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CÓDIGO De PRAXE

FACULDADE MEDICINA LISBOA

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SECÇÃO I

TITULO I

Da noção da PRAXE

Artigo 1º

PRAXE ACADÉMICA é o conjunto de usos e costumes tradicionalmente


existentes entre os estudantes da Faculdade Medicina da Universidade Lisboa.

TITULO II

Da vinculação à PRAXE

Artigo 2º

Só o estudante da Faculdade Medicina Universidade Lisboa está activamente


vinculado à PRAXE. O estudante de qualquer outro estabelecimento de ensino,
quando em Lisboa e trajado, fica vinculado à PRAXE, nas condições seguintes:

a) Estando matriculado em estabelecimento de ensino superior de Lisboa, em tudo


o que seja aplicável pelo presente código;

b) Estando matriculado em estabelecimento de ensino superior fora de Lisboa, na


medida em que a devem respeitar, sendo designados por turistas;

c) Tendo já estado matriculados na Universidade de Lisboa, no referente ao seu


grau hierárquico.

d) Não sendo do ensino superior, na parte aplicável aos Bichos.

TITULO III

Da hierarquia da PRAXE

Artigo 3º

A hierarquia da PRAXE, em escala ascendente, é a seguinte:

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a) PARAQUEDISTAS
- Alunos oriundos de outro curso pertencente à Faculdade de Medicina de
Lisboa;
- Alunos oriundos do ensino secundário e cursos médios não universitários,
que tendo sido admitidos em instituições de ensino superior vinculadas à PRAXE
de Lisboa, ainda não tenha efectuado a respectiva matrícula.

b) BICHOS
- Alunos matriculados em instituição de ensino superior vinculada à PRAXE
de Lisboa ainda não baptizado.

c) CALOIROS
- Alunos de cursos superiores matriculados pela primeira vez na Faculdade
de Medicina de Lisboa, sem que antes se tenham matriculado em qualquer
estabelecimento de ensino superior, português ou estrangeiro.

d) CALOIROS ESTRANGEIROS
- Alunos que, embora já tendo estado matriculados num estabelecimento de
ensino superior, português ou estrangeiro, estejam pela primeira vez matriculados
na Faculdade Medicina de Lisboa.

e) PASTRANOS
- Alunos que, como caloiros, traçaram a Capa na Monumental Serenata, e
até três dias antes da abertura oficial do ano lectivo seguinte.

f) SEGUNDANISTAS
- Alunos que possuam duas inscrições no curso.

g) SEMI-PUTOS
- Alunos inscritos no 2º ano do curso, com duas inscrições.

h) TERCEIRANISTAS
- Alunos que possuam três inscrições no curso.

i) PUTOS
- Alunos inscritos no 3º ano do curso, com três inscrições.

j) QUARTANISTAS
- Alunos que possuam quatro inscrições no curso.

k) DOUTORES DE MERDA
- Alunos inscritos no 4º ano do curso, com quatro inscrições.

l) QUINTANISTAS
- Alunos que possuam cinco inscrições no curso.
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m) MERDA DE DOUTORES
- Alunos inscritos no penúltimo ano do curso, com cinco inscrições.

n) SEXTANISTAS
- Alunos que possuam seis inscrições no curso.

o) INSIGNE FINALISTA
- Alunos que estejam no ultimo ano do curso.

p) VETERANOS
- Alunos que possuam um número de matrículas superior ao mínimo
normalmente necessário para completar o curso;
- Alunos que, como tal, tenham sido considerados pelo Conselho de
Veteranos, por mérito académico;
- Alunos que, após término do curso, possuem 6 meses de veterania e
PRAXE.

q) COMISSAO DE PRAXE
- Conselho de alunos vinculados à PRAXE que tenham sido nomeados por
mérito académico e praxístico.

r) CONSELHO DE VETERANOS
- Conselho de alunos Veteranos vinculados à PRAXE que tenham sido
nomeados por mérito académico.

p) DUX (Facultis/Institutus/Escolasticus)
- Veterano que tiver sido aceite, como tal, pelo Conselho de Veteranos.

TITULO IV

De diversos quanto às hierarquias da PRAXE

Artigo 4º

a) Constitui “matrícula” a inscrição, como aluno, na Faculdade de Medicina de


Lisboa ou noutra instituição de ensino superior desde que validada pelo DUX ou
Comissão de PRAXE.
b) A matrícula na Faculdade de Medicina de Lisboa, seguida de transferência, de
e para qualquer outro estabelecimento de ensino superior antes de findo o
primeiro período de PRAXE, não conta como matrícula.

Artigo 5º

A PRAXE vigora a todo o tempo descrito como oficial, e subdivide-se em quatro


períodos:
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a) O primeiro período da PRAXE medeia entre o 1º dia de matrículas e três dias
após o início das férias do Natal.

b) O segundo período da PRAXE medeia entre três dias antes do fim das férias do
Natal e três dias após o início das férias da Páscoa.

c) O terceiro período da PRAXE medeia entre três dias antes do fim das férias da
Páscoa e o início das Olimpíadas.

d) O quarto período da PRAXE medeia entre o último dia de Olimpíadas e o 1º dia


da Semana Académica, dia da Monumental Serenata.

Artigo 6º

a) Considera-se Abertura Oficial da Faculdade de Medicina de Lisboa, o primeiro


dia de aulas, se este for anterior ao acto de Abertura Solene.

b) Início das férias é o dia seguinte ao último dia de aulas da Faculdade Medicina
de Lisboa.

c) Fim das férias é o primeiro dia de aulas na Faculdade Medicina de Lisboa.

d) Fora dos períodos de PRAXE não vigora a hora de recolher e é vedado o uso
de insígnias.

e) A PRAXE de Julgamento é permitida durante todo o período de PRAXE.

f) A PRAXE fica também suspensa, nas férias do Carnaval, nos três primeiros dias
e nos três últimos dias das férias do Natal e Páscoa, Olimpíadas, aos Domingos,
Feriados Nacionais e dias de Luto Académico.

g) O Conselho de Veteranos, ou caso não haja, a Comissão de PRAXE, poderá


alterar por Decretus os períodos em que vigora a PRAXE e fixará os termos em
que esta os deve subsistir.

Artigo 7º

Se à categoria de “Doutor de Merda” ou “Merda de Doutor” corresponder


simultaneamente outra categoria superior segundo a hierarquia da PRAXE, será
esta última que prevalecerá para todos os efeitos.

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Artigo 8º

As categorias de “bicho”, “caloiro ”, “caloiro estrangeiro” têm a designação


genérica de “animais” e as de “semi-puto” e superiores (excepto Veteranos), a de
“doutores”.

Artigo 9º

As pessoas que não estão vinculadas à PRAXE (vulgo civis) têm a designação de
“Futricas”.

Artigo 10º

Os que deixarem de ser estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, ficam


para sempre com o grau hierárquico que tinham no dia da Monumental Serenata
do ano da sua última matrícula.

Artigo 11º

Os que tiverem estudado na Faculdade de Medicina de Lisboa e dela se tenham


afastado para estudar em qualquer outro estabelecimento de ensino superior, no
caso de àquela regressarem, terão, na hierarquia da PRAXE, a categoria que lhes
for dada pelo seu número de matrículas, tal como se nunca tivessem abandonado
a Faculdade de Medicina de Lisboa.

