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Nunca Vou Deixar de Te Amar
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Nunca Vou Deixar de Te Amar
Ebook81 pages59 minutes

Nunca Vou Deixar de Te Amar

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About this ebook

A foto dela salvou a vida dele. Agora, ele arriscará tudo para encontrá-la.

Quando James Morgan partiu para a Coreia, seu coração pertencia a outra mulher. No entanto, tudo mudou quando ele encontrou a foto de uma beldade exótica que um companheiro de tropa havia deixado para trás. 

A foto gasta lhe dá a força necessária para voltar para casa vivo, mas, quando retorna, não tem ideia de como enocntrar a mulher misteriosa que, sem saber, salvo sua vida. 

Gloria Flores fica devastada quando o irmão morre lutando em uma guerra que ela nunca apoiou. Ainda assim, é sua responsabilidade juntar os cacos depois dessa morte precoce. Para se curar, a família deve se mudar mais uma vez, mas Gloria está cansada de ser a protetora. Está sofrendo também, e algo parece a prender à sua pequena cidade no Texas. O que seria? 

Será que James encontrará a mulher que busca tão desesperadamente e será exatamente a pessoa de quem ela precisa?

LanguagePortuguês
Release dateDec 19, 2015
ISBN9781507128374
Nunca Vou Deixar de Te Amar

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    Nunca Vou Deixar de Te Amar - Melissa Storm

    Partridge & Pear Press

    PO Box 721

    Union Lake, MI 48387

    Para Falcon.

    Também nos apaixonamos por causa de uma foto.

    Brinde Grátis

    angelsinourlives3D

    Obrigada por adquirir seu exemplar de Nunca Vou Deixar de Te Amar. Espero que você ame! Como agradecimento, quero dar um presente: É isso mesmo: escrevi um conto curto disponível exclusivamente para os assinantes da minha newsletter. Você receberá a história de brinde por e-mail assim que se inscrever no site www.MelStorm.com/Newsletter.

    Espero que você goste das duas histórias. Boa leitura!

    Com amor,

    Melissa

    Capítulo 1

    Verde nunca tinha sido uma cor que caía bem em Rico. Só que ali estava ele, de verde dos pés à cabeça, pronto para combater e morrer por uma cor que nunca o tinha favorecido – e por um país que o havia decepcionado.

    Não vá, Gloria sussurrou no ouvido do irmão para não chatear os irmãos menores. Você não precisa ir.

    Ele olhou nos olhos dela e falou calmamente: "Você não entende, mi hermana? Se eu fizer isto, as coisas podem mudar para todos nós. É só uns dois anos da minha vida. Depois, as nossas vidas serão melhores. Poderemos virar cidadãos, Gloria. Pense em como tudo ficará mais fácil".

    Ela deu um sorriso forçado. Rico sempre era otimista demais para seu próprio bem. Será que ele não sabia que podia morrer com frio e sozinho do outro lado do mundo? E para quê? A chance de talvez, talvez – porque não era nem uma promessa firme – conseguirem a cidadania de um país que ainda os discriminaria pelo tom de pele e pelo sotaque estrangeiro?

    Ainda assim, Rico precisava de seu apoio agora. Já tinha se decidido e a última coisa de que precisava era ficar distraído no campo de batalha por causa de preocupações. Precisava lutar com todas as forças e voltar para casa vivo e livre. Quem era ela para dizer que o governo não cumpriria com sua palavra sobre a cidadania?

    Volte em segurança, Ricardo. De alguma forma, falar o nome de batismo dele fazia a frase soar como uma benção. Ela o abraçou forte e o viu entrar no prédio da administração e sumir dos olhares da família.

    Os irmãos mais novos ficaram em silêncio – um feito raro – enquanto a mãe rezou baixinho uma Ave Maria e se agarrou ao terço como um objeto de segurança. O pai não pôde tirar uma folga do trabalho, nem para se despedir do filho.

    Eles ficaram olhando para a porta fechada pelo que pareceu ser muito tempo. Finalmente, Gloria passou o braço pelos ombros da mãe e disse: Venha, mãezinha, vamos sair deste frio.

    Não importava que as temperaturas estivessem acima dos 20 graus ou que, de alguma forma, a porta fechada os fizessem se sentir mais perto de Rico. O esforço desta saída já tinha começado a pesar sobre a mãe doente. As orações agora eram ditas com voz rouca e longas pausas entre cada linha, enquanto ela lutava para tomar fôlego.

    Gloria também fez uma prece e tentou não pensar em tudo que poderia dar errado para Rico, para a mãe, para todos eles.

    Ah, o que faria sem o irmão?

    ***

    Tudo no novo quartel parecia diferente. Claro, era configurado de acordo com os regulamentos da Força Aérea. Os móveis – se é que podiam ser chamados disso – pareciam iguais, as paredes eram do mesmo tom insosso de clara de ovo, mas a sensação era diferente. O ar cheirava a tabaco misturado a plantas molhadas e, rapaz, como era úmido. O sol também não brilhava tanto, como se soubesse que havia uma guerra em andamento e não quisesse abrir totalmente os olhos para ver a carnificina.

    Só que nem tudo era tão ruim assim.

    Ele se convenceu de que tinha se tornado aviador porque amava voar, mas, na verdade, um lado ainda maior seu queria evitar a realidade do combate. Podia lançar bombas de uma distância segura – mas olhar nos olhos vermelhos e cansados do inimigo enquanto atirava nele do outro lado do campo? Não, tinha medo demais do que ficaria sabendo sobre o inimigo, sobre os companheiros e – principalmente – sobre si mesmo.

    Tudo isso começaria amanhã. Hoje à noite, ele só tinha de achar um jeito de dormir um pouco neste lugar novo e estranho. Um lugar que deixaria como herói condecorado ou como recheio de um saco de cadáver.

    James se afundou no colchão fino de plástico. As molas rangeram sob seu corpo, mas aguentaram firmes.

    Está pronto para pegar os comunas? Tommy Morrison, seu amigo de casa, perguntou enquanto escrevia em um caderno apoiado no colo.

    Pronto como nunca, acho. O que você tem aí?

    Tommy segurou o caderno e folheou algumas páginas. Uma carta para a Diana. Quero que ela saiba que chegamos bem.

    James sorriu. Você vai se casar com esta garota, não?

    Assim que garantirmos a vitória. Ele arrancou algumas páginas do caderno em

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