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Aramaico

 (‫ ארמית‬Arāmît, ‫ ܐܪܡܝܐ‬Ārāmāyâ)


Aramaico Pronúncia: /arɑmiθ/, /arɑmit/, /ɑrɑmɑjɑ/, /ɔrɔmɔjɔ/
Falado em: Arménia, Azerbeijão, Índia (sob Ashoka o
Grande), Irão, Iraque; Israel; Territórios
palestinianos; Geórgia; Líbano; Rússia;
Síria; Turquia.
Oriente Médio, Ásia Central, Europa,
Região:
Américas and Austrália
Aramaico é a designação
que recebem os diferentes Total ~445,000
de falantes:
dialetos de um idioma com
alfabeto próprio e com uma Família: Afro-Asiática
 Semítica
história de mais de três mil
  Semítica ocidental
anos, utilizado por povos que    Semítica central
habitavam o Oriente Médio. Foi     Semítica norte-ocidental
a língua administrativa e      Aramaico
religiosa de diversos impérios Escrita: aramaica
da Antiguidade, além de ser o
Códigos de língua
idioma original de muitas partes
dos livros bíblicos de Daniel e ISO 639-1:
nenhuma

Esdras, assim como do ISO 639-2: arc


Talmude. SIL: ABV
Pertencendo à família de línguas afro-asiáticas, é classificada no subgrupo das
línguas semíticas, à qual também pertencem o árabe e o hebraico.
O aramaico foi, possivelmente, a língua falada por Jesus e ainda hoje é a língua
materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no
interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões
cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da
Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, esse último "onde
Jesus Cristo hospedou-se por 3 dias" além dessas outras aldeias da Mesopotâmia
reconhecidamente católicas por onde Cristo passou, como Tur'Abdin ao sul da Turquia,
fizeram com que o aramaico chegasse intacto até os dias de hoje.
No início do século passado, devido a perseguições políticas e religiosas, milhares
desses cristãos fugiram para o ocidente onde ainda hoje restam poucas centenas,
vivendo nos Estados Unidos da América, na Europa e na América do Sul e que
curiosamente falam e escrevem fluentemente o idioma falado por Jesus Cristo.

Índice

 1 Distribuição geográfica
 2 Datas importantes
o 2.1 O aramaico recente do Oriente Antigo
o 2.2 O aramaico antigo ocidental recente
 2.2.1 O dialeto falado na época de Jesus
 3 Aramaico médio
o 3.1 Aramaico médio oriental
 3.1.1 Siríaco médio
 3.1.2 O aramaico médio judeo-babilônico
 3.1.3 Mandeu
o 3.2 Aramaico do Oriente Médio
 3.2.1 Aramaico judeo-palestino médio
 3.2.2 Aramaico samaritano
 3.2.3 Aramaico cristão-palestino
 4 Aramaico moderno
o 4.1 Aramaico moderno oriental
o 4.2 Aramaico ocidental moderno
 5 Ver também
 6 Bibliografia
 7 Ligações externas
o 7.1 Em português
o 7.2 Em inglês
o 7.3 Em italiano
o 7.4 Em alemão
o 7.5 Em espanhol

Distribuição geográfica
Durante o século XII a.C., os arameus, os originais falantes do aramaico, começaram
a se estabelecer em grande número nas regiões onde atualmente situam-se a Síria, o
Iraque e a Turquia oriental. Adquirindo importância, passou a ser falado por toda a costa
Mediterrânea do Levante. A partir do século VII, o aramaico, que era utilizado como
língua franca no Oriente Médio foi substituído pela Língua árabe. Entretanto, o
aramaico continua sendo usado, literária e liturgicamente, entre os judeus e alguns
cristãos. Guerras e dissenções políticas nos dois últimos séculos ocasionaram a
dispersão de inúmeros indivíduos que se utilizam do aramaico como língua materna
pelo mundo.

Datas importantes
A história do aramaico
pode ser dividida em
três períodos:

 Arcaico 1100
a.C.–200 D.C.),
incluindo:
o O
aramaico
bíblico,
do
hebraico.
o O
aramaico
de Jesus.
o O
aramaico
dos
Targum.
 Aramaico Médio
(200–1200),
incluindo:
o Língua
siríaca
literária.
o O
aramaico
do
Talmude
e dos

Midrashim.
 Aramaico moderno (1200–presente)

(Classificação baseada na de Klaus Beyer Referências bibliográficas: Beyer*).


Targum do século XI da Bíblia Hebraica

O aramaico nabateu é a língua do reino árabe de Petra. O reino (c. 200 a.C. – 106
d.C.) compreendia a área entre a margem leste do rio Jordão, a península do Sinai e o
norte da Arábia. Talvez por causa da importância do comércio das caravanas, os
nabateus começaram a preferir a usar o aramaico ao árabe setentrional antigo. O dialeto
é baseado no aquemênida, com um pouco de influência do árabe: o 'l' freqüentemente se
transforma em 'n' e há algumas poucas palavras tomadas do Árabe. Algumas inscrições
Aramaicas Nabateanas existem dos dias mais antigos desse reino, mas a maioria é dos
primeiros quatro séculos d.C. A língua é grafada em escrita cursiva, que é a precursora
do Alfabeto Árabe moderno. O número de palavras emprestadas do árabe aumentou
através dos séculos, até que, no século IV, o Nabateano se fundiu definitivamente com o
Árabe.
O aramaico palmireno é o dialeto que se usava na cidade de Palmira no Deserto
Sírio, de 44 a.C. até 274 d.C. Era grafada em escrita arredondada, que mais tarde
originou a escrita cursiva. Como o Nabateano, o Palmireno foi influenciado pelo Árabe,
mas em um grau menor.
O aramaico arsácida era a língua oficial do Império Parto (247 a.C.–224d.C.). Ela,
mais que qualquer outro dialeto pós-Aquemênido, continua a tradição de Dario I.
Naquele tempo, no entanto, ela ficou sob a influência do aramaico contemporâneo
falado, do georgiano, do persa. Após a conquista dos partos sobre os sassânidas, que
falavam o persa, os arsácidas externaram uma influência considerável sobre a nova
língua oficial.

