Revista Viaje Mais

BELO HORIZONTE BÃO DEMAISSSS!

Belo Horizonte ainda nem existia. No final do século 19, a capital de Minas Gerais era Ouro Preto. Mas uma cidade colonial de passado escravocrata não combinava com os ideais da jovem república brasileira. Decidiram então que uma nova capital seria construída e o local escolhido foi um vilarejo acanhado aos pés da Serra do Curral. Em dezembro de 1897, Belo Horizonte estava fundada, seguindo um projeto urbanístico inspirado na cidade de Washington, nos Estados Unidos, que continha avenidas convergendo para um ponto central (no caso, a Praça Raul Soares). Com apenas 124 anos, a capital mineira é uma das mais jovens do Brasil.

O planejamento fez bem à fotogenia de Belo Horizonte. Emoldurada pelas montanhas da Serra do Curral, estão alamedas e ruas arborizadas com árvores centenárias. A Avenida Brasil, por exemplo, virou um corredor decorado por palmeiras imperiais, tão bela quanto a Praça da Liberdade, cercada de prédios em estilo neoclássico. A arquitetura ainda seria enriquecida nos anos 1940 com diversas obras de Oscar Niemeyer, que lá chegou aos 33 anos, ainda desconhecido, para projetar algumas de suas primeiras obras, que, claro, se tornariam mundialmente famosas, como a Igreja da Pampulha e a Casa do Baile (na foto desta página).

É claro que a cidade cresceu bem mais do que seus idealizadores poderiam imaginar e se estendeu muito além da Avenida do Contorno, que marcava seu limite geográfico original. Virou uma grande capital, com quase 3 milhões de habitantes, que hoje usufruem de um bom sistema de transporte, graças ao metrô e aos ônibus que circulam por corredores sem semáforos e com pontos em cabines modernas. É o chamado Move, um legado da Copa do Mundo de 2014, que leva do centro aos bairros periféricos em poucos minutos.

Rica em arte, a capital dos mineiros é dona de um dos maiores complexos de museus e centros culturais da América Latina. Só na Praça da Liberdade, há 16 deles quase enfileirados.

Boêmia, Belo Horizonte tem mais bares por habitante do qualquer outra capital brasileira. A média é de um estabelecimento para cada 200 moradores.

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