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Instrução em defesa pessoal
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Ebook168 pages2 hours

Instrução em defesa pessoal

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Instrução em defesa pessoal 

Especialista em Defesa Pessoal 

Livro II

Neal Martin

LanguagePortuguês
Release dateJan 26, 2017
ISBN9781507169063
Instrução em defesa pessoal

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    Instrução em defesa pessoal - Neal Martin

    Instrução em Defesa Pessoal

    Ensino e Métodos de Treino de Defesa Pessoal

    Serie Especialista em Defesa Pessoal (Livro 2)

    Neal Martin

    Introdução

    Secção1 A questão da experiência

    Capítulo 1: Experiência

    Capítulo 2: Quanto sangue é suficiente?

    Secção 2 Programa de Estudo em Defesa Pessoal

    Capítulo 3: Características de um sistema eficiente

    Secção 3 Práticas de Treino detalhadas

    Capítulo 4: O Programa em detalhe

    Capítulo 5: Técnicas de golpes Principais

    Capítulo 6: Tecnicas secundárias para atingir

    Capítulo 7: Mais pontos relativos

    Capítulo 8: Técnicas Extremas em próximidade

    Capítulo 9: Técnicas de Combate no chão

    Capítulo 10: Estratégias de Defesa

    Capítulo 11: Técnicas de controlo de situação

    Capítulo 12: Defesa em caso de múltiplos atacantantes

    Capítulo 13: Defesa contra armas

    Secção 4 Orientações e Práticas de Treino

    Capítulo 14: Fitness

    Capítulo 15: Pega ou chave Lock Técnico

    Capítulo 16: Técnica de desenvolvimento

    Capítulo 17: Técnicas de exercícios ou simulação

    Capítulo 18: Exercícios e cenários de pressão

    Secção 5 Desenvolvimento dos alunos

    Capítulo 19: Confiança

    Capítulo 20: Pensamento Autónomo

    Capítulo 21: Pensamento Crítico

    Capítulo 22: Pensar de mais – Mata o progresso

    Capítulo 23: Disposição mental combativa

    Secção 6 Exercícios Exemplo

    Capítulo 24: Exercícios de golpes

    Capítulo 25: Exercícios de Defesa

    Capítulo 26: Exercícios de Defesa contra armas

    Capítulo 27: Aprender com Prática Aprofundada

    Capítulo 28: A Importância do divertimento no treino

    Capítulo 29: Três aspectos que tornam o treino contra producente e como evitá-los

    Capítulo 30: Como recuperar de um erro

    Capítulo 31: Selecção no conjunto para golpes mais precisos

    Capítulo 32: Como uma simples alteração no seu quadro mental pode melhorar o seu treino defensivo

    Introdução

    Decidi escrever este livro como orientações no ensino de defesa pessoal, mais específicamente combate. Queria sublinhar a filosofia e as melhores práticas que instrutores de defesa pessoal considerassem informativas e úteis, que estudantes de defesa pessoal mesmo sem planos de se tornarem professores retirem bastastante deste livro dado que fornece meios para avaliar face ao seu treino actual assim como dar ideias de como melhorar a qualidade de treino de defesa pessoal mostrando o que deve procurar alcançar ao longo do treino.

    O foco principal deste livro é o combate, o lado físico da defesa pessoa. Escolhi não tratar de outros assuntos como lei, moral, ética ou outra competência e conceito teórico que maquilhe o lado não físico da defesa pessoal. Há muitos outros livros que tratam em grande detalhe estes assuntos logo não vi razão para os desenvolver.

    De facto há muitos livros que consideram o lado físico, mas a maoir parte destes não resposde quando tratamos do que deve ser ensinado em defesa pessoal e como deve sero ensino, é por isso que queria focar os aspectos físicos da defesa pessoal neste livro.

    Este livro não te dará todas as respostas, nem devia. Mesmo que tenha criado um diagrama para ensinar tem de colocar o seu trabalho e criar a partir do diagrama.

