

O crescente e consistente interesse por vinho que vem se verificando mundo afora desde o início da década de 1990 teve um salto significativo com a entrada de uma leva imensa de novos consumidores, trilha iniciada pelos japoneses, seguida pelos “Tigres Asiáticos”, pelos países da Europa do Leste mais para a frente, notadamente a Rússia e depois a Polônia até chegar aos chineses. A pouca tradição e cultura vinícola que caracteriza esses países fez com que houvesse concentração em torno de rótulos de maior prestígio, em especial nos celebrados Châteaux de Bordeaux. Com produção limitada – a quantidade de garrafas produzidas é consequência direta da área de vinhedos, que é inalterável –, os preços explodiram.