SECÇÃO II

TITULO I

Da condição de Bicho

Artigo 12º

Os bichos não podem ser mobilizados por qualquer Praxista após a meia-noite
ficando sujeitos a Julgamento, nos termos aplicáveis aos caloiros, excepto festas
académicas e quando anunciadas previamente.

Artigo 13º

a) Aos bichos é vedado o uso de pasta da PRAXE, mas poderão utilizar-se de


outras de qualquer modelo, desde que não haja possibilidade de confusão com
aquelas.

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b) A infracção será punida em Julgamento.

Artigo 14º

Para efeitos deste artigo, constitui Faculdade todo o edifício reservado a fins
docentes universitários, quer tenha ou não esse nome.

a) É vedada aos bichos, vestindo o Traje, a transposição da porta de qualquer


Faculdade.

b) No caso de infracção o bicho será montado por um caloiro, por indicação de um


doutor na PRAXE ou de Veterano mesmo à futrica, à porta principal da Faculdade.

TITULO III

Da condição de Paraquedista

Artigo 15º

a) O paraquedista tem uma condição idêntica à de estrangeiro.

b) Usando ou tendo usado Traje ficam equiparados aos bichos.

TITULO IV

Da condição de Caloiro

Artigo 16º

a) Os caloiros, quando devidamente identificados, que forem elementos de


Organismos Autónomos ou Grupos Académicos, constituídos ou que se venham a
constituir, não estão sujeitos a qualquer sanção, nos trinta minutos anteriores ou
seguintes aos respectivos ensaios, espectáculos ou actividades, desde que se
dirijam para suas casas ou delas venham pelo caminho considerado mais curto.

b) A infracção ao que se dispõe neste artigo traduzir-se-á em Julgamento.

Artigo 17º

a) Aos caloiros é vedado o uso da pasta da PRAXE ou de qualquer outro modelo


que se confunda com esta.

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b) A infracção será punida com a captura da pasta e Julgamento.

Artigo 18º

a) Os caloiros não podem assistir à aplicação de sanções a outrem.

b) A infracção será punida com Julgamento.

Artigo 19º

a) É vedado aos caloiros pegarem na pasta da PRAXE, com ou sem insígnias.


Podem todavia nela pegar, livres de sanção, se entre esta e as mãos interpuserem
qualquer peça do seu vestuário ou lenço.

TITULO V

Da condição de Caloiro Estrangeiro

Artigo 20º

a) Os caloiros estrangeiros a quem convenha usufruir, nos anos seguintes, das


regalias dos que foram caloiros nacionais poderão optar por esta categoria,
enquanto, e só como caloiro estrangeiro, mediante pedido dirigido à Comissão de
PRAXE, que a concederá por Decretus.

b) Todos aqueles que foram caloiros estrangeiros, é considerado para efeito deste
Código, como tendo até um máximo do número de anos do 1º ciclo do curso em
que se encontram menos uma matrícula.

TITULO VI

Da condição de Pastrano

Artigo 21º

Aos “pastranos” é permitido o uso da pasta da PRAXE nas condições


estabelecidas para os semi-putos.

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TITULO VII

Da condição de Semi-Puto

Artigo 22º

Aos “semi-putos” é permitido o uso da pasta da PRAXE, mas só podem usá-la na


mão esquerda, tendo o braço completamente estendido.

Artigo 23º

Aos “semi-putos” é vedado dobrar a pasta, virar a abertura para cima ou usar
monograma.

Artigo 24º

Os “semi-putos” poderão mobilizar um caloiro de cada vez, e terão de o


acompanhar sempre sob pena da mobilização ficar sem efeito.

Artigo 25º

Os “semi-putos” não podem exercer PRAXE em mobilizações ou aplicar sanções


sem terem a Capa traçada.

Artigo 26º

Os “semi-putos” não podem trazer consigo insígnias da PRAXE mas podem


utilizar-se delas, quando a isso tiverem direito, desde que nelas agarrem
protegendo-as com qualquer peça de vestuário.

Artigo 27º

Os semi-putos não podem proteger nem ser protegidos.

TITULO VIII

Da condição de Puto

Artigo 28º

a) Aos putos é permitido o uso de monograma na pasta, dobrá-la em espiral e


virar a sua abertura para cima.

b) No caso de terem a pasta dobrada em espiral o monograma deve ser visível.


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Artigo 29º

Os “putos” podem mobilizar dois caloiros de cada vez.

TITULO IX

Da condição de Quartanista

Artigo 30º

Aos “quartanistas” é permitido dobrarem a pasta de modo a que as duas abas se


inclinem para dentro.

Artigo 31º

Os “quartanistas” podem mobilizar um número indeterminado de caloiros.

TITULO X

Da condição de Quintanista

Artigo 32º

Aos “quintanistas” é permitido dobrarem a pasta de modo a que as duas abas se


inclinem para dentro.

Artigo 33º

Os “quintanistas” podem mobilizar um número indeterminado de caloiros.

TITULO XI

Da condição de Sextanista

Artigo 34º

Aos “sextanistas” é permitido dobrarem a pasta de modo a que as duas abas se


inclinem para dentro.

Artigo 35º

Os “sextanistas” podem mobilizar um número indeterminado de caloiros

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TITULO XII

Da condição de Veterano

Artigo 36º

Aos Veteranos é permitido exercerem PRAXE à futrica, desde que estejam de


Capa traçada.

Artigo 37º

Quando um Veterano infringir qualquer preceito da PRAXE, ser-lhe-à aplicada


sanção em Julgamento.

Artigo 38º

Para escalonar antiguidades entre Veteranos, atende-se em primeiro lugar ao


número de matrículas e, sendo estas as mesmas, idade e antiguidade na
Faculdade de Medicina de Lisboa.

TITULO XIII

Da condição de Dux-Facultis

Artigo 39º

Ao Dux–Facultis compete presidir ao Concelho de Veteranos da Faculdade a que


pertence e assinar os respectivos decretos e convocatórias.

Artigo 40º

O mandato do Dux–Facultis cessa automaticamente quando cessar a sua


qualidade de estudante da Faculdade de Medicina de Lisboa ou ainda quando for
aceite a sua demissão ou deliberada a sua expulsão pelo Conselho de Veteranos
da Faculdade.

a) O pedido de demissão será dirigido ao Concelho de Veteranos da Faculdade,


expressamente reunido para esse fim por convocatória assinada pelo Dux–
Facultis.

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b) A expulsão será feita pelo Conselho de Veteranos da Faculdade.

Artigo 41.º

Ao Dux–Facultis é vedada a permanência na Estatua do Egas ao badalar da meia-


noite. Se aí for encontrado, ser-lhe-á aplicada sanção em Julgamento.

