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ESBOÇO DE ANTEPROJETO DE

MONOGRAFIA CIENTÍFICA, DISSERTAÇÃO E TESE

1. (TEMA) TÍTULO PROVISÓRIO

O título deve indicar, o assunto do trabalho. É uma nomeação do

tema da pesquisa. Pode-se distinguir entre o título geral e um título

técnico. O título geral indica mais genericamente o teor do trabalho.

2. SUBTÍTULO (SE HOUVER)

O subtítulo deve especificar a temática abordada

3. JUSTIFICATIVA

Deve indicar o porquê da escolha do tema, sua originalidade, importância (relevância

para a comunidade científica) e possibilidades e as limitações para a realização da pesquisa; é

espaço reservado para que o/a aluno/a pesquisador/a descreva sobre o fato e/ou fenômeno

observado, uma vez que problema é uma solução indesejada. Lembre-se, não se trata de

justificativa de cunho pessoal ou autobiográfico, mas baseada na relevância social e científica

da pesquisa proposta. É importante que, na justificativa, que o/a aluno/a evidencie sua

concepção, análise e crítica do fato e/ou fenômeno observado.


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4. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deve ser do que se pretende alcançar com a realização do projeto.

Refere-se às pretensões da pesquisa que o/a aluno/a pesquisador/a almeja, i.e., o que pretende

alcançar. Ex: auxiliar profissionais da área de educação no diz respeito ao relacionamento com

seus alunos e alunas; investigar os efeitos da propaganda visual no processo de venda indireta.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Deve seguir a orientação anterior, só que detalhando objetivos secundários (mas nem

por isso menos importantes) para a pesquisa. Aqui, o/a autor/a deverá relacioná-los, de modo a

expô-los visando definir a contribuição que pretende trazer.

6. PROBLEMATIZAÇÃO E METODOLOGIA

Trata-se do momento fundamental da pesquisa, em que se deve caraterizar de maneira

mais desdobrada o conteúdo da problemática que vai se pesquisar e estudar. Uma vez que o

tema da pesquisa deve ser problematizado, antes de partir para a pesquisa propriamente dita,

deve ter-se esta idéia bem clara do problema a se resolver. Deve-se, portanto, de definir muito

bem os vários aspectos da dificuldade, de mostrar seu caráter de aparente contradição,

procurando esclarecer devidamente os limites dentro dos quais se desenvolverão a pesquisa e o

raciocínio demonstrativo. Deve, em seguida, indicar a metodologia que será seguida; método é

o “caminho pelo qual se chega a um determinado resultado”. Refere-se ao universo da

pesquisa; questões mensuráveis e identificáveis, como por exemplo: faixa etária, sexo, grau de
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escolaridade, situação socioeconômica, determinada região (comunidade, bairro, cidade,

estado, país), onde o fato e/ou fenômeno foi observado pelo aluno/a pesquisador/a.

Assim, esta etapa do projeto pode ser iniciado com uma apresentação em que se

coloca inicialmente a gênese do problema, ou seja, como o/a autor/a chegou a ele,

explicitando-se os motivos mais relevantes que levaram à abordagem do assunto; em seguida,

deve ser feita uma contraposição aos trabalhos que já versaram sobre o mesmo problema,

elaborando-se uma espécie de estado da questão, inclusive mediante rápida referência à

literatura relativa ao tema com base num balanço crítico da bibliografia, já feito nos estudos

preparatórios. Passa-se, então, à etapa fundamental da colocação do próprio problema pelo/a

autor/a, conforme visto acima. Após isto, com a contribuição, deve explicitar o referencial

teórico.

Também deverá ser o momento em que o/a autor/a anunciar o tipo de pesquisa que

desenvolverá. Trata-se de explicitar aqui que se é pesquisa empírica, com trabalho de campo

ou de laboratório, de pesquisa teórica e de campo fechado (bibliográfica), ou se é um trabalho

que combinará, e até que ponto, as várias formas de pesquisa. Aqui, os métodos e técnicas a

serem adotados deverão estar diretamente relacionados com o tipo de pesquisa a ser

desenvolvida. Por métodos, entende-se os procedimentos mais amplos de raciocínio, enquanto

técnicas são procedimentos mais restritos que operacionalizam os métodos, mediante emprego

de instrumentos adequados.

