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MANUAL
DE
SEGURANÇA
DO
TRABALHO

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OBJETIVO DO MANUAL

O Manual de Segurança e Medicina do Trabalho, foi elaborado diante das


necessidades básicas e legais de levarmos os conhecimentos a todos os
colaboradores da empresa, com o objetivo principal de proteger a integridade
física, orgânica e mental e através de medidas práticas evitarmos a ocorrência
de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e perturbações funcionais.

A empresa, através de seus propostos em conjunto com o Departamento de


Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e a CIPA, não conseguirão
êxito, se não houver o comprometimento e a colaboração irrestrita de todos os
colaboradores engajados em um único objetivo - A PREVENÇÃO.

Nosso objetivo é tornar as condições de trabalho na empresa, tão seguras


quanto possível, para todos os colaboradores. Para isso, nosso princípio
baseia-se em que “ a prevenção de acidentes é uma responsabilidade de cada
um na ITAIPU BINACIONAL”.

Departamento de Engenharia de Segurança e Medicina


do Trabalho
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TREINAMENTO EM PREVENÇÃO DE
ACIDENTES DO TRABALHO

INTEGRAÇÃO DE SEGURANÇA

A Itaipu Binacional, visando a garantia e execução de suas atividades


com segurança, realiza este treinamento sobre Segurança do Trabalho nos
Aspectos Gerais.

A Empresa, na qualidade de empregadora acredita que investir no


homem é a melhor maneira de trazer benefícios para o trabalhador, para a
própria organização e para a sociedade.

Para que isto seja possível, a Empresa através do Serviço Especializado


em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SEESMT , vem
desenvolver junto aos seus funcionários um programa de treinamento sobre
Segurança do Trabalho que tem a finalidade de proporcionar um ambiente de
trabalho sadio e seguro, onde a saúde e integridade física é preservada.

No entanto, nada disso vai adiantar se não houver a participação


constante de cada um de nós. Afinal, segurança é uma responsabilidade que
precisa ser assumida por todos, empresa e seus funcionários.

Informamos a seguir as recomendações que a Itaipu Binacional faz aos


seus funcionários, as quais deverão ser obrigatoriamente obedecidas, dentro de
um compromisso de parceria Empresa - Empregado.

Cada ano, um substancial investimento em tempo e dinheiro é dirigido no


sentido de garantir que as ferramentas e equipamentos de nossa empresa
sejam devidamente projetados, sob o ponto de vista de segurança e que as
nossas instalações sejam as mais seguras possíveis. Porém, ferramentas e
equipamentos são operados por seres humanos. Em última análise, “a sua
segurança e a segurança daqueles que o cercam depende de VOCÊ”.

Assim, recomendamos a leitura deste manual que preparamos com o


objetivo de tornar o seu trabalho mais seguro.

Todas as dúvidas deverão ser sanadas antes da realização de qualquer


serviço.

1. ATIVIDADES LABORATIVAS DO HOMEM, E A


HISTÓRIA E SURGIMENTO DA SEGURANÇA DO
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TRABALHO NO BRASIL
No Brasil o problema de segurança e saúde relacionada com o trabalho, durante mais de
três séculos não foi motivo de muita preocupação, já que a mão-de-obra era constituída na sua
maioria por escravos.

As primeiras idéias sobre Medicina Social surgem no século XIX, seguindo os


parâmetros europeus – o fortalecimento do Estado, proteção da cidade e, mais tarde, atenção aos
pobres e trabalhadores, a preocupação com os perigos e a nocividade que certas instituições
representavam para a cidade, já com problemas de climas, urbanização, condições topográficas,
etc.

Para aprofundarmos resumidamente, devemos nos lembrar-mos que as atividades


laborativas nasceram com o homem, pela sua capacidade de raciocínio e pelo seu instinto gregário,
o homem conseguiu, através da história, criar uma tecnologia que possibilitou sua existência no
planeta.

No entanto, até o advento da máquina a vapor, poucas e esparsas notícias e tem sobre
“segurança, higiene e medicina do trabalho”.

A sofisticação das máquinas, objetivando um produto final mais perfeito e em maior


quantidade, ocasionou o crescimento das taxas de acidentes e, também da gravidade desses
acidentes.

