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FALSUM COMMITTIT, QUI VERUM TACET

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Escrevinhação n. 888

O PROGRESSO DA DESORDEM
Reflexões sociológicas perdidas em meio a questões
esparsas sobre a sociologia rural

Redigido em 04 de maio de 2011, dia de São Ciríaco, de São


1
Floriano e de Santa Antonina.

Por Dartagnan da Silva Zanela1

“O que importa é a busca, pois


embora sem sucesso, muda
radicalmente nossas vidas”.
(Leszek Kolakowski)

- - - - - - - + - - - - - - -

Poucas laudas de meus parvos escritos foram

dedicadas, até aqui, a reflexão sobre essa gente que tanto

carinho nutro e formam esse bucólico cenário que é o

interior, o meio rural. Não que minha mente e meu coração

encontrem-se apartados dessa realidade. Muito pelo

contrário! Vejo-me e sinto-me de tal modo entrelaçado com

essa que não em poucas ocasiões encontro-me imerso em

regozijo e, vez por outra, inundado por torrentes indômitas de

fúria pelo que vejo e testemunho neste meio. E se assim o sou

1 Mestre em Ciências Sociais Aplicadas (UEPG), Especialista e Pedagogia Escolar


(IBEPEX), Gra dua do em Licenciatura em História (UNICENTRO). Professor na
Faculda de Campo Real e na Rede Pública Estatal do Paraná.

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em meu íntimo é porque por essa terra e por essa gente,

sustento um profundo bem querer.

As razões para tal carência, talvez, neste momento


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me escapem à ponta da pena. Todavia, a força que move-me a

dedicar uma atenção maior a expressar por meio da palavra

escrita o que testemunho com o meu olhar participante

(MALINOWSKI; 1978) é algo que, creio, seja capaz de

descrever. É papel, do cientista social, refletir sobre os

caminhos e descaminhos da sociedade e procurar retratar da

maneira mais fiel possível o que está ocorrendo em termos

potenciais, também, e enquanto ações em efetivo desarrolo.

Neste sentido, sinto que devo singrar o navegar de minha

pena, pois, no cenário rural atual, vislumbramos o desenhar

de inúmeros fenômenos de ordem política, social, econômico

e cultural que até então tinham outra configuração (ELIAS;

2006) nestas paragens que, em vista da peculiar formação

histórico-social deste interiorano meio, o tornam um caso

especial que merece a devida atenção.

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Mas, o que o torna assim tão singular? As questões

são várias e não pretendemos abordar todas em um único


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escrito, como também não temos pressa e muito menos

estamos sofrendo pressão para entrega destes apontamentos.

Ou seja: essas linhas mal fadadas não estão sendo redigidas

para engordar currículo, ou para enfeitar uma publicação

acadêmica que ninguém lê, mas sim, são o esboço do esforço

de um escrevinhador para entender o Humano em um

fragmento da Humanidade chamado meio rural.

Entender os dilemas deste à luz dos problemas que

atualmente assolam a civilização Ocidental, compreender

como esses problemas impactam a realidade interiorana (seja

do agronegócio ou com a agricultura familiar) e,

naturalmente, refletir sobre a maneira como esses problemas

são enfrentados, absorvidos, apropriados e reapropriados

(CERTEAU; 1996).

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Ora, para sermos francos, não há nada de muito

novo debaixo do Sol desde que a humanidade começou a sua

aventura por esse vale de lágrimas (Eclesiastes I, 1).

Entretanto, por esquecermos-nos disso, os velhos problemas


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acabam se travestindo com novas maquiagens que nos

iludem com suas dissimulações, que nos levam a agir e a

seguir velhas picadas imaginando estar trilhando um novo

caminho.

Deste modo, tal reflexão não intenta, de jeito

nenhum, apresentar uma solução para as querelas que serão

relatadas e muito menos uma resolução para os problemas

que serão descritos. Daremo-nos por satisfeito se

conseguirmos compreender e expor com clareza o problema.

Quanto à cura para a pestilência, esta cabe a cada um que

poderá, ou não, rever a sua maneira de ver esses problemas

vividos em nossa sociedade, ou em qualquer outro rincão

desta terra de desterrados (HOLANDA; 1996) chamada Brasil.

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Em fim, o importante é nos dispormos a ver a

realidade tal qual ela é (HUSSERL; 1975) e não como

gostaríamos que ela fosse para podermos tomar, deste modo,

as decisões mais acertadas de acordo com a realidade efetiva


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e não apenas firmados em devaneios pessoais ou embalados

pela fala melosa de um caudilho barato que se apresenta

como o salvador da pátria que nos pariu (ZANELA; 2007).

II

Mas, quais seriam os problemas essenciais vividos

no meio rural que podem ser refletidos à luz da sociologia?

