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O QUE É INTELIGENCIA
- É o desempenho intelectual de cada indivíduo, se tiver um desempenho inadequado terá também uma inteligência inadequada.
- Não é uma única capacidade isolada, tem várias funções.
- QI é o quoeficiente de inteligência, o nível de habilidade.
- O senso comum diz que QI é a própria inteligência, mas o QI está mais ligado a uma quantidade, um índice numérico.
- Idade cronológica é a idade real do indivíduo e idade mental é a idade que equivale a sua inteligência.
- Para fazer comparações entre, precisa de dados objetivos.
- Norma: é aquilo que é esperado – se ele cumpre o esperado está dentro das normas
ABORDAGEM PSICOMÉTRICA
- É uma concepção psicofísica, que visa medir a inteligência por discriminação sensorial.
- Catell (EUA)
- Foi aluno de Galton
- Faz a fusão da Psicologia experimental e as aplicações de testes.
- Se interessava pela medida das diferenças individuais.
- Criou o conceito de testes mentais.
- Em seus testes mentais (1890), media: força muscular, velocidade, sensibilidade à dor, acuidade visual, acuidade auditiva,
discriminação de peso e tempo de reação.
- As crianças, mesmo indo bem nesses testes, ainda tinham dificuldade de aprender.
- Binnet (França-1895)
- Critica os testes por serem muito sensoriais
- Propunha que fossem testados a memória, a imaginação, a atenção, a sugestionalibidade e a apreciação estética.
- Em 1905, com a colaboração de Simon, Binnet fez a escala de Binnet-Simon, onde continha 30 problemas em ordem crescente de
dificuldade (julgamento, compreensão, raciocínio)
- Nesta escala, também tinham testes sensoriais, embora fosse o que ele criticava a princípio.
- Antes disso, Binnet já fazia pesquisas para medir a inteligência, recorrendo a medida de traços físicos, análise de caligrafia e até
quiromancia (leitura das mãos). Todavia, esses estudos o levaram a convicção que a medida das funções intelectuais era a melhor
solução.
- Em 1908 foi feita a segunda escala, com o conceito de Idade Mental.
- E, 1911 foi feita uma terceira escala de revisão, foi também o ano da morte de Binnet.
- Em 1916 o EUA fez a adaptação do teste
- QI passou a ser a relação entre idade mental e idade cronológica
- Anos depois, houve a difusão do uso.
- Após a 2° Guerra, as normas ficaram mais rígidas (APA)
TEORIA BIFATORIAL (Spearman)
- Para Spearman, o teste deveria ser aplicado de acordo com o contexto do lugar.
- Era preocupado em entender a inteligência e seus processos, como se dá.
- Os conceitos de inteligência na época eram:
- Inteligência monárquica: inteligência era um fator geral, unificada: a mesma inteligência usada pra todas as coisas.
- Inteligência oligárquica: Existiam várias inteligências (motora, estratégica, verbal, criativa, ..), e usávamos várias
delas para executar uma tarefa (jogar futebol usava a motora e a estratégica).
- Inteligência Anárquica: Para cada tarefa usamos uma inteligência específica, feita só pra ela (inteligência pra jogar
futebol, outra pra cozinhar...).
- Spearman juntou todos esses conceitos de inteligência pra construir a teoria dele, a teoria dos dois fatores, ou teoria bifatorial.
- Para ele, temos uma inteligência geral que abre caminho para inteligências específicas.
- Em cada habilidade que temos, existem dois fatores da inteligência:
- Fator G: é a inteligência geral, trata-se de uma energia mental subjacente.
- Fator E: é a inteligência específica, própria para cada habilidade particular.
- Supôs também a existência de fatores grupais, que resultariam da combinação de vários fatores (E) ligados a tarefas de uma mesma
natureza geral.
- Duas pessoas poderiam ser diferentes quanto à quantidade de (G), assim como quanto à quantidade de fatores (E) atuantes em uma
determinada tarefa.
- Assim, torna-se possível entender como uma pessoa relativamente mais inteligente que outra (através de um (G) superior seja
menos capaz em uma determinada área.
- A abordagem psicométrica chegou a várias teorias que não resolveram o problema inicial: saber se a inteligência é uma capacidade
mental geral, ou várias capacidades específicas independentes.