O aramaico recente do Oriente Antigo

Os dialetos mencionados na última seção descenderam todos do Aramaico Imperial


Aquemênido. Contudo, os diversos dialetos regionais do Aramaico Antigo mais recente
continuaram junto com essas, freqüentemente como simples línguas faladas. Evidências
antigas dessas línguas faladas só são conhecidas por suas influências em palavras e
nomes num dialeto mais padrão. Porém, esses dialetos regionais se tornaram línguas
escritas no século II a.C. Os mesmos refletem um tipo de Aramaico que não depende o
Aramaico Imperial e mostra uma divisão clara entre as regiões da Mesopotâmia,
Babilônia e o leste, e Palestina e oeste.
No leste, os dialetos do aramaico palmireno e arsácida se uniram com línguas
regionais para criar línguas com um pé no Imperial e um pé no Aramaico. Muito mais
tarde, o Arsácido se tornou a linguagem litúrgica da religião mandeísta, a língua
mandéia.
No reino de Osroena, centrado em Edessa e fundado em 132 a.C., o dialeto regional
se tornou a língua oficial: o antigo siríaco, na margem superior do rio Tigre, o aramaico
mesopotâmico oriental floresceu, com evidências em Hatra, Assur e Tur Abdin. Tatian,
o autor do evangelho harmônico Diatessaron veio da Assíria e talvez tenha escrito seu
trabalho (172 a.C.) no dialeto mesopotâmico oriental, em vez de siríaco ou grego. Na
Babilônia, o dialeto regional foi usado pela comunidade judaica, o Velho Judeu
Babilônico (c. 70a.C.). Essa língua do cotidiano cresceu sob a influência do Aramaico
Bíblico e do Targúmico Babilônico.

O aramaico antigo ocidental recente

Os dialetos regionais do oeste de Aramaico seguiram um curso similar àqueles do


leste. Eles são muito diferentes dos dialetos do leste e do Aramaico Imperial. As línguas
semitas da Palestina rumaram ao Aramaico durante o século IV a.C. A língua fenícia,
contudo, seguiu até o século I a.C.
A forma do aramaico antigo ocidental recente usado pela comunidade judaica é mais
bem atestada e geralmente chamada de antigo palestino judaico. Sua forma mais antiga
é o antigo jordaniano oriental, que provavelmente vem da região da cidade de Cesaréia
de Filipo. Essa é a língua do manuscrito mais antigo de Enoque, da Bíblia (c. 170 a.C.).
A próxima fase distinta da língua é chamada de Velho Judaico (no segundo século
d.C.). Literaturas do Velho Judaico podem ser encontradas em várias inscrições e cartas
pessoais, citações preservadas no Talmude e recibos de Qumran. A primeira edição de
Guerra Judaica do historiador Josephus foi escrita em Velho Judaico.
O antigo jordaniano oriental continuou a ser usado no primeiro século antes de
Cristo pelas comunidades pagãs que viviam ao leste do Jordão. Seu dialeto é
freqüentemente chamado, então, de antigo palestino pagão, e era escrito de forma
cursiva de certa forma similar ao siríaco antigo. Um dialeto antigo palestino cristão
pode ter nascido do pagão, e esse dialeto pode estar por detrás de algumas das
tendências do aramaico ocidental encontradas nos evangelhos orientais no siríaco
antigo.

] O dialeto falado na época de Jesus

Sete dialetos do Aramaico Ocidental eram falados na época de Jesus. Eles eram
provavelmente distintos ainda que mutuamente inteligíveis. O Velho Judaico era o
dialeto proeminente de Jerusalém e da Judéia. A região de Ein Gedi-Engedi tinha o
Judaico do Sudeste. A Samaria tinha seu Aramaico Samaritano distinto, onde as
consoantes 'he', 'heth' e '`ayin' todas se tornaram pronunciadas como 'aleph'. O Aramaico
Galileu, a língua da região natal de Jesus só é conhecida de alguns poucos lugares, das
influências no Targúmico Galileu, de alguma literatura dos rabinos e algumas poucas
cartas privadas. Ela parece ter um número de características distintas, como: ditongos
nunca são simplificados a "monotongos". A leste do Jordão, os vários dialetos de
Jordaniano Oriental eram falados. Na região de Damasco e no Líbano, o Aramaico
Damasceno era falado (deduzido na sua maioria do Aramaico Ocidental Moderno.
Finalmente, bem ao norte, como em Aleppo, o dialeto do Aramaico de Orontes era
falado.
Além desses dialetos de aramaico, o grego era usado extensivamente nos centros
urbanos. Há pouca evidência do uso do hebraico durante esse período. Algumas
palavras em hebraico continuaram como parte do vocabulário aramaico judeu (em sua
maior parte palavras religiosas, mas também algumas do cotidiano, como `ēṣ, árvore) e
a língua escrita do Tanakh era lida e entendida pelas classes cultas. Contudo, o Hebraico
deixou de ser a língua do dia a dia. Em adição, as várias palavras no contexto Grego do
Novo Testamento que não são traduzidas, são claramente Aramaico ao invés de
Hebraico. Tirando da pouca evidência que existe, esse aramaico não é o aramaico da
Galiléia, mas o antigo aramaico da Judéia. Isso sugere que as palavras de Jesus foram
transmitidas no dialeto da Judéia e Jerusalém ao invés do de sua cidade natal.
O filme A Paixão de Cristo (2004) é notável pelo seu uso de diálogos em aramaico
especialmente reconstruído por apenas um professor, William Fulco. Contudo, falantes
modernos da língua consideraram a linguagem usada pouco familiar.[carece  de fontes?]

Aramaico médio
O século III d.C. é tido como o limiar entre o aramaico antigo e o médio. Durante
aquele século, a natureza das várias línguas aramaicas começaram a mudar. As
descendentes do aramaico imperial deixaram de existir como línguas vivas e as línguas
regionais do leste e oeste começaram a formar literaturas novas e vitais. Diferente de
muitos dos dialetos do antigo aramaico, muito se sabe do vocabulário e gramática do
aramaico médio.

Aramaico médio oriental

Somente dois dos idiomas do aramaico oriental antigo continuaram nesse período.
No norte da região, o antigo siríaco evoluiu para o siríaco médio. No sul, o antigo
judeo-babilônico se tornou o judeo-babilônico médio. O dialeto pós-aquemênida,
arsácida, se tornou o fundo da nova língua mandéia.

Siríaco médio

Manuscrito do século IX escrito no alfabeto siríaco Estrangela, da Homilia sobre o


Evangelho de João de John Chrysostom

O siríaco médio é, até hoje, a linguagem clássica, literária e litúrgica dos cristãos
siríacos. Sua época de ouro foi do século IV ao século VI d.C.. Esse período começou
com a tradução da Bíblia nessa língua: a Peshitta, e a prosa e poesia de Éfrem, o Sírio.
O siríaco médio, diferentemente de seu ancestral, é uma língua completamente cristã,
embora no tempo ela tenha se tornado a língua daqueles que se opuseram à liderança
bizantina da Igreja no leste. A atividade missionária levou a espalhar o siríaco pela
Pérsia, até a Índia e China.

O aramaico médio judeo-babilônico

O aramaico médio judeo-babilônico é a língua do Talmude babilônico (que foi


completado no século VII). Apesar de ser a principal língua do Talmude, em seu
conjunto, vários trabalhos em hebraico (reconstruído) e dialetos mais antigos de
aramaico são cuidadosamente dispostos. O aramaico médio judeo-babilônico é também
a língua por trás do sistema babilônico de apontamento (marcando as vogais em um
texto que seria primordialmente feito somente com consoantes) da Bíblia Hebraica e o
seu Targum.