Titulo XIV

Deveres e Direitos dos Caloiros

Artigo 42º

Consideram-se como sendo DEVERES dos Caloiros:

a) Aceitar toda a PRAXE que sobre eles seja exercida por todos aqueles de grau
hierárquico superior.

b) Respeitar todos os “doutores” da PRAXE.


c) Dirigir a palavra a um “doutor” da PRAXE apenas quando solicitado.

d) Mostrar reverência, respeito e humildade perante os “doutores”.

e) Cumprir e respeitar este Código de PRAXE.

f) Não cometer faltas à PRAXE ou a este Código de PRAXE.

g) Apresentar-se a Julgamento sempre que para tal tenha sido solicitado pela
Comissão de PRAXE ou Conselho de Veteranos.

h) Apresentar, perante a Comissão de PRAXE ou Conselho de Veteranos


situações em que tenham ocorrido quaisquer faltas à PRAXE e a este Código de
PRAXE, das quais tenha conhecimento, independentemente do grau hierárquico
de quem a comete.

i) Usar sempre a T-shirt do Caloiro e passaporte em exercicio de praxe.

Artigo 43º

Consideram-se como DIREITOS dos Caloiros:

a) Declarar-se anti-PRAXE.

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b) Negar-se a que sobre ele ou outro seja exercida a PRAXE se, quem a exerce
não estiver na PRAXE (de acordo com este Código de PRAXE) ou estiver em
infracção à PRAXE ou a este Código.

c) Ter um Padrinho.

d) Negar a que sobre ele ou outro seja exercida a PRAXE se esta puser em causa
a integridade física, moral, religiosa, psicológica ou financeira da pessoa sobre
quem a PRAXE é exercida.

e) Solicitar a um doutor que exemplifique o que lhe está a mandar fazer.

f) Exigir ser respeitado enquanto pessoa e aluno do ensino superior.

g) Participar em todas as cerimónias e rituais da PRAXE assim como comparecer


a todos os eventos organizados pela Comissão de PRAXE.

h) Tomar conhecimento, na íntegra, deste Código de PRAXE.

i) Apresentar, junto do Conselho de Veteranos ou Comissão de Praxe, recurso de


sentença que lhe tenha sido decretada em Julgamento. Para isso o aluno deverá
ter provas inquestionáveis da sua inocência

SECÇÃO III

TITULO I

Das condições gerais do exercício da PRAXE

Artigo 44º

Só podem exercer PRAXE os que estiverem matriculados na Faculdade de


Medicina de Lisboa.

Artigo 45º

a) Os doutores só podem exercer PRAXE estando na PRAXE.

b) Os Veteranos, salvo quando expressamente se indique o contrário, podem


exercer PRAXE à futrica, de Capa traçada ou pelos ombros, mas, estando de
Traje, têm de estar na PRAXE.

c) Os doutores só podem exercer PRAXE se se apresentarem de Capa traçada,


ou sobre os ombros quando o doutor tiver mais de 3 matrículas.
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Artigo 46º

Os doutores nunca devem exercer a PRAXE:


a) mal trajados,
b) a fumar,
c) de copo na mão,
d) sentados ou qualquer outra posição de conforto.

Artigo 47º

Considera-se que, vestindo Traje, estão na PRAXE:

a) Os estudantes que obedecerem aos requisitos seguintes:

1) Terem sapatos pretos de estilo clássico sem apliques metálicos e com


meias pretas;
2) Terem calça preta, com ou sem porta;
3) Terem colete preto não de abas ou cerimónia;
4) Terem batina que não seja de modelo eclesiástico;
5) Terem camisa branca e lisa, com colarinho de modelo comum, gomado
ou não, e com ou sem punhos;
6) Terem gravata preta e lisa;
7) Terem a Capa preta, de uso comum, com ou sem cortes na parte inferior
e com ou sem emblemas de pano na parte interior esquerda, quando sobre os
ombros;
8) É permitido o uso de pins apenas na lapela direita. No caso do seu uso
deverá constar, na lapela, o pin da faculdade (pin obrigatório);
9) Não terem lenço visível no bolso do peito;
10) Todos os botões do colete, das calças e da batina têm que ser pretos e
numero impar;
11) O bolso posterior da calça, tendo casa, tem de ter botão;
12) A batina, na parte frontal à altura do tronco deverá ter três botões. Deve
ainda ter pregados, na parte média posterior, dois botões de tamanho não inferior
aos da parte frontal e apresentar em cada uma das mangas de um a quatro
botões, mas de modo a que o número destes seja o mesmo num e noutro punho;
13) É proibido o uso de botins ou botas, luvas, pulseiras, brincos, piercings
visíveis, relógios, óculos de sol, e outros adereços não autorizados pela Comissão
de PRAXE(como por exemplo gel e laca);
14) Sob a cabeça só é autorizado o uso de gorro da PRAXE, o qual não
tem borla nem termina em bico;
15) A roupa interior e os bolsos não estão sujeitos a revista;
16) Os emblemas da Capa não podem ser visíveis estando esta traçada ou
sobre os ombros;

b) As estudantes que obedecerem aos requisitos seguintes:

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1) Terem sapatos pretos, de estilo clássico sem apliques metálicos excepto
em casos específicos aprovados pela Comissão de Praxe;
2) Terem meias altas e pretas;
3) Terem fato preto de saia e casaco cintado;
4) Terem saia com macho, com três dedos acima ou abaixo do joelho de
quem a veste;
5) Terem camisa branca e lisa, com ou sem punhos;
6) Terem gravata preta e lisa;
7) Terem Capa preta, de uso comum, com ou sem cortes na parte inferior e
com ou sem emblemas de pano na parte interior esquerda quando sobre os
ombros;
8) O tecido das bandas do casaco será o mesmo que o do próprio casaco;
9) A roupa interior e os bolsos não estão sujeitos a revista;
10) É proibido o uso de botins ou botas, luvas, pulseiras, brincos (excepto
brincos de prata ou ouro que não ultrapassem o nível do lóbulo da orelha),
piercings visíveis, qualquer tipo de maquilhagem (excepto base não perceptível a
olho nu) e outros adereços não autorizados pela Comissão de PRAXE;
11) É permitido o uso de elásticos e ganchos clássicos pretos ou amarelos
no cabelo;
12) É facultativo o uso de colete;
13) Não é autorizado o uso de gorro da PRAXE;
14) Os emblemas da Capa não podem ser visíveis estando esta traçada ou
sobre os ombros.

c) No uso de Traje, este entende-se como um conjunto, em todas as situações.


Quem o vestir deverá ter condições para cumprir de forma expedita o ponto 1 no
caso do sexo masculino e com o ponto 2 no caso do sexo feminino.

d) No uso de Traje, à noite ou de capa traçada não se pode ver branco, incluindo
as mangas da camisa.

e) No uso de Traje, a Capa:

1) Nunca se poderá separar do corpo mais que sete passos, com excepção
feita no caso de esta se encontrar sobre os ombros da(o) noiva(o), ou
namorado(a);
2) A Capa Traçada consiste em cruzar as abas da Capa de modo a que não
se veja nenhuma das partes brancas do Traje. À noite, quando ao ar livre, a ouvir
fado e em serenatas, a Capa deve ser traçada, assim como em exercício de
PRAXE;
3) A Capa sobre os ombros consiste em colocar a Capa sobre os ombros
com o número de dobras correspondentes ao número de matrículas que o
estudante tenha, mais uma dobra por respeito à instituição;
4) A Capa corrida consiste em colocar a Capa sobre os ombros sem
dobras;
5) Só se poderá rasgar a Capa a partir da Monumental Serenata da
Semana Académica um ano após ter traçado a Capa. A família deve rasgar todo o
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lado esquerdo, enquanto que o padrinho ou a madrinha devem rasgar o lado
direito, seguido o dos amigos e colegas. A(o) noiva(o) ou namorado (a) rasga ao
centro da Capa;
6) Para efeitos do número anterior, o lado esquerdo, bem como o lado
direito da Capa, determina-se com a Capa sobre os ombros;
7) Em caso de falecimento da pessoa que rasgou a Capa deve o estudante
coser o rasgão com linha de cor preto ou em caso de findo o
noivado/casamento/namoro deve o estudante coser o rasgão com linha da cor do
curso do(a) respectivo(a) ex. Caso este não seja estudante do ensino superior, a
linha deverá ser de cor branca;
8) Para homenagear alguém academicamente, coloca-se uma Capa sobre
os ombros do homenageado. Como homenagem máxima, feita por estudantes a
uma individualidade, colocam-se as Capas no chão de modo que o homenageado
caminhe por cima destas;
9) A Capa não pode ser lavada ou limpa por nenhum método.
10) Quando um doutor hierarquicamente superior estiver de capa traçada
os restantes doutores hierarquicamente inferiores também têm de o fazer.

e) Quanto à colocação de Emblemas:

1) Disposição de Emblemas de cima para baixo:


- Pátria
- União Europeia
- Onde estuda/curso/estabelecimento
- Onde nasceu/terra da Mãe/terra do Pai
- Diversos
- Finalista (a 10 ou mais centímetros do limite inferior da Capa.)
2) Os emblemas devem ser em número ímpar no total e nas linhas;
3) Os emblemas da Capa não devem ser visíveis estando esta traçada ou
sobre os ombros;
5) Os emblemas na Capa são cozidos com ponto invisível (ou colados) do
lado esquerdo da Capa quando esta se encontra caída sobre os ombros de modo
que, quando estiver corrida ou traçada, não se vejam.

f) É expressamente proibido a prática da PRAXE por doutores destrajados, mal


trajados ou usando apenas bata.

Artigo 48º

É incompatível com o uso de Traje o uso de artigos ou acessórios diferentes dos


especificados no artigo anterior.

Artigo 49º

a) Debaixo de tecto só pode exercer-se PRAXE em Repúblicas oficializadas,


casas comunitárias reconhecidas pelo Dux-Facultis, Conselho de Veteranos ou
Comissão de PRAXE e nas Instalações Universitárias.
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b) O Hospital de Santa Maria não pode ser considerado casa praxis, com
excepção às áreas afectas à faculdade.

Artigo 50º

Não obstante o disposto no artigo anterior o Dux-Facultis pode, em casos


especiais, autorizar o exercício de PRAXE em qualquer outro local.

Artigo 51º

a) As insígnias da PRAXE consideram-se na PRAXE quando:


-Moca: for de pau, tiver inscrito no seu comprimento “DURA PRAXIS SED
PRAXIS”, tiver fita amarela e não tiver saliências na cabeça.
-Colher: for de pau, tiver fita amarela e tiver escrito na parte interior “DURA
PRAXIS SED PRAXIS”, podendo ainda ter qualquer desenho alusivo à vida
académica.
-Tesoura: de metal, tiver fita amarela e não tiver bicos nem for
desmontável.
-Penico: for de plástico ou esmalte e tiver uma única pega do lado de fora,
por onde terá de ser segurado, tendo nele inscrito do lado de fora “DURA PRAXIS
SED PRAXIS” podendo ter um desenho alusivo ao seu serviço.
-Caralhinho: madeira, da Região Autónoma da Madeira. (aguarda
promulgação)

b) As insígnias da PRAXE podem ser de qualquer tamanho.

c) Na falta de Moca, esta poderá ser substituída por um pau de fósforo com a
cabeça por queimar.
TITULO II

Das Mobilizações

Artigo 52º

a) Só os caloiros e os caloiros estrangeiros podem ser mobilizados e só os


praxistas os podem mobilizar.

c) É proibida qualquer forma de extorsão ou usurpação exercida sobre bens cuja


propriedade seja do caloiro, mobilizado ou gozado.

d) A infracção ao disposto nos números anteriores corresponde a sanção aplicada


em Julgamento.

Artigo 53º

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Qualquer doutor pode anular uma mobilização de outro desde que este lhe seja
inferior, na hierarquia da PRAXE, em dois graus.

Artigo 54º

No caso de mobilização com antecedência, deverá ser exposto o Mobilizatus


Documentum. Na falta deste, nem por isso a mobilização se considera sem efeito.

Artigo 55º

a) Os caloiros não podem ser mobilizados nos dias em que estejam de luto por
morte de parentes próximos, sendo casados, militares fardados ou à civil.

b) Se o caloiro estiver acompanhado do pai ou mãe, avô ou avó, apenas o poderá


ser por Mobilizatus Documentum, mas nunca para mobilização imediata à entrega
desta.

Artigo 56º

Nenhum caloiro, pode assistir sem estar a ser gozado ao mesmo tempo.

Artigo 57º
a) Para os doutores da PRAXE requererem mobilizações para trabalhos
domésticos, consideram-se as seguintes disposições:
1) o mobilizador tem que ter pelo menos três matrículas na FML;
2) o número de caloiros mobilizados segue as mesmas regras das restantes
mobilizações;
3) a mobilização deve ser precedida de um pedido por escrito à Comissão
de PRAXE com pelo menos 12 horas de antecedência, o qual poderá ser ou não
aprovado;
4) o pedido escrito deve conter o dia, a hora, o nome, ano e número do
doutor mobilizador e dos caloiros a mobilizar (nome próprio e nome de PRAXE e
número de aluno);
5) os caloiros a mobilizar devem ser do mesmo género sexual do
mobilizador, não sendo consideradas válidas pela Comissão de Praxe as
mobilizações que não respeitem esta disposição.

TITULO III

Das protecções

Artigo 58º

De um modo geral, constitui protecção o auxilio dado por doutores ou futricas aos
caloiros e bichos para os livrar da PRAXE.
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Artigo 59º

A protecção dada pelos doutores está sujeita às condições seguintes:

a) QUARTANISTAS, QUINTANISTAS OU SEXTANISTAS – Pede protecção para


um.

c) DOUTORES DE MERDA – Protege um e pode “pedir” protecção para outro,


estando de braço dado com ele.

d) MERDA DE DOUTORES– Protege quantos lhe couberem debaixo da Capa


tendo esta pelos ombros, mas a protecção só será eficaz se nem a cabeça nem os
ombros dos protegidos ficarem visíveis.

e) Os semi-putos não podem proteger.

f) Os doutores só podem proteger estando na PRAXE.

Artigo 60º

A protecção dada pelos futricas está sujeita às condições seguintes:

a) Ser o protector qualquer membro de primeiro grau familiar (excepto primos e


sobrinhos) e padrinhos de nascença;
b) Ser o protector uma senhora que tenha a cabeça coberta por chapéu ou lenço e
traga meias;
c) Ser o protector uma sopeira com avental;

A protecção da alínea a) deste artigo constitui a chamada “protecção de sangue”e


tem precedência sobre todas as outras.

As protecções das alíneas a) e b) deste artigo só são eficazes se o “animal” enfiar


uma das patas superiores no braço do protector.

A protecção da alínea c) só será eficaz desde que o “animal” se coloque debaixo


do avental.

