Os Governantes Mais Insanos: Lunáticos, Excêntricos E Megalomaníacos. Desde Calígula Até Kim Jong Ii
De Michael Rank
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Sobre este e-book
Seja o sultão otomano Ibrahim I praticando arco e flecha nos servos do palácio ou enviando seus conselheiros para encontrar a mulher mais gorda do império para ser sua esposa, ou então o presidente do Turcomenistão Turkmenbashi dando seu próprio nome aos dias da semana, e construindo uma estátua dourada de 24 metros voltada para o sol. Os líderes insanos têm atormentado a sociedade por milênios
Esse livro irá analisar as vidas das dez diguras mais desequilibradas da história. Alguns sofriam com desordens genéticas que levaram à esquizofrenia, como por exemplo o rei francês Charles VI, que pensou que era feito de vidro. Outros acreditavam ser eles mesmos os representantes de Deus na terra e escreveram escritos religiosos que garantiam que o leitor iria para o céu, mesmo que o mesmo fosse pouco alfabetizado.
Qualquer que fosse o seu background, esses ditadores mostram que a dinastia política se certificava que um herdeiro leg'timo sempre chegasse ao trono – não obstante sua condição mental – e que o poder pode destruir uma menta pior do que qualquer doença mental.
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Os Governantes Mais Insanos - Michael Rank
Hitler.
Conteúdo
––––––––
Introdução: Ser um governante insano compensa ?
1. Imperador romano Calígula (12-41A.C) Como liderar nomeando seu cavalo senador
2. Charles VI da França (1368-1422): O rei que era feito de vidro
3. Sultão Otomano Ibrahim I (1616-1648): Experiente arqueiro de seus súditos e amante de mulheres grandes
4. Rei britânico George III (1738-1820): Melhor governar com jaquetas retas, sangria e plantando bifes
5. Rainha Maria I de Portugal (1734-1816): As desvantagens de uma família real que não se mistura
6. Presidente da comissão Mao Zedong (1893-1976): Tempos de fome e paz em nome do progresso
7. Lider albaniano Enver Hoxha (1908-1985): O isolacionista que Foi mais Stalinista que o próprio Stalin
8. Ne win de Burma (1910-1988): Um legado de assassinato em massa e moeda astrológica
9. Presidente Turkmenbashi (1940-2006): O líder que se tornou dezembro e sua mãe, Abril
10. Norte Coreano Querido líder King Jong II (1941-2011): O maior jogador de golfe e governante da nação mais faminta do mundo
Conclusão: O futuro dos megalomaníacos e porquê eles não vão embora
Introdução
––––––––
Compensa ser insano ?
Quanto a habilidade de adquirir quantias significantes de capital ao provar ser mentalmente instável, a resposta é não. Não existe nenhuma profissão assim, a menos que conte aquele vendedor de carros usados que aparece nos comerciais da madrugada e ostenta sua insanidade como a única explicação coerente para descontos tão excepcionais em uma Toyota Tercel. Porém, em termos de funcionar como um ditador e controlar uma nação, contraintuitivamente parece que ser desequilibrado pode assegurar o governo de um autocrata muito melhor do que ser alguém com os pés no chão. Um autocrata excêntrico pode ficar no poder por décadas apesar de – na verdade, graças às – suas práticas ostensivamente insanas.
––––––––
Perguntas sobre a longevidade dos ditadores foram feitas em 2011, após a morte do ditador Coronel Líbio Muammer el-Qaddafi, que conseguiu ficar no poder na nação Norte-Africana por 42 anos, apesar de seu comportamento altamente excêntrico. Antes de sua morte, ganhou má reputação devido a um incoerente discurso nas Nações Unidas. Ele questionou se a gripe suína não foi feita pelo homem, ofereceu mover a sede das Nações Unidas para a Líbia, para assim, prevenir eventuais problemas com o fuso-horário que os líderes mundiais poderiam ter. Além disso, ainda sugeriu que Israel e Palestina fossem combinados em um só estado chamado ''Isratina''.
Como líder de seu país, usou sua posição para convocar o fim da Suíça, e também comtemplava teorias da conspiração como JFK ter sido assassinado pela inteligência israelita. Ele era escoltado por um contingente inteiro de guarda-costas mulheres. Escreveu um livro de ensinamentos chamado ''O livro verde'', que afirma oferecer respostas para todos problemas humanos, dividido em três partes: a solução para problemas democráticos, a solução para problemas econômicos e a solução para problemas sociais.
Qaddafi matou quem era percebido como ameaça a seu governo, afinal ele tinha recursos para localizar esses aspirantes a conspiradores. Aproximadamente 10 ou 20% da população eram informantes do estado. A Líbia foi o país mais censurado do Oriente Médio e do norte da África em 2011, de acordo com o índice de liberdade de imprensa.
As políticas opressoras de Qaddafi deixaram seus cidadão saberem como seriam tratados se alguém o desrespeitasse. No começo de seu reinado expulsou a comunidade italiana, exumou corpos italianos dos cemitérios da Líbia e transmitiu o macabro espetáculo pela televisão.
Por causa de sua paranóia e excêntrica governança, os líbios estavam dispostos a protestarem contra ele durante o levante na primavera árabe em 2011, quando a Otan declarou que era proibido transitar pelo espaço aéreo do país, o que permitiu que os rebeldes caçassem Qaddafi e seus filhos. Ainda assim, sua expulsão do poder levanta uma pergunta óbvia: porquê os líbios não se rebelaram antes ? Qadaffi sempre foi um líder insano, ele não começou do nada a cercear os direitos humanos e a bombasticamente promover a si mesmo no fim de seu reinado. Como um ditador que tem um relacionamento tão tênue com a realidade pode permancer por tanto tempo no poder?
David Brooks, do New York Times, argumenta que foi precisamente por causa de sua insanidade que ele reinou por meio século. Se um lider quer abandonar as regras e qualquer vestígio de um processo democrático, Brooks diz que ele se sai muito melhor destruindo quaisquer restos de uma sociedade civil do que deixando resquícios de instituições sociais que apóiam direitos humanos e lembrar as pessoas o que elas estão perdendo. Ele disse:
''O fato paradóxal é que se você quiser permanecer no cargo como ditador, é melhor ser um narcisista totalitário do que um autocrata padrão. Megalomaníacos como Qaddafi procuram controlar cada neurônio na cabeça das pessoas,