Quais seriam as questões que a sociologia pode apresentar-

nos para ampliar a nossa compreensão sobre os fenômenos

sociais que se fazem presentes no meio rural? Bem,

primeiramente, temos que investigar em nosso íntimo o que

nós sabemos a respeito. Isso mesmo! O que realmente

sabemos sobre o universo societal rural? O que sabemos a

respeito da sociologia? O que pensamos sobre a sociologia

enquanto uma ciência humana?

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De pronto, temos que distinguir claramente qual a

qualidade de nosso saber a respeito das respostas

apresentadas por nós a essas questões (ZANELA; 2009). Há


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uma profunda diferença entre o que se convenciona chamar

de opinião e conhecimento. O primeiro, não passa de um

estranho que nos habita (GASSET; [s/d]), algo que repetimos

sem saber exatamente o que estamos dizendo (ZANELA,

2011). Já o conhecimento, por sua deixa, é uma construção

que somos capazes de rastrear o caminho percorrido por nós

para chegar a declaração apresentada.

Afirmamos isso, pois, muitas das vezes, nosso

conhecimento sobre os problemas sociológicos é deveras raso

e parvo e, procedendo por esse viés, acabamos nos

defrontando muito mais com os fantasmas (ARISTÓTELES;

[s/d]) que nos habitam do que com os problemas que

realmente se fazem presentes no universo societal. Se não

conhecemos claramente o que há em nós, se não realizamos

com o devido zelo uma topografia de nossa ignorância

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(CARVALHO; 1996), como podemos ousar apresentar

possíveis resoluções para problemas que, de certo modo,

desprezamos?

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Nesse sentido, todo estudo de ordem sociológica, é

um exercício de autoconhecimento a partir da compreensão

da sociedade que nos circunda, através da tensão dialética de

nossa presença na sociedade e desta em nós (BERGER;

1975). Sim, todos nós recebemos várias influencias e essa

não é a questão. A questão é sabermos quais são as

influencias que recebemos e qual a procedência destas.

Realizando esse rastreamento interior, esse exercício de

autoconhecimento, iremos compreender quais são os valores

que integram o nosso ser e nos forma.

Bem, podemos nos perguntar, qual a relevância

disso? Ora, como podemos pretender conhecer a sociedade e

sua teia de relações de interdependência entre indivíduos e

instituições sociais (ELIAS; [s/d]) se não conhecemos nem

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mesmo as forças que nos influenciam e dão forma ao nosso

caráter? Esse é nosso ponto de partida.

III
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Segundo ponto que nos propomos a lembrar nessa

missiva: a sociedade é dinâmica e, os indivíduos, estão

vivenciando essas mudanças (ELIAS;1994). Mas, como eles as

vivenciam?

Em algumas ocasiões, tais mudanças ocorrem de

maneira lenta, vez por outra, de maneira abrupta, deixando

seus reflexos na vida social e, ainda, em algumas ocasiões,

tendo os seus efeitos apenas manifesto após o seu ensejo.

Isso dito, a questão parece mais do que óbvia. Todavia,

esquecidas essas palavras, praticamente, como que dentro de

um automatismo, voltamos a raciocinar dentro de

estereótipos e concepções estanques que falam muito mais

sobre nossos desejos e anseios do que sobre as relações que

se fazem presentes na sociedade.

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No que tange o meio rural, de cara, temos a própria

noção do que seja o universo rural. Em especial quando nos

referimos ao caso brasileiro. Em regra, toma-se como


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referência os padrões estabelecidos formalmente pelo IBGE

do que venha a ser o meio urbano e o meio rural. Todavia,

uma sociedade, enquanto uma rede de relações de

interdependência entre indivíduos e instituições sociais

(ELIAS; [s/d]), não é meramente determinada por um índice

estatístico ou por um decreto governamental. Essa, sim, se

constrói através das relações e dos bens simbólicos que são

partilhados entre esses indivíduos e instituições sociais

(BOURDIEU; [s/d]).

Olhando a realidade brasileira por essa

perspectiva, percebe-se que muitos habitus característicos de

uma sociedade rural se fazem presentes de maneira marcante

no meio urbano e, outros tantos, característicos de um

cenário citadino, estão arraigados no meio rural. Exemplo

simples e flagrante do que chamamos atenção: o

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mandonismo, que é uma constante na organização de nosso

Estado, uma marca extremamente forte e presente em nossa

cultura política (ZANELA; 2005), interferindo direta e

indiretamente na sociedade e bem como na economia


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(PENNA; 1988). Traços esses, característicos do meio rural,

mas, presentes em todas as cidades brasileiras.

Por outro lado, vemos com grande clareza que no

chamado meio rural a presença pujante de uma cultura

empresarial que prima pela maximização da produção, por

um aproveitamento racional dos recursos, fortemente

associados com os avanços científicos e tecnológicos (PENNA;

1991), que é característico de grandes centros industriais.

Esse é um primeiro traço que podemos vislumbrar.