A década de 1.880 a 1890, marca o primeiro surto industrial no Brasil, que embora em
menores proporções, não seria fora de propósito afirmar que o período vivido pelo Brasil
(basicamente o Rio de Janeiro e São Paulo), guarda grande similitude com o período da revolução
industrial da Inglaterra de 100 anos antes. Nos seus aspectos positivos, mas também na repetição
dos problemas desencadeados pela industrialização. De acordo com o relato de Dean, as condições
de trabalho eram duríssimas; muitas estruturas que abrigavam as máquinas, não haviam sido
originalmente destinadas a essa finalidade; além de mal iluminadas e mal ventiladas, não
dispunham de instalações sanitária.

As máquinas se amontoavam ao lado umas das outras, suas correias e engrenagens


giravam sem proteção alguma. Os acidentes se amiudavam porque os trabalhadores cansados, que
trabalhavam às vezes, além do horário sem aumento de salário ou trabalhavam aos domingos,
eram multados por indolência ou pelos erros cometidos, se fossem adultos, ou surrados, se fossem
crianças. No estudo de Fausto, é citado o exemplo de operários que trabalhavam 16 horas por dia,
das 5 Às 22 horas, com uma hora para a refeição, e nos domingos até às 15 horas.

Sob a influência direta das imigrações e como reflexo dos movimentos sindicais
europeus, as lideranças ideológicas conseguiram mobilizar a classe operária na grande questão
social e após várias manobras e debates, foi finalmente aprovada a primeira Lei sobre acidentes do
trabalho no ano de 1.919, Lei n.º 3.724.
Não nos devemos esquecer que por trás de qualquer máquina, equipamento ou material,
está o homem, a maior riqueza da nação. Se não bastasse isso para avaliarmos a importância da
segurança, higiene e medicina do trabalho, poderíamos pensar que, enquanto uma industria
automobilística tem capacidade de produzir 1.000 automóveis por dia, necessitaríamos de no
mínimo 20 anos para formar um homem..., este animal racional, a exemplo dos outros animais
tidos como irracionais e também os vegetais, seguem um ciclo sempre ou quase igual: nascem,
crescem, vivem e morrem. Para ele o que faz, realiza ou produz, é importante, daí seu orgulho em

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ser reconhecido através de um produto em que deixou de si, onde a materialização de suas
atividades se perpetue, fique para a HISTÓRIA.

Devido a evolução tecnológica e o conseqüente surgimento da indústria moderna, o


homem foi alienado daquilo que produz, e o que produz é a razão do seu orgulho, motivo para a
continuidade sempre mais esmerada dos seus trabalhos. Por isso, carece que se lhe avive a
consciência sobre a importância do trabalho que realiza. É o homem, e não a máquina (a mais
sofisticada, a mais moderna), que faz HISTÓRIA, que deixa sua marca em seus produtos.

Embora pareça, à primeira vista, que a HISTÓRIA só ocorre com os “outros” ou com
pessoas ilustres, ricas, etc..., é necessário que cada um sinta a importância do seu trabalho. Por
pequeno que seja esse trabalho, é preciso que todo homem saiba que na trajetória de sua existência,
está a todo instante “fazendo” HISTÓRIA; se boa ou má, depende de cada um. O que importa é
que cada homem tenha consciência de que todas as suas atividades são, de algum modo,
registradas. Daí ser interessante e altamente compensador saber que os frutos do seu trabalho
“ficaram”, contribuindo para construir e melhorar o mundo.

SEGURANÇA DO TRABALHO, é o conjunto de recursos e


técnicas aplicadas, preventivas ou corretivamente, para proteção do homem
dos riscos de acidentes oferecidos num processo de trabalho ou realização de
uma tarefa.

2 - DAS RESPONSABIDADES DO EMPREGADOR E DOS EMPREGADOS

LEGISLAÇÃO

LEI N.º 6.514, DE 22/DEZEMBRO/1977


CAPÍTULO “V” DO TÍTULO “II” DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
APROVADA PELO DECRETO-LEI: 4.452/43

Art. 157. Cabe às empresas:


• cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
• instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
• adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente;
• facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Art. 158. Cabe aos empregados:
• observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que
trata o item II do artigo anterior;
• colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.

Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:


• à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
• ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

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3 - CONCEITO, DEFINIÇÕES DE ACIDENTE DO TRABALHO

Conceito do acidente do trabalho

(Transcrever MANUAL DO RH)

Doença do trabalho

(Transcrever MANUAL DO RH)

Acidente de trajeto

(Transcrever MANUAL DO RH).

4 - PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES DO TRABALHO NA


EMPRESA.