- Por outro lado, permitiu muitos conhecimentos sobre as diferenças individuais e sobre as estruturas das capacidades.
- Inteligência foi definida como “aquilo que o teste mede”. Entretanto, aquilo que os testes medem parece ser mais uma soma de
funções, que uma identidade definida. Ou seja, com os testes, acabamos chegando ao conhecimento daquilo que é possível executar
por meio da inteligência, mas não à definição estrutural e seu modo de funcionamento. Acabamos nos limitando a concluir que aquilo
que se considera conduta inteligente (que aparece na execução das tarefas propostas) seria o resultado da atuação da inteligência.
- Com o passar do tempo, nunca se chegou a um acordo sobre a natureza da inteligência.
- Em resumo: a Psicometria contribuiu mais para o estudo das diferenças individuais e sua medição que para a compreensão
da gênese do comportamento cognitivo.
ABORDAGEM PSICOGENÉTICA
PIAGET
- Cognição é a aquisição de conhecimento e processos mentais usados no pensamento
- Piaget trabalhou com Binet no desenvolvimento de testes, mas se interessou mais pela evolução dos processos cognitivos
- Inteligência como extensão de algumas características biológicas
- Intelecto como atividade biológica, cujas características são organização de esquemas, adaptação, assimilação e acomodação.
- Organismo atua sobre o meio enquanto o meio atua sobre o organismo, que busca o equilíbrio.
- Adaptação: é o estado de equilíbrio entre as ações do organismo no meio (assimilação) e as ações do meio sobre o organismo
(acomodação).
- Crescimento mental é o resultado da tensão entre assimilação e acomodação: resolução da tensão entre usar respostas velhas para
situações novas e a aquisição de respostas novas ou a modificação das antigas para adequar-se a novos problemas.
- Organização subjacente?? Boa Pergunta!!!!!!!!!!!!
PSICANÁLISE
- Processos intrapsiquicos envolvidos em cada uma das condutas apresentadas no teste.
- Não tem muita coisa na psicanálise sobre o desenvolvimento intelectual.
- Instâncias psíquicas: ID, EGO e SUPEREGO
TESTES DE INTELIGÊNCIA
- Diferentes posturas frente aos testes: o modelo positivista (padronização) e o modelo da subjetividade.
- O modelo positivista quer incluir a psicologia nas ciências naturais. Está mais ligado à experiências em laboratório, e buscam uma
avaliação sempre objetiva.
- A subjetividade diz ser impossível incluir o estudo do ser humano nas ciências naturais. Destacam-se os psicanalistas, que não
desenvolveram testes de inteligência, mas testes projetivos que visa desvendar conflitos da personalidade. Também tem os
humanistas e fenomenólogos, que dizem que os testes querem teorizar o ser humano, eles usam testes só como recurso terapêutico.
- A fenomenologia usa os testes como forma de interação com o paciente, pois eles não seguem à regra nenhuma, nem avaliam se a
pessoa foi bem ou mal, ela só quer saber como esse teste foi ou não benéfico para o paciente. Eles não querem aplicar o teste como
manda as normas porque eles não querem avaliar, pois não importa para o indivíduo que o psicólogo saiba se ele é inteligente ou não
e compará-lo com outros pacientes.
- DEFINIÇÃO: Testes psicológicos são uma situação experimental com elementos padronizados para que possam ser reproduzidos
nas pessoas, precisa ser preciso e objetivo, com normas padronizadas para classificar e avaliar o sujeito em relação ao grupo
(amostra).
- Os critérios para avaliar se um teste atende os requisitos é a padronização na aplicação e na avaliação, as normas de resultados por
idades, percentis (quantidade de diferença entre idade mental e cronológica) e resultado padrão, a precisão (teste-reteste,
equivalência, homogeneidade, kuder richardson) e a validade (se o teste mede o que tem que medir, aptidão escolar, personalidade ou
inteligência)
- Testes de inteligência eram usados como: instrumentos de medida (ciência objetiva), instrumentos de observação (psicanálise) e
instrumentos de auto-conhecimento (fenomenologia).
- A padronização são as mesmas regras de aplicação e avaliação, a precisão é o mesmo resultado para a mesma pessoa,
WISC
Subteste Descrição
Apresentamos um conjunto de objetos e cenas comuns, cada um com uma parte importante
1. Completar Figuras
faltando, a ser identificada pela criança, em 20 segundos.