    Dediquei anos ao treino e á recolha de informação sobre defesa pessoal, sem mencionar ir de propósito receber experiência do mundo real nestes assuntos. A dedicação á causa possibilitou-me tornar-me instrutor e ter resultados, não para me auto elogiar mas para que perceba que tem de trabalhar em si se também deseja tornar se instrutor de defesa pessoal com resultados. Esperar que um livro ou DVD de outro instrutor faça todo o trabalho si não é forma que deva prosseguir. Pode recolher informação dessas fontes, aprender com elas mas tem de reunir toda a informação da forma pessoal, á sua maneira.

    Ser um óptimo instrutor de defesa pessoal não é ser um clone de outra pessoa ou acto de tributo a outro grande instrutor (nem romper com o trabalho dos outros). Da mesma forma que tem de fazer as suas próprias tecnicas de defesa pessoal de forma a usá-las de forma mais eficiente assim como as que ensina devem ser também suas. Isto signfica ter conhecimento aprofundado sobre o que ensina evitando a superficialidade ao ensinar outros, se vai ensinar algo de outros pelo menos saiba do que estão a falar antes de o fazer. Isso significa ter um conhecimento profundo, primeiro do meterial, um passo em que muitos instrutores falham escolhendo pelo contrário o caminho mais fácil e apenas repetir o que os outros fazem e dizem.

    Se está seriamente a considerar ser o melhor instrutor que possa deve começar por ser tão único quanto possível, não só no que ensina mas como o ensina. Claro que isso pode provar se díficil encontrar  algo que não tenha sido já feito. Em termos de tecnicas físicas não há muio mais a adicionar, mas isso não significa que não haja formas diferentes de fazer as coisas e de explicar. Deve pelo menos procurar a originalidade no que faz em vez de copiar o que os outros estão a fazer. (se copiar o trabalho dos outros pelo menos reconheça que o faz)

    Lamentavelmente é exatamente isso que a maior parte das pessoas faz. Eles olham à volta para ver o que os outros estão a fazer primeiro e jogam seguro manteendo os caminhos seguidos; as mesmas ideias e as mesmas formas de fazer as coisas. Não estou a tentar dizer que é fácil ser original ou inovador o que não significa que não deva tentar. Há sempre algo mais a ser descoberto.

    Claro que todos temos de começar em algum lado. Temos sempre de aprender por alguém. Mas pelos menos tente adicionar o seu cunho sempre que possa, ou arrranjar formas diferentes de treinar certas coisas. Tomar aa atitude de que não há nada de novo para ser descoberto ou que já tudo foi feito não é forma de seguir se realmente se quer vingar como instrutor.

    As boas notícias são que se estudar profundamente defesa pessoal, combatives, e treinar como o diabo vai descobrir pequenas coisas que poucos já sabem. Ás vezes só a forma que ensina é o suficiente para fazer com que o que faz seja original e única.

    Claro que não quer saber de originalidade e isso não é mau, nem todos querem ultrapassar as fronteiras. Algumas pessoas só querem ensinar defesa pessoal standard. Eu tenho uma paixão profunda por isto, assim o standard que imponho a mim próprio é bastante alto. Quero ir para além da norma assim como outros que conheço. Conheço muitos outros instrutores que criaram material completamente original e que inovaram. Pode ser feito.

    Onde quer que se posicione retirará muito deste livro. O que consta nestas páginas é um modelo para ensinar defesa pessoal de forma a produzir resultados para os que estão a aprender. Se basear os seus ensinamentos exclusivamente no que consta nestas páginas e nada mais ainda assim estará mais avançado de muitos outros que ensinam defesa pessoal. Espero no entanto que use este livro como ponto de partida para o seu desenvolvimento enquanto instrutor ou no caso de já ser instrutor como um recurso para acrescer ao seu presente desenvolvimento.