(Transcrever MANUAL DO RH)

5 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Os funcionários devem cumprir as instruções e orientações do Empregador e seus


representantes legais (Gerentes), que tem caráter de ordens de serviço e tem os seguintes objetivos:

5.1. Prevenir Atos Inseguros

Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho, tais como: brincadeiras durante o


desenvolvimento das tarefas, descer escadas correndo, carregar peso de maneira inadequada, o não
uso do EPI – Equipamento de Proteção Individual, deixar ferramentas e/ou equipamentos em
corredores onde há o acesso de pessoas, etc

5.2. Emitir normas internas

As normas de segurança são criadas para evitar acidentes, através da execução correta do
trabalho. Siga todas as orientações de segurança recebidas através da supervisão, quadros de
avisos, etc. e comunique imediatamente qualquer condição ou ato inseguro observado.
O empregador deve divulgar as obrigações e proibições que você trabalhador deve conhecer
e cumprir como por exemplo: não fumar nas dependências da empresa, não comercializar ou
mesmo facilitar o comércio de qualquer tipo de produto dentro da empresa, trabalhar de calçado
fechado, não adentrar nas dependência da empresa com alimentos, não utilizar do cargo que ocupa
para obtenção de vantagens, não paralisar trabalhos salvos casos de extrema necessidade, não
utilizar aparelhos sonoros (rádios), usar o uniforme, despender tempo com assuntos particulares
durante horas de expediente, ausentar-se do posto de trabalho sem autorização, é proibido o uso de
calça corsário, capri, brincos, correntes, relógios, pulceras e anéis e ainda, utilizar cabelos sempre
presos, etc.

5.3. Orientar quanto a acidentes e doenças ocupacionais

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O empregador deverá determinar e divulgar os procedimentos que deverão ser adotados em


caso de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

5.4. Cumprir a legislação

O empregador tem o dever de cumprir e fazer cumprir as disposições legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho e você trabalhador deve cumprir estas
disposições no que couber e também as ordens de serviço expedidas pelo empregador sendo você
também responsável por sua segurança e saúde no trabalho.

5.5 Melhorar o ambiente de trabalho

Cabe ao empregador adotar medidas para eliminar ou neutralizar os riscos no ambiente de


trabalho e você trabalhador deve informar seus encarregados ou chefes de serviço quando perceber
qualquer coisa da tarefa que você executa que o esta prejudicando ou colocando em risco a sua
saúde ou segurança, e de seus companheiros de trabalho.

6 - PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

6.1. Saúde
Todos os funcionários da Vitapelli e Vitapet devem submeter-se aos exames médicos quando
convocados. Atender a esse chamado é muito importante para você, pois o médico poderá descobrir
alguma doença em fase inicial e tratá-la antes que seja tarde demais.

6.2. Solucionando Problemas

Você deve informar ao seu superior hierárquico ou ao Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SEESMT e aos membros da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, os riscos de acidentes existentes na
empresa como: ferramentas defeituosas(facas), gambiarras em instalações elétricas, falta de EPIs
(equipamentos de proteção individual), etc.

6.3 - Executar o trabalho cumprindo Normas

Você trabalhador deve cumprir as normas de segurança elaboradas pela Vitapelli e Vitapet.
E para sua informação o Ministério do Trabalho através de suas secretarias sempre elabora
normas de como proceder para não se acidentar na execução das atividade inerentes a seu cargo.
Procure seguí-las e, em caso de dúvida pergunte ao seu encarregado ou, aos membros da CIPA,
antes de executar a tarefa.

6.4. Atenção às placas de sinalização

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É muito importante para você trabalhador obedecer as sinalizações de segurança existentes


na empresa, tais como: faixa de interdição de área, aviso de entrada somente de pessoas do setor e
a serviço, proibido fumar, etc. É também necessário que você participe deste trabalho propondo
novas sinalizações quando visualizar esta necessidade para algum local onde ainda não exista.

6.5 Usar Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Você trabalhador deve usar sempre EPI adequado ao risco a que esta exposto sendo este
equipamento indicado por profissional habilitado e fornecido pela Vitapelli e Vitapet conforme seu
tipo de trabalho e o ambiente em que você está trabalhando.
Trabalhador agindo de acordo com as recomendações aqui apresentadas, você estará
protegendo a sua saúde e segurança e também garantindo a manutenção de seu emprego. O não
atendimento às Normas de Segurança é considerado falta grave, podendo causar a
 
demissão por justa causa.
  
 
Como você pode ver, a segurança do trabalho é responsabilidade de todos.

