Georges dos Santos
Há quem procure destacar-se na profissão da forma mais discreta possível e há quem tenha dificuldade em fazê-lo sem exteriorizar a paixão, por vezes, de uma forma tão exacerbada que acaba criando um alter-ego de si próprio. Georges dos Santos, francês, descendente de portugueses, ‘caviste à Lyon’, com “Vinho do Porto no sangue”, é um desses personagens.
Conheci-o na Rota das Estrelas, no Funchal, vai para uns dez anos. No principal jantar do evento, no Il Gallo d’Oro, o restaurante de duas estrelas Michelin de Benoît Sinthon, Georges destacava-se pela fluidez com que falava deste ou daquele vinho – fosse ele da Régua ou da Califórnia - ou pelas garrafas que trouxera de França - entre elas várias magnums - que abria sem grandes cerimónias. Na verdade, Jojo, como é conhecido entre amigos, era todo ele um espetáculo: na forma de atuar, no humor - por vezes desbragado -, na alegria contagiante.
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