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Saiba mais sobre farmacologicos e Anabolizantes!!!

Saiba mais sobre farmacologicos e Anabolizantes!!


Bom, sei que muitas pessoas nesse meu querido Brasil e Mundo a fora não estão dando a
minima para que médicos fala, digo que não faço Apologia a uso, e que cada um faz do
corpo o que der na telha, meu intuito é informar para que evite ao maximo que as pessoas
façam MERDA, desculpe a palavra.

peço novamente que só postem depois da palavra FIM, obrigado.

<<< UTILIZAÇÃO DE FARMACOLÓGICOS >>>

A auto- medicação já é um problema enraizado na cultura Brasileira, o que, em si, demanda


um sério processo de conscientização. Em se tratando do uso de drogas relacionadas com o
culturismo, tais como os esteróides anabólicos, GH, insulina, diuréticos e outros, o
problema pode alcançar dimensões alarmantes e causar sérios riscos à saúde. Dosagens
elevadas de esteróides anabólicos provavelmente causarão efeitos colaterais , o que a
princípio, não matará ninguém a curto prazo (os efeitos a longo prazo ainda não são
conhecidos), mas drogas como a insulina e diuréticos podem matar o usuário mais rápido
do que um sprint do Bem Johnson. Desta forma, se você presa o futuro de sua saúde,
procure orientação médica antes de administrar qualquer medicamento. Este será
encarregado de prescrever a dosagem, ajustar ou interromper a mesma. Existe uma
tendência das pessoas a pensar que todo médico é bom e que sabem de tudo. Medicina é
sim uma profissão muito abrangente, por isto existem tantas especialidades, tais como:
ortopedia, anestesia, cardiologia, ginecologia. Os especialistas destas áreas, provavelmente
não saberão quase nada a respeito do uso de drogas relacionadas com o culturismo, mas se
procurar um ENDOCRINOLOGISTA , você terá mais chances de ser bem orientado, apesar
de que, olhando para o mundo da realidade, será bastante difícil encontrar um médico que
esteja a fim de lidar com estas drogas para o tratamento de pessoas aparentemente
saudáveis. Boa sorte!
<<< Clembuterol >>>

Este é um medicamento destinado a paciente asmáticos. Clembuterol é um beta-2 agonista,


