Casar-se com um xeque
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About this ebook
Quando Kamal Hassan a abraçou, Ali Matlock entregou-lhe o seu coração. Embora o xeque fosse o solteiro mais cobiçado do mundo, Ali queria mais do que a aventura apaixonada que lhe oferecia.
Kamal tinha a obrigação de se casar e de dar um herdeiro ao seu país. E desde aquele beijo mágico, soube que Ali era tudo o que desejava numa mulher e numa esposa. E se não tivesse cuidado, acabaria por pronunciar as duas palavras que ela tanto desejava ouvir: "Casa-te comigo".
"p>Cuidado com os xeq
Teresa Southwick
Teresa Southwick discovered her love for the written word because she was lazy. In a high school history class she was given a list of possible projects and she chose to do an imaginary diary of Marie Antoinette since it seemed to require the least amount of work. But she soon realized that to come up with any plausible personal entries for poor Marie she needed to know a little something about the woman. Research was required. After all, Teresa sincerely wanted to pass the class. Nowadays, she finds that knowing as much as she can about her characters is more fun than it is work. She is the author of 20 books, four of them historicals for which she had to do research. She s happy to say laziness played no part in the creative process and no brain cells were harmed in the writing of those books. She has no pets as her husband is allergic to anything with fur. Preserving her marriage seemed more expedient to her than having a critter curl up by her desk as she writes. She was conceived in New Jersey, born in Southern California, and got to Texas as quickly as she could, where she s hard at work on a series for Silhouette Romance called Destiny, Texas. Never at a loss for inspiration or access to the male point of view, she s surrounded by men including her heroic, albeit allergy-prone, husband and two handsome sons.
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Book preview
Casar-se com um xeque - Teresa Southwick
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2003 Teresa Ann Southwick
© 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Casar-se com um xeque, n.º 1479 - Junho 2015
Título original: To Wed a Sheik
Publicado originalmente por Silhouette® Books.
Publicado em português em 2004
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-6603-4
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Epílogo
Se gostou deste livro…
Capítulo 1
Era igualmente fácil amar um homem rico e um homem pobre.
Se aquilo que se procurava era o amor.
Ali Matlock não estava à procura disso. Tinha decidido descansar um pouco dos romances e concentrar-se na sua carreira profissional. Para isso, tinha viajado do Texas para outra parte do mundo, em busca do emprego da sua vida. Ia trabalhar num hospital construído por um xeque e ganhar três vezes mais do que cobrava uma enfermeira no seu país. Mas, o melhor de tudo era a oportunidade de viver aventuras em Zafir, um lugar mágico, misterioso.
Enquanto observava a equipa médica, na sala das enfermeiras, na ala da Maternidade, ouviu que as portas do elevador se abriam e que dele saía Kamal Hassan, o príncipe herdeiro da coroa, xeque de Zafir. Usava um fato muito elegante e era muito atraente. Certamente, também o era sem aquele fato.
Mas nunca saberia, apesar de há cinco meses a ter beijado nos jardins do palácio, à luz da lua. Mas a vida tinha-lhe ensinado a não confiar nos homens e, muito menos, naqueles que beijavam uma mulher prestes a ficar comprometida.
Ele deteve-se para falar com um dos trabalhadores do hospital e ela aproveitou para o observar. Tinha cabelo preto. Era alto e atraente. Tinha olhos escuros e um nariz aristocrático. As maçãs do rosto eram proeminentes e a tez morena. A forma da boca era maravilhosa e sabia utilizá-la, sem dúvida! Ao lembrar-se do beijo que tinham partilhado sentiu um aperto no coração e, ao mesmo tempo, lembrou-se de que tinha de ter cuidado com príncipes vestidos a rigor.
Ali tinha conhecido a tia dele, a princesa Farrah Hassan, no mês de janeiro, quando visitara o local onde ela trabalhava, no Texas. A princesa tinha ido visitar Sam Prescott, um velho amigo da família que era dono da Prescott International. Enquanto estava lá, sentira uma dor no peito, que acabou por não ser de grande importância. Farrah tinha insistido para que Ali aceitasse viajar até Zafir, em março, com todas as despesas pagas, para conversarem acerca de um cargo no hospital que o sobrinho estava a construir. Para Ali, tinha sido impossível recusar o convite, apesar de não ser sua intenção aceitar o cargo. E tinha ido a um baile de beneficência, que se celebrara em Zafir.
Embora tivesse ficado encantada com o país e com o trabalho que lhe ofereciam, não aceitara a oferta. Porque estava apaixonada. Mas isso era uma história do passado. Agora, só lhe interessava a sua carreira. Se não podia ter amor, teria aventuras. Não seria ótimo conseguir aliar as duas coisas, em Zafir? Trabalho e aventuras. Era disso que necessitava.
E não conseguia deixar de ter a sensação de que uma peça chave na sua aventura estava a pouca distância dela. Seria por causa do beijo? Ao relembrar o toque dos seus lábios, sentiu um nó no estômago. Mas estava certa de que, desde aquela noite, não tinha pensado nela uma única vez. O mais provável era que nem sequer se recordasse do seu nome. Porque haveria de se recordar? Pertencia a um mundo muito diferente do dele. Então, porque a tinha beijado?
Ele terminou a conversa e olhou para o local aonde Ali se encontrava.