Fazemos várias perguntas oralmente, que avaliam o conhecimento da criança a respeito de temas
2. Informação
variados.
É dada uma série de associações entre formas simples (Código A) ou números (Código B) e
3. Código
símbolos simples e a criança deve desenhar o símbolo correspondente às formas ou números.
4. Semelhanças São apresentados pares de palavras oralmente e a criança deve explicar a semelhança entre elas.
Apresenta-se um conjunto de gravuras em ordem misturada, para que a criança remonte a estória
5. Arranjo de figuras
em uma sequência lógica.
É proposto que a criança resolva mentalmente e responda oralmente a uma série de problemas
6. Aritmética
aritméticos.
São apresentados modelos geométricos bidimensionais que a criança deve reproduzir, usando cubos
7. Cubos
vermelhos e brancos.
8. Vocabulário A criança deve definir oralmente uma série de palavras.
Apresenta-se uma série de quebra-cabeças de objetos comuns, com uma configuração padronizada,
9. Armar Objetos
para que a criança junte, formando um todo significativo.
10. Compreensão Apresenta-se uma série de perguntas oralmente para que a criança resolva problemas cotidianos.
11. Procurar Símbolos A criança deve buscar a presença de um símbolo modelo em um conjunto de símbolos.
Dita-se à criança algumas séries de sequências numéricas, que ela deve repetir oralmente, primeiro
12. Dígitos
na ordem direta, depois na ordem inversa.
Apresenta-se um conjunto de labirintos, em ordem crescente de dificuldade, dos quais a criança
13. Labirintos
deve encontrar a saída sem tirar o lápis do papel.
Aplicações do WISC-III
Como medida da capacidade intelectual geral, o WISC-III é útil e adequado para muitos fins:
■ Diagnóstico de Deficiência Mental
■ Diagnóstico de Superdotados
■ Diagnóstico de Deficiências Neuropsicológicas
■ Pesquisa
► SUBTESTES:
1) Completar Figuras (Execução): apresentamos um conjunto de objetos e cenas comuns, cada um com uma parte importante
faltando, a ser identificada pela criança em 20 segundos.
• Material: caderno de estímulos, cronômetro, folha de registro geral
• Aplicação:
- 6 anos: começar com exemplo (lápis), seguido do item 1 (raposa)
- 7 a 9 anos: exemplo, seguido do item 3 (gato)
- 10 ou mais: exemplo, seguido do item 6 (homem)
- No item de exemplo, podemos auxiliar a criança caso ela não compreenda a tarefa
- Caso a criança não acerte os itens 1 e/ou 2, não pontuar e indicar a resposta correta
- Se a criança de 7 anos ou mais acertar os dois primeiros itens (3 e 4 para aquelas entre 7 e 9 anos, ou 6 e 7 para aquelas acima de 10
anos) pontuar como certos itens anteriores (que não forem feitos).
- Caso contrário aplicar os itens anteriores na ordem inversa até que obtenha a resposta correta em 2 itens consecutivos, depois
continuar na sequência original.
- Caso o examinador esteja em dúvida sobre a resposta da criança, pedir para apontar o que falta (eliminar ambiguidade)
- Quando a criança responde “não sei”, convém insistir caso esteja dentro do tempo limite.
• Interrupção: 9 erros consecutivos
• Correção: a verbalização precisa estar correta (vale também explicação correta, caso a criança não lembre a palavra exata) e precisa
ser realizada dentro do tempo para ser pontuada.
* Lembre-se que os itens que não foram aplicados devido à idade são considerados como corretos e recebem pontuação máxima.
2) Informações (Verbal): questões de conhecimento geral a serem respondidas verbalmente, para avaliar o conhecimento da criança
sobre temas variados.
• Material: apostila com instruções, folha de registro geral
• Aplicação:
- 6 a 7 anos: começar no item 1
- 8 a 13 anos: começar no item 6
- 14 ou mais: começar no item 12
- Caso a criança não acerte o item 1, não pontuar e indicar a resposta correta
- Pode falar o item novamente, tal como está escrito. Não direcionar a resposta ou explicar qualquer palavra.
