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VI.VII.

As Misericórdias

Cabe às Misericórdias um papel de especial relevo no contexto


da assistência aos pobres e aos doentes. Em 1498 D. Leonor,
viúva de D. João II, deu origem a este movimento de inegável valor
social.
Nos inícios do século XVI dá-se a fundação da Misericórdia de
Pombal, embora o seu compromisso, isto é, os seus estatutos,
date de 16301. Amadeu Mora situa a sua criação à volta de 15052 e
o padre José Pinto, nas Inquirições Paroquiais de 1721, aponta o
ano de 1502.
Segundo as Inquirições de 1721 ainda não possuía Hospital,
«limitando-se a dar agasalho aos pobres passageiros». Igualmente
Brás Raposo da Fonseca em 1721 apenas se refere à Irmandade
Grav. 90 - Antiga Misericórdia
da Misericórdia, sem referir Igreja ou Hospital3. de Pombal

Porém o padre Carvalho da Costa diz, relativamente aos inícios do século


XVIII, que «a igreja da Misericórdia tem bastante renda, porque, como fica na
estrada real, são muitos os enfermos e pobres passageiros, especialmente no
tempo das Caldas»4, o que poderia antever a existência do Hospital5.
Pinho Leal, por seu turno, considera que a igreja da Misericórdia (cujas ruínas
se conservaram até há pouco tempo) data de 17456. Julgamos que esta data
estará correcta, pois, conforme se refere em 1870, a Misericórdia de Pombal «é
quaze no centro da Villa, na rua da Mizericordia. Ignora-se a epocha da fundação;
porem as armas reaes com a esphera indicam q. foi fundada no tempo d’El-Rei D.
Manuel; com tudo a inscripção arithmetica que se vê na porta principal da capella é
de 1745»7.
Na documentação consultada, a primeira referência à Igreja da Misericórdia
surge no Tombo da Gramela, quando em 1768 se mede o Celeiro - «dahi corta áo

As Misericórdias 203
Norte a entestar na Capélla da Sancta Mizericordia, e tem treze
varas e meia8». Esta igreja foi duramente atingida pela 3ª invasão
francesa.
Em 1840 foi deliberado que se construísse uma grade que
fechasse a capela-mor e se fizesse de novo o altar do Espirito
Santo e se restaurasse o retábulo do mesmo altar, «por uma e
outra cousa se acharem em estado de grande ruina originado da
Invasão Francesa»9. Em 1911 encontrava-se inteiramente
arruinada. O telhado e o madeiramento foram retirados e vendidos
conjuntamente com a Casa do Despacho por 432$50 (doc. nº 99)
Grav. 91 - Antiga igreja da 10
.
Misericórdia de Pombal
A Misericórdia era igualmente proprietária da igreja de Nossa
11
Senhora do Monte do Carmo (a igreja do Carmo) e da Capela de S. Luzia.
O Hospital já funcionava antes de 1811 - «N’outro tempo havia aqui hum
Hospital, cujas despezas se fazião pelos rendim.tos da Mizericordia, q. tem hum
bom fundo, mas como por ora nada há, estão
os pobres privados deste Beneficio, emq.to
não se liquidar alguma couza»12. Deve ser,
pois, dos finais do séc. XVIII. A confirmá-lo
está a afirmação feita em 1805: «(...) sendo a
freguesia de S. Martinho de Pombal das mais
extenças deste Bispado, e de maior nº de
Freguezes, a maior p.te destes pobrissimos,
porq. sendo acometida a d.ta Fregª de huma

Grav. 92 - Hospital da Misericórdia (Pombal)


espece de epidemia em q. os infermos
perecião, a Santa Casa (...) lhe mandou erigir
Huma espece de Ospital ou Albergue, em q. se recolhessem, e curasse, com a
vista de Medico, Sirurgião, botica e Infermeira q. deles cuidasse »13. Os
rendimentos mostraram-se insuficientes e fechou.
Como o Hospital era insuficiente, a Câmara projectou em 1835 a «formação de
hum Hospital para os enfermos indegentes»14. As obras do Hospital irão decorrer
entre 1832 e 1837, sendo ampliado entre 1848 e 1850. Duas casas serviam de
hospedaria e de enfermaria com dois quartos terreos situados junto à Igreja da
Misericórdia, ao fundo de um pátio. Em 1863 já tem 3 casas que passam a ter
vidros nas janelas (até aí eram frestas). Receberá um primeiro andar nessa altura.
A Mesa adquire então os terrenos entre a estação dos caminhos de ferro e a