sendo que a sua função é abrir vias aéreas obstruídas e com isso facilitar a respiração.
Ocorre que sempre que uma droga se afina com uma célula receptora, esta se torna
resistente à droga quando é muito utilizada. Por exemplo, o efeito termogênico da efedrina
parecer ser mais longo (apesar de não ser tão potente) por duas razões: 1) efedrina não tem
alta afinidade com o receptor e 2) efedrina não é um beta-2 específico. No mundo do
culturismo, esta droga vem sendo utilizada por ter efeito anti-catabólico além de efeito
lipotrópico. O clembuterol não elimina gordura através do mecanismo comum de
aceleração do metabolismo, como a efedrina e drogas para a tiróide. De fato, o clembuterol
ativa as células gordurosas marrom no corpo. Estas células estão usualmente dormentes,
mas quando ativadas queimam as células gordurosas brancas, o que torna a pele mais fina e
os músculos mais visíveis. Como anabólico ou anti-catabólico, o clembuterol não é tão
potente como os esteróides anabólicos, porém pode aumentar significativamente a massa
magra em alguns atletas; enquanto em outros, não provoca qualquer mudança na massa
magra a não ser um pequeno aumento. (Como esta droga influencia o aumento muscular
em alguns é um fato ainda misterioso). Parece que tal como acontece com relação as
esteróides, algumas pessoas têm mais receptores sensíveis a esta droga do que outras, mas
esta é uma questão genética. Uma das desvantagens do uso de clembuterol é o maciço
fechamento dos receptores mencionados anteriormente , ou seja , o clembuterol passa a não
mais promover os efeitos desejados. Isto ocorre quando o medicamento é utilizado
constantemente. Para evitar o fechamento dos receptores utiliza-se o clembuterol 2 dias
sim, 2 dias não. Os efeitos colaterais diferem de pessoa para pessoa, sendo que os mais
comuns são dores de cabeça, tremores, taquicardia e agitação.
O Clembuterol é um beta agonista, com efeitos similares a adrenalina, portanto é um
termogênico, ele atua da mesma maneira que a efedrina, a diferença é sua especificidade
para os receptores beta, daí origina o efeito mais potente, com a desvantagem do organismo
se acostumar com mais facilidade. Quanto a gordura marrom, é um órgão que induz a
termogênese devido a presença da enzima UCP1, entretanto os seres humanos possuem
pouca quantidade desta gordura, sendo as maiores concentrações ao redor de locais
estratégicos como órgãos e pescoço. A gordura marrom muito encontrada em mamíferos
que hibernam e filhotes em geral. O anabolismo provocado pelo Clembuterol, e beta-
agonistas em geral, foi muito bem verificado em animais (DELDAY et al, 1997; HAYES et
al, 1998; HUANG et al, 2000; REFELDT et al, 1997; SHARMA et al, 1997; VON
DEUSTCH et al, 2000; ZEMAN et al, 2000) mas pouco se sabe sobre este fato em
humanos, conheço somente uma pesquisa de AUSTRUP et al (1992) feita em obesos onde
o uso de beta agonistas reduziu a perda de massa magra. O efeito anabólico em animais é
tanto que nos Estados Unidos os pecuaristas usam Clembuterol no gado, esta prática já
causou, inclusive, um boicote da carne estadunidense pela União Européia. Algumas teorias
para atuação anabólica dos beta agonistas são: As doses altas usadas em animais. (chegam a
4mg por quilo). O tempo de atuação do Clembuterol é maior que o dos outros beta-
agonistas (ele tem meia vida de mais de 30 horas e a efedrina de 3 a 4 horas). Esta teoria
tem sua base científica em uma pesquisa de CHOO et al (1992). Existe a probalidade do
efeito anabólico ser mediado por receptores específicos, que podem estar presentes em
maiores quantidades em determinadas espécies animas, além de variar em animais da
mesma espécie.
<<< Salbutamol – Aerolin >>>

Assim como o clembuterol, esse também é um medicamento beta-2 agonista, destinado a


pacientes asmáticos. É muito comum sermos questionados a respeito da possibilidade de
substituir o clembuterol pelo salbutamol, já que ambos são beta-2 agonistas. Porém, a
convencional forma oral, através da utilização de inaladores, é mais indicada para crises
asmáticas.

Quando o objetivo é a queima de gordura, a dosagem necessária é bem maior do que a


propiciada pelos inaladores, ou seja, os que insistirem em utilizar o salbutamol só obterão
resultado favorável com a administração da forma oral. A dose efetiva parece girar em
torno de 1 a 3 comprimidos de 4 mg diários e a dosagem deveria ser dividida, com
intervalos regulares durante o dia, para garantir uma concentração estável na corrente
sanguínea.

O salbutamol, tal como o clembuterol, promove uma ligeira elevação na temperatura


corporal, o que em si já é um pequeno indicador da ocorrência da lipólise. Tal como com o
clembuterol, o organismo tende a desenvolver rapidamente tolerância a droga, o que pode
levar algumas pessoas, menos coerentes, a elevar a dosagem. Em vez disso, a medicação
deveria ser descontinuada e um intervalo de pelo menos 4 semanas também deveria ser
observado, pelo menos até que o organismo restabeleça a concentração normal de
receptores. Os efeitos colaterais, novamente, são similares aos provocados pelo
clembuterol, tais como dores de cabeça, tremores, taquicardia e agitação, sendo que os
efeitos colaterais desaparecem normalmente entre duas ou três semanas de uso.
<<< Efedrina >>>

A efedrina é uma amina simpatomática similar aos derivados sintéticos da anfetamina,


muito utilizada em medicamentos para emagrecer, pois ela faz com que o metabolismo
acelere, queimando mais gordura (através da termogênese - produção de calor), porém
causa uma forte dependência, o que fez a droga ser proibída para este uso, mas ainda pode
ser encontrada em algumas farmácias em forma de remédios destinados para problemas
respiratórios. Esses remédios, variam de 15mg a 25mg de efedrina por comprimido.
Atualmente, os remédios mais conhecidos que contém a droga são Marax (25mg) e Franol
(15mg).