Mandeu

O mandeu é um dialeto muito próximo do aramaico judeo-babilônico,embora


linguisticamente e culturalmente diferente. O mandaico clássico é a língua no qual a
literatura religiosa dos mandeus foi composta. Caracteriza-se por uma ortografia
altamente fonética.

Aramaico do Oriente Médio

Os dialetos do aramaico do Velho Ocidente continuaram com o dialeto judeu da


Média Palestina (em hebraico, no alfabeto hebraico dito "de escrita quadrada"), o
dialeto aramaico samaritano (no alfabeto fenício, antiga escrita hebraica) e o dialeto
cristão-palestino (em siríaco cursivo, no alfabeto siríaco). Destes três, somente o dialeto
judeu da Média Palestina continuou como uma língua escrita.

Aramaico judeo-palestino médio

Em 135, depois da revolta de Bar Kokhba, vários líderes judeus, expulsos de


Jerusalém, se mudaram para a Galiléia. O dialeto galileano então saiu da obscuridade
para se tornar o padrão entre judeus no ocidente. Este dialeto era falado não somente na
Galiléia, mas também nos arredores. Constituiu o pano de fundo lingüístico para o
Talmude de Jerusalém (completado no século V), do targumim palestino (versões em
aramaico das escrituras judaicas) e do midrashim (comentários e ensinamentos
bíblicos). O padrão moderno para a pontuação de vogais na Bíblia Hebraica, o sistema
Tiberiano do século VII, foi desenvolvido a partir do dialeto Galileano do aramaico
judeo-palestino médio. A vocalização do hebraico clássico, portanto, ao representar o
hebraico deste período, provavelmente reflete a pronúncia contemporânea deste dialeto
aramaico.
O judeiano médio, descendente do judeiano antigo, não é mais o dialeto dominante e
foi usado apenas na Judéia do Sul (o dialeto engedi, continuou por todo este período).
Da mesma forma, o jordaniano médio-oriental continuou como um dialeto menor do
velho jordaniano oriental. As inscrições na sinagoga em Dura-Europos estão tanto em
jordaniano médio-oriental quanto em judeano médio.
Aramaico samaritano

O dialeto aramaico da comunidade dos samaritanos foi comprovado anteriormente por


uma tradição documentária que pode ser datada do século IV. Sua pronúncia moderna é
baseada na forma usada no século X.

Aramaico cristão-palestino

A língua dos cristãos que falavam o aramaico do ocidente é evidenciada como sendo do
século VI, mas provavelmente existia desde dois séculos mais cedo. A língua por si vem
do velho palestino cristão, mas suas convenções de escrita foram baseadas no antigo
siríaco médio e foi fortemente influenciada pelo grego. O nome Jesus, apesar de Yešû`
em aramaico, é escrito Yesûs no palestino cristão.

Aramaico moderno
Mais de quatrocentas mil pessoas falam algum dialeto do aramaico moderno (ou neo-
aramaico) hoje em dia como língua nativa. São judeus, cristãos, muçulmanos e
mandeanos, vivendo em áreas remotas e preservando suas tradições com impressos e
agora com mídia eletrônica. As línguas neo-aramaicas estão agora mais distantes em
termos de compreensão entre si do que já estiveram antes. Os últimos duzentos anos não
foram bons para os falantes do Aramaico; a instabilidade no Oriente Médio levou a uma
diáspora mundial de falantes de aramaico. O ano de 1915 é especialmente relevante para
os cristãos que falavam aramaico: chamado de Sayfo ou Shaypā (a espada em siríaco),
todos os grupos cristãos do leste da Turquia (assírios, armênios e outros) foram
submetidos ao genocídio que marcou o fim do Império Otomano. Para os judeus que
falavam aramaico, 1950 é um ano da mudança: a fundação do Estado de Israel e a
consequente expulsão dos judeus dos países árabes, como o Iraque, levou a maioria dos
judeus que falavam aramaico a migrar para lá. Contudo, a mudança para Israel levou o
neo-aramaico judeu a ser substituído pelo hebraico moderno entre os filhos dos
imigrantes. Na prática, a extinção de muitos dialetos judeus parece iminente.

Aramaico moderno oriental

O aramaico moderno oriental existe em uma ampla variedade de dialetos e línguas.


Há uma diferença significante entre o aramaico falado por judeus, cristãos e mandeanos.
As línguas cristãs são chamadas frequentemente de siríaco moderno (ou neo-siríaco,
especialmente no que se refere à sua literatura), sendo fortemente influenciado pela
língua literária e litúrgica do siríaco médio. Entretanto, elas têm suas raízes em diversos
dialetos aramaicos locais, que não foram escritos, e não são exclusivamente as
descendentes diretas da língua de Efraim o Sírio.
O siríaco ocidental moderno (também chamado de neo-aramaico, estando entre o neo-
aramaico ocidental e o neo-siríaco oriental) é representado geralmente pelo idioma
turoyo, a língua de Tur Abdin. Um idioma aparentado, Mlahsô se extinguiu
recentemente.
As línguas orientais cristãs (siríaco moderno oriental ou neo-aramaico oriental) são
chamadas frequentemente de Sureth ou Suret, a partir de um nome nativo. São também
chamadas às vezes de assírias ou caldéias, porém estes nomes não são aceitos por todos
os nativos. Os dialetos não são todos mutuamente inteligíveis. As comunidades siríacos
orientais geralmente são membros ou da Igreja Católica Caldéia ou da Igreja Assíria do
Oriente.
As línguas judeo-aramaicas modernas são faladas principalmente em Israel hoje em
dia, e a maioria delas estão entrando em extinção (os falantes mais antigos não estão
passando a língua às gerações mais jovens). Os dialetos judeus que vieram de
comunidades que viviam entre o lago Urmia e Mosul não são todos inteligíveis entre si.
Em alguns lugares, como Urmia, cristãos e judeus falam dialetos incompreensíveis entre
si do aramaico moderno oriental, embora habitem os mesmos lugares. Em outros, como
nas planícies próximas a Mosul, por exemplo, os dialetos das duas comunidades são
similares o bastante para permitir a interação.
Alguns poucos mandeanos que vivem na província do Khuzistão, no Irã, falam o
mandaico moderno. É bem diferente de qualquer outro dialeto aramaico.

Aramaico ocidental moderno

Resta muito pouco do aramaico ocidental. Ele ainda é falado na vila cristã de
Maalula, na Síria, e na vilas muçulmanas de Baca e Jubadin, no lado sírio do Anti-
Líbano, assim como por algumas pessoas que migraram destas vilas para Damasco e
outras grandes cidades da Síria. Todos os falantes de aramaico ocidental moderno são
fluentes em árabe, que já se tornou o principal idioma nestas vilas.

