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Índice
1 Distribuição geográfica
2 Datas importantes
o 2.1 O aramaico recente do Oriente Antigo
o 2.2 O aramaico antigo ocidental recente
2.2.1 O dialeto falado na época de Jesus
3 Aramaico médio
o 3.1 Aramaico médio oriental
3.1.1 Siríaco médio
3.1.2 O aramaico médio judeo-babilônico
3.1.3 Mandeu
o 3.2 Aramaico do Oriente Médio
3.2.1 Aramaico judeo-palestino médio
3.2.2 Aramaico samaritano
3.2.3 Aramaico cristão-palestino
4 Aramaico moderno
o 4.1 Aramaico moderno oriental
o 4.2 Aramaico ocidental moderno
5 Ver também
6 Bibliografia
7 Ligações externas
o 7.1 Em português
o 7.2 Em inglês
o 7.3 Em italiano
o 7.4 Em alemão
o 7.5 Em espanhol
Distribuição geográfica
Durante o século XII a.C., os arameus, os originais falantes do aramaico, começaram
a se estabelecer em grande número nas regiões onde atualmente situam-se a Síria, o
Iraque e a Turquia oriental. Adquirindo importância, passou a ser falado por toda a costa
Mediterrânea do Levante. A partir do século VII, o aramaico, que era utilizado como
língua franca no Oriente Médio foi substituído pela Língua árabe. Entretanto, o
aramaico continua sendo usado, literária e liturgicamente, entre os judeus e alguns
cristãos. Guerras e dissenções políticas nos dois últimos séculos ocasionaram a
dispersão de inúmeros indivíduos que se utilizam do aramaico como língua materna
pelo mundo.
Datas importantes
A história do aramaico
pode ser dividida em
três períodos:
Arcaico 1100
a.C.–200 D.C.),
incluindo:
o O
aramaico
bíblico,
do
hebraico.
o O
aramaico
de Jesus.
o O
aramaico
dos
Targum.
Aramaico Médio
(200–1200),
incluindo:
o Língua
siríaca
literária.
o O
aramaico
do
Talmude
e dos
Midrashim.
Aramaico moderno (1200–presente)
O aramaico nabateu é a língua do reino árabe de Petra. O reino (c. 200 a.C. – 106
d.C.) compreendia a área entre a margem leste do rio Jordão, a península do Sinai e o
norte da Arábia. Talvez por causa da importância do comércio das caravanas, os
nabateus começaram a preferir a usar o aramaico ao árabe setentrional antigo. O dialeto
é baseado no aquemênida, com um pouco de influência do árabe: o 'l' freqüentemente se
transforma em 'n' e há algumas poucas palavras tomadas do Árabe. Algumas inscrições
Aramaicas Nabateanas existem dos dias mais antigos desse reino, mas a maioria é dos
primeiros quatro séculos d.C. A língua é grafada em escrita cursiva, que é a precursora
do Alfabeto Árabe moderno. O número de palavras emprestadas do árabe aumentou
através dos séculos, até que, no século IV, o Nabateano se fundiu definitivamente com o
Árabe.
O aramaico palmireno é o dialeto que se usava na cidade de Palmira no Deserto
Sírio, de 44 a.C. até 274 d.C. Era grafada em escrita arredondada, que mais tarde
originou a escrita cursiva. Como o Nabateano, o Palmireno foi influenciado pelo Árabe,
mas em um grau menor.
O aramaico arsácida era a língua oficial do Império Parto (247 a.C.–224d.C.). Ela,
mais que qualquer outro dialeto pós-Aquemênido, continua a tradição de Dario I.
Naquele tempo, no entanto, ela ficou sob a influência do aramaico contemporâneo
falado, do georgiano, do persa. Após a conquista dos partos sobre os sassânidas, que
falavam o persa, os arsácidas externaram uma influência considerável sobre a nova
língua oficial.