204 As Miseridórdias
Estrada de Coimbra para aí fazer novo edifício. Não se concretizará o projecto.
Como referimos atrás, só em 1889 surgirá um novo Hospital num edifício junto à
Ponte Pedrinha (frente aos Correios) doado por D. Emília Godinho Valdez.
Passará a dispor de uma enfermaria masculina (4 camas) e uma feminina (2
camas), além de um quarto particular. Em 1930 recebe mais um piso.
Os estatutos da Misericórdia de Pombal irão desaparecer na voragem dos
acontecimentos de 1811, razão pela qual segue os da sua congénere de Lisboa,
entretanto mandados vir15. Só terá novos estatutos em 1872, aprovados pelo
Conselho do Distrito em 1873. De lá respigámos alguns dos seus artigos:

«Capitulo 1º
Art. 1º - A irmandade terá a invocação de Nossa Senhora da Misericordia. O seu
anno economico principia em dois de Julho, dia da Vizitação de Nossa Senhora a
Santa Isabel.
Art. 2º - (o número de irmãos) nunca será inferior a quarenta, e deverão ter as
seguintes qualidades:-
Primeiro - Serem de boa consciencia, de bons costumes religiosos e caritativo,
não podendo admittir-se os que tiverem sido convencidos em juizo, como authores
ou cumplices em algum crime grave.
(...) Capitulo 4º - Da administração da Irmandade
Artigo 1º - A Meza deverá ser composta de um Provedor, um Secretario e um
Mordomo ou Thesoureiro e quatro irmãos.
Artigo 2º -Haverá tambem um Cartorario, um andador, enfermeiro, enfermeira e
todo a mais pessoa perciza
(...) Artigo 55 º - Junto os irmãos na egreja da Misericordia, sahirá a irmandade
incorporada (no funeral), indo o andador de balandrau com a campainha,
seguindo-se a bandeira da irmandade levada pelo irmão que a Meza precedente
tiver nomeado, acompanhado por dois brandões levados por irmãos da mesma
forma nomeados, seguindo-se depois os irmãos em boa ordem, indo o Mordomo
com vara preta, deregindo a irmandade, no fim o procurador e secretario com mais
varas pretas e de traz d'elles o esquife levado por irmãos; e d'esta maneira irão no
acompanhamento dando o logar costumado aos clerigos e confrarias.
(...) Artigo 58º - A obrigação do enterramento dos mortos comprehende o das
pessoas indigentes que fallecerem no hospital ».

Este Compromisso será abolido em 1913, sendo aprovados novos Estatutos.


As receitas da Misericórdia de Pombal derivavam dos foros recebidos quer em
dinheiro quer em géneros (em 1872 possuía 90 prazos), quer de capitais a juro.

As Misericórdias 205
Havia igualmente inúmeras esmolas.
Um dos seus maiores benfeitores foi frei Valentim Alexandre de Carvalho,
religioso do Convento do Cardal, onde foi professor. Por testamento feito em 1764,
deixa à Misericórdia foros, vinhas, pinhais, olivais, etc. 16.
O quadro seguinte permite determinar a importância das nossas misericórdias
entre si e face às suas congéneres do distrito de Leiria17:
QUADRO XX
Rendimento anual das Misericórdias - 1852

Os seus fundos resultam fundamentalmente de juros do capital18:


QUADRO XXI
Rendimento das Misericórdias - 1852

As principais despesas eram com o Hospital, embora a organização de festi-


vidades religiosas representasse
também algum encargo - a 2 de
Julho de cada ano realizava a
Festa da Visitação de Santa Isabel,
bem como as cerimónias da
Semana Santa. Estas últimas
revestiam um grande aparato.
Segundo Amadeu Mora, a Igreja
era vistosamente armada com
panos vindos de Coimbra e o chão
atapetado de rosmaninho e ale-
Grav. 93 - Misericórdia do Louriçal
crim. Junto dos altares ardiam