- Se a criança de 8 anos ou mais, acertar os dois primeiros itens (6 e 7 para crianças entre 8 e 13 anos, ou 12 e 13 para aquelas com
mais de 14 anos) pontuar como acertos os itens anteriores (não feitos). Caso contrário, aplicar os itens anteriores na ordem inversa até
que obtenha a resposta correta em 2 itens consecutivos, depois continuar na sequência original.
• Interrupção: 8 erros consecutivos
• Correção: não existem todas as respostas possíveis na apostila de instrução, portanto pontue como corretas as respostas que
possuam o mesmo nível de elaboração que as apresentadas. Caso a resposta não esteja clara ou pareça absurda, investigue!
3) Código (Execução): é dada uma série de associações entre formas e símbolos simples (Código A) ou entre números e símbolos
simples (Código B) e a criança deve desenhar o símbolo correspondente às formas ou números.
• Material: destacar folhas de código da folha de registro geral, lápis grafite n.2, cronômetro
• Aplicação:
- 6 a 7: código A (marcar tempo de execução)
- 8 ou mais: código B
- Nos primeiros itens (dois primeiros na parte A ou 3 primeiros na parte B), auxiliar a criança na execução da tarefa e permitir que a
criança preencha o resto da linha de exemplo.
- Marcar o tempo apenas depois dos itens de exemplo.
- Caso a criança seja canhota, deixar uma outra folha com a chave (modelo do código) visível para a criança (à direita dela).
- Caso ela pule um item, diga-lhe que faça todos os itens na ordem, sem pular nenhum.
- Caso a criança desenhe o símbolo minuciosamente, avisar que não é essencial desenhá-lo corretamente.
• Interrupção: aos 120 segundos.
• Correção: não considerar os itens de exemplo, considerar apenas os itens corretos realizados dentro do tempo. No caso da parte A,
verificar a pontuação adicional para realização da tarefa em menos de 120 segundos. Na parte B, o total de pontos é o número de
símbolos corretamente desenhados e a criança não recebe pontos de bonificação.
4) Semelhanças (Verbal): são apresentados pares de palavras oralmente e a criança deve explicar a semelhança entre elas.
• Material: apostila de aplicação e folha de registro geral.
• Aplicação: 6a 16 anos: exemplo, seguido do item 1.
- Caso a criança erre os itens 1 e 2, não pontuar e falar a resposta correta (de 1 ponto)
- Anote integralmente a resposta da criança mesmo que a verbalização não seja relevante para a pontuação (pode ser relevante para a
análise qualitativa)
- Se a resposta não for clara, peça para a criança explicar melhor (sem induzir!)
• Interrupção: 8 erros consecutivos
• Correção: verificar o quanto vale cada resposta. Caso a criança dê mais de uma resposta para o item, pontue de acordo com a
melhor resposta.
5) Arranjo de figuras (Execução): apresenta-se um conjunto de gravuras em ordem misturada, para que a criança monte uma estória
em uma sequência lógica.
• Material: cartões de Arranjo de Figuras, anteparo (opcional), cronômetro, folha de registro geral.
• Aplicação: 1 a 16: exemplo seguido do item 1. Para os itens 1 e 2 é permitida uma segunda tentativa após fracasso. Nesse caso,
explicar a resposta correta e reordenar os cartões antes da segunda tentativa.
- Colocar os cartões na ordem numérica (da esquerda para a direita da criança)
- Anotar o tempo que a criança leva para fazer cada item.
- Pedir para a criança falar quando terminou.
- Mesmo que tenha esgotado o tempo, deixe a criança acabar de montar a estória.
- Interrompa apenas se passar o dobro do tempo ou se ela demonstrar muita ansiedade.
- Dependendo do objetivo da aplicação, ou se a ordem da estória nos parecer estranha, podemos pedir para a criança verbalizá-la.
• Interrupção: 6 erros consecutivos (nos itens 1 e 2, considera-se erro apenas se o fracasso ocorrer em ambas as tentativas de cada
item).
• Tempo: 45” nos itens 1 a 11; 60” nos itens de 12 a 14
• Correção: pontuar apenas as respostas corretas, elaboradas dentro do tempo.
- Verificar a pontuação adicional para realização da tarefa em tempo menor que o limite.