7 – NOÇÕES GERAIS DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Dá proteção apenas ao usuário do equipamento. E como o próprio nome diz. Ele é


INDIVIDUAL, pertence e deve ser utilizado somente por aquele a que foi fornecido.
Exemplo: avental, luvas, máscaras, etc.
Quanto ao fornecimento e uso dos EPIs a legislação Brasileira, Portaria 3.214/78 – NR 6
item 6.2 diz: “A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias”.

1 – Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não


oferecerem proteção contra os riscos de acidentes no trabalho e/ou doenças profissionais e do
trabalho.
2 – Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.
3 – Para atender situações de emergência.

E no item 6.7.1 “obriga-se o empregado, quanto ao EPI a”:

1 – Usa-lo apenas para a finalidade a que se destina;


2 – Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
3 – Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

E na Lei 6.514/77, Capitulo V do Título II da CLT art. 158, parágrafo único diz “constitui ato
faltoso ao empregado a recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual
fornecidos pela Empresa”.

Como se vê, no tocante ao fornecimento e ao uso de EPI a legislação brasileira é bastante


igualitária e rigorosa.

Para se usar um EPI o encarregado deve levar em consideração três aspectos


fundamentais para sua inspeção e uso:

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 Aspecto técnico
Onde se deve considerar as necessidades de uso do EPI e seleção do tipo adequado a cada situação;

 Aspecto educacional
Por que e como se deve usar o EPI, para que o funcionário possa aproveitá-lo corretamente;

 Aspecto psicológico
O encarregado deve envolver, conquistar o funcionário para que o EPI seja aceito espontaneamente
e não como uma imposição. O funcionário deve sentir a necessidade de se preservar e portanto,
proteger as suas partes do corpo.

8 - INSPEÇÕES NO LOCAL DE TRABALHO

As inspeções de segurança nada mais são do que a procura de riscos comuns, já


conhecidos teoricamente. Esse conhecimento teórico facilita a eliminação ou neutralização do
risco, pois as soluções possíveis já foram estudadas com antecedência.
Os riscos mais comuns encontrados em uma inspeção são:
• Falta de proteção;
• Falta de ordem e limpeza;
• Mau estado das ferramentas;
• Instalação elétrica deficientes;
• Pisos escorregadios, deficientes, em mau estado de conservação;
• Insuficiência ou obstrução de acessos (portas, escadas, corredores, etc.)
• Prática de atos inseguros;
• Extintores obstruídos.

Os supervisores e encarregados, dentro de suas funções normais, devem zelar pela


utilização correta de ferramentas manuais, equipamentos de proteção individual – EPI, e as
máquinas de utilização diária. Lembrem-se que os seus subordinados devem ser instruídos com
respeito ao uso correto de Equipamentos de Proteção individual, ferramentas e maquinarias.

09 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Todas as máquinas e equipamentos manuseados pelos trabalhadores devem ser dotados de


dispositivos de partida e parada e outros necessários para a prevenção de acidentes. Além disso,
eles deverão possuir dispositivos que evitem o acionamento acidental.
Podemos ainda dar importância as seguintes regras de segurança relativas a máquinas e
equipamentos de uma forma geral:
Inspeção em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
O EPI “é um dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do
trabalhador”.

10- RESPONSABILIDADES DOS SUPERVISORES E ENCARREGADOS

Cabe aos supervisores e encarregados, nos sucessivos graus de hierarquia fazer cumprir as
normas de Segurança no Trabalho, que obrigam a todos os empregados sem exceção, pois o não
cumprimento sujeitará os infratores as medidas disciplinares obedecendo a legislação em vigor.
1. Cabe aos supervisores e encarregados, de qualquer categoria, que esteja dirigindo a execução
das atividades das Empresas, Vitapelli e Vitapet:

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a) Cooperar com o SEESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho e a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, na adoção de
medidas de Segurança no Trabalho;
b) Advertir prontamente os empregados que sob sua direção deixarem de cumprir as normas de
Segurança no Trabalho a que estejam obrigados;
c) Comunicar ao Departamento de Segurança do Trabalho, ou seja, SEESMT e a CIPA,
irregularidade observadas no cumprimento das normas de Segurança no Trabalho, inclusive
quando ocorrer fora de sua área de serviço;
d) Instruir adequadamente os empregados com relação as normas de Segurança no Trabalho a
serem seguidas na execução dos serviços;
e) Zelar pela conservação das ferramentas, dos equipamentos de segurança e máquinas assim
como pela sua correta utilização;
f) Não permitir que seus subordinados utilizem ferramentas inadequadas;
g) Providenciar prontamente os primeiros socorros para os empregados acidentados e comunicar
ao Departamento Pessoal, ao SEESMT e a CIPA logo que o mesmo ocorrer;
h) Investigar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar sua
repetição;
i) Conservar o local de trabalho, organizado e limpo;
j) Atribuir as funções somente a empregados que estejam em estado físico e mentalmente
capacitados para executá-las e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade técnica de
cada um;
k) Verificar constantemente o conhecimento de seus subordinados a respeito das normas de
segurança e esclarecer os pontos duvidosos;
l) Identificar devidamente os riscos de serviço sob sua orientação;
m) Corrigir as irregularidade e as situações que possam comprometer a Segurança no Trabalho,
informar o chefe imediatamente sobre a respeito, quando as providências corretivas escaparem
à sua competência;
n) Planejar os serviços e fazer as distribuições de tarefas;
o) Explicar aos empregados o Serviço a ser executado e os resultados desejados;
p) Transmitir-lhes claramente as instruções de serviços juntamente com as normas de Segurança
necessárias;
q) Apontar possíveis riscos e lembrar que as condições de execução de um mesmo serviço nem
sempre são iguais;
r) Certificar-se de que o funcionário está a par do que se deve fazer, como e quando fazê-lo;
s) Determinar o número adequado de funcionários para a execução do serviço com segurança;
t) Todo acidente pessoal que a investigação acusar negligência do supervisor ou do encarregado,
implicará na responsabilidade dos mesmos tanto moral quanto funcional.

2. Senhores Supervisores e Encarregados, depois desta exposição de atribuições que de nenhuma


maneira esgota o assunto, convém lembrar-lhes que:

a) Comete crime contra o trabalhador tanto a empresa como os seus prepostos (Encarregados de
serviços) que sendo informados da situação de risco não tomam as devidas providências, isto é,
não cumpre o que a lei determina quanto a segurança, higiene e medicina do trabalho. Nestes
casos quem recebe punição é a pessoa física (prepostos) e não a empresa pessoa jurídica;
b) Respondem por “crime de Perigo” capitulado no artigo 132 do Código Penal, o empresário ou
seu preposto por deixar de cumprir as exigências legais expondo a “vida” ou a saúde do
trabalhador a perigo direto e eminente. O crime é agravado, ocorrendo a morte do trabalhador
– “Homicídio culposo”;

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c) Nos casos de negligência às normas-padrão de Segurança e Higiene do Trabalho indicadas


para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os
responsáveis (prepostos – supervisores, engenheiros, mestres de obra e encarregados);

OBS.: Jurisprudência a Respeito do Assunto – Julgados do Tribunal de Alçada Criminal de São


Paulo: “atua culposamente o agente que infringe um dever de cuidado que pessoalmente lhe
incumbe. Assim responde pelas conseqüências o responsável por obra civil que sabendo de perigo
contra a vida dos operários, deixa realizar o serviço, até completa remoção daquele” - Devem
acautelar-se portanto, quem tiver obrigação, de cuidado, proteção ou vigilância. Tais prepostos
devem sempre comunicar seus superiores hierárquicos das possíveis conseqüências pelo não
cumprimento das normas mínimas e elementares de segurança, não permitindo a execução de
atividades que exponha a vida, a saúde e a integridade física de trabalhadores. Estarão agindo em
legítima defesa de terceiros.

“A SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO


FAZEM PARTE DA BOA EDUCAÇÃO”

Os funcionários abaixo assinados declaram ter participado do Treinamento


de Integração, realizado no dia 02/01/2003, pelo Departamento de Segurança do
Trabalho, onde receberam treinamentos teóricos e práticos sobre segurança do
trabalho, copia do manual de orientações básicas sobre procedimentos e
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operações a serem realizadas com segurança, treinamento básicos referentes, a


E.P..I. (Equipamentos de Proteção Individual), normas de Segurança e Higiene
no ambiente de Trabalho adotadas pela empresa, conhecimento dos riscos a que
esta sujeito em meu ambiente de trabalho e uma noção básica quanto a hierarquia
interna, métodos de trabalho dentro das Empresas Vitapelli e Vitapet, bem como,
os uniformes que deverão utilizar.
Nome do Funcionário Setor e/ou Encarregado Assinatura do Funcionário
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Responsáveis pelo Treinamento:

JOSÉ MARIA DIAS FERREIRA SOLANGE SAPIA BASSAN


TÉC. SEG. DO TRABALHO TEC. SEG. DO TRABALHO
SP/001674.8 SP/001068.5

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MAURO CESAR MOREIRA


TÉC. SEG. DO TRABALHO
SP/004917-4

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