A efedrina é um composto químico cristalino, encontrada em certas plantas da família das


efedráceas, dotados de folhas escamiformes, ramos delgados e articulados, e floração
dióica, ou sintetizada, que possui mais de 40 espécies distribuídas em regiões de clima
temperado e subtropical. É empregada como medicamento e também empregado em
doping.

Há séculos seu uso com fins terapêuticos já era disseminado entre os chineses, que
utilizavam o extrato da planta desidratada (chamada de Ma huang) para o tratamento de
afecções respiratórias. Na medicina moderna, a efedrina já foi usada como
descongestionante nasal, broncodilatador e vasopressor, porém, o uso terapêutico desses
alcalóides tornou-se restrito por haver dúvidas quanto ao seu perfil de segurança.
Atualmente, suplementos dietéticos que contêm efedrina e outros alcalóides relacionados à
efedrina são largamente consumidos em vários países, com propósito de estímulo
energético (aumento da performance atlética) e perda de peso, apesar de estudos clínicos
demonstrarem que esta redução é modesta e ocorre apenas em curto prazo. Mesmo sendo
proibida a sua comercialização no Brasil, esses produtos podem ser comprados ilegalmente
pela Internet ou em academias. Eventos cardiovasculares adversos advindos do uso de
efedrina já são bem documentados na literatura, como hipertensão arterial, taquiarritmias,
infarto do miocárdio e morte súbita, além de relatos de miocardite associada ao uso de
compostos com efedrina. Acredita-se que o vasoespasmo por estímulo alfa e beta
adrenérgico seja o mecanismo tanto da miocardite quanto do infarto agudo do miocárdio, e
os efeitos adrenérgicos da efedrina, provocando diminuição do período refratário, também
permitem o desenvolvimento de arritmias. O efeito cardiovascular da efedrina é, ao menos
em parte, semelhante ao da cocaína, droga que também causa estimulação alfa e beta
adrenérgica, levando a aumento da pressão arterial, aumento da freqüência cardíaca,
vasoespasmo coronariano, isquemia, infarto e arritmias. edrina, substância que tem o poder
de acelerar o metabolismo, controlar o peso ou aumentar a "energia corporal".
Um coquetel bastante conhecido entre fisioculturistas e pessoas que buscam emagrecer é a
ECA, cujas siglas pertencem a substâncias que juntas atuam de forma mais eficaz na
queima de gorduras.Efedrina,Cafeína e Aspirina costituem a ECA. A cafeína é usada pois
tem a capacidade de aumentar as concentrações plasmáticas de adrenalina, que por sua vez
aumenta a oxidação de gorduras. Além disso, a combinação da cafeína/efedrina com
aspirina parecem potencializar ainda mais esses efeitos, principalmente no que se refere à
supressão do apetite.
<<< Cafeina >>>

A cafeína pertence ao grupo de compostos químicos chamados metil-xantinas, presentes em


uma grande quantidade de alimentos (cerca de 60 espécies de plantas no mundo contêm
esses compostos) como café, guaraná, cola, cacau ou chocolate, chás e também nos
remédios do tipo analgésico, medicamentos contra a gripe e inibidores de apetite. As
xantinas são substâncias capazes de estimular o sistema nervoso, produzindo um estado de
alerta de curta duração. É também a cafeína que confere as propriedades características ao
café.
A absorção da cafeína no organismo é muito rápida, assim como a sua distribuição,
passando rapidamente para o sistema nervoso central. Existe a chamada “sensibilidade à
cafeína”, a qual se refere à quantidade necessária dessa substância para produzir os efeitos
secundários negativos, tais como perda de sono e aumento da freqüência cardíaca.
A cafeína não representa nenhum valor nutricional para o organismo humano, se
restringindo apenas ao seu efeito “excitante”. Todo a ação da cafeína no corpo depende da
forma de preparo do produto, da quantidade utilizada e das condições do organismo que a
consome, podendo o efeito variar de indivíduo para indivíduo.