7. REFERENCIAL TEÓRICO
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Deve constituir do universo de princípios, categorias conceitos, formando

sistematicamente um conjunto lógico, coerente, dentro do qual, o trabalho fundamenta-se e

desenvolve-se. Assim, o referencial teórico [ou eixo epistemológico] constitui o universo de

princípios, categorias e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente

coerente, dentro do qual o trabalho do/a pesquisador/a se fundamenta e se desenvolve.

Tenha-se, contudo, bem presente que ele serve antes como diretriz e orientação de

caminhos de reflexão, do que propriamente de modelo ou forma, uma vez que o pensamento

criativo não pode escravizar-se mecânica e formalmente a ele.

É importante frisar que este quadro referencial teórico [eixo epistemológico] precisa

ser consistente e coerente, ou seja, deve ser compatível com o tratamento do problema e do

raciocínio desenvolvido e ter organicidade, formando uma unidade lógica. não se pode agregar,

num único quadro [eixo] referencial [epistemológico], elementos teóricos incompatíveis entre

si, ainda quando modelos diferentes pudessem ser mais úteis pata a solução de diferentes

processamentos de raciocínio ou de diferentes aspectos do problema; quer dizer, fusões

artificiais de modelos teóricos incoerentes levam necessariamente ao sincretismo lógico-

filosófico, de pouca validade para o trabalho científico. E o mais importante: o quadro [eixo]

referencial teórico [epistemológico] deve ser um só! Deve-se trabalhar apenas com um

determinado/a pensador/a e/ou debatedores(as) sobre o tema que serve como eixo referencial

teórico [epistemológico].

8. HIPÓTESES
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É a identificação da tese ou das teses que serão defendidas. Deve ser a idéia central que

o trabalho se propõe demonstrar. A hipótese corresponde a uma idéia prévia de solução do

problema indicado pelo aluno/a pesquisador/a em relação ao trabalho que pretende

desenvolver. Toda monografia científica, de caráter dissertativo, terá sempre a forma lógica de

demonstração de uma tese proposta hipoteticamente para solucionar um problema. As

hipóteses particulares são idéias cuja demonstração permitirá alcançar as várias etapas que se

deve atingir para a construção total do raciocínio; obviamente, esta formulação de hipóteses

levará em conta o quadro referencial [eixo] teórico [epistemológico] em que se funda o

raciocínio.

É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o

que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de

partida. Muitas vezes, ocorre esta confusão, ao se tomar como hipóteses proposições já

evidentes no âmbito do referencial teórico ou da metodologia adotados. E, nestes casos, não

há mais nada a demonstrar e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não

avançará. Ex: Antes de realizar a pesquisa sobre a influência da propaganda no processo de

venda indireta, formula-se a hipótese de que essa influência existe e que a mesma é

fundamental no processo de venda. O desenvolvimento da pesquisa durante a realização da

monografia irá confirmar ou não (retificar) a(s) hipótese(s) da mesma. Alguns teóricos

admitem que seja(m) formulada(s) de modo interrogativo.

9. DESENVOLVIMENTO
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Aqui poder-se-á mencionar a expectativa quanto: 1. ao número de capítulos,

introdução e conclusão, e sem deixar de mencionar 2. os Anexos, tais como: 2.1. gráficos

estatísticos, 2.2. entrevistas e 2.3. resultados das mesmas.

Observe-se que a última coisa a ser escrita é a introdução; esta deve fornecer breve

visão panorâmica do projeto de tese, indicando o que será tratado nos capítulos.

Quanto à Estrutura dos capítulos, cada capítulo será desenvolvido de tal maneira que

o/a leitor/a tenha clareza do conteúdo

Cabe à Conclusão apontar os resultados obtidos na elaboração do projeto de tese.

10. BIBLIOGRAFIA GERAL

A bibliografia deverá conter apenas os livros efetivamente consultados e citados

no corpo do trabalho. No material a ser distribuído posteriormente, trabalharemos as

regras de citação bibliográfica e das notas de rodapé, bem como textos, citações e

imagens tiradas da internet, além de material gravado em CD (especialmente músicas e

textos técnicos).

11. ANEXOS (TABELAS, LISTAS APÊNDICES, GRÁFICOS)

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