– Olá – cumprimentou.
– Alteza – disse ela, apertando a caneta que tinha na mão.
Aproximou-se e ficou ao seu lado, sem deixar de olhar para ela. O aroma do perfume impregnou o ar e Ali sentiu as mãos húmidas.
– Fico feliz por voltar a vê-la, Alexandrite.
– Obrigada. Lembre-me de não voltar a subestimar a sua capacidade de recordar detalhes insignificantes, como um nome que deveria ser proibido.
– Pelo contrário. O seu nome é bonito. É uma pedra preciosa, não é verdade?
Ela assentiu.
– Mas, Ali é muito mais simples.
– Discordo. Penso que Ali é muito complicado – ao fim de um instante, olhou à sua volta. – O que lhe parece?
– O hospital? Numa palavra, impressionante.
Tinha tido uma visita guiada, no primeiro dia de trabalho. As colunas e o chão de mármore do vestíbulo da entrada, o balcão da receção em madeira de cerejeira... A sala das urgências, o laboratório e a sala de raio-X eram no rés-do-chão. Os gabinetes eram no primeiro andar e, mais acima, os quartos e a UCI, com uma equipa e o equipamento mais moderno do mercado. Era um edifício de sete andares, com tecnologia de ponta.
– Uma boa palavra. A mais apropriada – comentou ele, esboçando um sorriso e arqueando a sobrancelha.
O brilho nos olhos denotava o orgulho que sentia e Ali compreendia porquê. Até os elevadores estavam emoldurados a ouro. Não poderia dizer se era ouro de catorze quilates, mas isso não tinha importância.
A família real de Zafir tinha muito dinheiro. O príncipe estava decidido a proporcionar ao seu país a melhor tecnologia do ocidente, na área da medicina, para oferecer ao seu povo os melhores cuidados de saúde. Era quase como uma obsessão e Ali interrogava-se porquê.
Na sua última visita, tinha falado durante algum tempo com a princesa Farrah, mas a tia do xeque não lhe tinha contado os motivos, se é que os havia, da obsessão do príncipe. Depois de a tia fracassar, ele tentara convencê-la a aceitar o trabalho, mas recusara.
– A minha tia informou-me da sua chegada, esta manhã – referiu, olhando fixamente para ela.
– Estou aqui há uma semana – confirmou.
– Já conheceu a enfermeira-chefe? – perguntou ele.
– Simpatizei muito com ela.
– Lamento por ter tido de contratar outra pessoa para o cargo que lhe ofereci inicialmente mas, quando recusou a minha oferta...
– Estou encantada por ainda ter um lugar livre, Alteza. O cargo de enfermeira responsável pela Maternidade é uma ótima oportunidade.
– Não está desiludida, pelo facto de não poder acrescentar algo mais prestigiante ao seu currículo? Lembro-me de que era algo tentador para si – salientou, esboçando um sorriso.
Ali sentiu o pulso a acelerar, ao ver que o comentário não fazia qualquer referência a algo que era realmente tentador. Não ia dizer que os beijos dele tentavam qualquer mulher. Provavelmente, já sabia. Além disso, tinha fama de ser um playboy.
Enfiou as mãos nos bolsos da bata branca, que usava sobre as calças verdes.
– Na verdade, a ideia de aceitar este trabalho causava-me um certo nervosismo.
– Não compreendo. Tem uma licenciatura em enfermagem, não é verdade?
– Sim. Uma licenciatura de cinco anos. Mas, um título não substitui a experiência. Quando atingir o nível mais alto na minha profissão, irei necessitar de ambas as coisas.
– Quando? – os olhos dele brilhavam, revelando inteligência. – Está certa do futuro?
– Estudei muito e trabalhei arduamente. Sou boa naquilo que faço. A princesa Farrah insistiu em dizer que estou preparada. Quero pensar que tem razão. Tenho a sensação de que me ofereceu este trabalho, porque é difícil arranjar alguém que queira trabalhar aqui, no outro lado do mundo. Sei que a minha idade poderia ser um problema. Aos vinte e cinco anos, encontrarei dificuldades na altura de dirigir enfermeiras com mais experiência do que eu.
– O meu pai assumiu o trono deste país com a mesma idade.
– É diferente.
– Sem dúvida – assentiu. E enfiou as mãos nos bolsos das calças. – Comparativamente, ser enfermeira-chefe é uma brincadeira de crianças.
– Possivelmente, ao ser comparado com a governação de um país. Mas, continua a ser um desafio – disse ela, tentando não ficar na defensiva.
– Não discuto isso. E não estou a subestimar aquilo que faz. No meu país, não há profissionais de saúde suficientes para ocupar os postos existentes no hospital. Tanto faz o salário, tem razão quando diz que é difícil encontrar pessoal qualificado, que esteja disposto a deixar tudo para vir para aqui. Estou em dívida para consigo.
Ali não tinha nada para deixar para trás e, desde que a mãe morrera, há um ano, também não tinha família. Exceto um pai, que não via há anos.
– Estou desejosa de enfrentar os desafios do meu novo trabalho.
– A minha tia confia plenamente nas suas capacidades, para exercer o cargo de maneira exemplar.
– A princesa Farrah é muito amável.
– E, pelos vistos, mais persuasiva do que eu. Visto que foi ela que a convenceu a aceitar o emprego em Zafir.
– Na