O corpo humano não necessita de cafeína, embora o seu consumo moderado não esteja
associado a nenhum risco à saúde, exceto em algumas situações especiais. Mulheres
grávidas, pessoas com problemas cardíacos ou portadores de úlceras estomacais devem
reduzir o consumo ou mesmo suprimi-lo. Para crianças, é necessário controlar o consumo,
pois quando consumida em excesso, a substância pode levar à redução do apetite. Crianças
hiperativas devem evitar a cafeína.
Um benefício atribuído ao consumo da cafeína está relacionado à sua capacidade de
estimular a lipólise (quebra das moléculas de gordura no organismo), o que, teoricamente,
favoreceria o emagrecimento. Porém, essa ação ocorre a um custo elevado para o
organismo, com mobilização dos depósitos de gordura fazendo aumentar os níveis da
mesma no sangue. Com isso, pode haver elevação do colesterol sanguíneo e,
conseqüentemente, aumento do risco de infarto.

A mobilização dos depósitos de gordura pode ser útil para atletas em treinamento intenso,
fazendo com que o organismo utilize a gordura como fonte de energia no lugar do
glicogênio muscular; com isso, o corpo fica mais resistente à fadiga. Mas, mesmo para esse
efeito, as quantidades devem ser controladas devido aos efeitos colaterais.

A cafeína é também diurética, ou seja, aumenta a excreção urinária fazendo com que o
organismo perca mais água. Não havendo reposição em quantidade suficiente da água
excretada, inicia-se um processo de desidratação, o que pode trazer graves conseqüências
ao organismo.
Uma conseqüência negativa do consumo excessivo de produtos à base de cafeína diz
respeito à interação dessa substância com a absorção de importantes nutrientes,
principalmente o ferro. Estudos mostram que 1 xícara de café (100 ml) é capaz de reduzir a
absorção (ou aproveitamento pelo organismo) do ferro em 30%. Assim sendo, o consumo
de produtos que contenham cafeína, como o guaraná em pó ou o café, quando utilizados,
devem ser ingeridos em horários diferenciados dos horários das principais refeições.
Outras conseqüências negativas do consumo dessa substância são o aumento da freqüência
cardíaca (taquicardia) e o estímulo da secreção do ácido clorídrico no estômago (o que
aumenta o risco de úlceras). Esses efeitos estão associados a um consumo elevado (acima
de 250 mg de cafeína ao dia), mas também pode variar de acordo com a sensibilidade de
cada indivíduo.

Novos estudos têm associado a cafeína ao tratamento de algumas doenças, mostrando já


haver algum efeito positivo na prevenção do Mal de Parkinson. Também tem sido útil no
tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção. Outros estudos mostram haver efeito
positivo da cafeína na prevenção de câncer de pulmão entre os fumantes.

O consumo frequente pode provocar dependência moderada e a interrupção brusca no


consumo dessa substância pode causar dores de cabeça, sonolência, irritabilidade, náuseas e
vômitos.

É uma substância incluída nos regulamentos de dopping de todas as federações esportivas


(doses de 12 mcg/ml já podem ser consideradas dopping, o que pode se obtém com um
consumo moderado de café).

O Conselho da Associação Médica dos EUA em Assuntos Científicos (American Medical


Association on Scientific Affairs) recomenda consumo moderado de cafeína (até 250 mg de
cafeína ao dia).