    Antes de começar deviamos tentar deinir um pouco o que queremos dizer quando falamos em obter resultados em defesa pessoal. O objectivo do treino é alcançar determinados resultados . Se é um lutador MMA ou um boxer os seus objectivos são a vitória em competição. Para além disso é pontudo de acordo com a sua eficácia como lutador no geral.

    E no caso da defesa pessoal? Se  seguir a mesma lógica a efectividade do seu treino (pelo menos no sentido físico) deve ser medida por quantos combates ganhou. Para além disso deve ser avaliado segundo a confrontação física de forma geral.

    Como se medem os resultados quando raramente se alguma vez se consegue aplicar o que treinou. Na ausência de combates, brigas falsas são criadas no ginásio. O seu sucesso é medido de acordo com a melhor forma de criar estas falsas brigas assim como no conhecimento e execucão do sistema em que está a treinar.

    Com efeito o que a maior parte dos sistemas fazem (assim como as artes marciais também) é medir a efectividade de um aluno a partir da forma como opera dentro do sistema. Não é assim que devia ser, claro, mas infelizmente ao que diz respeito à maioria dos treinos de defesa pessoal é a única opção. A outra opção de testar se a si próprio na realidade não é segura e é irresponsável só de considerar, a menos que seja de forma semi justificada seja no trabalho de segurança ou militar. No entanto a maioria das pessoas opta por  não seguir esse caminho.

    Assim resultados em defesa pessoal são quase exclusivamente internos, baseados no exterior, a experiencia do mundo real ou testes não desempenha nenhum papel no treino. Se deu resultados antes é mais díficil argumentar. Resultados baseados no interior dentro do sistema são sempre sujeitos a argumentos dos que treinam um sistema rival. O melhor que se pode fazer em treino de defesa pessoal é ter a certeza que tudo o que faz é baseado em princípios e na experiencia em que o mundo real o pode confrontar.

    O sentido deste livro é sublinhar os principios combatives que têm de estar presentes num bom sistema de defesa pessoal. Apesar de toda a ideia de medir resultados neste contexto é de alguma forma pelo menos inatingível, ainda é possível perceber como se está a dar o aluno ao testar as suas competências em exercícios, cenários de treino assim como nas tecnicas fundamentais, em termos de poder, velocidade e precisão entre outros.

    Enquanto instrutor deve perceber instintivamente o progresso de um aluno só ao olhar para ele e ao trabalhar com ele. Se percebe o que procura alcançar com o treino que ensina então deve ser capaz de ver o progresso do seu aluno e quão capaz são sob pressão.

    Para concluir esta introdução, assim se conhece o material que ensina e os problemas que tenta resolver, deve conseguir ver se os seus alunos são capazes de resolver esses problemas com as soluções que lhes propõs assim como com as soluções que eles próprios encontraram, soluções que devem ser testadas por todos os meios possíveis.

    Secção I: A Questão da Experiência

    Nesta primeira secção quero tratar de um assunto que aparece muito nos circulos da defesa pessoal . Que experiência precisa o instrutor de forma poder ensinar defesa pessoal? É uma questão que aparece como uma praga se não for cuidadoso, o que também pode afectar a sua confiança. É por isso que é importante que seja esclarecido. De forma a que possa prosseguir com a instrução e aprendizagem com o resto do livro.

    Capítulo I: Experiência

    Uma das questões que surge com frequência relativa ao ensino de defesa pessoal é a questão da experiência. Qual o nível de experiência que o instrutor necessita de forma a poder ensinar defesa pessoal efectivamente?  Neste capítulo vou responder a essa questão para que fique resolvida  de forma a que possamos prosseguir com como ensinar defesa pessoal. Primeiro, uma questão de fundo.

    Cresci a aprender artes marciaias . Durente muito tempo senti que o treino seria suficiente para me preparar se me deparasse com uma situação de violência no meu caminho. Tive algumas lutas enquanto adolescente e fiquei bem. O instinto e alguma

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