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ale.b.balbi@gmail.com
Freud,1930
A instalao da drogadico
A droga possui um efeito passageiro. A instalao da drogadico se d atravs da recusa a essa transitoriedade, a recusa falta. Nesse momento, se quiserem uma sada, preciso aumentar a dose, e depois ser preciso ainda aument-la, ainda aument-la...Pois o sistema, esse sistema que nos agencia, tal que, mesmo quando se operou a apreenso de um objeto capaz de saturar o fantasma, essa falta fundadora, mas nesse caso ela se tornou suficientemente intolervel para aquele que est exposto a ela no veja outro recurso seno de aumentar a dose at a sada que os senhores quiserem. Temos a um dispositivo que evoca muito diretamente a economia da toxicomania, certamente!Melman
O funcionamento drogadicto
curioso observar que os drogadictos no fazem estoque. Eles se colocam na posio da droga sempre acabar e aparecer no a completude mas a ausncia O Gozo da ausncia um gozo mortfero, leva a pessoa a reviver o desamparo. A pessoa neste desamparo e na fissura, faz de tudo para conseguir mais uma dose.
A compulso
O drogadicto fica merc do objeto que passa a comand-lo Vemos na compulso a presena do supereu como mandamento de gozo. Nada fora ningum a gozar, seno o supereu. O supereu o imperativo de gozo Goza! Lacan Essa severidade do supereu na compulso tanto na busca pela satisfao quanto no desamparo pois como afirma Lacan: "Goza! um mandamento impossvel da segunda tpica, sua grande inveno, o supereu, gozo puro, uma no castrao"
A possvel falncia
A lgica drogadicta funciona nesta gangorra de completude e desamparo. A possvel falncia surge quando o gozo da completude comea a falhar. Comea a preponderar o o mal-estar, a angstia e o desamparo. Neste momento comum o drogadicto procurar ajuda devido ao seu sofrimento, dado que a compulso permanece, sem o alvio da satisfao do gozo do uso.