- Cuidado com a pontuação dos itens 1 e 2 (2 pontos se acertar de primeira e 1 ponto se acertar na segunda tentativa). No tem 12, é
também aceita como correta a resposta HOSBAN. No item 14, a resposta ARBMOS recebe apenas 1 ponto.
6) Aritmética (verbal): é proposto que a criança resolva mentalmente e responda oralmente a uma série de problemas matemáticos.
• Material: apostila de aplicação, caderno de estímulos, cartão em branco, folha de registro geral, cronômetro.
- Itens 1 a 5: caderno estímulo, cartão em branco
- Itens 6 a 18: apostila (ler em voz alta)
- Itens 19 em diante: caderno de estímulo.
• Aplicação:
- 6 e 7 anos: começar no item 7
- 8 e 9: item 8
- 10 a 13: item 10
- 14 a 16: item 13
- Caso a criança erre os itens 1 e 2, não pontuar e ensinar a criança.
- Se a criança de 8 anos ou mais acertar os dois primeiros itens, pontuar como certos os dois itens anteriores (que não foram feitos).
Caso contrário, aplicar os itens anteriores na ordem inversa até que acerte 2 itens seguidos, depois continuar sequência original.
- Se a criança tiver dificuldades para ler o caderno de estímulos, ler para ela.
- Contar o tempo após a apresentação do problema. No caso dos itens 6 a 18, pode-se ler mais uma vez o problema (mas o tempo
começou a ser contado ao final da primeira leitura).
- A criança não pode escrever, deve resolver os problemas mentalmente.
• Interrupção: 3 erros consecutivos
• Tempo: ver folha de registro ou apostila
• Correção: pontuar apenas respostas corretas elaboradas dentro do limite de tempo. Caso a criança dê duas respostas dentro do
tempo limite, averiguar qual ele acha correta e pontuar de acordo. Verificar pontuação adicional dos itens 19 a 24, caso a tarefa seja
realizada em tempo menor que o estipulado.
7) Cubos (Execução): são apresentados modelos geométricos bidimensionais que a criança deve reproduzir, usando cubos vermelhos
e brancos.
• Material: apostila, caderno de estímulos, caixa com os Cubos, cronômetro, folha de registro
• Aplicação:
- 6 a 7 anos: modelo 1
- 8 em diante: modelo 3
- Mostrar características dos cubos antes de iniciar qualquer modelo (que os cubos possuem três faces diferentes). Os modelos 1 e 2
encontram-se na apostila, os demais no caderno estímulo.
- Monte o primeiro modelo abaixo dos olhos da criança, para que ela veja-o de cima.
- Caso a criança erre os modelos 1, 2 e/ou 3, mostrar a resposta correta, misturar os cubos e deixar a criança tentar novamente. Caso a
criança de 8 anos ou mais erre as duas tentativas do modelo 3, fazer com ela o modelo 1, depois o modelo 2, depois continue do 4.
- O caderno de estímulos deve estar visível para a criança e à frente dela.
- Anotar tempo, se a criança errar, circular N e pintar o modelo incorreto na folha de registro.
• Interrupção: dois erros consecutivos
• Tempo: varia por modelo, conferir no registro
• Correção: a forma como a criança maneja os cubos é relevante para a análise qualitativa.
- Pontuar de acordo com a tentativa em que ocorre sucesso e segundo o tempo de execução.
9) Armar Objetos (Execução): apresenta-se uma série de quebra-cabeças de objetos comuns, com uma configuração padronizada,
para que a criança junte, formando uma imagem familiar.
• Material: cronômetro, os 6 quebra-cabeças, apostila, folha de registro geral
• Aplicação: 6 a 16 anos: exemplo, seguido do item 1
- Não há critério de interrupção.
- Usar anteparo para preparar figuras antes do sujeito começar a tarefa. No verso do anteparo encontra-se um esquema de como
organizar as figuras.
- Montar exemplo (maçã) e deixar visível por 10 segundos. Preparar a figura 1. Caso a criança erre a 1, pontuar o que foi feito e
mostrar a resposta certa.
- Caso a criança vire (a face) de uma peça, discretamente voltá-la para a posição correta.
- Não interromper a criança.
• Correção: contar o número de junções corretas realizadas no tempo. Para saber o que são consideradas como junções, remeter-se à
apostila de aplicação ou ao manual.