Sete dialetos do Aramaico Ocidental eram falados na época de Jesus. Eles eram
provavelmente distintos ainda que mutuamente inteligíveis. O Velho Judaico era o
dialeto proeminente de Jerusalém e da Judéia. A região de Ein Gedi-Engedi tinha o
Judaico do Sudeste. A Samaria tinha seu Aramaico Samaritano distinto, onde as
consoantes 'he', 'heth' e '`ayin' todas se tornaram pronunciadas como 'aleph'. O Aramaico
Galileu, a língua da região natal de Jesus só é conhecida de alguns poucos lugares, das
influências no Targúmico Galileu, de alguma literatura dos rabinos e algumas poucas
cartas privadas. Ela parece ter um número de características distintas, como: ditongos
nunca são simplificados a "monotongos". A leste do Jordão, os vários dialetos de
Jordaniano Oriental eram falados. Na região de Damasco e no Líbano, o Aramaico
Damasceno era falado (deduzido na sua maioria do Aramaico Ocidental Moderno.
Finalmente, bem ao norte, como em Aleppo, o dialeto do Aramaico de Orontes era
falado.
Além desses dialetos de aramaico, o grego era usado extensivamente nos centros
urbanos. Há pouca evidência do uso do hebraico durante esse período. Algumas
palavras em hebraico continuaram como parte do vocabulário aramaico judeu (em sua
maior parte palavras religiosas, mas também algumas do cotidiano, como `ēṣ, árvore) e
a língua escrita do Tanakh era lida e entendida pelas classes cultas. Contudo, o Hebraico
deixou de ser a língua do dia a dia. Em adição, as várias palavras no contexto Grego do
Novo Testamento que não são traduzidas, são claramente Aramaico ao invés de
Hebraico. Tirando da pouca evidência que existe, esse aramaico não é o aramaico da
Galiléia, mas o antigo aramaico da Judéia. Isso sugere que as palavras de Jesus foram
transmitidas no dialeto da Judéia e Jerusalém ao invés do de sua cidade natal.
O filme A Paixão de Cristo (2004) é notável pelo seu uso de diálogos em aramaico
especialmente reconstruído por apenas um professor, William Fulco. Contudo, falantes
modernos da língua consideraram a linguagem usada pouco familiar.[carece de fontes?]
Aramaico médio
O século III d.C. é tido como o limiar entre o aramaico antigo e o médio. Durante
aquele século, a natureza das várias línguas aramaicas começaram a mudar. As
descendentes do aramaico imperial deixaram de existir como línguas vivas e as línguas
regionais do leste e oeste começaram a formar literaturas novas e vitais. Diferente de
muitos dos dialetos do antigo aramaico, muito se sabe do vocabulário e gramática do
aramaico médio.
Somente dois dos idiomas do aramaico oriental antigo continuaram nesse período.
No norte da região, o antigo siríaco evoluiu para o siríaco médio. No sul, o antigo
judeo-babilônico se tornou o judeo-babilônico médio. O dialeto pós-aquemênida,
arsácida, se tornou o fundo da nova língua mandéia.
Siríaco médio
O siríaco médio é, até hoje, a linguagem clássica, literária e litúrgica dos cristãos
siríacos. Sua época de ouro foi do século IV ao século VI d.C.. Esse período começou
com a tradução da Bíblia nessa língua: a Peshitta, e a prosa e poesia de Éfrem, o Sírio.
O siríaco médio, diferentemente de seu ancestral, é uma língua completamente cristã,
embora no tempo ela tenha se tornado a língua daqueles que se opuseram à liderança
bizantina da Igreja no leste. A atividade missionária levou a espalhar o siríaco pela
Pérsia, até a Índia e China.
Mandeu
Aramaico cristão-palestino
A língua dos cristãos que falavam o aramaico do ocidente é evidenciada como sendo do
século VI, mas provavelmente existia desde dois séculos mais cedo. A língua por si vem
do velho palestino cristão, mas suas convenções de escrita foram baseadas no antigo
siríaco médio e foi fortemente influenciada pelo grego. O nome Jesus, apesar de Yešû`
em aramaico, é escrito Yesûs no palestino cristão.