Bibliografia
 Beyer, Klaus (1986). The Aramaic language: its distribution and subdivisions.
Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht. ISBN 3-525-53573-2.
 Casey, Maurice (1998). Aramaic sources of Mark's Gospel. Cambridge
University Press. ISBN 0-521-633141-1.
 Frank, Yitzchak (2003). Grammar for Gemara & Targum Onkelos (expanded
edition). Feldheim Publishers / Ariel Institute. ISBN 1-58330-606-4.
 Heinrichs, Wolfhart (ed.) (1990). Studies in Neo-Aramaic. Atlanta, Georgia:
Scholars Press. ISBN 1-55540-430-8.
 Rosenthal, Franz (1961). A grammar of Biblical Aramaic. Otto Harrassowitz,
Wiesbaden.
 Stevenson, William B. (1962). Grammar of Palestinian Jewish Aramaic (2nd
ed.). Clarendon Press. ISBN 0-19-815419-4.
Línguas semíticas
As línguas semíticas são a família mais ao nordeste das línguas camito-semíticas, e
a única família do grupo falada na Ásia.
As línguas semíticas mais comuns faladas hoje são a língua árabe, o amárico, o
hebraico e a língua tigrínia.
O termo "semítica" para essas línguas é etimologicamente errado de algumas formas,
mas é o termo padrão em linguística.
A classificação dada abaixo é provavelmente a mais difundida – segundo Robert
Hetzron – mas é ainda hoje discutida; em particular, muitos semitistas ainda discutem a
perspectiva tradicional do árabe como parte das línguas Semíticas do Sul, e alguns
(p.ex. Alexander Militarev) vêem as Línguas Árabes do Sul como um terceiro ramo das
semíticas juntamente com as Semíticas Orientais e Ocidentais, ao invés de um subgrupo
das Semíticas do Sul.

Índice
 1 As Línguas semíticas orientais
 2 As Línguas semíticas ocidentais
o 2.1 As Línguas semíticas do centro
o 2.2 Línguas semíticas do noroeste
o 2.3 As Línguas semíticas meridionais
 2.3.1 Ocidentais
 2.3.2 Orientais
 3 Características comuns
 4 Ver também

As Línguas semíticas orientais


 acádia – extinta

Controversa (ou Semítica Oriental ou Semítica Noroestina): Língua eblaíta – extinta

As Línguas semíticas ocidentais


As Línguas semíticas do centro

 Ocidental
o Árabe
 Meridional
o Maltês

Línguas semíticas do noroeste


 Línguas cananitas (veja também línguas hebraicas)
o Língua amonita – extinta
o Língua moabita – extinta
o Língua edomita – extinta
o Língua hebraica bíblica – tem línguas descendentes vivas
o Línguas fenícias (incluindo o antigo púnico) – extinta
 Aramaico
o Siríaco
o Língua mandaica
 Ugarítico – extinta
 Língua amorita – extinta (sua existência é comprovada somente a partir de
nomes próprios transcritos em acadiano; pode de fato ser a língua-mãe do
semítico do noroeste, ou mesmo predatar o desmembramento do semítico
central)

As Línguas semíticas meridionais

Ocidentais

 Línguas etiópicas
o do Norte
 Língua tigrínia
 Língua tigré
 Língua ge'ez
o do Sul
 Transversais
 Língua amárica
 Língua argobba
 Língua harari
 Línguas gurage orientais
 Língua selti
 Língua wolane
 Língua zway
 Língua ulbare
 Língua inneqor
 Exteriores
 Língua soddo
 Língua goggot
 Língua muher
 Línguas gurage ocidentais
 Língua masqana
 Língua ezha
 Língua gura
 Língua gyeto
 Língua ennemora
 Língua endegena
 Árabe do sul antigo – extinta
o Língua sabaeana – extinta
o Língua minaeana – extinta
o Língua qatabaniana – extinta
o Língua hadramáutica – extinta

Orientais

 Língua socotri
 Língua mehri
 Língua jibbali
 Língua harsusi
 Língua bathari
 Língua hobyot

Características comuns
Todas essas línguas exibem o padrão de palavras formadas com raízes de três
consoantes, com mudanças vocálicas, prefixos e sufixos usados para flexioná-las. Por
exemplo, em hebraico:

gdl significa "grande" mas não é nenhuma palavra, apenas uma raiz
gadol significa "grande" e é um adjetivo, na forma masculina
gdola significa "grande" (adjetivo, forma feminina)
giddel significa "ele fez crescer" (verbo transitivo)
gadal significa "ele cresceu" (verbo intransitivo)
higdil significa "ele amplificou" (verbo transitivo)
magdelet significa "amplificador" (lente)
spr é a raiz para "contar" ou "recontar"
sefer significa "livro" (contendo contos que são recontados)
sofer significa "escriba" (os escribas masoréticos contavam versos)
mispar significa "número".

Muitas raízes são compartilhadas por mais de uma língua semítica. Por exemplo, a
raiz ktb, uma raiz significando escrita, existe em hebraico e árabe ("ele escreveu" e
katav em hebraico e kataba em árabe clássico).

A lista seguinte oferece algumas palavras equivalentes em línguas semíticas:

Acadiano Aramaico Árabe Hebraico Português


zikaru dikrā ḏakar zåḵår Macho
maliku malkā malik mĕlĕḵ Rei
imêru ḥamarā ḥimār ḥămōr Burro
erṣetu ʔarʿā ʔarḍ ʔĕrĕṣ Terra

Algumas vezes determinadas raízes diferem em signficado de uma para outra língua
semítica. Por exemplo, a raiz b-y-ḍ em árabe tem o significado de "branco" e de "ovo",
enquanto que em hebraico significa apenas "ovo". A raiz l-b-n significa "leite" em
árabe, mas a cor "branca" em hebraico.
É claro, algumas vezes não há nenhuma relação entre as raízes. Por exemplo,
"conhecimento" é representado em hebraico pela raiz y-d-ʿ mas em árabe pelas raízes ʿ-
r-f e ʿ-l-m.

Outras línguas afro-asiáticas mostram padrão semelhante, mas mais freqüentemente


com raízes biconsonantais; v.g., em língua cabila afeg significa "voe!", enquanto affug
significa "vôo", e yufeg significa "ele voou".