206 As Misericórdias
continuamente 32 velas e 4 tochas de quilo e meio de cera. Das 3 procissões,
salienta-se a de 5ª feira à noite, chamada «dos fogareus» ou «dos archotes» e a de
6ª feira ou «do enterro». Era costume figurarem ao vivo S. João Baptista, Maria
Madalena, Verónica e as 3 Marias19.
Vejamos nessa data a estrutura das principais despesas:
QUADRO XXII
Despesas das Misericórdias - 1852

A sua actividade social era de grande importância se atentarmos na estatística


da pobreza apresentada por D. António da Costa Macedo referente aos meados
do século XIX20:
QUADRO XXIII
A pobreza - 1852

Estes pobres são na sua maioria idosos:


QUADRO XXIV
A pobreza (por idade) - 1852

Ignora-se também a data de fundação da Misericórdia do Louriçal, embora nas


Informações Paroquiais de 1721 se diga que do «cartório dela não consta quem a
fundou, por não haver disso documento e o que só se colhe de alguns livros
antigos é ser instituida pelos anos de 1589 pouco mais ou menos e ter sido seu
primeiro provedor D. Fernando de Menezes, ascendente dos condes da
21
Ericeira» .
Amadeu Mora por sua vez aponta o ano de 160822.
Sabemos, porém, que a resolução régia de 24 de Julho de 1734 aprova
superiormente os seus estatutos23.
Segundo refere José Ruivo, a Igreja da Misericórdia é de 1608 e o seu Hospital

As Misericórdias 207
funcionava pelo menos em 163324. Desconhecemos
quando deixou de funcionar, pois a última referência
que localizámos diz respeito a 175025 e sabemos
que em 1887 não existia.
Das suas despesas nos dá conta o Provedor em
1835 - «he feita com esmolas a pobres, e a
enfermos, que não tem meios para accudir á sua
doença, a passageiros que vem com Guias de
outras Mizericordias, e finalmente em festas da
Igreja, que se costumão fazer annualmente pela
26
Semana Santa, e em dia de Santa Izabel» .
Declara-se em 1870 que « são soccorridas
aproximadamente todos os annos cem pessoas
27
com remedios e esmolas» .
Quanto à Misericórdia de Abiúl pouco ou nada
sabemos, a não ser que em 1620 já funcionaria, de

Grav. 94 - Igreja da Misericórdia do Louriçal acordo com a data inscrita no altar28. Nas Inquirições
de 1721 diz-se em relação a Abiúl:- «Há hua caza de
Stª Mizª e Caza de hospital suposta que nella se não curem por falta de
rend(i)m(ent)os e do anno em q foi fundada ou por quem nam pude alcansar
29
not(ici)a» .
No entanto as Memórias Paroquiais de 1758 dão-nos algumas pistas sobre a
sua formação no reinado de D. João III - «Nesta villa ha huma Igreja, q. no prezente
tempo serve de Caza da Mizericordia. Digo no prezente tempo, porquanto há
tradição de (...) de livros antigos, q. se achão no archivo da mª Santa Caza, q. esta
fora antiguamente huma capella dedicada ao Divino Espirito Santo com sua
Irmandade, e como quer q. fossem aumentandose em numero os Irmãos e com as
entradas destes e tãobem com os (...) q. se comprassem alguns bens; com outros
q. os legados pios deyxarão alguns defuntos, forão crescendo os rendimentos de
sorte q. se concordarão a nobreza e povo em fazer supplica a Sua Mag.e q. lhe
convertesse em caza de Misericordia a referida Capela, e lhes desse para seu
governo, e estabelicimento hum Estatuto ou Compromisso. Anuio a Mag.e do Snr.
Dom João terceyro aos rogos dos sobreditos (....)»30.
Sabe-se que esta Misericórdia se regia pelo compromisso da Misericórdia de
Lisboa, a exemplo da de Pombal.
Também no relato de 1721 se afirma que «há hum pequeno hospital com

