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O Domínio do Alfa
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Ebook76 pages51 minutes

O Domínio do Alfa

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About this ebook

Um urso polar metamorfo bilionário esquenta seu hotel de gelo encantado.

O metamorfo bilionário Ben Broyles é assombrado pelo passado trágico. Ele cria um hotel de gelo mágico como santuário para os sobrenaturais em um mundo perigoso. Quando os goblins malignos, responsáveis pelo assassinato da família dele, chegando ao hotel, Ben está determinado a impedi-los de destruir tudo o que construíra. Com o hotel - e a vida - em risco, Ben precisa impedir os inimigos antes que seja tarde demais. 

Sally é a gerente eficiente e cheia de curvas do Hotel de Gelo Wondernasium que consegue lidar com qualquer coisa. Uma horda de sobrenaturais disparando bolas de fogo no saguão? Fácil. Hóspedes que tentam devorar os outros hóspedes? Não é um problema. 

Mas há uma coisa com a qual Sally não consegue lidar: a atração pelo chefe. Quando um encontro ardente no escritório de Ben vira o mundo dela de cabeça para baixo, Sally precisa escolher entre aceitar a magia interna ou fugir do que realmente é. 

Este romance paranormal para adultos inclui ursos metamorfos sensuais, magia explosiva e um romance no local de trabalho que derreterá até mesmo o coração mais gelado. 

Este romance INDEPENDENTE é parte da série "Homem-urso Bilionário", cujas histórias podem ser lidas em qualquer ordem. Não há finais cheios de suspense e cada história termina como deveria: com um final feliz.

LanguagePortuguês
Release dateNov 3, 2016
ISBN9781507140666
O Domínio do Alfa

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    O Domínio do Alfa - AJ Tipton

    Sally percorreu a listagem das reservas do dia seguinte no tablet com um sorriso largo no rosto. Centenas de convidados confirmavam presença na grande conferência que acontecia no hotel, formando um grupo muito excêntrico. Era uma daquelas conferências realmente desafiadoras, com um milhão de minúsculos detalhes a acompanhar. Ela verificou novamente a lista que destacava as restrições incomuns de dieta dos convidados e os pedidos de acomodações atípicas. Havia mais do que o suficiente para manter a equipe inteira correndo de um lado para o outro por alguns dias. Sally sorriu.

    Do jeito que eu gosto.

    Gerenciar o Hotel de Gelo Wondernasium era o melhor emprego que Sally já tivera. Não era apenas a novidade de trabalhar em um prédio feito inteiramente de gelo no calor do verão, era tudo: os convidados de longe, a localização incrível ao lado do parque temático Winter Wondernasium e certamente não podia reclamar do chefe.

    Ben Broyles era inteligente, visionário e tão bonito que ela ficava surpresa de as paredes não se derreterem por ele. Estava totalmente fora do alcance dela, claro, e era seu chefe, mas uma fantasia inofensiva não fazia mal a ninguém.

    — Sally! — Uma das garçonetes, Lola, se aproximou correndo. O uniforme dela ficava um pouco justo na área do peito e os cabelos, centenas de cachos pretos que balançavam em volta da cabeça, frustravam o senso de organização interno de Sally. Lola fora emprestada pelo bar que ficava na mesma rua especificamente para a grande conferência. Os seios da garçonete quase saíram de dentro da roupa quando ela agarrou o ombro de Sally.

    — Os... cavalheiros na suíte nupcial estão reclamando que as refeições estão erradas. Consigo ouvi-los do bar.

    Sally rapidamente pegou o tablet que estava sob o braço e clicou em algumas entradas do banco de dados de convidados. A entrada dos srs. Nosferatu, claramente um apelido, mostrava que sofriam de uma doença rara que limitava as opções de refeição a carne muito mal passada. Aquele problema médico exigia que fossem feitas transfusões de sangue no local e cortinas pesadas devido à forte sensibilidade à luz do sol.

    Sally estremeceu. Que maneira horrível de viver. Ela clicou nas diversas guias que continham informações sobre estadias anteriores deles no hotel e sentiu o sangue fugindo do rosto. Ela apertou um botão no fone de ouvido que tinha na cabeça.

    — Segurança, vá à suíte nupcial imediatamente. — Sally olhou para Lola. — Volte para o bar, faça o que puder para manter todos lá e longe da suíte nupcial.

    O sorriso malicioso de Lola em resposta foi um pouco assustador. — Entendido.

    Quanto mais perto Sally chegava da suíte nupcial, mais claramente conseguia ouvir os gritos.

    — ... você chama isso? Este absurdo não será tolerado! É uma afronta ao meu mestre, ao meu povo e a toda nossa comunidade imortal!

    Sério? Comunidade imortal? Aquelas dietas estranhas deixavam as pessoas muito rabugentas, pensou Sally, mantendo um sorriso firme e profissional no rosto.

    Ela contornou a esquina e encontrou a fonte da gritaria. Um dos acompanhantes do sr. Nosferatu, um brutamontes com mais de dois metros de altura parecendo um armário, andava de um lado para o outro em frente ao quarto como se estivesse prestes a quebrar as paredes congeladas. Os srs. Nosferatu, enquanto isso, estavam silenciosamente parados, um em cada lado da porta para a suíte nupcial, vestidos de preto — ternos pretos, camisas pretas, gravatas finas pretas — com os braços cruzados em posição idêntica, parecendo estátuas.

    O membro enorme do grupo dos Nosferatus era muito maior do que Ned, o novo ajudante do hotel, que estava encostado na parede oposta protegendo a cabeça com os braços.

    — Como ousa trazer essa indignidade diante de pessoas que são melhores que você? — gritou o homem enorme alto o suficiente para balançar o cristal do candelabro preso ao teto congelado. Sally estava perto o suficiente para ver que ele segurava um filé, tão mal passado que estava quase sangrando, mas com pontos marrons nas bordas. Ned estava encolhido contra a parede escondendo o rosto.

    — Acho que já chega — disse Sally. As botas de inverno que usava no trabalho para esquentar os pés bateram de forma contundente no chão quando ela se aproximou deles. — Senhores, sou a gerente do hotel, Sally Witherkins. Peço desculpas em nome do hotel porque a refeição não foi satisfatória. Ned, vá para o meu escritório e espere lá.

    Ned saiu correndo, com tanta pressa que praticamente deixou um rastro no gelo. Obviamente, aquilo deixou Sally sozinha, frente a frente com o gigante que estava tão furioso que pequenas gotas de saliva voavam-lhe da boca. Ela endireitou o corpo um pouco, usando o profissionalismo como armadura, e virou-se para encarar os dois homens em roupas formais.

    — Deixe-me resolver o problema da refeição e enviar uma nova. Também posso oferecer uma bebida grátis a cada um de vocês no bar. Nosso novo garçom é milagroso.

    — Então você é a gerente — disse o sr. Nosferatu do lado esquerdo da porta. Por um segundo, Sally achou ter visto dentes longos na parte de cima da boca, mas provavelmente fora uma ilusão. — Ouvi falar de você.

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