Línguas semíticas
Língua protossemítica • Ethnologue
Aramaicas Aramaicas do nordeste…
Aramaicas
centrais Aramaicas do noroeste…
orientais
Aramaicas Mandaico • Siríaco
Semíticas AramaicasAramaico samaritano • Neo-aramaico
centrais ocidentaisocidental
ArábicasÁrabe (Variantes) • Maltês
Semíticas
Hebraico • Hebraico bíblico • Hebraico
centro-meridionais Cananitas
samaritano
Etiópicas
setentrionaiEtiópico • Tigré • Tigrínio
s
Etiópicas Grupo N…
exteriores Grupo TT…
Amáric
Amárico-argobaso •
Semíticas Etiópicas Argoba
meridionai Etiópicas Harari •
Etiópicas
s meridionais Selti •
transversai
Wolane
s Harari-gurage
• Zway
orientais
• Ulbare

Inneqor
Arábicas do
Catabaniano • Hadramáutico • Minaeano • Sabaeano
sul

Arameus
Para alguns historiadores, o termo arameu refere-se aos descendentes semíticos de
Arã, filho de Sem, que podiam ser encontrados na região da Mesopotâmia e que
falavam o próprio idioma - o aramaico. Segundo o ponto de vista bíblico, o nome de Uz,
um dos quatro filhos de Arã, seria aplicado à área do deserto da Arábia, ao L da Terra
Prometida, chegando aos limites do estreito de Edem (Jó 1:1; La 4:21). Região essa
onde normalmente os fenícios encontravam o famoso Portal do Edem (paralelo 13) (Jó
3:3; La 66:21). Seria nessa interseção das águas do Oceano Índico com o Golfo de
Acaba onde os navegantes viam-se livres dos piratas, desse modo o termo aramaico, a
língua dos arameus, estaria intimamente relacionada aos piratas salteadores dos montes,
os Harames, e que devido ao tempo e a localização estratégica na confluência dos três
continentes o prefixo Ha transformar-se-ia em A de árabe em substituição a primeira
vogal do hebraico (sem vogais) recentemente revisto, tornando-se então língua
internacional para os navegantes. Os arameus, estabelecidos também em muitos outros
pontos da Ásia, apoderaram-se do norte da Síria; e a região que ocupavam, compreendia
duas partes: a Arameía do norte, cuja principal cidade era Carkemisk e a Arameía do
Sul, que tinha por centro Damasco. Caremisk era a estação predileta dos comerciantes, e
tornou-se importante pra época. Dizemos que neta está um número notável de cidade
com grande significação, isto é, as mais ricas cidades de Síria.

A Origem Histórica do Aramaico antigo


Aramaico é uma língua Semita com 3000 anos de história. Foi a língua da administração de
impérios e a língua da divina adoração. É a língua original de grandes versões da Bíblia de
Daniel e Ezra, e inclusive o Novo Testamento no Original (conhecido como Peshitta
Aramaica/Síriaca); e é a principal língua do Talmud. e o Aramaico foi a língua falada por
Yeshua (Yisho' no aramaico) (Jesus) e ainda hoje é a primeira língua oficial falada em muitas
pequenas comunidades ou pelos cristaos do oriente. O aramaico pertence a família das línguas
Afro asiáticas, com essas diversas famílias ela pertence ‘a subfamília Semita’. O Aramaico é
uma parte do grupo de línguas do Noroeste semita onde também se inclui a língua Canaanita
(Hebraico incluso).
Falada em : Armênia, Arzenbaijão, Iran, Israel, Geórgia, Líbano, Palestina, Rússia, Síria e
Turquia através do meio leste da Ásia central e também na Europa, América do Norte, e
Austrália. O Total de Fluentes na língua é de 445,000. .

DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA

Durante o século 12 aC. “Arameus”, os nativos que falavam/falam o aramaico, começaram a


migrar em grande números para Síria, Iraque, e para o leste (Turquia). Conforme a lingua
crescia em importância, ela começou a ser falada através do mediterrâneo, na área da costa de
Tigris. Os judeus levaram a língua com eles para o norte da África e Europa e os antigos
cristãos trouxeram o aramaico para a Pérsia, India e até mesmo na China. Do século 17 para
frente foi nomeada a língua franca do meio leste pelos hebreus, assim o aramaico se tornou
uma língua literária e litúrgica entre os judeus Mandeus, Caldeus e alguns Cristãos e ainda é
falada por uma pequena e isolada comunidade ao redor dessas áreas originais de influência.
A turbulência dos últimos 2 séculos viu os falantes de aramaico e sua literatura serem
dispersos pelo mundo, por causa da perseguisação islamica naquela região, onde foram
mortos milhares de pessoas.

ARAMAICO LINGUA E DIALETO

O aramaico é um grupo de línguas relacionadas, mais que uma simples língua monolítica.
A longa história do aramaico é a extensão literária e o uso em diferentes comunidades
religiosas, são todos fatores de diversificação da língua. Alguns dialetos aramaicos são ao
mesmo tempo inteligíveis enquanto outras não são. Algumas línguas do aramaico são
conhecidas por diferentes nomes por exemplo: SIRIACO (Suroyoyo) em particular usado para
descrever o aramaico do leste das comunidades cristãs. A maioria dos dialetos podem ser
descritos tanto no leste como no oeste, a linha que os divide é tênue ou pouco mais no oeste.
É também de grande ajuda traçar uma distinção entre esses aramaicos modernos (chamado de
neo-aramaico) daqueles que ainda estão em uso como língua literal e daqueles que foram
extintos e são apenas de interesse dos eruditos. Embora haja algumas exceções para essa
regra, essa classificação da aos modernos , central e velho período dos dois lados, leste e
oeste, ‘a distinção entre várias línguas e dialetos dentro do aramaico’.
O alfabeto aramaico mais antigo foi baseado na escrita fonética. Com o passar do tempo o
aramaico teve suas distinções em um estilo mais “quadrado”. As anciões israelitas e outras
pessoas de Canaã adotaram esse alfabeto para escrever suas próprias línguas. Assim, hoje o
alfabeto Hebraico é mais conhecido. Esse é o sistema da escrita usado da bíblia aramaica e
outras escritas Judias em aramaico.
A maior modificação do alfabeto aramaico, é o alfabeto Mandaico, que é usado pelos
Mandeus. E adicionado a esse sistema de escrita derivados do alfabeto aramaico foi usado nos
tempos antigos por grupos particulares. Nabatenos e Pietra, por exemplo ou Palmyreneanos
em Palmyra. Em tempos modernos Turoyo foi algumas vezes escrito em um alfabeto latim
adaptado.
HISTORIA

Aqui segue uma história compreensiva do aramaico. A história é dividida em 3 largos


períodos*:
VELHO ARAMAICO (1100 ac – 200 dc) , incluindo:

Aramaico bíblico da bíblia hebraica


O aramaico de Yeshua
O aramaico do Targum

ARAMAICO CENTRAL (200-1200), incluindo:


Literatura Síriaca
O aramaico do Talmud e Misdrashim

ARAMAICO MODERNO
Variado, moderno coloquial

*essa classificação é baseada naquela usada por Klaus Beyer

VELHO ARAMAICO

O velho aramaico cobre mais de 13 seculos de língua. Esse vasto tempo de extensão é
escolhido conforme todos os aramaicos que agora é efetivamente extinto. O principal ponto de
mudança do velho aramaico está por volta de 500 anos dC quando o velho aramaico (a língua
dos arameus - Lishana dAramaya) se mudou para o aramaico imperial (a língua dos impérios
poderosos - Babilonios, Persas, Assírios...) os muitos dialetos falados do velho aramaico vem
por proveniência quando o grego toma lugar do aramaico como a língua do poder na região,
apesar da população em si não adotar o grego como lingua falada entre eles.

ARAMAICO ANTIGO

Aramaico antigo se refere ao aramaico dos Arameus desde sua origem até que se torna a
língua franca oficial do FERTILE CRESCENA. É a língua da cidade –estado de damasco,
HAMATH e ARPAD.