Artigo 61º

a) As “protecções de sangue” são sempre eficazes.

b) As outras protecções não são eficazes nos casos seguintes:

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1) Nos três dias anteriores à abertura oficial das aulas da Faculdade de
Medicina Lisboa;
2) Nos três dias anteriores ao início das festas da Semana Académica e até
ao primeiro acorde da Serenata Monumental.

Artigo 62º

Não têm qualquer espécie de protecção, os “animais” contra os quais haja


sentença de condenação por Julgamento à revelia.

Artigo 63º

a) Os vãos das portas protegem quando o “animal” tiver a chave da porta, bem
como as portas dos Cafés, Hotéis, Pensões, Cinemas e outras casas públicas, se
não estiverem encerradas ao público.

b) Os abrigos das paragens dos autocarros, bem como todos os telheiros ou


alpendres, não protegem. De igual modo os urinóis abertos não protegem, mas ao
infractor só pode ser aplicada a sanção depois de ter urinado, ainda que não tenha
sido esse o motivo que aí o levou.

TITULO XI

Das auto-protecções

Artigo 64º

Os “animais” que levarem consigo guitarra ou qualquer instrumento desde que


demonstrarem perante o doutor de PRAXE que sabem tocar, ficam protegidos,
salvo nos dias em que só há protecção de sangue. Esta protecção tem o nome de
“protecção de instrumento”.

Artigo 65º

Todos os que estiverem fortemente embriagados ficam auto-protegidos, desde


que não consigam convocar a auto-protecção, ainda que só haja protecção de
sangue. Esta protecção tem o nome de protecção do “Deus Baco”.

20
TITULO XII

Das sanções

Artigo 66º

As sanções da PRAXE podem ser aplicadas caso seja aprovada pelo Órgão
máximo da PRAXE.

Artigo 67º

a) As sanções da PRAXE são as Tesouradas e os Rapanços.

b) O Conselho de Veteranos e Julgamentos, podem estabelecer, com vista a


casos determinados, sanções especiais.

Artigo 68º

a) Os Rapanços podem ser:

1) AD LIBITUM: Pode dar-se um número qualquer de tesouradas.


2) SECUNDUM PRAXIS: Pode dar-se uma tesourada a menos que o
presidente do tribunal.
3) SIMBOLICA: Uma tesourada.

Artigo 69º

Só pode aplicar sanções, o que não estiver em infracção.

Artigo 70º

Todo o “animal” que tiver dado a palavra de honra em falso pode ser rapado à
revelia durante todo esse ano lectivo, mesmo sem ter sido julgado posteriormente,
carecendo, no entanto, de uma autorização do Conselho de Veteranos ou da
Comissão de PRAXE para tal.

Artigo 71º

Se algum doutor pretender aplicar uma sanção, o infractor tem o direito de, antes,
lhe perguntar o grau hierárquico e verificar se ele está na PRAXE. Não o estando
poderá recusar-se a aceitar a sanção.

21
SECÇÃO IV

Titulo I

Comissão de PRAXE

Artigo 72º

Comissão organizadora composta pelo Dux-Facultis, Veteranos e Doutores.

Artigo 73º

Aos elementos da Comissão de PRAXE compete organizar toda e qualquer


actividade de PRAXE conjunta.
Artigo 74º

A Comissão de PRAXE é composta por tantos alunos quantos desejem, sempre


de acordo com o regulamento interno, sujeitos a uma selecção prévia pela própria
Comissão de Praxe.

Artigo 75º

A Comissão de PRAXE toma decisões em reuniões gerais e vale o voto da


maioria.

Artigo 76º

a) A Comissão de PRAXE tem, acima de tudo, o dever de cumprir e respeitar e de


fazer cumprir e fazer respeitar todos os princípios pelos quais a PRAXE se rege.

b) A Comissão de PRAXE tem o dever de cumprir e respeitar e de fazer cumprir e


fazer respeitar este Código de PRAXE.

Artigo 77º

A comissão de PRAXE tem o poder de executar todas as funções do Conselho de


Veteranos na ausência deste.

22
SECÇÃO V

TITULO I

Dos Julgamentos

Artigo 78º

a) Os Julgamentos só se podem realizar após comunicação escrita ao Dux-


Facultis, que nomeará um seu representante, cuja presença no Julgamento é
obrigatória para a sua realização.

b) Os tribunais são constituídos por um Júri, um Promotor de Justiça e um Oficial


de Diligências.

Artigo 79º

A sala onde se realiza o Julgamento deve preencher os requisitos seguintes:

a) Estar privada de luz natural;


b) Ser iluminada por uma vela que tenha por castiçal uma caveira;
c) Ter duas mesas, sendo uma delas destinada ao Júri e outra, colocada à direita
desta, destinada ao Promotor de Justiça;
d) Ter as mesas cobertas com Capas;
e) Ter livros diversos sobre as mesas, os quais constituirão os códigos;
f) Ter as insígnias da PRAXE;
g) Ter na mesa do Promotor de Justiça a respectiva pasta com o grelo;
h) Ter, como banco dos réus, um penico cheio de água.

Artigo 80º

a) O Júri será constituído por três Doutores com hierarquia superior a quartanista.

b) Ocupará a presidência da mesa, o Doutor com hierarquia superior.

Artigo 81º

O Promotor de Justiça será um quartanista ou quintanista.

Artigo 82º

O Oficial de Diligências será um semi-puto.

23
Artigo 83º

Só podem assistir aos Julgamentos os doutores que estiverem na PRAXE e


tiverem a Capa Traçada pela cabeça, de forma a só ficarem visíveis os olhos.

Artigo 84º

Os réus podem comparecer à futrica nos Julgamentos mas serão “ornamentados”


de acordo com as ordens do Júri.

Artigo 85º

a) Antes de iniciar o Julgamento e a fim de verificar se todos estão na PRAXE e se


têm a Capa pela cabeça, os membros do Júri devem passar revista a todos os
presentes e depois entre si.

b) No caso de algum dos doutores não estar na PRAXE ser-lhe-á aplicada sanção
pelos juízes e, em caso de anuência destes, por todos os doutores de grau
hierárquico mais elevado ao daquele a quem é aplicada.

c) Se o que não está na PRAXE é membro do Júri, renunciará, de imediato, a


essa função, abandonando a sala.

d) Se assim o entenderem, os juízes poderão passar revista apenas no final do


Julgamento.
Artigo 86º

Compete ao Juiz Presidente abrir a sessão proferindo as seguintes palavras, em


tom solene e destacado: IN NOMEN SOLENISSIMA PRAXIS AUDIENTIA
ABERTA EST.

Artigo 87º

Aberta a sessão e tendo feito comparecer o réu ou réus, o Juiz Presidente dará a
palavra ao Promotor de Justiça que fará a acusação.
Esta poderá ser feita simultaneamente contra um ou todos os réus, consoante a
natureza dos delitos praticados ou de acordo com o que melhor entender o
Promotor.
Terminada à acusação, o Juiz Presidente ordenará ao Oficial de Diligências que
faça comparecer o advogado ou advogados de defesa, a quem de seguida será
concedido o uso do relincho.

24
Artigo 88º

Findas as acusações e as defesas, o Juiz Presidente suspenderá a sessão


dizendo: IN NOMEN SOLENISSIMA PRAXIS AUDIENTIA INTERROMPIDA EST
AD JUDICES DELIBERARENT.