Segue abaixo tabela com quantidades de cafeína em alguns produtos


conhecidos.Quantidade média de cafeína para 2 xícaras de bebida preparada:

Café expresso - 250 a 330mg


Café descafeinado - 1 a 5 mg
Café tradicional - 40 a 180 mg
Café solúvel - 30 a 120 mg
Chá preparado - 20 a 110 mg
Chá instantâneo - 25 a 50 mg
Chocolate - 2 a 20mg
Coca-cola - 45 mg
Diet Coke - 45mg
Pepsi-cola - 40
Refrigerantes diversos - 2 a 20.
<<< ECA - Efedrina, Cafeina, Aspirina >>>

Esta combinação vem sendo utilizada com bons resultados por culturistas por aumentar o
efeito termogênico do corpo, sendo que a combinação é utilizada na seguinte proporção
1:10:15. A efedrina é basicamente um medicamento para pessoas asmáticas, derivada de
uma erva denominada ephedra e um de seus efeitos é o aumento da temperatura corporal, o
que ajuda a queimar gorduras. A cafeína na proporção adequada funciona como um agente
sinergista, ou seja, aumenta o efeito termogênico da efedrina, enquanto a aspirina retarda ou
interfere na produção de prostaglândis que, dentre os efeitos mencionados anteriormente,
reduz o efeito termogênico da combinação efedrina/cafeína. Dentre as contra-indicações
para o uso de efedrina encontram-se a hipertensão e doenças cardíacas. Vale mencionar que
a efedrina foi banida de alguns Estados Nortes-Americanos por ter sido correlacionada com
alguns óbitos, provavelmente por superdosagem. Em outros Estados, a venda só é permitida
para pessoas acima de 18 anos de idade.
<<< Anfepramona >>>

Dietilpropiona (Anfepramona) é o derivado anfetamínico mais utilizado no Brasil. Apesar


da Anfepramona ser um anorexígeno potente, apresenta poucos efeitos colaterais.
A Anfepramona age como neurotransmissor da noradrenalina, sendo o mais potente
anorético. Seu local de ação predominante é nos núcleos hipotalâmicos laterais inibindo a
fome. Porém, a Anfepramona tem um importante potencial de dependência, quando usado
inadvertidamente e em doses altas.
Tem eficácia clínica comprovada em inúmeros estudos. Seus efeitos colaterais mais comuns
são boca seca, nervosismo, insônia e obstipação intestinal. As doses variam entre 50 e 150
mg diários, divididos em duas administraçôes. Os nomes comerciais atualmente disponíveis
são Dualid S, Hipofagin S e Inibex.
Poderá ocorrer farmacodependência e alterações graves tais como diminuição da
concentração, fraqueza, modificações da personalidade. As manifestações mais severas da
intoxicação crônica são distúrbios psicóticos semelhantes à esquizofrenia.

<<< Sibutramina >>>

A Sibutramina é um fármaco utilizado no tratamento da obesidade, com mecanismo de ação


diferente da D-fenfluramina e D-anfetamina.

No Brasil pode ser encontrado nas dosagens 10mg e 15mg sendo vendido mediante
prescrição médica, com retenção de receita. A sibutramina pode ser encontrada sob duas
formas, sal anidro e "cloridrato monoidratado de Sibutramina" sendo que a sibutramina
anidra A não possui estudos clínicos de eficácia e segurança e tem origem desconhecida,
por isso, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a sua importação
no Brasil. Seu mecanismo de ação justifica a inclusão da Sibutramina na categoria dos
medicamentos inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina. Desta forma, a
Sibutramina se diferencia claramente das outras categorias de agentes capazes de reduzir
peso.
Mecanismo de ação:
O cloridrato monoidratado de Sibutramina é uma agente antiobesidade que exerce
primariamente suas ações terapêuticas através de seus metabólitos ativos, mono-desmetil
M(1) e di-desmetil M(2), por bloquear de maneira efetiva a recaptação da serotonina (5-
hidroxitriptamina, 5-HT), norepinefrina, e dopamina. A droga e seus metabólicos se ligam
fracamente aos receptores de serotonina (5-HT(1), 5-HT(1A), 5-HT(1B), 5-HT(2A) e 5-
HT(2C)), dopamina (D(1) e D(2)), norepinefrina (beta, beta(1), beta(3), alfa(1) e alfa(2)),
benzodiazepina e glutamato (N-metil-D-aspartato (NMDA)). Não possui qualquer atividade
anticolinérgica ou antiistaminérgica e não estimula a liberação de serotonina, norepinefrine
ou dopamina.