VELHO E ANTIGO ARAMAICO

Há algumas extensivas inscrições que evidenciam o antigo uso da língua datado desde o
século 10 aC. Essas inscrições são em sua maioria documentos diplomáticos entre a cidade de
Arameus. A ortografia do aramaico nesse período antigo parece ser baseado na fonética e há
uma unidade de língua escrita. Isso quer dizer que logo, a mais refinada ortografia servida ‘as
necessidades da língua, começa a se desenvolver desde a região leste de Aram.
Estranhamente o dominio do império de Assírios, de Tiglath – Pileser III sobre Abraão no meio
do século 18, conduz ao estabelecimento do aramaico como uma língua franca.

PÓS ARAMAICO ANTIGO

De 700 aC a língua começou a se propagar mas perdeu muita da sua homogenidade.


Diferentes dialetos começaram a surgir na Mesopotâmia, Levant e Egito. Contudo o
AKADIANOS influenciou o aramaico da Assíria e então a Babilônia começou a ficar para traz
como descrito em 2 reis 2:26, Ezequiel, rei de Judah negocia com Assírio em aramaico para
que as pessoas comuns não pudessem entender. Em torno de 600 aC Adon, um rei Cananita
usa o aramaico para escrever para um faraó egípcio (vale lembrar que o Aramaico antigo
existia no egito antigo).
Aramaico dos Caldeus usado para ser um termo comum para o aramaico das dinastia dos
Caldeus da Babilônia. Ele foi usado para descrever o aramaico da Bíblia (Daniel e Ester) que
foi escrito em um estilo antigo. Não confundir a língua moderna Caldeia com neo-aramaico.
ARAMAICO IMPERIAL

Por volta de 500 aC , Darius I fez do aramaico a língua oficial da metade do oeste do
império Persa de Arquimedes. Os burocratas na babilônia já estavam usando o dialeto local do
leste aramaico em muito de seus trabalhos, mas os Editos colocaram o aramaico nas firmas e
fundações unidas.
O novo aramaico imperial era altamente estandardizado, essa ortografia foi baseada mais
nas raízes históricas que qualquer outro dialeto e a inevitável influencia dos persas deu a
língua uma nova clareza e flexibilidade robustas. O aramaico Imperial era as vezes chamado
de Aramaico Oficial ou Aramaico Bíblico, por séculos. Depois da queda do império de
Arquimedes (em 331aC), o aramaico imperial prescrito por Darius ou perto o suficiente de ser
reconhecido, volta a ser a língua dominante da região.
O aramaico de Arquimedes é usado para descrever o aramaico imperial. Esse período de
aramaico é geralmente datado da proclamação de Darius (500 aC) a cerca do 1 século depois
da queda do império de Arquimedes em 331 aC.
Muitos dos documentos existentes testemunham que essa forma de aramaico vem do Egito
e de Elefantine em particular. De todos, o povos conhecido é a “SEMEADORIA DE AHIQAR”
um livro instrutivo quase parecido em estilo como bíblico “Livro de Provérbios” .O aramaico de
Arquimedes é superficialmente uniforme que as vezes é dificil de saber quando um exemplar
particular da língua foi escrito. Apenas exames cuidadosos revelam um ocasional empréstimo
de palavras de uma língua local.

Livro de Provérbios em Aramaico


Provérbios 1: 1-10 | 11-20 | 21-33 [ Provérbios 2 ] _ [ Provérbios 3 ]

Mâthlau dâshléimon bâr Davyd mâlka dYsrayél 1


Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de
Israel:

Lemid-dâ' khikemtha umârdutha uâlmitbây- 2


yanu bmil-lé dsukala
Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para
se entenderem as palavras de inteligência;

Ulâmqâb-balu mârduta udhikheltha


3
uzâdyqutha udhyna uâthrysutha
Para se instruir em sábio procedimento, em
retidão, justiça e eqüidade;

Lemit-tâl lshâvré 'rymutha ulât:layé idhâ'tha


4
uthâr'itha
Para se dar aos simples prudência, e aos jovens
conhecimento e bom siso.

Nishmâ' khâk-kyma unâusip 'âl khikemthéh 5


uâkulthana
mdhâbranutha niqné
Ouça também, o sábio e cresça em ciência, e o
entendido adquira habilidade,

Dnishtauâ' mâthlé upil-latha umil-lé d-khâk-


kimé uukhdathhon 6
Para entender provérbios e parábolas, as
palavras dos sábios,
e seus enigmas.

Résh khekhimtha dikhelthéh dMarYa idhâ'tha


déin umârdutha 7
shayt:in 'aualé
O temor do Senhor Yah é o princípio do
conhecimento; mas os insensatos desprezam a
sabedoria e a instrução.
8

Shmâ' bér namosa davukh ula tit:'é namosa


dim-makh
Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não
deixes o ensino de
tua mãe.

Yayutha in-non géir lréshakh uhâmnikha 9


Ls:urakh
Porque eles serão uma grinalda de graça para a
tua cabeça, e colares para o teu pescoço.

1
bér in nshâdlunakh khât:ayé la tit-t:pis
0
Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir,
não consintas.

uin némrun lak ta 'âm-mân nikmân lâdhma


1
unitshé lzâ-kaya b'i-ta
1
Se disserem: Vem conosco; embosquemo-nos
para derramar sangue; espreitemos sem razão o
inocente;

univel'yu âkh shyol lkhây-yé ulâdhla mum âik


1
nakhtây guba
2
traguemo-los vivos, como o Shiol, e inteiros como
os que descem
à cova;

kol-léh 'uthréh uyqaréh nishkâkh unimlé 1


batâyn biztha 3
acharemos toda sorte de bens preciosos;
encheremos as nossas casas de despojos;

pisthakh arma bâynathân ukysa khâdh nihué 1


lkol-lân 4
lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma
só bolsa;

béry la tézâl 'âmhon burkha il-la kly righlak


1
min shvylâyhon
5
filho meu, não andes no caminho com eles;
guarda da sua vereda
o teu pé,

1
mit-tol drighlâyhon lvyshtau rahtan 6
umistârehvyn lméshâdh dma zâk-kaya
porque os seus pés correm para o mal, e eles se
apressam a derramar sangue.
1
uâv'it-tau parsyn msydhatha 'âl parâkhtha
Pois debalde se estende a rede à vista de 7
qualquer ave.

ukhamnyn lâdhma uâmtâsh-shéin


1
nâushathhon
8
Mas estes se põem em emboscadas contra o seu
próprio sangue,
e as suas próprias vidas espreitam.

hakân-na in-nén urkhatha dkhol d'audyn 'aula 1


uasbyn 9
nâushatha dmarâyhéin
Tais são as veredas de todo aquele que se
entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a
possuem.

khekimtha bshuqé mishtâbkha uâvshuqé 2


mryma qalah 0
A suprema sabedoria altissonantemente clama
nas ruas; nas praças levanta a sua voz.

