COMIX ZONE
DESENVOLVIMENTO: SEGA TECHNICAL INSTITUTE
PRODUTORA: SEGA
GÊNERO: BEAT ‘EM UP
PLATAFORMA: MEGA DRIVE
LANÇAMENTO: 1995
Fontes de incontáveis histórias de heróis, ficção científica e todo tipo imaginável de aventuras, é claro que as histórias em quadrinhos se atraíram pelos videogames desde que o primeiro Start foi dado em um controle. Afinal, o combo “TV+controle” é perfeito para dar movimento aos mundos estáticos, além de permitir ao leitor/jogador assumir o papel do herói. Desde as primeiras gerações de videogames, jogos baseados em Superman, Popeye, Smurfs e Incrível Hulk trocaram a tinta por pixels. Porém, até 1992, ninguém havia pensado na possibilidade de criar um jogo que se passasse dentro das páginas de uma HQ, em vez de apenas pegar emprestado seus personagens e mundos. Essa foi a grande sacada de Peter Morawiec, desenvolvedor europeu que se destacou no Sega Tecnical Institute, o STI (saiba mais na página 9).
Nascido na Checoslováquia, Peter ainda não era fluente em inglês quando trabalhou na Sega e precisava de uma forma de conceitualizar sua ideia para exibições internas. Ele criou então a animação Joe Pencil Trapped In The Comix Zone, que mostrava o protagonista conversando com o vilão por meio de balões de texto, quebrando a quarta parede ao passar de quadrinho em quadrinho e enfrentando monstros que apareciam ao serem desenhados na página. A animação foi exibida para os executivos da Sega que, mesmo focados em criar mais jogos para o sucesso do momento (Sonic), viram potencial na ideia.
“O jogo sempre foi pensado para ser assim: o tema era o gancho primário. Muitos colegas de trabalho na STI eram grandes fãs de HQs e eu costumava ir com eles
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