Dosagem Recomendada:
De acordo com critério médico. 15mg/dia

Indicações:
Sibutramina é indicado para redução do peso, no tratamento da obesidade, e deve ser usado
em conjunto com dieta e exercícios, como parte de um programa de controle de peso, desde
que a orientação alimentar e a atividade física não sejam suficientes para atingir o objetivo
clínico.

Contra-indicações:
A Sibutramina não deve ser prescrita nas seguintes condições: - pacientes com
hipersensibilidade conhecida a esta substância ou a qualquer outro componente da fórmula;
- antecedentes de anorexia nervosa ou bulimia; - conhecimento ou suspeita de gravidez; -
durante a lactação. - pacientes que fazem uso de IMAO.
<<< Insulina >>>

Esta droga é utilizada terapeuticamente por pessoas diabéticas, porque não produzem
insulina em quantias adequadas (diabetes do tipo I) ou porque as suas células não
reconhecem a insulina (diabetes do tipo II) . A insulina é um hormônio secretado pelo
pâncreas,sendo que , dentre suas funções principais, está o transporte de
proteínas(aminoácidos) e carboidratos (glicose) para dentro da célula. Porém, o efeito da
insulina é uma faca de dois gumes, pois ela pode evitar a quebra de gorduras e ainda
aumentar a sua reserva. Isso visto só para repetir o que já foi mencionada no item 4
carboidratos, onde também aprendemos como fazer uso da secreção natural deste poderoso
hormônio em nosso favor, mas aqui o que mencionamos é o uso de insulina extra injetável.
Ocorre que muitos culturistas fazem uso de insulina sem se torna obesos e sim mais fortes e
definidos. Se você estiver realizando um treinamento rigoroso e não estiver ingerindo
quantidade desnecessárias de carboidratos, a insulina no seu corpo irá levar nutrientes para
dentro da célula e não trabalhar no processo de armazenamento de gorduras. Mas se você já
tiver excesso de gordura e se consumir quantias desnecessárias de carboidratos e ainda for
sedentário, a insulina irá aumentar a reserva de gordura. A insulina vem sendo injetada em
conjunto com drogas como GH( hormônio do crescimento), esteróides anabólicos ,
clembuterol, drogas para a tiróide e outras para que , em conjunto, tenham o seu efeito
aumentado. Existem dois tipos básicos de insulina: insulina de ação lenta e insulina de ação
rápida (regular). A insulina lenta permanece no corpo aproximadamente seis horas após a
injeção ( a qual deve ser subcutânea).
Este tipo de insulina normalmente inicia sua ação entre1 à 3 horas após a injeção e tem o
seu pico de ação de 6 à 8 horas após a administração. A insulina regular tem ação imediata
e dura cerca de 6 à 8 horas. É importante notificar que o pâncreas naturalmente libera
insulina após ter aumentado os níveis de glicose na corrente sanguínea, mas quando é
injetado insulina extra, pode ocorrer um quadro hipoglicêmico (queda na corrente
sanguínea ). Se um culturista injeta insulina de manhã ao acordar e se alimentar de
carboidratos complexos, provavelmente não criará quantidades de glicose suficientes para o
aumento em que a insulina der o seu pico ou seja, após 1 ou 2 horas. Isso pode ocasionar
severo quadro hipoglicêmico que se caracteriza por sudorese, falta de ar e tremores.
SEVERA HIPOGLICEMIA PODE OCASIONAR A MORTE. Para evitar o problema, os
culturistas que insistem em fazer uso desta droga perigosa consomem, além da refeição
normal, 10 gramas de glicose para cada UI (unidade internacional) de insulina
administrada. Se um atleta injeta 10 UI de insulina de manhã, ingere 100 gramas de
carboidratos simples (glicose) de 20 a 30 minutos após a administração. Normalmente, o
ciclo de insulina é usado por oito semanas, permanecendo-se oito semanas fora do ciclo.
Durante o ciclo, a dieta deve ser precisa contendo carboidratos simples e complexos
consumidos na hora exata.
O uso de insulina parece ter efeito bastante positivo, quando especificamente utilizada na
fase da dieta pré-competição em que o atleta aumenta o consumo de carboidratos, após
passar pela fase de depleção dos mesmos como foi mencionado anteriormente neste item. A
célula já ocupada por carboidratos será ainda mais recheada pelos mesmos com injeção de
insulina. A insulina jamais é utilizada na fase em que a ingestão de carboidratos é limitada.
Repetimos, usa-se insulina, só quando o consumo de carboidratos for elevado para
promover supercompensação. Cremos que o uso despropositado de insulina não vale a pena
, pois corre-se o risco da instalação de um quadro hipoglicêmico e isto basicamente ocorre
pela administração de muita insulina e pelo consumo de quantias inadequadas de
carboidratos que, advertimos , pode levar a um quadro hipoglicêmico, à coma e até à morte.
Este é um risco que não vale a pena.