Uâvrésh biryatha mâkerza uâvmâ'lané dthâr'é 2


dkârké mil-léh amra 1
Do alto dos muros clama; às entradas das portas e na
cidade profere as suas palavras:

'dhâm-ma lim-mâth shâvré rakhmynton shâvrutha 2


uâm-mâyq:ané ragynton mâyq:anutha usâklé 2
sanéinton ydhâ'tha
Até quando, ó estúpidos, amareis a estupidez? e até
quando se deleitarão no escárnio os escarnecedores, e
odiarão os insensatos
o conhecimento?

in tithepnon lmâksanutha âb-bâ'lkhon rukh 2


uâudâ'kon mil-lâth 3
Convertei-vos pela minha repreensão; eis que
derramarei sobre vós o meu; espírito e vos farei saber
as minhas palavras.

2
4
'âl dâq:réth ula hâyminton uaryméth ydh ula
shmâ'ton
Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a
minha mão,
e nao houve quem desse atenção;

ushat-ton kolhin tare'yath uâvmâksanuth la s:uyton 2


antes desprezastes todo o meu conselho, e não 5
fizestes caso da
minha repreensão;

2
ap in-na igh-hâ-kh 'âl tvarkon uikhdé ma dathé
6
'lâykon
dlukhyia uâvdana min shilya
também eu me rirei no dia da vossa calamidade;
zombarei, quando sobrevier o vosso terror,

uâthvarkon âik 'âl'ala néthé uma dathé 'lâyhon 2


uls:ana u'aqtha 7
quando o terror vos sobrevier como tempestade, e a
vossa calamidade passar como redemoinho, e quando
vos sobrevierem aperto e angústia.

haydéin niq:ronan ula i'né in-non uânq:âdmun luath 2


ula 8
nishk-khunan
Então a mim clamarão, mas eu não responderei;
diligentemente me buscarão, mas não me acharão.

'âl dâsnau ydhâ'tha udhikhelthéh dMar-Ya la gvau 2


Porquanto aborreceram o conhecimento, e não 9
preferiram o temor do
Senhor Yah;

3
ula s:vau bthâre'yath uâslyu kul-la mâksanuth
0
não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a
minha repreensão;

3
uik-kâl min péré durkhathon umin târe'yathon svâ'u
1
portanto comerão do fruto do seu caminho e se fartarão
dos seus próprios conselhos.

3
mit-tol hana mâhpkanutha dshâvré tiqtol in-non 2
utu'yây
dkhâs-syrây ri'yana tavbidh in-non
Porque o desvio dos néscios os matará, e a
prosperidade dos loucos
os destruirá.

umân dshamâ'ly nishré bsâvra unishlé min sugha 3


dvyshatha 3
Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e
estará tranqüilo, sem receio do mal.

Provérbios 2: 1-10 | 11-20

bér in tqâbil mil-lây upuqdanây tâtshé blibakh 1


Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e
entesourares contigo os meus mandamentos,

uthitslé idnakh lkhikhemtha utâpné libakh lsukala 2


para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para
inclinares o teu coração ao entendimento;

uthiqré lsukala uâlsukala trim qalakh 3


sim, se clamares por discernimento, e por entendimento
alçares a tua voz;

uthiu'éiu âkh séma uthiutséiu âkh simtha 4


se o buscares como a prata e o procurares como a
tesouros escondidos;

haydéin tistâkâl dikheltéh dmarya utishkâkh ihâ'téh


5
dalaha
então entenderás o temor do S-NHOR, e acharás o
conhecimento de D-us.

mitol dmarya u yahév khikhemtha umin puméh idâ'tha 6


usukala
Porque o S-NHOR dá a sabedoria; da sua boca procedem
o conhecimento e o entendimento;

7
unatâr sâvra lâyléin dâthritsin uâmsây' lâyléin
dâmhâlkhin dla mum
ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; e
escudo para os que caminham em integridade,
unatâr urkhatha d-dina uurkhatha dkhâsyaun nâtâr 8
guardando-lhes as veredas da justiça, e preservando o
caminho dos seus santos.

haydéin tistâkâl zâdiqutha udina uâthritsutha 9


dkholhon
shuilé shâpiré
Então entenderás a retidão, a justiça, a eqüidade, e todas
as boas veredas.

1
kâd tâ'il khikhemthal libakh uidâ'tha lnâushakh tvâsim
0
Pois a sabedoria entrará no teu coração, e o
conhecimento será aprazível à tua alma;

1
târ'ida tauda tnâtrakh usukala dkhéné nshauzuakh 1
o bom siso te protegerá, e o discernimento e guardará;

dtidpâtsé min urkhada bishada umin gâvré dâm-mâlin 1


hpikhada 2
para te livrar do mau caminho, e do homem que diz coisas
perversas;

1
dshauqin urkha tritsta uâmhâlkhin burkha dkhishukha
3
dos que deixam as veredas da retidão, para andarem
pelos caminhos das trevas;

1
ukhadén lmi'bâd bishta udaysin bhupakha duishada
4
que se alegram de fazer o mal, e se deleitam nas
perversidades dos maus;

1
urkhad-hon m'âqman uâmpâtlin shuilâyhon
5
dos que são tortuosos nas suas veredas; e iníquos nas
suas carreiras;

tpâtséikh khkhemda min ât-da nukhrayta dâmhâpkha 1


miléih 6
e para te livrar da mulher estranha, da estrangeira que
lisonjeia com suas palavras;
1
7
dshiuqâd mrâbyana dtâlyudah uât'ad byama dalahah
a qual abandona o companheiro da sua mocidade e se
esquece do concerto do seu D-us;

1
t'ad iskpada duâytah uhâlkhada dâshuiléih
8
pois a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas
para as sombras.

kol d'alin luadah la hapkin ula mitdâkhrin urkha 1


dkhâyé 9
Nenhum dos que se dirigirem a ela, tornara a sair, nem
retomará as veredas da vida.

2
hâlikh hakhél burkha dtavé utâr urkha dzâdiqé
0
Assim andarás pelo caminho dos bons, e guardarás as
veredas dos justos.

2
mitol dâdritsé 'amrin bâr'a uâyléin dâdla mum inun 1
mishtâkhrin bah
Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros
permanecerão nela.

2
ukhâtayé saypin min âr'a u'aualé mid'âqrin minah 2
Mas os ímpios serão exterminados da terra, e dela os
aleivosos serão desarraigados.