208 As Misericórdias
acomodação pª quatro camas, q. mais raras vezes
tem ezercido, assim por ser esta terra de sertão de
pouco frequentada passagem de Peregrinos»31.
A Misericórdia de Abiúl é dissolvida pelo
Governo Civil de Leiria por alvará de 28 de Agosto
de 1869, sob a acusação de irregularidades
cometidas e os seus bens são incorporados na sua
congénere de Pombal no ano seguinte.
Sobre a Misericórdia da Redinha calcula-se que
já funcionava em 1622, mas em 1839 não possuía
estatutos por terem desaparecido a quando da 3ª
invasão francesa32. Sobre a sua actividade diz-se Grav. 95 - Misericórdia de Abiúl

em 1870: - «São socorridas annualmente 150 pessoas, incluindo pobres, que


transitam com penas, e outros, que vão a banhos das Caldas. Despezas
especiais:- Só faz a despeza com 2 sermões e procissão de enterro, quando se faz
festividade da semana Sancta. São socorridos com remedios, e esmolas, os
doentes pobres nos seus domicilios. Acompanha
os defuntos, á sepultura na tumba, ministrando a
cera precisa. Não ha hospitaes, ou enfermarias,
mas tão somente uma caza destinada para dar
pousada aos pobres, transeuntes»33.
Façamos também uma breve referência às
confrarias paroquiais. Uma das suas principais
funções dizia respeito à manutenção da igreja e do
culto34. Para isso, os confrades cotizavam-se para
pagar as obras e despesas de conservação do
edifício sagrado e dos altares, organizavam
procissões e festas religiosas. Vejamos então o Grav. 96 - Igreja da Misericórdia da Redinha
35
que se passava em Pombal :
QUADRO XXV
Confrarias de Pombal - 1839

As Misericórdias 209
Competia também à confraria um conjunto de cuidados perante a morte de um
confrade:- promover os sacramentos ao moribundo, efectuar a trasladação de
casa para a igreja, bem como acompanhar o velório e o enterro.
As confrarias do Carmo, do Rosário e das Almas são extintas em 1868 pelo
Governo Civil de Leiria38 e os seus bens incorporados na Misericórdia de Pombal 2
anos depois. A do Santíssimo terá a mesma sorte em 1871 e os bens entregues à
Junta da Paróquia de Pombal. Todas elas possuíam avultados bens.

_______________

1 – Arquivo da Universidade de Coimbra, Informações Paroquiais de 1721 - Pombal (22 de

Maio) - fls.1 a 3 v. - Padre José Pinto, vigário de Pombal.

2 – MORA, Amadeu C., Esboço Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Pombal, ed. Santa

Casa da Misericórdia de Pombal, 1953, pg. 9.

3 – Manuscritos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, códice nº 503, fl.118 e

seguintes - Notícias remetidas à Academia Real (de História) debaixo da Real Protecção do mui alto e

muito poderozo Rei N. Snr. D. João o 5º», feita em Leiria em 1721 pelo Provedor de Leiria Brás Raposo

da Fonseca.

4 – LIMA, Baptista, Terras de Portugal, vol V, Lisboa 1937, art. Pombal e BAPTISTA, João

Maria, Chorographia Moderna de Portugal, vol. IV, Lisboa, 1876, pg. 136.

5 – Muitos dos que se dirigiam às Caldas da Rainha, com frequência traziam uma guia passada

pelas Misericórdias das suas terras, em que se pedia o auxílio das autoridades do percurso; aqui

recebiam a dormida e a esmola; além disso, a Misericórdia de Pombal mandava-os conduzir a Leiria ou

a Abiúl ou Redinha. in MORA, Amadeu C., op. cit., 1953, pgs. 25 e 26.

6 – LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. VII, Lisboa, 1876, pg. 132.

7 – Arquivo Distrital de Leiria, caixa 40, maço 6 - Ofício do Administrador do Concelho de

Pombal para o Governador Civil - Inquérito sobre os estabelecimentos de Beneficiência Pública, de 26

de Dezembro de 1870.

8 – Cerca de 15 metros.