Doravante, se formos levar em consideração o mobiliário das

residências, o estilo arquitetônico das casas, as maneiras de

vestir-se, os tipos de lazer e batermos tudo junto no

liquidificador que dos meios de comunicação de massa

iremos perceber que as fronteiras que se estabelecem entre os

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dois espaços de convívio humano são arbitrárias e não

corresponde, de modo algum, a realidade vivida

humanamente em ambos.

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IV

Ora, do mesmo modo que a nossa vida individual é

dinâmica e tem os seus sentidos alternados (BERGER; 1975)

ciclicamente a partir das experiências que são vividas a vida

em sociedade também segue o mesmo processo cíclico de

transformação e de ressignificação nas rotações tribias do

tempo (FREYRE, [s/d]).

Isso mesmo, o meio rural, em muitos cantos deste

país, está muitíssimo distante daquela imagem arcaica que se

faz reinante na formação de nossa sociedade (FAORO; 2001)

e, por sua deixa, toda essa herança retrograda, característica

de uma sociedade patrimonialista que se faz presente na

cultura política de nossa sociedade. E, de modo especial,

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justamente no meio urbano, não apenas, e principalmente,

no meio rural.

Trocando por miúdos, em muitos lugares os


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grotões migraram para as cidades à procura de refúgio e o

meio rural modernizou-se. Não apenas em termos

tecnológicos e econômicos, mas também, no que tange a sua

maneira de ver e avaliar os fatos, em sua mentalidade. Do

mesmo modo que com o advento da industrialização das

cidades houve o surgimento de novos atores sociais, no meio

rural houve também a emergência de novos sujeitos sociais

que, gradativamente, tomaram os espaços antes utilizados

pelos velhos atores deste.

Em termos provisórios, poderíamos, em um

primeiro momento, nominar alguns destes antigos e novos

atores. Caso um: no lugar dos antigos fazendeiros

coronelistas vemos hoje, no meio rural, a figura do agro-

empresário. Sim, ambos ocupam lugares de destaque nas

sociedades agrárias brasileiras, entretanto, mesmo que sejam

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tratados como pares pela grande mídia ideologicamente

orientada, eles são atores sociais extremamente distintos um

do outro.

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Tanto o primeiro como o segundo, possuem

objetivos distintos, círculos de convívio dispares, meios de

ação dessemelhantes e que constroem configurações sociais

em sua forma de agir opostas uma a outra. Podemos afirmar

o mesmo, em um segundo caso, no que poderíamos chamar

(também provisoriamente) de camponês e produtor rural. Tudo

isso, sem falar nas inúmeras atividades que hoje são

desenvolvidas no campo que não são, essencialmente, ligadas

a agricultura e a pecuária. E, mesmo assim, lá estão.

Por essa razão cremos que seja de fundamental

importância pensar a vida social no meio rural não como algo

estático e obtuso, mas sim, enquanto produto de relações

dinâmicas e criativas (DE MAIS; 2000). E, nesta perspectiva,

deve-se repensar alguns dos problemas “tradicionais” da

sociologia rural brasileira, vislumbrando um cenário muitas

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das vezes ocultado pelas lentes ideológicas que procura

deturpar a percepção da realidade com o escuso objetivo de

justificar os seus delírios utópicos.

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V

Por fim, lembramos que o objetivo da ciência

sociológica não é dizer aos membros de uma dada sociedade

o que se deve ou não fazer em relação um determinado

problema, mas sim, apontar, primeiramente, um diagnostico

apropriado da situação. Diagnostico esse que, infelizmente,

não é feito com o devido zelo. Todavia, se procurarmos

realizá-lo com franqueza, procurando ver a sociedade tal qual

ela é (e não tal qual gostaríamos que fosse) nós poderemos ter

uma clara visão do cenário social e, deste modo, divisar não a

solução final, mas, ao menos, sermos capazes de, com base

neste, reconhecer quais seriam as soluções possíveis e

diferenciá-las dos delírios ideológicos que amam travestir-se

com feições pseudo-científicas e politicamente corretas.

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[continua]

Pax et bonum
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REFERÊNCIAS:
15

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BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas – uma


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CARVALHO, Olavo de. Edmund Husserl Contra o


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Janeiro: IAL, 1996.

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano – artes de


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FAORO, Raymundo. Os donos do poder – vol. único. Rio de


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FREYRE, Gilberto. Como e por que sou e não sou


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GASSET, José Ortega y. A rebelião das Massas. [s/d].


Disponível na internet: http://dartagnanzanela.tk
16
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo:
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HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas. São Paulo: Abril


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PENNA, José Osvaldo de Meira. O dinossauro – uma


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internet: http://dartagnanzanela.tk

__________. SER INTELECTUAL SEM SER BOÇAL - Breves


considerações sobre um chamamento nada ouvido. 2009.
Disponível na internet: http://dartagnanzanela.tk

__________. Para não ser esquecido. 2011. Disponível na


Internet: http://dartagnanzanela.tk

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