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Dois Mundos
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E-book39 páginas28 minutos

Dois Mundos

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Sobre este e-book

Dois Mundos representa uma tentativa de superar os limites entre a ficção científica e a fantasia. A história se passa em um futuro remoto, em uma Terra muito diferente da de hoje: o desenvolvimento quimérico levou a evolução humana para caminhos estranhos, caminhos que levaram ao advento de outras raças; espécies híbridas que possuem em seus genes modificados o DNA provenientes de aves e peixes. A presença de uma misteriosa Torre das Sementes - um lugar esquecido há muito tempo - reacenderá em algumas pessoas novas esperanças e o desejo, talvez utópico, de restaurar o antigo equilíbrio ambiental no planeta Terra.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de mar. de 2015
ISBN9781507102763
Dois Mundos
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    Dois Mundos - Francesco Verso

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    Francesco Verso - Dois Mundos

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    ––––––––

    Os seres humanos estão aqui hoje porque nossa linhagem especial nunca se rompeu - nunca, em nenhum dos bilhões de pontos que poderiam ter nos apagado da história.

    Stephen Jay Gould, Os oito porquinhos: Reflexões sobre História Natural

    A partir das crônicas reparadas de Kilimanjaro.

    Aruna se virou para dizer adeus a seus pais, abriu os braços e os levantou, liberando a plumagem. Esticou o pescoço, respirou profundamente, e deixou que suas panturrilhas a levantassem. Seu torso era excepcionalmente amplo, bem adequado para aguentá-la por bastante tempo.

    Ela estava prestes a decolar para o voo a partir do abrigo da Árvore Solar, três metros para fora da Corolla Brilhante. Em fila atrás dela estavam os rostos tensos, nervosos e dolorosamente finos de muitos amigos.

    A música dos Aeromancers, dispostos em um semicírculo para a Cerimônia do Voo, poderia ser tão hipnótica que faria você acreditar em qualquer coisa. O horizonte que a chamava para a maturidade se achatava em uma faixa opaca, infestado de nuvens de amônia. Abaixo dela, uma queda de 15 mil metros mergulhava para baixo da massa estática do Oceano Global.

    O Velho Candero das Penas Roxas terminou de explicar o objetivo do voo, pela milésima vez então, solene e abatido, se aproximou de Aruna. Ele curvou o enorme bico para um lado em um gesto de boa sorte e parou de cantar. Com um toque suave na parte de trás de seu pescoço, ele lançou Aruna para o vazio.

    Voe, Aruna! Voe para a esperança!

    O grito de Candero anunciava o aniversário de dezoito anos de Aruna, quando, pela primeira vez, ela iria embora sem ter um destino certo.

    A jovem caiu, junto com outros quinze companheiros da Árvore Solar Maior e talvez nenhum deles jamais voltasse. Como todos que, ano após ano, haviam participado da Cerimônia.

    Aruna fechou os olhos, dobrando as asas para trás para ganhar velocidade e alterando sua trajetória para permitir que as correntes ascendentes a levassem para o oeste.

    Voltar de mãos vazias seria uma grande desonra.

    Relíquia Mnemônica 1 (fonte incerta)

    Nem mesmo os supercomputadores tinham sido capazes de prever que os genes híbridos reagiriam tão rápido e preencheriam tantos nichos ecológicos. Várias sequências foram derrotadas dramaticamente em uma competição implacável para a alteração humana e um processo evolutivo que vinha

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