Artigo 89º

Feita a deliberação entre os membros do Júri, o Juiz Presidente reabrirá a


audiência dizendo: IN NOMEN SOLENISSIMA PRAXIS AUDIENTIA REABERTA
EST e, após breve intervalo, acrescentará: IN NOMEN SOLENISSIMA PRAXIS
JUDICES DELIBERARANT. Seguindo-se a leitura das sentenças após a
identificação de cada um dos réus.

Artigo 90º

As sentenças não são passíveis de recurso mas os réus podem apelar para à
Comissão de PRAXE no sentido deste aplicar sanções ao tribunal se este tiver
cometido graves infracções à PRAXE.

Artigo 91º

Embora todos os réus possam estar em conjunto presentes à leitura das


sentenças, a sua execução far-se-á isoladamente para cada um deles.

Artigo 92º

A fim de dar cumprimento às sentenças todos os doutores presentes deverão ter


as Capas Traçadas.

Artigo 93º

Na aplicação das sanções obedecer-se-á à hierarquia da PRAXE, salva a


prioridade dos Juízes, embora quanto a estes se deva obedecer também a essa
hierarquia.

Artigo 94º

a) O não comparecimento dum réu não impossibilita o tribunal de tomar


conhecimento das acusações que sobre ele pesem e proferir a respectiva
sentença.

b) Salvo o preceituado no artigo seguinte estas poderão, depois, ser executadas a


todo o tempo e a qualquer hora.

25
Artigo 95º

As sentenças que tiverem sido proferidas no decurso de determinado ano lectivo


prescrevem no primeiro dia da Semana Académica.

Artigo 96º

A não comparência de um réu ou de um advogado de defesa a um Julgamento,


constitui severa agravante.

Artigo 97º

No decurso da “hora do caloiro” não pode decorrer qualquer Julgamento, nem a


execução da respectiva sentença, podendo todavia esta ser executada no dia ou
dias seguintes .

SECÇÃO VI

TITULO I

Dos Decretos

Artigo 98º

Constituem Decretum todos os textos redigidos em latim macarrónico que


contenham deliberações da Comissão de PRAXE ou Conselho de Veteranos.

Artigo 99º

Os Decretum, quando este tenha decorrido sob a presidência do Dux-Facultis só


são válidos se obedecerem a todos os requisitos seguintes:

a) Serem redigidos em latim macarrónico, embora, se necessário, com palavras


isoladas em português;
b) Terem a assinatura do Dux-Facultis; (na falta deste, assinatura do membro da
Comissão de PRAXE com maior grau hierárquico);
c) Serem afixados na Faculdade de Medicina de Lisboa;
d) Terem a data referida às Kalendas e em numeração romana;
e) A assinatura do Dux-Facultis será aposta à esquerda, em local bem destacado,
e será a única a figurar nessa coluna. As restantes assinaturas serão colocadas
na coluna da direita, sendo que as colunas são as que resultam da passagem
duma linha imaginária pelo centro do papel, no sentido vertical.
26
Artigo 100º

a) O Dux-Facultis pode decretar o luto académico por um dia, após consulta ao


Senatus Praxis.

b) Cabe a Comissão de PRAXE decretar luto académico para períodos superiores


a um dia.

Artigo 101º

O conteúdo dos Decretum pode ser alterado a todo o tempo se houver


possibilidade material.

Artigo 102º

Com o mesmo texto podem ser redigidos, com vista a uma maior publicidade,
mais do que um Decretum, mas só o que tiver sido afixado no placard principal da
Comissão de PRAXE tem validade para efeitos de se saber se foram cumpridas
todas as formalidades respeitantes à sua autenticidade.

Artigo 103º

As assinaturas nos Decretum são em latim macarrónico, contendo o nome de


PRAXE de cada elemento da Comissão de PRAXE por ordem hierárquica e não
podem ser feitas em folhas anexas.

Artigo 104º

As assinaturas que substituírem a do Dux-Facultis devem ser encimadas pelas


expressões:
IN VACATIO DUXIS, ou IN IMPEDIMENTUS DUXIS, consoante os casos.

TITULO II

Das Convocatórias

Artigo 105º

As convocatórias são documentos destinados a convocar doutores ou caloiros.

Artigo 106º

Constituem, requisitos de validade das convocatórias os seguintes:

27
a) Serem redigidas em latim macarrónico;
b) Serem assinadas pelo Dux-Facultis;
c) Conterem a ordem do dia, o local, data e hora da reunião;
d) Terem a data em que são feitas, em numeração romana;
e) Serem afixadas com uma antecedência mínima de 48 horas;

Artigo 107º

As convocatórias são afixadas na Faculdade Medicina de Lisboa, e em outros


locais que o julgue apropriado.

TITULO III

Das Contra-Fés

Artigo 108º

As contra-fés são documentos destinados a intimar a comparência de caloiros na


Faculdade, ou outro local indicado pela Comissão de PRAXE ou ainda a intimar a
comparecência de doutores e caloiros a um Conselho.

Artigo 109º

As contra-fés só podem ser redigidas pelo Dux-Facultis ou Comissão de PRAXE

Artigo 110º

Constituem requisitos de validade das contra-fés os seguintes:

a) Serem redigidas em latim macarrónico;


b) Conterem o nome do destinatário;
c) Serem assinadas pelo Dux-Facultis;
d) Conterem o local como a data e a hora a que o destinatário aí deve
comparecer;
e) Conterem a data em que foi passada referida às Kalendas e em numeração
romana;
f) Conterem a finalidade a atingir;
g) Serem entregues com uma antecedência superior a 12 horas.
h) Destinando-se a convocatória a fazer comparecer um caloiro para efeitos de
Julgamento, como réu ou advogado de defesa, deverão também ser assinadas
pelo Promotor de Justiça.

28
TITULO IV

Das Cartas de Alforria

Artigo 111º

Constitui carta de alforria o documento redigido em latim macarrónico pelo qual a


Comissão de PRAXE exime um caloiro das sanções da PRAXE a que
normalmente estaria sujeito.

Artigo 112º

A carta de alforria deve conter o nome do caloiro a quem é concedida, a


Faculdade a que pertence, as razões da concessão da carta

Artigo 113º

A carta de alforria só pode ser concedida a caloiros que tenham prestado


relevantes serviços à Faculdade de Medicina de Lisboa

TITULO V

Do «Mobilizatus Documentum»

Artigo 114º

Constitui Mobilizatus Documentum o documento redigido em latim macarrónico


destinado a assegurar a prioridade duma mobilização com antecedência.

Artigo 115º

O Mobilizatus Documentum deverá conter o nome do caloiro, a Faculdade a que


pertence, o local, hora e dia em que este deve comparecer, a data em que é
passado e o nome e o grau hierárquico de quem o passa.

Artigo 116º

Só o Dux-Facultis, a Comissão de PRAXE e os Veteranos podem passar


Mobilizatus Documentum.

Artigo 117º

Não obstante a existência de um Mobilizatus Documentum os prazos de


antecedência das mobilizações deverá ser de 3 dias.
29
TITULO VI

Dos «Salvus Conductus»

Artigo 118º

Constitui Salvus Conductus o documento redigido em latim macarrónico e


concedido a caloiros para os proteger das sanções da PRAXE em dia e no espaço
de tempo nele mencionados.