<<< Lipostabil (Fosfatidilcolina) >>>

Mais uma vez a mídia... a boa (?) e velha mídia...

Novamente aparece uma promessa para acabar com a gordura localizada, um dos maiores
problemas da sociedade capitalista esteticista. Até que eu não posso reclamar muito dessas
tentativas desesperadas de desinformar as pessoas, pois sem isso meu trabalho seria
monotonamente fácil. Desta vez ocorreu uma intensa propaganda sobre outra substância
“mágica”, a Fostatidilcolina (Lipostabil) e, mais uma vez, aqui vamos nós trazendo a
literatura científica (a verdadeira) na tentativa de informar vocês. Antes de tudo, é preciso
dizer que dificilmente será possível encontrar uma pesquisa séria direcionada ao uso
estético desta ou de qualquer outra substância, principalmente porque a comunidade
científica deve (ou deveria) se preocupar com problemas que realmente põem a risco a
humanidade e são relevantes para a melhora da vida na Terra. Porém não podemos esperar
muito de uma sociedade na qual o direito a vida só é garantido a quem puder pagar por
isso... (Ops! Desculpem, creio que me empolguei um pouco aqui, vamos ao assunto).
A Fosfatidilcolina é uma lipoproteína encontrada em abundância nas membranas celulares,
sua concentração e composição parecem influir diretamente na integridade e funcionamento
destas membranas, principalmente no transporte através delas. Supõe-se que o uso deste
fosfolipídio aumente a solubilidade do colesterol, trazendo benefícios como alterar a
composição de depósitos de gordura e inibir a agregação plaquetária, o que diminuiria os
riscos de doenças cardiovasculares. Terapeuticamente ela tem sido usada em distúrbios
mentais, doenças cardiovasculares e hepáticas induzidas por medicamentos, álcool,
poluição, viroses e outras toxinas.
FÍGADO

A exposição das membranas celulares a substâncias tóxicas pode causar danos às células
hepáticas, levando a desequilíbrios na homeostase e posteriormente à morte destas células,
o álcool, por exemplo, pode destruir a membrana mitocondrial, prejudicando o
metabolismo de gorduras (LIEBER et al, 1994; LIEBER et al, 1996).
Nos casos de danos ao fígado a fosfatidilcolina foi pesquisada em:

Ingestão abusiva de álcool: há vários relatos de sucesso, tanto com o uso oral (PANOZ et
al, 1990; SCHULLER PEREZ et al, 1985; KNUECHEL 1979) quanto intravenoso
(BUCHMAN et al, 1992).

Na recuperação hepática após danos causados por vírus, como o da hepatite


(TSYRKUNOV, 1992; FRIEDMAN et al, 1996; MUETING et al, 1972; HIRAYAMA et al,
1978; YANO et al, 1978; KOSINA et al, 1981; JENKINS et al, 1982; VISCO et al, 1985;
HANTAK et al, 1990).