3: 1 -10 | 11 - 20 | 21 - 35 ]

bér la tit'é namos upuqdanây nitâr libakh 1


Filho meu, não te esqueças da minha instrução, e o teu
coração guarde os meus mandamentos;

mitol dnughra* dyaumada uâshnâya dkhâyé nitauspan 2


lakh
porque eles te darão longura de dias, e anos de vida.

uâshlama utâybuda uqushta la nishbqunakh ila qtor 3


ino
btsaurakh uâkhdou ino 'âl lukhé dlibakh
Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as
ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração;
4
dtishkâkh râkhmé utâybuda usukala qdam alaha
uâqdam bnâynasha
assim acharás favor e bom entendimento à vista de D-us
e dos homens.

sâbâr bmarya min kuléh libakh u'âl khikhímda


5
dnâushakh la titkhil
Confia no S-NHOR de todo o teu coração, e não te
estribes no teu próprio entendimento.

dâ'ây bkhol-héin urkhadakh uhu taréts shuilâyk 6


Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele
endireitará as tuas veredas.

la tihué khâkim b'âynây nâushakh ila dkhâl min marya 7


uâsti
min bishta
Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao S-NHOR e
aparta-te do mal.

dtihué asyuda luisrakh uduhana lghârmâyk* 8


Isso será saúde para a tua carne; e refrigério para os teus
ossos.

yâqâr lmarya min qinyanakh umin résh kol-héin


9
'âladakh
Honra ao S-NHOR com os teus bens, e com as primícias
de toda a tua renda;

dnithímlon aws:râyk sâw'a wmâ's:rthakh nâb'an 1


khâmra 0
assim se encherão de fartura os teus celeiros, e
trasbordarão de mosto os teus lagares.
* GH a pronúncia se asemelha ao KH, mas é mais puxado para o G do que para R gutural (deu
pra entender?..rss)

1
bér mârduthéh dmarya la tâslé ula timîân lakh bmâksanutéh
1
Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua
repreensão;

1
mitol dâlman drakhém léh marya radé léh âkh ava dradé lâvréh
2
Porque o S-NHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a
quem quer bem.
1
tuvau luârnasha dishkâkh khikhímda uâlvâr bisra dishkâkh sukala 3
Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento;

1
mitol dtavây téghurtah* min téghurta dséma umin dâhua 4
snina myâtran 'âl-lada
Pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o
ouro.

1
yâqirai géir min képé tauada umidim la pakhém lah
5
Mais preciosa é do que as jóias, e nada do que possas desejar é comparável a
ela.

1
nughra* dyaumada byâminah u'udra uiqara bsimalah 6
Longura de dias há na sua mão direita; na sua esquerda riquezas e honra.

1
urkhadah urkhada inéin bâsimada ukholhon shuiléih shlama 7
Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas são paz.

1
ilanai dkhâyé lâyléin dâmkhâmsnin bah uâyléin dâmsâkéin lah 8
tuvâyhon
É árvore da vida para os que dela lançam mão, e bem-aventurado é todo aquele
que a retém.

1
marya bkhikhímtéh sam shâdeséih dâr'a uâdqin shmâya bsukaléh 9
O S-NHOR pela sabedoria fundou a terra; pelo entendimento estabeleceu o céu.

2
uidâ'téh idbâzâ' t-homé uâ'nané râs tãla 0
Pelo seu conhecimento se fendem os abismos, e as nuvens destilam o orvalho.
* GH a pronúncia se asemelha ao KH, mas é mais puxado para o G do que para R gutural (deu
pra entender?..rss)

2
bér la nizâl b'âynâyk lmitâr yulpan udârí'yad
1
Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira
sabedoria e o bom siso;

2
unihuon khâyé lnâushakh urukhapa ltsâurakh 2
Assim serão elas vida para a tua alma, e adorno para o teu pescoço.
2
uhaydéin t-hâlikh burkhadakh bsâvra uâvighlakh* la titqil 3
Então andarás seguro pelo teu caminho, e não tropeçará o teu pé.

2
utidmâkh ula tidkhâl utishkâu utivsâm lakh shindakh 4
Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás e o teu sono será suave.

2
ula tidkhâl min dlukhya dmin shilya umin khépa dkhâtyé ma daté 5
Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier.

2
mitol dmarya nihué 'âmakh uânâtâr righlakh* dla titsid 6
Porque o S-NHOR será a tua confiança, e guardará os teus pés de serem presos.

2
la tidklé lmi'bâd dshâpir kma dsapqa bidâyk lmi'bâd 7
Não negues o bem a quem de direito, estando no teu poder fazê-lo.

2
ukhâd id lakh la témâr lkhâvrakh dzil uda tuv mkhar uitil lakh 8
Não digas ao teu próximo: Vai, e volta, amanhã to darei; tendo-o tu contigo.

2
la tidkhâshâu bishta 'âl khâvrakh dyatéu 'âmakh bshilya 9
Não maquines o mal contra o teu próximo, que habita contigo confiadamente.

3
la tdun 'âm bârnasha b'ita 0
Não contendas com um homem, sem motivo, não te havendo ele feito o mal.

3
ula titân bghâvra* 'auala ula titsbé bkholhéin urkhatéh 1
Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.

3
mitol dâtmâîu 'auala qdam marya ushu'yatéh dmarya 'âm tritsé
2
Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os retos está o seu
segredo.

3
lauttéh dmarya buatâyhon d'aualé udâyírhon dzâdiqé nuarikh
3
A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas ele abençoa a habitação dos
justos.

3
uniskhop lâm-mâyqané u'âl khâkimé nrâkhip 4
Ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes.

3
iqara nértun  khâkimé usâkhlé nqâblun tsã'ra 5
Os sábios herdarão honra, mas a exaltação dos loucos se converte em desgraça.
* GH a pronúncia se asemelha ao KH, mas é mais puxado para o G do que para R gutural (deu
pra entender?..rss)

Pai Nosso

 
Pai nosso que estás nos céus
Avun dbâshmâya

Santificado seja o teu nome


Nitqâdâsh Shmakh

Venha o teu reino


Têtê Mâlkuthâkh

seja feita a tua vontade


Nêhué Tsivyanakh

Assim na terra como no céu


Âykâna d'Bâshmâya Ap Bâra'a

O pão nosso de cada dia nos dá hoje


Hâv Lân Lâkhma d'Sunqanân Yaumana

E perdoa-nos as nossas dívidas


Uâshvoq Lân Khaubâyn

Assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores


Âykâna Dap Khnân Shuvaqan L'Khâyabâeyn

E não nos deixes entrar em tentação


Ula Tâ'lân Lenisyouna

Mas livra-nos do mal


Êla Pâtsan Min Bisha

Porque teu é o reino


Mêtol D'dilakhi Mâlkhuta

E o poder e a glória para todo o sempre


Ukhâyla uThishbokhta L'alâm 'almin

Amén
Ameyn
Pai Nosso em Hebraico "font Hebraica":

Abaixo a pronúnica do"Avinu Shebashmayim":

Avinu shebashamayim
yitkadesh shimcha,
tavo malchutecha,
yease retsoncha kebashamayim ken ba'aretz.
Et lechem chukenu ten lanu hayom,
uslach lanu al chataeinu,
kefi shesolchim gam anachnu lachot'im lanu.
Veal tevienu lijdei nisajon
ki im chaltzenu min hara.
Ki lecha hamamlacha hagvura
vehatif'eret leolmei olamim.
Amen.

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