Aramaico moderno
Mais de quatrocentas mil pessoas falam algum dialeto do aramaico moderno (ou neo-
aramaico) hoje em dia como língua nativa. São judeus, cristãos, muçulmanos e
mandeanos, vivendo em áreas remotas e preservando suas tradições com impressos e
agora com mídia eletrônica. As línguas neo-aramaicas estão agora mais distantes em
termos de compreensão entre si do que já estiveram antes. Os últimos duzentos anos não
foram bons para os falantes do Aramaico; a instabilidade no Oriente Médio levou a uma
diáspora mundial de falantes de aramaico. O ano de 1915 é especialmente relevante para
os cristãos que falavam aramaico: chamado de Sayfo ou Shaypā (a espada em siríaco),
todos os grupos cristãos do leste da Turquia (assírios, armênios e outros) foram
submetidos ao genocídio que marcou o fim do Império Otomano. Para os judeus que
falavam aramaico, 1950 é um ano da mudança: a fundação do Estado de Israel e a
consequente expulsão dos judeus dos países árabes, como o Iraque, levou a maioria dos
judeus que falavam aramaico a migrar para lá. Contudo, a mudança para Israel levou o
neo-aramaico judeu a ser substituído pelo hebraico moderno entre os filhos dos
imigrantes. Na prática, a extinção de muitos dialetos judeus parece iminente.
Resta muito pouco do aramaico ocidental. Ele ainda é falado na vila cristã de
Maalula, na Síria, e na vilas muçulmanas de Baca e Jubadin, no lado sírio do Anti-
Líbano, assim como por algumas pessoas que migraram destas vilas para Damasco e
outras grandes cidades da Síria. Todos os falantes de aramaico ocidental moderno são
fluentes em árabe, que já se tornou o principal idioma nestas vilas.
Bibliografia
Beyer, Klaus (1986). The Aramaic language: its distribution and subdivisions.
Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht. ISBN 3-525-53573-2.
Casey, Maurice (1998). Aramaic sources of Mark's Gospel. Cambridge
University Press. ISBN 0-521-633141-1.
Frank, Yitzchak (2003). Grammar for Gemara & Targum Onkelos (expanded
edition). Feldheim Publishers / Ariel Institute. ISBN 1-58330-606-4.
Heinrichs, Wolfhart (ed.) (1990). Studies in Neo-Aramaic. Atlanta, Georgia:
Scholars Press. ISBN 1-55540-430-8.
Rosenthal, Franz (1961). A grammar of Biblical Aramaic. Otto Harrassowitz,
Wiesbaden.
Stevenson, William B. (1962). Grammar of Palestinian Jewish Aramaic (2nd
ed.). Clarendon Press. ISBN 0-19-815419-4.
Línguas semíticas
As línguas semíticas são a família mais ao nordeste das línguas camito-semíticas, e
a única família do grupo falada na Ásia.
As línguas semíticas mais comuns faladas hoje são a língua árabe, o amárico, o
hebraico e a língua tigrínia.
O termo "semítica" para essas línguas é etimologicamente errado de algumas formas,
mas é o termo padrão em linguística.
A classificação dada abaixo é provavelmente a mais difundida – segundo Robert
Hetzron – mas é ainda hoje discutida; em particular, muitos semitistas ainda discutem a
perspectiva tradicional do árabe como parte das línguas Semíticas do Sul, e alguns
(p.ex. Alexander Militarev) vêem as Línguas Árabes do Sul como um terceiro ramo das
semíticas juntamente com as Semíticas Orientais e Ocidentais, ao invés de um subgrupo
das Semíticas do Sul.
Índice
1 As Línguas semíticas orientais
2 As Línguas semíticas ocidentais
o 2.1 As Línguas semíticas do centro
o 2.2 Línguas semíticas do noroeste
o 2.3 As Línguas semíticas meridionais
2.3.1 Ocidentais
2.3.2 Orientais
3 Características comuns
4 Ver também
Ocidental
o Árabe
Meridional
o Maltês
Ocidentais
Línguas etiópicas
o do Norte
Língua tigrínia
Língua tigré
Língua ge'ez
o do Sul
Transversais
Língua amárica
Língua argobba
Língua harari
Línguas gurage orientais
Língua selti
Língua wolane
Língua zway
Língua ulbare
Língua inneqor
Exteriores
Língua soddo
Língua goggot
Língua muher
Línguas gurage ocidentais
Língua masqana
Língua ezha
Língua gura
Língua gyeto
Língua ennemora
Língua endegena
Árabe do sul antigo – extinta
o Língua sabaeana – extinta
o Língua minaeana – extinta
o Língua qatabaniana – extinta
o Língua hadramáutica – extinta
Orientais
Língua socotri
Língua mehri
Língua jibbali
Língua harsusi
Língua bathari
Língua hobyot
Características comuns
Todas essas línguas exibem o padrão de palavras formadas com raízes de três
consoantes, com mudanças vocálicas, prefixos e sufixos usados para flexioná-las. Por
exemplo, em hebraico:
gdl significa "grande" mas não é nenhuma palavra, apenas uma raiz
gadol significa "grande" e é um adjetivo, na forma masculina
gdola significa "grande" (adjetivo, forma feminina)
giddel significa "ele fez crescer" (verbo transitivo)
gadal significa "ele cresceu" (verbo intransitivo)
higdil significa "ele amplificou" (verbo transitivo)
magdelet significa "amplificador" (lente)
spr é a raiz para "contar" ou "recontar"
sefer significa "livro" (contendo contos que são recontados)
sofer significa "escriba" (os escribas masoréticos contavam versos)
mispar significa "número".