Artigo 119º

O Salvus Conductus deverá conter o nome do caloiro a quem é concedido, a data


em que é passado, o nome e o grau hierárquico do que o passa, as razões porque
é concedido e o espaço de tempo dentro do qual é válido.

SECÇÃO VII

TITULO I

Do uso da Pasta da PRAXE

Artigo 120º

Só aos doutores é permitido o uso da Pasta da PRAXE.

Artigo 121º

a) Os que usarem Pasta da PRAXE devem trazer dentro dela, pelo menos um livro
de estudo, uma sebenta ou um caderno de apontamentos ou, na falta destes, pelo
menos um papel com o mínimo de cinco palavras escritas pelo seu portador.

b) À infracção corresponde a sanção de redigir um pedido por escrito de


desculpas à Comissão de PRAXE.

TITULO II

Das Insígnias Pessoais

Artigo 122º

a) As insígnias pessoais são a SEMENTE, a NABIÇA, o GRELO e as FITAS.


30
b) A CHUPETA, a CARTOLA, A BENGALA E O LAÇO OU ROSETA, são
meramente simbólicas.

Artigo 123º

Os portadores de insígnias pessoais usá-las-ão com a cor da Faculdade de


Medicina de Lisboa: amarela.

Artigo 124º

As insígnias pessoais só podem ser usadas estando os seus portadores na


PRAXE.

Artigo 125º

As insígnias que irão usar-se no decurso do ano lectivo são postas no dia da
Monumental Serenata ou caso haja no dia da Imposição da Insígnias.

Artigo 126º

a) A SEMENTE é constituída por uma ou duas fitas de 2,5 cm de largura e 20 cm


de comprimento total.

b) A NABIÇA é constituída por uma ou duas fitas de 2,5 cm de largura e 12,5 cm


de comprimento total.

c) O GRELO é constituído por uma fita de 3,5 cm. de largura e 20 cm de


comprimento, circundando a pasta e terminando em laço.

d) O LAÇO só pode ter no máximo três nós.

Artigo 127º

Se o laço do GRELO, colocado na pasta se desfizer quando puxado por uma das
pontas, ser-lhe-á aplicada corresponde a sanção de redigir um pedido por escrito
de desculpas à Comissão de PRAXE.

Artigo 128º

Nas insígnias podem se inscrever o dia em que foi imposta, e a assinatura do


padrinho/madrinha.

Artigo 129º

As FITAS são de 7,5 cm de largura e 40 cm de comprimento, presas em volta da


pasta.
31
Artigo 130º

As FITAS são assinadas entre o dia da sua imposição e o dia da Bênção das
Pastas.

Artigo 131º

Os que tendo impostas as insígnias não tenham obtido nos exames finais desse
ano lectivo resultados que permitam o seu uso no ano seguinte, não poderão
impor novamente.

SECÇÃO VIII

TITULO ÚNICO

De diversos

Artigo 132º

a) Os que tiverem deixado de ser estudantes da Faculdade de Medicina de


Lisboa, mas continuarem integrados em Grupos ou Organismos Académicos
podem usar Traje, mas só no decurso de actividades destes.

b) Os que reunirem as condições do número anterior poderão optar pelo uso só da


Capa.

Artigo 133º

Havendo antagonismo entre a PRAXE privativa de Grupos ou Organismos


Académicos e a PRAXE, prevalecerá esta última.

Artigo 134º

Para efeitos de PRAXE não há distinção entre estudantes ordinários e voluntários.

Artigo 135º

Deve colocar-se a Capa caída sobre os ombros:


a) Em sinal de respeito para com a pessoa com que se está a falar ou a
acompanhar.
b) Em sinal de respeito devido ao local onde se está tais como: igreja, catedral,
cerimónia académica, entre outros.
c) No caso o local ser a igreja ou qualquer cerimonia religiosa, a capa deverá
estar caída nos ombros sem dobras
32
Artigo 136º

Para escalonar antiguidades entre os vários escalões do mesmo nível hierárquico,


atende-se em primeiro lugar ao número de matrículas e, sendo estas as mesmas,
idade, antiguidade na Faculdade de Medicina de Lisboa.

SECÇÃO IX

TITULO I

Padrinhos e Afilhados

Artigo 137º

a) Durante a época praxista todos os BICHOS serão baptizados devendo, para tal,
ter escolhido um Padrinho de PRAXE, de preferência do sexo oposto.

b) Para efectuar essa escolha, o “animal” deverá utilizar de todos os meios que
julgar necessários de forma a aferir de maneira correcta acerca das capacidades
de um determinado doutor para desempenhar de forma competente a função de
Padrinho ou Madrinha. O “animal” só poderá pronunciar-se acerca da sua escolha
no dia do Baptismo ou no dia anterior a este.

Artigo 138º

a) Está proibido aos doutores, qualquer que seja o seu grau hierárquico, qualquer
tipo de coação, insinuação e/ou manipulação dos “animais” com vista a serem por
estes escolhidos para seu Padrinho.

b) As infracções a este artigo são consideradas como infracções graves à PRAXE


e implicarão numa acusação, em Julgamento, contra quem pratica a infracção.

Artigo 139º

a) Cada caloiro poderá ter um Padrinho/Madrinha do 6.º ano e um


Padrinho/Madrinha de PRAXE.

b) O Pedido do caloiro ao Padrinho ou Madrinha deve ser escrito em papel branco


de 25 linhas, com tinta preta, endereçado ao respectivo Padrinho ou Madrinha. A
comissão de PRAXE deverá verificar se foram cumpridos todas as normas.

c) Cada padrinho apenas poderá ter tantos afilhados quanto o seu número de
matriculas menos 1.
33
Artigo 140º

a) O Padrinho ou Madrinha atribuirão ao CALOIRO um apelido (segundo nome)


que mais lhes aprouver.

Artigo 141º

a) O Padrinho ou Madrinha deve estar presente no Baptismo dos seus afilhados,


sendo também responsável pela comparência destes no Tribunal de PRAXE caso
algum dos seus afilhados tenha recebido ordem para tal.

Artigo 142º

Consideram-se como sendo DEVERES do Padrinho:

a) Exercer sobre o(s) seu(s) afilhado(s) a PRAXE da forma que mais lhe aprouver.
É necessário, contudo notar que, o Padrinho deverá usar do bom senso quando
exercer a PRAXE sobre o(s) seu(s) afilhado(s) e nunca poderá violar o presente
Código de PRAXE;

b) Verificar se o seu afilhado se encontra correctamente trajado. No caso de o seu


afilhado ser praxado por uso incorrecto do Traje e o seu Padrinho se encontrar no
mesmo local, deverá o Padrinho ser praxado juntamente com o seu afilhado, se
for a primeira vez que este se Traje e não tenha sido advertido pelo Padrinho.
Caso o Padrinho não se encontre no local deverá em altura posterior ser chamado
à atenção;

c) Acompanhar o seu afilhado durante toda a sua vida académica, ajudando-o


quer nas matérias versadas e ensinadas durante o tempo de aprendizagem, quer
na PRAXE e em tudo o que esta implica e significa, ou seja, desde que este é
baptizado até ao momento em que este termina o seu curso;

