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Corumbá
2003
A Navegação na Lagoa dos Patos
Carlos Augusto Müller
2003
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Resumo
Sumário
Aspectos Ambientais............................................................................................................. 16
Conclusão............................................................................................................................. 18
Bibliografia............................................................................................................................ 19
A Navegação na Lagoa dos Patos
Carlos Augusto Müller
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Laguna pode ser definida como "uma depressão contendo água salobra
ou salgada, localizada na borda litorânea. A separação das águas da laguna
das do mar pode se fazer por um obstáculo mais ou menos efetivo, mas não é
rara a existência de canais, pondo em comunicação as duas águas. Na maioria
das vezes, se usa erradamente o termo 'lagoa' ao invés de laguna" (Guerra,
1978). De qualquer forma, preferimos utilizar a expressão "Lagoa dos Patos"
ao invés de "Laguna dos Patos" por estar a primeira consagrada pelo seu uso
no Brasil. A Lagoa dos Patos e os rios Jacuí e Taquari integram um sistema
aquaviário comercialmente importante na região Sul do país. Os portos
explorados são Rio Grande, Pelotas, Porto Alegre, Estrela e Charqueadas.
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Aspectos Históricos da Navegação na Lagoa dos Patos.
Outros rios formadores do Guaíba são também navegáveis. O rio Caí, por
exemplo, é navegável por uma extensão de 93km, da foz até a cidade de São
Sebastião do Caí (RS). As profundidades são de 1,80m, da foz até a histórica
barragem de Barão do Rio Branco. O rio dos Sinos pode ser navegado da foz
até o km 56, em São Leopoldo (RS). Entretanto, a navegação em águas altas é
limitada. O rio foi dragado em seu trecho inferior, da foz até o km 15, para 3m
de profundidade, e permite o acesso de embarcações até o terminal privativo
da Indústria Bianchini S/A. O rio Gravataí tem profundidade mínima de 5m da
foz até o km 15, o que permitiu a instalação de importantes terminais privativos.
Apesar da canalização dos rios Jacuí e Taquari, em vários locais as
profundidades têm que ser mantidas por dragagem.
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Da barra do Rio Guaíba até Porto Alegre a navegação totaliza 29,7 milhas
através de canais naturais e de canais dragados. A maior parte dos navios,
impossibilitada de navegar durante o período noturno, suspenderá o ferro ao
amanhecer para demandar os canais. Na barra do Rio Guaíba destaca-se o
farol de Itapuã, localizado na margem leste do canal, na área do Parque
Estadual de Itapuã, última amostra dos ecossistemas originais da Região
Metropolitana de Porto Alegre.
Nos canais que levam ao rio Jacuí e terminal Santa Clara, nas
proximidades de Porto Alegre, a principal área com restrição à navegação é o
chamado “Canal do Furadinho”, um canal estreito que pode apresentar
assoreamento e representar risco, principalmente no período de águas baixas.
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Aspectos Ambientais
fiscalização da poluição causada não apenas por óleo, mas também por lixo e
substâncias nocivas e perigosas requer que os terminais e portos organizados
disponham de instalações ou meios adequados para o recebimento e
tratamento dos diversos tipos de resíduos. Em alguns casos, o cumprimento
dos dispositivos que regulamentam o gerenciamento de resíduos depende de
ações e investimento por parte dos municípios.
Conclusão
Bibliografia:
ASSIS, Kleber Borges (1960), “O rio que não é rio”. Livraria do Globo, Porto
Alegre.
FERNANDES, Elisa Helena Leão; DYER, Keith Richard; MOLLER JR,
Osmar Olinto; NIENCHESKI, Luis Felipe Hax. (2002), “The Patos Lagoon
Hydrodynamics during an El Niño event (1998)”. No prelo. Continental Shelf
Research, England.
MARTINS LIVREIRO (ed). (1983), “História Popular do Rio Grande do Sul”,
3.ed., Porto Alegre, Martins Livreiro.