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DOS FATOS
DO DIREITO
2
De acordo com a Cláusula 1.ª do Termo de Adesão e Compromisso de Participação, “o objetivo da
COOPERATIVA é proporcionar a seus COOPERADOS a aquisição de unidades habitacionais, através
do sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.
12
cooperativa. Viola, com isso, a norma residente no artigo 3.º da Lei n.º
5.764/1971, que estatui que “celebram contrato de sociedade cooperativa
as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou
serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito
comum, sem objetivo de lucro”.4
5
Cooperativa, uma alternativa. In: Marcus Elidius Michelli de Almeida e Ricardo Peake Braga.
Cooperativas à luz do Código Civil. São Paulo: Ed. Quartier Latin, 2006, p. 101.
18
7
Dora Bussab Castelo. Cooperativas habitacionais e algumas considerações sobre associações. Revista
de Direito Imobiliário, n. 46, ano 22, janeiro-junho de 1999, p. 179.
21
20
David Cury Júnior, ob. cit., p. 41.
21
Apparenza del diritto. Novissimo digesto italiano, 3.ed., Torino, 1957, v. 1, p.716-717.
22
Alberto Trabucchi. Instituzioni di diritto civile, 16.ed., p. 206, cit. por Arnoldo Wald, ob. cit., p. 11.
23
Trabucchi, Instituzioni di diritto civile, p. 206, cit. por Arnoldo Wald, ob. cit., p. 12.
24
Ob. cit., p. 12.
25
25
Orlando Gomes. Transformações gerais do direito das obrigações, cit., p. 116.
26
Ob. cit., p. 12.
26
27
Ob. cit., p. 12.
28
Karl Larenz. Derecho de obligaciones, t. II, p. 430, tradução espanhola, Ed. Revista de Derecho Priva-
do, 1959, cit. por Arnoldo Wald, ob. cit., p. 12.
29
Paulo Mota Pinto. Aparência de poderes de representação e tutela de terceiros, cit., p. 602.
30
Cf. Paulo Mota Pinto, ob. cit., p. 620, nota 56.
31
Cf. Paulo Mota Pinto, ob. e loc. cits. na nota anterior.
27
38
Ricardo Luis Lorenzetti, ob. cit., p. 25.
39
Ricardo Luis Lorenzetti, ob. cit., p. 27.
40
Karl Larenz. Derecho civil – Parte general. Edersa, 1978, p. 824, cit. por Lorenzetti, ob. cit., p. 28.
30
41
Arnoldo Wald, ob. cit., p. 14. Na mesma direção, vide Álvaro Malheiros, A aparência de direito, cit., p.
74 e ss.: “A aparência se configura (…) como um verdadeiro princípio de direito, sendo uma verdadeira
forma de expressão do Direito, uma vez que, por seu intermédio, verificamos o aparecimento de um
direito subjetivo, novo, não existente, cujos titulares serão sempre os terceiros de boa-fé, induzidos em
erro escusável pela situação aparente”. O autor (ibid.) cita Falzea, que refere que a situação mais recente
da jurisprudência (italiana) é no sentido de “reconhecer a aparência como princípio geral aplicável
sempre que a causa da situação objetiva de que deriva a errônea inferência do terceiro de boa-fé seja um
comportamento doloso ou culposo do titular real”. Ver, também, entre outros, Carlos Nelson Konder, A
proteção pela aparência como princípio, ob. cit., p. 129-133. Este autor afirma que “a proteção daquele
que confia em uma aparência de direito por meio da conversão do negócio aparente em negócio jurídico
efetivo e regular pode ser considerada um princípio de nosso ordenamento, uma vez que encontra
fundamento da tutela da confiança e justificação entre os princípios constitucionais, em especial o da
solidariedade social” (op. cit., p. 133).
31
“Decisão.
Vistos, etc.
1. Cooperativa Habitacional do Bom Retiro Ltda. agravou da decisão
que negou seguimento ao seu recurso especial (...) interposto contra
34
46
Fábio Henrique Podestá. Sociedades cooperativas e relações de consumo. Marcus Elidius Michelli de
Almeida e Ricardo Peake Braga (coord.). Cooperativas à luz do Código Civil. São Paulo: Quartier
Latin, 2006, p. 147-148.
47
Fábio Henrique Podestá, ob. cit., p. 150-151.
48
Fábio Henrique Podestá, ob. cit., p. 152.
43
49
Ver, a respeito da matéria, artigo “A defesa dos interesses individuais homogêneos dos consumidores
pelo Ministério Público”, autor: Marco Antônio Zanellato, publicado na Revista do Advogado, nº 89,
dezembro de 2006, p. 96-105.
50
Vide, sobre a legitimidade do Ministério Público para a defesa dos interesses individuais homogêneos,
jurisprudência colecionada no artigo citado na nota anterior.
46
ementa de acórdão do STJ que cai como uma luva no caso sub examine,
já transcrita neste voto, em outra passagem:
52
Aplica-se aos pedidos indenizatórios a norma do artigo 91 do Código de Defesa do
Consumidor, que estatui que “os legitimados de que trata o artigo 82 (entre eles o Ministério Público)
poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de
responsabilidade pelos danos individualmente sofridos”, observando-se as normas dos artigos 94 e ss.
do mesmo Codex.
53
No que tange ao enorme contingente de consumidores que contratou
com a Bancoop, podemos falar na defesa de interesses ou direitos transindividuais, de natureza
indivisível, de que é titular um grupo ou categoria de pessoas determinadas, ligadas com a parte
contrária por uma relação jurídica básica (relação jurídica obrigacional), que o Código de Defesa do
Consumidor denomina de interesses ou direitos coletivos (artigo 81, parágrafo único, inciso II). A
sentença, em relação a esse contingente de contratantes, produzirá efeito ultra partes, na forma do artigo
103, inciso II, do mesmo diploma legal.
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MEDIDA LIMINAR
54
O processo civil no Código de Defesa do Consumidor. Revista de Processo, n.º 61, janeiro-março de
1991, p. 25-26.
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DOS PEDIDOS
Termos em que,
P. Deferimento.