MUNDOVINO
PROWINE SP FICA PARA 2021
Feira foi adiada para outubro do próximo ano
Em decorrência da indefinição da cidade de São Paulo para a liberação do alvará para a realização de eventos, os organizadores da ProWine São Paulo decidiram postergar a feira para outubro de 2021. Segue o comunicado oficial:
“Apesar do grande esforço que fizemos para elaborar um protocolo de saúde e segurança que permitisse a realização da feira com níveis adequados de proteção contra o coronavírus, o adiamento da feira se tornou necessário uma vez que a prefeitura de São Paulo não está emitindo alvarás para a realização de eventos, antes de 12 de outubro, prazo este que não nos permitiria realizar a feira na data programada. Considerando então as consequências que um cancelamento tardio traria para nossos visitantes e expositores, e com a consciência que nosso papel na indústria é fomentar o mercado de oportunidades e conhecimento, e não com prejuízos financeiros, decidimos pelo adiamento”.
A organização, contudo, aponta que a ProWine São Paulo apresentará em breve novidades, tendências de consumo e principalmente, oportunidades de negócios que impulsionarão a indústria daqui para a frente, visto que o setor vem atravessando um momento de quebra de recordes de consumo.
“Uma das novas ações é o lançamento do aplicativo ProWine São Paulo, que funcionará como um matchmaking no qual expositores e visitantes poderão se relacionar. O acesso ficará válido para todos os expositores até a ProWine 2021. O momento em que vivemos é de muita incerteza e instabilidade. Contudo, acreditamos que, com planejamento e uma boa visão de mercado, seja possível tomar decisões rápidas e efetivas. É assim que estamos agindo”.
BOM MOMENTO
Vinhos finos brasileiros alcançam melhor venda do ano em julho
O mês de julho de 2020 foi responsável por 26,13% de todo vinho fino vendido este ano, que chegou a 14.659.904 litros. É o melhor desempenho de 2020 nesta categoria, segundo dados oficiais da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), refletindo a comercialização do que é elaborado no Rio Grande do Sul.
Muitos fatores vêm influenciando o aumento nas vendas, puxado pelos supermercados, uma vez que os rótulos de entrada registram o maior incremento. Além disso, os rótulos nacionais têm vantagens diante das variações do câmbio, maior acessibilidade e distribuição. “No mercado global de vinhos, as vendas acabaram ficando mais concentradas nos supermercados e mercearias. O motivo para isso é claro e simples. Os restaurantes ficaram fechados. Para os produtores nacionais isso representa, claro, prejuízos em alguns segmentos, como o enoturismo e a gastronomia, mas forte crescimento onde estão os maiores volumes: os supermercados”, analisa Deunir Luis Argenta, presidente da Uvibra.
Mas não foram só os vinhos finos que tiveram o melhor desempenho do ano no período. Os espumantes brut,
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