DE JESUÍTA A CURADOR
Um traço de timidez já denota que Santiago Vivanco talvez não seja o típico representante de uma vinícola. Logo se percebe que ele, de certa forma, tenta se esquivar de conversas mais técnicas sobre vinho, mesmo fazendo parte de uma família que está dedicada ao vinho em La Rioja, na Espanha, há 100 anos. Ele e seu irmão, Rafael, enólogo da Bodega Vivanco, cresceram ligados a esse mundo, mas San-ti, por alguma razão, não se encantou pelo vinho quando jovem. Ainda hoje, seu foco não parece ser o produto em si, o líquido, mas, o que lhe despertou a atenção e fez com que se apaixonasse foi o que o vinho representa. Sim, sua cultura.
Depois de percorrer caminhos tortuosos, San-ti ajudou a criar o que é considerado o primeiro grande museu de vinho do planeta, um projeto ao qual dedicou sete anos quase ininterruptos de sua
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