Muitas raízes são compartilhadas por mais de uma língua semítica. Por exemplo, a
raiz ktb, uma raiz significando escrita, existe em hebraico e árabe ("ele escreveu" e
katav em hebraico e kataba em árabe clássico).
Algumas vezes determinadas raízes diferem em signficado de uma para outra língua
semítica. Por exemplo, a raiz b-y-ḍ em árabe tem o significado de "branco" e de "ovo",
enquanto que em hebraico significa apenas "ovo". A raiz l-b-n significa "leite" em
árabe, mas a cor "branca" em hebraico.
É claro, algumas vezes não há nenhuma relação entre as raízes. Por exemplo,
"conhecimento" é representado em hebraico pela raiz y-d-ʿ mas em árabe pelas raízes ʿ-
r-f e ʿ-l-m.
Línguas semíticas
Língua protossemítica • Ethnologue
Aramaicas Aramaicas do nordeste…
Aramaicas
centrais Aramaicas do noroeste…
orientais
Aramaicas Mandaico • Siríaco
Semíticas AramaicasAramaico samaritano • Neo-aramaico
centrais ocidentaisocidental
ArábicasÁrabe (Variantes) • Maltês
Semíticas
Hebraico • Hebraico bíblico • Hebraico
centro-meridionais Cananitas
samaritano
Etiópicas
setentrionaiEtiópico • Tigré • Tigrínio
s
Etiópicas Grupo N…
exteriores Grupo TT…
Amáric
Amárico-argobaso •
Semíticas Etiópicas Argoba
meridionai Etiópicas Harari •
Etiópicas
s meridionais Selti •
transversai
Wolane
s Harari-gurage
• Zway
orientais
• Ulbare
•
Inneqor
Arábicas do
Catabaniano • Hadramáutico • Minaeano • Sabaeano
sul
Arameus
Para alguns historiadores, o termo arameu refere-se aos descendentes semíticos de
Arã, filho de Sem, que podiam ser encontrados na região da Mesopotâmia e que
falavam o próprio idioma - o aramaico. Segundo o ponto de vista bíblico, o nome de Uz,
um dos quatro filhos de Arã, seria aplicado à área do deserto da Arábia, ao L da Terra
Prometida, chegando aos limites do estreito de Edem (Jó 1:1; La 4:21). Região essa
onde normalmente os fenícios encontravam o famoso Portal do Edem (paralelo 13) (Jó
3:3; La 66:21). Seria nessa interseção das águas do Oceano Índico com o Golfo de
Acaba onde os navegantes viam-se livres dos piratas, desse modo o termo aramaico, a
língua dos arameus, estaria intimamente relacionada aos piratas salteadores dos montes,
os Harames, e que devido ao tempo e a localização estratégica na confluência dos três
continentes o prefixo Ha transformar-se-ia em A de árabe em substituição a primeira
vogal do hebraico (sem vogais) recentemente revisto, tornando-se então língua
internacional para os navegantes. Os arameus, estabelecidos também em muitos outros
pontos da Ásia, apoderaram-se do norte da Síria; e a região que ocupavam, compreendia
duas partes: a Arameía do norte, cuja principal cidade era Carkemisk e a Arameía do
Sul, que tinha por centro Damasco. Caremisk era a estação predileta dos comerciantes, e
tornou-se importante pra época. Dizemos que neta está um número notável de cidade
com grande significação, isto é, as mais ricas cidades de Síria.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA
O aramaico é um grupo de línguas relacionadas, mais que uma simples língua monolítica.
