Milhares de visitantes, entre profissionais, enófilos, turistas ou curiosos, regressaram em força ao Palácio da Bolsa para horas de prazer e redescoberta do mundo do vinho. Foram quatro dias intensos a perscrutar este universo, dias que passaram a voar, tal como nos últimos 18 anos – com dois de interregno forçado. Em mais uma edição do Essência do Vinho (EV), especial porque marca a maioridade do evento, personalidade foi a palavra de ordem das tendências e o vinho português, cada vez mais, tira partido do seu terroir, da originalidade das suas castas autóctones e do carácter dos seus vinhos. E que vinhos: tranquilos, efervescentes, fortificados, naturais, laranja, enfim, uma plêiade de perfis, categorias e sabores, de tudo um pouco se provou nestes dias.
Numa altura em que o mundo atravessa nova crise, acabado de sair de uma conjuntura de reclusão pandémica, Portugal afirma cada vez mais o lugar que merece na cena internacional. E