9 – Acta da sessão da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Pombal de 12 de Março de 1840

in MORA, Amadeu C., op. cit., pg. 16.

10 – A DEFESA, nº 972, 24 de Dezembro de 1911, pg. 2.

11 – Servia para as reuniões mais solenes da Misericórdia (as normais eram na Sala do

Despacho) e nela passou a celebrar-se a missa quando entrou em ruína a Igreja da Misericórdia.

210 As Misericórdias
Sofreu sérios danos terríveis na 3ª invasão.

12 – Arquivo da Universidade de Coimbra - Invasões Francesas - Cat - Cor. B. Pimenta - doc.

175.

13 – Processo de Breve Papal de 1805 citado in MORA, Amadeu C., op. cit., 1953, pgs. 58 e 59.

14 – Arquivo Distrital de Leiria, caixa 61 - Oficio da Câmara Municipal de Pombal para o Sub

Perfeito da Comarca de Leiria, de 23 de Março de 1835.

15 – idem, caixa 50, maço 9 - Mappa demonstrativo das Mizericordias, 4 de Setembro de 1839.

16 – MORA, Amadeu C.,op. cit., 1953, pg. 19.

17 – MACEDO, D. António da Costa de Sousa,op. cit., pg. 235.

18 – idem, op. cit., pg. 362.

19 – MORA, Amadeu C., op. cit., 1953, pgs. 44 a 46.

20 – MACEDO, D. António da Costa de Sousa, op. cit., pg. 221.

21 – Arquivo da Universidade de Coimbra, Informações Paroquiais de 1721 - Louriçal (29 de

Maio, pelo vigário Jerónimo Ferreira de Távora) - fls. 1 a 3v.

22 – MORA, Amadeu C., op. cit., pg. 9.

23 – Arquivo Distrital de Leiria, caixa 40, maço 6.

24 – RUIVO, José da Silva - A Igreja da Misericórdia do Louriçal, Ed. Santa Casa da

Misericórdia do Louriçal, 1992, pg. 19.

25 – Historia da Fundação do Real Convento do Louriçal ..., pg. 3.

26 – Arquivo Distrital de Leiria, caixa 40, maço 6 - Ofício do Administrador do Concelho de

Pombal para o Governador Civil - Inquérito sobre os estabelecimentos de Beneficiência Pública, de 26

de Dezembro de 1870.

27 – idem, caixa 74 - Ofício do Provedor da Misericórdia do Louriçal para o Governador Civil de

11 de Setembro de 1835.

28 – CARDOSO, Luiz, Diccionario geografico ou Noticia Historica de todas as cidades, villas,

lugares e aldeas, etc., tomo I, Lisboa, 1747, pgs. 12 e 13. O púlpito seiscentista da igreja da

Misericórdia, conservado no Museu de Abiúl, tem inscrita a data de 1616.

29 – Arquivo da Universidade de Coimbra, Informações Paroquiais de 1721 - Abiúl (21 de Maio)

30 – Memórias Paroquiais de 1758, fls. 97 e 98.

31 – Arquivo Distrital de Leiria, Memórias Paroquiais de 1721, Abiúl, fl. 97.

32 – idem, caixa 50, maço 9 - Mappa demonstrativo das Mizericordias, 4 de Setembro de 1839.

33 – idem, caixa 40, maço 6 - Ofício do Administrador do Concelho de Pombal para o

Governador Civil - Inquérito sobre os estabelecimentos de Beneficiência Pública, de 26 de Dezembro

de 1870.

34 – SÁ, Isabel dos Guimarães, art. As confrarias e as misericórdias in História dos Municípios

e do poder local, dir. César Oliveira, ed. Círculo de Leitores, col. Grandes Temas de História, Lisboa,

As Misericórdias 211
1996, pg. 57.

35 – Arquivo Distrital de Leiria, caixa 45, maço 33 e caixa 73 - Actas do Conselho do Governo

Civil, de 18 de Fevereiro de 1839.

36 – Missa cantada e sermão.

37 – Missa cantada, sermão e sacramento exposto.

38 – MORA, Amadeu C., op. cit., 1953, pg. 48.

212 As Misericórdias

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