10) Compreensão (Verbal): Apresenta-se uma série de perguntas oralmente para que a criança resolva problemas cotidianos.
• Material: apostila e folha de registro
• Aplicação: 6 a 16 anos: começar pelo item 1
- Para as questões 1 e 2, se a criança errar deve-se pontuar a questão como errada e explicar a resposta para a criança.
- Ler com calma as questões, pode-se repetir as questões sem alterá-las.
- Se tiver dúvida sobre como pontuar a pergunta, estimule a criança a explicar a resposta dada “Diga outra coisa que você faria
se________”.
• Interrupção: interromper após 6 erros consecutivos.
• Correção: Pontue as questões de acordo com as respostas da criança. Lembre-se que em alguns itens é necessário que a criança dê
dois conceitos corretos para obter a pontuação máxima.
11) [suplementar] Procurar Símbolos (Execução): a criança procurará a presença de um símbolo modelo dentre um conjunto de
símbolos.
• Material: apostilha, folha de registro, lápis n.2, cronômetro, protocolo do Procurar Símbolos
• Aplicação:
- 6 a 7 anos: aplicar parte A
- 8 em diante: aplicar parte B
- Apresentar primeiro os exemplos para a criança de acordo com a idade (para as crianças mais novas, apresentar os exemplos da
Parte A, para as mais velhas, apresentar os exemplos da parte B), se a criança tiver dificuldade, explique e demonstre usando apenas
os itens do exemplo. E veja se ela consegue fazer corretamente os itens do treino.
- Comece a contar o tempo apenas quando a criança começar o primeiro item do teste propriamente dito.
- A criança não deve pular itens
• Interrupção: 120 segundos
• Correção: pontua-se 1 ponto para os itens respondidos corretamente e realizados dentro do tempo.
12) [suplementar] Dígitos (Verbal): a criança deve repetir a sequência de números ditada pelo aplicador na ordem correta e,
posteriormente, na ordem inversa.
• Material: apostilha e folha de registro geral
• Aplicação: 6 a 16 anos: começar do item 1, tentativa 1, no Dígitos Ordem Direta. Começar a partir do exemplo do Dígitos Ordem
Inversa.
- Tanto o Dígitos Ordem Direta quanto o Dígitos Ordem Inversa devem ser aplicados (se ocorre interrupção no primeiro, o segundo
deve ser aplicado de qualquer forma).
- Aplicar ambas as tentativas para cada item, mesmo que a criança acerte a primeira tentativa.
- Terminada a aplicação do Dígitos Ordem Direta, deve-se dar início ao Dígitos Ordem Inversa.
- Lê-se a sequência de números pausadamente com pronúncia clara.
• Interrupção: a criança errar duas tentativas de um mesmo item.
• Correção: pontua-se 1 por tentativa correta.
13 [suplementar] Labirintos (Execução): apresenta-se um conjunto de labirintos, em ordem crescente de dificuldade, dos quais a
criança deve encontrar a saída sem tirar o lápis do papel.
* IMPORTANTE: o Labirintos não foi padronizado para a população brasileira.
• Material: apostila, folha de registro, protocolo para o Labirintos, lápis n.2, cronômetro
• Aplicação:
- 6 a 7 anos: exemplo seguido do item 1
- 8 em diante: começar do item 4
- Se a criança de 8 anos ou mais não obtiver pontuação máxima no labirinto 4, começar do item 1.
- A criança não deve levantar o lápis do papel durante a execução de um labirinto. Caso ela o faça, lembre-a de que não deve fazê-lo.
- A criança deve começar pelo centro do labirinto (onde tem o desenho de um personagem), nunca pela saída.
• Interrupção: dois fracassos consecutivos
- Um fracasso ocorre quando: a) a criança não completa o labirinto no tempo limite; b) a criança ultrapassa o número de erros
permitidos; c) a criança começa ou termina a linha a mais de uma polegada de onde deveria; d) a criança passa por uma parede
eliminando uma grande parte do labirinto.
- Um erro ocorre a cada vez que a criança tenta um caminho sem saída.
• Correção: a criança ganha pontuação completa caso termine o labirinto dentro do tempo delimitado, perdendo um ponto para cada
erro cometido. Verificar o quanto vale cada labirinto na apostila ou folha de registro.