d) Um PADRINHO, se lhe aprouver, pode dar protecção ao seu afilhado


colocando-o sob a sua Capa; terá, como se depreende, de estar correctamente
trajado. Note-se, contudo, que se, por acaso, o seu afilhado estiver a ser praxado
por qualquer falta que não a de ser um CALOIRO (exceptuando PRAXE
decorrente de sentença em Julgamento, onde não são válidas quaisquer
protecções), a protecção só será válida se quem sobre ele exerce a PRAXE tiver
um grau hierárquico inferior ao do PADRINHO. Se, caso contrário, a falta a ser
punida for a de ser CALOIRO a protecção só poderá ser quebrada por um doutor
com grau mais elevado, na hierarquia da PRAXE, do que o Padrinho. Se um
PADRINHO tiver mais do que um afilhado, apenas poderá proteger um de cada
vez;
34
e) Educar o seu afilhado na PRAXE, ensinando-o a exercê-la e respeitá-la;

f) Respeitar o seu afilhado enquanto colega do ensino superior, de Faculdade e de


curso assim como o deverá, também, respeitar enquanto pessoa;

g) Salvaguardar o seu afilhado de eventuais violações ao presente Código de


PRAXE;

h) Defender, em Julgamento, o(s) seu(s) afilhado(s);

i) O Padrinho tem ainda o dever de oferecer as insígnias pessoais aos seus


afilhados.

Artigo 143º

Consideram-se como sendo DIREITOS do Padrinho:

a) Exercer sobre o(s) seu(s) afilhado(s) a PRAXE da forma que mais lhe aprouver.
É necessário, contudo notar que, o PADRINHO deverá usar do bom senso quando
exercer a PRAXE sobre o(s) seu(s) afilhado(s) e nunca poderá violar o presente
Código de PRAXE;

b) Terão, de acordo com o seu grau hierárquico, todos os direitos que a PRAXE
lhes atribui, sobre os(s) seu(s) afilhado(s);

c) Negar ao(s) seu(s) afilhado(s) , se assim o entenderem, protecção nos casos


em que sobre ele(s) seja exercida PRAXE por faltas graves.

TITULO II

Dos Baptismos

Artigo 144º

a) Entende-se por BAPTISMO a cerimónia pela qual o aluno é apadrinhado por


um ou dois PADRINHOS.

b) No caso de o baptizado ser BICHO, esta cerimónia marca a altura em que este
passará a CALOIRO.

Artigo 145º

a) A cerimónia do BAPTISMO é uma cerimónia solene da PRAXE e, como tal,


deverá ser respeitada.

35
b) Qualquer falta de respeito para com os procedimentos desta nobre e solene
cerimónia será considerada como uma infracção muito grave à PRAXE e implicará
numa acusação, em Julgamento, contra quem pratica a infracção.

Artigo 146º

Esta cerimónia terá lugar a designar por Decretus pela Comissão de PRAXE.

Artigo 147º

Os “animais” serão baptizados por idade.

Artigo 148º

Durante a cerimónia do BAPTISMO, todos os doutores terão, se possível, que


estar de Capa Traçada.

Artigo 149º

Os doutores que não tenham sido baptizados ou apadrinhados não poderão, eles
próprios, ter afilhados ou baptizar um afilhado.

Artigo 150º

a) Poderão, por vezes, existir cerimónias de BAPTISMO que se destinem a


baptizar doutores.

b) Para que um doutor seja baptizado, deverá verificar-se uma das seguintes
condições:
1) O doutor não ter, actualmente, um ou ambos os PADRINHOS;
2) O doutor nunca ter sido apadrinhado.

TITULO III

Do Traçar da Capa ao Caloiro

Artigo 151º

As cerimónias do TRAÇAMENTO DAS CAPAS marca o ponto a partir do qual o


“animal” deixa de ser CALOIRO, para efeitos de PRAXE. Passando a ser
considerado PASTRANO.

36
Artigo 152º

A noite em que tem lugar a cerimónia descrita no artigo anterior é a primeira noite
em que foi CALOIRO durante esse ano lectivo, pode usar o Traje Académico,
cumprindo com o código de PRAXE.

Artigo 153º

Esta cerimónia terá lugar durante a Semana Académica, no dia da Monumental


Serenata em local a designar.

Artigo 154º

a) A cerimónia do TRAÇAMENTO DAS CAPAS é uma cerimónia solene da


PRAXE e, como tal, deverá ser respeitada.

b) Qualquer falta de respeito para com os procedimentos desta nobre e solene


cerimónia será considerada como uma infracção muito grave à PRAXE e implicará
numa acusação, em Julgamento, contra quem pratica a infracção.

Artigo 155º

a) Antes dessa cerimónia, todos os CALOIROS deverão ser passados em revista


de forma a verificar o correcto uso do Traje Académico. Os CALOIROS deverão
estar de Capa ao Ombro.

b) A Capa será também sujeita a revista.

c) Essa revista será feita pelos doutores presentes, devendo estes encontrarem-se
de Capa Traçada e correctamente trajados.

Artigo 156º

a) O Traçamento da Capa de um CALOIRO deverá ser feito pelo(s) seu(s)


Padrinho(s).

b) Na impossibilidade da presença destes, deverá ser feito por alguém da escolha


do CALOIRO.

c) O CALOIRO deverá atentar na escolha pois, tal como a escolha do(s)


Padrinhos(s), esta deverá assentar na base da confiança, amizade e significado
da pessoa designada para tão solene acto.

Artigo 157º

a) Para que uma pessoa possa traçar uma Capa é necessário que:
37
1) Quem traça seja Padrinho ou tenha sido alguém designado pelo
CALOIRO e que tenha acedido a fazê-lo;
2) Quem traça tenha já tido a Capa traçada;
3) Quem traça deverá apresentar-se de Capa Traçada.

Artigo 158º

No caso de haver vários alunos, com diferentes graus hierárquicos, para terem as
suas Capas Traçadas, o traçamento será feito por ordem descendente do grau
hierárquico, ou seja, traçarão em primeiro lugar os de grau hierárquico mais
elevado.
SECÇÃO X

TÍTULO I

Da Revisão do Código de PRAXE

Artigo 159º
No primeiro período de praxe, poderá ser alterada a qualquer altura sempre que
necessário.

Para rever este Código são necessário as seguintes condições:


b) Um semestre para recepção de propostas de alteração;
c) Aprovação do texto final em Comissão de PRAXE expressamente convocado
para o efeito;

TÍTULO II

Disposições transitórias

Artigo 160º

a) Em qualquer artigo que seja necessário a intervenção do Conselho de


Veteranos ou do Dux-Facultis, caso estes não existam, essas funções serão
delegadas à Comissão de PRAXE.

b) O mesmo se aplica a qualquer outra necessidade de intervenção destes


membros durante a PRAXE.

38
Artigo 161º

O novo texto do Código da PRAXE entrará em vigor na manha após o início do


período da PRAXE imediatamente a seguir à aprovação do texto final do Código
da PRAXE, ficando revogadas todas as deliberações contrárias aos princípios nele
contidos.

Artigo 162º

Quanto às condições, com o presente código, são revogadas as incompatíveis e


adaptadas ou renomeadas as restantes, sendo que todas se aplicam aos actuais e
antigos estudantes.

DURA PRAXIS SED PRAXIS

A Comissão de Praxe FML

39

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