Também há relatos em pacientes que tiveram problemas relacionados ao tratamento da


tuberculose e foram ajudados pela fosfatidilcolina tanto pela via oral (MARPAUNG et al,
1988) quanto intravenosa (KUNTZ et al, 1978).

Outras doenças (KUNTZ et al, 1965; ESSLINGER et al, 1966; KLEMM, 1964).
CÉREBRO

Este fosfolipídio é também fornecedor da colina, que por sua vez é essencial na formação
da acetilcolina, um importante neurotransmissor envolvido na memória. Nesta área pode-se
destacar os estudos dos orientais FURUSHIRO et al (1997) e CHUNG et al (1995) onde o
uso de fosfatidilcolina melhorou a memória em animais.

LIPÍDIOS

A colina é também necessária ao metabolismo de gordura, sendo que a ingestão de


fosfatidilcolina se mostrou eficiente no tratamento de doenças cardiovasculares e redução
dos níveis de colesterol (BIALECKA, 1997; BROOK et al, 1986; MEL'CHINSKAIA et al,
2000; ZEMAN et al, 1995), removendo-o dos tecidos e evitando a agregação de plaquetas.
Porém, há controvérsias sobre estes resultados, KNUIMAN et al afirmaram em 1989 que os
benefícios encontrados nestes estudos são artifícios causados pelo design experimental e a
maneira de análises de dados, sendo mediados por outras mudanças na dieta ou devido ao
ácido linoleico. Outro estudo desanimador foi o de SIMONSSON et al (1982), onde dietas
ricas em fosfatidilcolina não alteraram positivamente os níveis plasmáticos de
lipoproteínas.

Quanto ao acúmulo de gordura só sei de um estudo feito em animais por TAKAHASHI et


al, (1982), onde se relacionou a deficiência de fosfatidilcolina com distúrbios na liberação
de lipídeos pelas células. Neste estudo japonês, os ratos recebiam ou dietas ricas ou pobres
em colina durante duas semanas, quando a quantidade de colina era baixa havia distúrbios
na liberação de gordura das células do intestino para o sistema linfático. A suplementação
oral de fosfatidilcolina rapidamente corrigiu esta disfunção, confirmando a colina como um
fator extremamente importante na absorção de gorduras através da membrana celular.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A membrana da célula é responsável por controlar o fluxo de substâncias do meio extra


para o intracelular e vice-versa, envolvendo também a receptividade à insulina e o
equilíbrio hídrico e salino. Pense bem, se algum fator exógeno causa desequilíbrio nesta
membrana, qual será a reação a longo prazo? É perigosa e ingenuamente otimista alterar as
propriedades da membrana celular e pensar que o único efeito seria a perda de gordura por
algumas células. Como não conheço nenhum estudo longitudinal onde se acompanhou o
uso subcutâneo prolongado de Lipotsabil com fins estéticos, eu não recomendaria que você
se arriscasse tão cedo. Na minha opinião faltam duas informações vitais:

1. Se a redução de medidas é fruto da perda de gordura, de desidratação ou outro meio?


Lembre-se que gorduras não são as únicas substâncias a passar através das membranas
celulares, água e minerais também são transportados continuamente. Existem, inclusive,
patologias geradas por altas taxas do fosfolipídeo em questão, onde os sintomas são
desequilíbrios nas taxas de potássio e desidratação (CLARK et al, 1993).

2. Como seu corpo vai responder a esta prática? Vai ficar com a membrana alterada para
sempre (o que poderia ser extremamente nocivo ao equilíbrio dinâmico do seu organismo)?
Ou vai supercompensar (retornando com sobras às medidas antigas)?

Ah! Tem uma pergunta que me intriga sobremaneira: os estudos que encontrei sempre se
referem ao uso oral ou intravenoso da fosfatidilcolina, então quem foi o “gênio” que
inventou a injeção subcutânea desta substância com fins estéticos? Se alguém souber, me
diga pelo amor de Deus!!!

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