊ Ê
EÊ B Ê "Ê @'Ê Ê =Ê ? Ê Ê "Ê E Ê Ê
Ê 3QÊ " Ê Ê " Ê Ê Ê IÊ @#Ê CÊ MÊ ?+Ê
CÊ KÊ CÊ IÊ C +T>Ê = + Ê EÊ @QÊ  Ê
ÊCÊÊ= $Ê=Ê2Ê@ !ÊÊ

ÔÊ "*)ÊÊÊCÊU
Ê:Ê? ÊÊB ÊRÊ? ÊBÊ
ÊBÊ+ ÊÊ=ÊÊ?+QÊÊEÊC ÊÊÊKÊÊC!ÊÊ

' !

 %,Ê ÊÊ Ê ÊÊÊ  ÊÊ

"Ê  ÊÊ


Ê Ê  ÊÊÊ ÊÊÊ'ÊÊ+ÊÊ$Ê
 Ê Ê Ê Ê  Ê )Ê Ê  %
Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê%Ê  Ê Ê
ÊÊ4$NÊ
ÊÊ +Ê)Ê
ÊÊ  ÊÊ ÊÊ#NÊÊÊ$Ê
Ê4% %ÊÊ%%ÊÊ4% ÊÊ ÊÊÊ !ÊI %
ÊÊ  ÊÊ
Ê  Ê )Ê Ê  Ê 0Ê Ê  Ê Ê+Ê Ê Ê %Ê 
Ê Ê #$Ê Ê
%Ê ÊÊ ÊÊÊ $Ê  Ê ÊÊÊ)Ê !Ê"Ê
)Ê ##$Ê)ÊÊ ÊÊ% Ê Ê %
Ê
Ê  ,Ê)%Ê

Ê Ê %Ê Ê  Ê Ê Ê +Ê Ê % Ê % (()4Ê )Ê Ê
 Ê Ê  Ê Ê%ÊÊ +Ê ÊÊÊÊÊ)Ê) Ê÷ Ê
 +Ê%Ê  Ê ÊÊ#&  !ÊSÊ) ÊÊ ÊÊ ,Ê  Ê Ê 'Ê
$ÊÊB1 Ê #((+Ê Ê%ÊÊ Ê Ê ÊÊ  Ê
 ((Ê%Ê  ÊÊÊ  $ÊÊÊÊ Ê (( Ê %Ê
Ê  Ê Ê # Ê Ê Ê Ê ) Ê  Ê *2 Ê  Ê Ê
ÊÊÊ  ÊÊÊ4Ê $ ÊÊÊ!Ê"ÊÊ Ê
  ÊÊ  ÊÊ4ÊÊÊ  !Ê

Ê Ê$Ê Ê  ÊÊ Ê  Ê Ê Ê Ê  Ê#$ÊÊ
%!Ê

Ê)ÊÊ' ÊÊÊ ÊÊCÊ*Ê+4Ê*2 ÊÊJÊÊÊÊ


 ÊÊ
ÊVJÊ  #ÊÊÊÊÊ  ÊÊ !Ê3Ê$Ê)Ê  ÊÊ
ÊÊÊ?$ÊÊ)ÊÊ Ê$Ê ÊÊ% #$ÊÊ%$ÊÊ
)ÊÊÊ> !ÊM4Ê4 Ê
Ê   Ê Ê  !Ê

Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê  ,Ê Ê ÊÊ Ê Ê  Ê
 $Ê  Ê'Ê  Ê ÊÊÊ ÊÊ ÊÊ ÊÊ Ê Ê ÊÊ
 !Ê
Ê

Você também pode gostar