A longa história do aramaico é a extensão literária e o uso em diferentes comunidades
religiosas, são todos fatores de diversificação da língua. Alguns dialetos aramaicos são ao
mesmo tempo inteligíveis enquanto outras não são. Algumas línguas do aramaico são
conhecidas por diferentes nomes por exemplo: SIRIACO (Suroyoyo) em particular usado para
descrever o aramaico do leste das comunidades cristãs. A maioria dos dialetos podem ser
descritos tanto no leste como no oeste, a linha que os divide é tênue ou pouco mais no oeste.
É também de grande ajuda traçar uma distinção entre esses aramaicos modernos (chamado de
neo-aramaico) daqueles que ainda estão em uso como língua literal e daqueles que foram
extintos e são apenas de interesse dos eruditos. Embora haja algumas exceções para essa
regra, essa classificação da aos modernos , central e velho período dos dois lados, leste e
oeste, ‘a distinção entre várias línguas e dialetos dentro do aramaico’.
O alfabeto aramaico mais antigo foi baseado na escrita fonética. Com o passar do tempo o
aramaico teve suas distinções em um estilo mais “quadrado”. As anciões israelitas e outras
pessoas de Canaã adotaram esse alfabeto para escrever suas próprias línguas. Assim, hoje o
alfabeto Hebraico é mais conhecido. Esse é o sistema da escrita usado da bíblia aramaica e
outras escritas Judias em aramaico.
A maior modificação do alfabeto aramaico, é o alfabeto Mandaico, que é usado pelos
Mandeus. E adicionado a esse sistema de escrita derivados do alfabeto aramaico foi usado nos
tempos antigos por grupos particulares. Nabatenos e Pietra, por exemplo ou Palmyreneanos
em Palmyra. Em tempos modernos Turoyo foi algumas vezes escrito em um alfabeto latim
adaptado.
HISTORIA
ARAMAICO MODERNO
Variado, moderno coloquial
VELHO ARAMAICO
O velho aramaico cobre mais de 13 seculos de língua. Esse vasto tempo de extensão é
escolhido conforme todos os aramaicos que agora é efetivamente extinto. O principal ponto de
mudança do velho aramaico está por volta de 500 anos dC quando o velho aramaico (a língua
dos arameus - Lishana dAramaya) se mudou para o aramaico imperial (a língua dos impérios
poderosos - Babilonios, Persas, Assírios...) os muitos dialetos falados do velho aramaico vem
por proveniência quando o grego toma lugar do aramaico como a língua do poder na região,
apesar da população em si não adotar o grego como lingua falada entre eles.
ARAMAICO ANTIGO
Aramaico antigo se refere ao aramaico dos Arameus desde sua origem até que se torna a
língua franca oficial do FERTILE CRESCENA. É a língua da cidade –estado de damasco,
HAMATH e ARPAD.
Há algumas extensivas inscrições que evidenciam o antigo uso da língua datado desde o
século 10 aC. Essas inscrições são em sua maioria documentos diplomáticos entre a cidade de
Arameus. A ortografia do aramaico nesse período antigo parece ser baseado na fonética e há
uma unidade de língua escrita. Isso quer dizer que logo, a mais refinada ortografia servida ‘as
necessidades da língua, começa a se desenvolver desde a região leste de Aram.
Estranhamente o dominio do império de Assírios, de Tiglath – Pileser III sobre Abraão no meio
do século 18, conduz ao estabelecimento do aramaico como uma língua franca.
Por volta de 500 aC , Darius I fez do aramaico a língua oficial da metade do oeste do
império Persa de Arquimedes. Os burocratas na babilônia já estavam usando o dialeto local do
leste aramaico em muito de seus trabalhos, mas os Editos colocaram o aramaico nas firmas e
fundações unidas.
O novo aramaico imperial era altamente estandardizado, essa ortografia foi baseada mais
nas raízes históricas que qualquer outro dialeto e a inevitável influencia dos persas deu a
língua uma nova clareza e flexibilidade robustas. O aramaico Imperial era as vezes chamado
de Aramaico Oficial ou Aramaico Bíblico, por séculos. Depois da queda do império de
Arquimedes (em 331aC), o aramaico imperial prescrito por Darius ou perto o suficiente de ser
reconhecido, volta a ser a língua dominante da região.
