Até mesmo entre indies há níveis de jogos e de empresas. Não dá para esperar que um grupo novato de três pessoas em uma garagem consiga fazer o mesmo que um estúdio indie veterano de 20 pessoas, como a Supergiant Games. Mas é preciso analisar se as deficiências desses jogos não são apenas decisões equivocadas. É preciso ter foco e ser realista, sem sonhar além dos seus limites. Praey for the Gods deveria, mas não teve esse bom senso.
Feito por um trio que, em 2016, largou o desenvolvimento de jogos de celular para criar jogos maiores, não tem como ser definido de outra forma além de “extremamente inspirado por”. A grande atração é agarrar os pelos de um monstro grandão, escalar até encontrar um ponto fraco e acertá-lo algumas vezes até o bicho morrer, sem ser arremessado longe pelas sacudidas de dor e fúria da criatura. São apenas oito colossos (metade do encontrado no jogo que o inspirou), mas esse é o tipo de sacrifício que aceitamos e que é necessário vindo de um jogo com orçamento limitado.