VÍTOR SOBRAL TASCA DA ESQUINA, SÃO PAULO
No ano em que a Tasca da Esquina de São Paulo faz 10 anos e volta a ser considerado o melhor restaurante português da cidade pelo influente guia da revista Veja, encontrámos um bom pretexto para uma conversa com Vítor Sobral. Falámos do significado do prémio, das diferenças entre a operação de São Paulo (SP) e a de Lisboa, das adaptações que teve de fazer, do seu conhecimento e gosto pelos produtos do país, de influências, do vinho português e, inevitavelmente, da pandemia. Sempre ao seu estilo: com uma certa cordialidade, mas direto e sem falinhas mansas.
Em São Paulo, o cliente não está muito disponível para ficar nas mãos do chefe. Mais, tem sempre alguma tendência para mudar o prato. Tive de lutar para que não acontecesse. Não foi fácil, porque se existe aquele ditado de que o cliente tem sempre razão, no Brasil tem mesmo 100% razão!
RV - O que significa para a Tasca da Esquina voltar a ser o melhor restaurante português de São Paulo no influente guia Comer & Beber da revista Veja?
Como é evidente é sempre bom. Deixámos de ser o melhor restaurante português na revista porque a
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