O aramaico de Arquimedes é usado para descrever o aramaico imperial. Esse período de
aramaico é geralmente datado da proclamação de Darius (500 aC) a cerca do 1 século depois
da queda do império de Arquimedes em 331 aC.
Muitos dos documentos existentes testemunham que essa forma de aramaico vem do Egito
e de Elefantine em particular. De todos, o povos conhecido é a “SEMEADORIA DE AHIQAR”
um livro instrutivo quase parecido em estilo como bíblico “Livro de Provérbios” .O aramaico de
Arquimedes é superficialmente uniforme que as vezes é dificil de saber quando um exemplar
particular da língua foi escrito. Apenas exames cuidadosos revelam um ocasional empréstimo
de palavras de uma língua local.
1
bér in nshâdlunakh khât:ayé la tit-t:pis
0
Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir,
não consintas.
1
mit-tol drighlâyhon lvyshtau rahtan 6
umistârehvyn lméshâdh dma zâk-kaya
porque os seus pés correm para o mal, e eles se
apressam a derramar sangue.
1
uâv'it-tau parsyn msydhatha 'âl parâkhtha
Pois debalde se estende a rede à vista de 7
qualquer ave.
2
4
'âl dâq:réth ula hâyminton uaryméth ydh ula
shmâ'ton
Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a
minha mão,
e nao houve quem desse atenção;
2
ap in-na igh-hâ-kh 'âl tvarkon uikhdé ma dathé
6
'lâykon
dlukhyia uâvdana min shilya
também eu me rirei no dia da vossa calamidade;
zombarei, quando sobrevier o vosso terror,
3
ula s:vau bthâre'yath uâslyu kul-la mâksanuth
0
não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a
minha repreensão;
3
uik-kâl min péré durkhathon umin târe'yathon svâ'u
1
portanto comerão do fruto do seu caminho e se fartarão
dos seus próprios conselhos.
3
mit-tol hana mâhpkanutha dshâvré tiqtol in-non 2
utu'yây
dkhâs-syrây ri'yana tavbidh in-non
Porque o desvio dos néscios os matará, e a
prosperidade dos loucos
os destruirá.
7
unatâr sâvra lâyléin dâthritsin uâmsây' lâyléin
dâmhâlkhin dla mum
ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; e
escudo para os que caminham em integridade,
unatâr urkhatha d-dina uurkhatha dkhâsyaun nâtâr 8
guardando-lhes as veredas da justiça, e preservando o
caminho dos seus santos.
1
kâd tâ'il khikhemthal libakh uidâ'tha lnâushakh tvâsim
0
Pois a sabedoria entrará no teu coração, e o
conhecimento será aprazível à tua alma;
1
târ'ida tauda tnâtrakh usukala dkhéné nshauzuakh 1
o bom siso te protegerá, e o discernimento e guardará;
1
dshauqin urkha tritsta uâmhâlkhin burkha dkhishukha
3
dos que deixam as veredas da retidão, para andarem
pelos caminhos das trevas;
1
ukhadén lmi'bâd bishta udaysin bhupakha duishada
4
que se alegram de fazer o mal, e se deleitam nas
perversidades dos maus;
1
urkhad-hon m'âqman uâmpâtlin shuilâyhon
5
dos que são tortuosos nas suas veredas; e iníquos nas
suas carreiras;
1
t'ad iskpada duâytah uhâlkhada dâshuiléih
8
pois a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas
para as sombras.
2
hâlikh hakhél burkha dtavé utâr urkha dzâdiqé
0
Assim andarás pelo caminho dos bons, e guardarás as
veredas dos justos.
2
mitol dâdritsé 'amrin bâr'a uâyléin dâdla mum inun 1
mishtâkhrin bah
Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros
permanecerão nela.
2
ukhâtayé saypin min âr'a u'aualé mid'âqrin minah 2
Mas os ímpios serão exterminados da terra, e dela os
aleivosos serão desarraigados.
3: 1 -10 | 11 - 20 | 21 - 35 ]
1
bér mârduthéh dmarya la tâslé ula timîân lakh bmâksanutéh
1
Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua
repreensão;
1
mitol dâlman drakhém léh marya radé léh âkh ava dradé lâvréh
2
Porque o S-NHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a
quem quer bem.
1
tuvau luârnasha dishkâkh khikhímda uâlvâr bisra dishkâkh sukala 3
Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento;
1
mitol dtavây téghurtah* min téghurta dséma umin dâhua 4
snina myâtran 'âl-lada
Pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o
ouro.
1
yâqirai géir min képé tauada umidim la pakhém lah
5
Mais preciosa é do que as jóias, e nada do que possas desejar é comparável a
ela.
1
nughra* dyaumada byâminah u'udra uiqara bsimalah 6
Longura de dias há na sua mão direita; na sua esquerda riquezas e honra.
1
urkhadah urkhada inéin bâsimada ukholhon shuiléih shlama 7
Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas são paz.
1
ilanai dkhâyé lâyléin dâmkhâmsnin bah uâyléin dâmsâkéin lah 8
tuvâyhon
É árvore da vida para os que dela lançam mão, e bem-aventurado é todo aquele
que a retém.
1
marya bkhikhímtéh sam shâdeséih dâr'a uâdqin shmâya bsukaléh 9
O S-NHOR pela sabedoria fundou a terra; pelo entendimento estabeleceu o céu.
2
uidâ'téh idbâzâ' t-homé uâ'nané râs tãla 0
Pelo seu conhecimento se fendem os abismos, e as nuvens destilam o orvalho.
* GH a pronúncia se asemelha ao KH, mas é mais puxado para o G do que para R gutural (deu
pra entender?..rss)
2
bér la nizâl b'âynâyk lmitâr yulpan udârí'yad
1
Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira
sabedoria e o bom siso;
2
unihuon khâyé lnâushakh urukhapa ltsâurakh 2
Assim serão elas vida para a tua alma, e adorno para o teu pescoço.
2
uhaydéin t-hâlikh burkhadakh bsâvra uâvighlakh* la titqil 3
Então andarás seguro pelo teu caminho, e não tropeçará o teu pé.
2
utidmâkh ula tidkhâl utishkâu utivsâm lakh shindakh 4
Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás e o teu sono será suave.
2
ula tidkhâl min dlukhya dmin shilya umin khépa dkhâtyé ma daté 5
Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier.
2
mitol dmarya nihué 'âmakh uânâtâr righlakh* dla titsid 6
Porque o S-NHOR será a tua confiança, e guardará os teus pés de serem presos.
2
la tidklé lmi'bâd dshâpir kma dsapqa bidâyk lmi'bâd 7
Não negues o bem a quem de direito, estando no teu poder fazê-lo.
2
ukhâd id lakh la témâr lkhâvrakh dzil uda tuv mkhar uitil lakh 8
Não digas ao teu próximo: Vai, e volta, amanhã to darei; tendo-o tu contigo.
2
la tidkhâshâu bishta 'âl khâvrakh dyatéu 'âmakh bshilya 9
Não maquines o mal contra o teu próximo, que habita contigo confiadamente.
3
la tdun 'âm bârnasha b'ita 0
Não contendas com um homem, sem motivo, não te havendo ele feito o mal.
3
ula titân bghâvra* 'auala ula titsbé bkholhéin urkhatéh 1
Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.
3
mitol dâtmâîu 'auala qdam marya ushu'yatéh dmarya 'âm tritsé
2
Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os retos está o seu
segredo.
3
lauttéh dmarya buatâyhon d'aualé udâyírhon dzâdiqé nuarikh
3
A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas ele abençoa a habitação dos
justos.
3
uniskhop lâm-mâyqané u'âl khâkimé nrâkhip 4
Ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes.
3
iqara nértun khâkimé usâkhlé nqâblun tsã'ra 5
Os sábios herdarão honra, mas a exaltação dos loucos se converte em desgraça.
* GH a pronúncia se asemelha ao KH, mas é mais puxado para o G do que para R gutural (deu
pra entender?..rss)
Pai Nosso
Pai nosso que estás nos céus
Avun dbâshmâya
Amén
Ameyn
Pai Nosso em Hebraico "font Hebraica":
Avinu shebashamayim
yitkadesh shimcha,
tavo malchutecha,
yease retsoncha kebashamayim ken ba'aretz.
Et lechem chukenu ten lanu hayom,
uslach lanu al chataeinu,
kefi shesolchim gam anachnu lachot'im lanu.
Veal tevienu lijdei nisajon
ki im chaltzenu min hara.
Ki lecha hamamlacha hagvura
vehatif'eret leolmei olamim.
Amen.