A princesa de gelo
By Miranda Lee
()
About this ebook
Assim que viu Lisa, Jack Cassidy soube que desejava seduzi-la e fazê-la sua. Sabia que seria uma missão difícil, que devia planear minuciosamente, pondo em prática os seus dotes de sedução.
Lisa era uma princesa de gelo: bonita, elegante e sempre controlada. Nunca acreditara que o seu corpo tivesse reagido daquele modo diante de Jack. Ela nunca tinha aventuras… sobretudo com um playboy.
Contudo bastou apenas uma noite para se desenvolver uma paixão desenfreada… e talvez também para que Lisa se transformasse na mãe do filho de Jack…
Miranda Lee
After leaving her convent school, Miranda Lee briefly studied the cello before moving to Sydney, where she embraced the emerging world of computers. Her career as a programmer ended after she married, had three daughters and bought a small acreage in a semi-rural community. She yearned to find a creative career from which she could earn money. When her sister suggested writing romances, it seemed like a good idea. She could do it at home, and it might even be fun! She never looked back.
Related to A princesa de gelo
Titles in the series (100)
Vingança pessoal Rating: 5 out of 5 stars5/5Para sempre Rating: 5 out of 5 stars5/5Ao calor da paixâo Rating: 4 out of 5 stars4/5Amante temporária Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA esposa fugitiva Rating: 5 out of 5 stars5/5Dúvidas do coração Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsMâe por natureza Rating: 5 out of 5 stars5/5Sedução no natal Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsCasamento de conveniência Rating: 5 out of 5 stars5/5Ama por acidente Rating: 5 out of 5 stars5/5A divorciada disse sim Rating: 5 out of 5 stars5/5Entre dois coraçôes Rating: 5 out of 5 stars5/5Fogo em dois corações Rating: 4 out of 5 stars4/5O casamento tinha um preço Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsMâe secreta Rating: 5 out of 5 stars5/5Regresso a casa Rating: 5 out of 5 stars5/5Por amar-te Rating: 5 out of 5 stars5/5Um coração em chamas Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA ilha do amor Rating: 5 out of 5 stars5/5A mulher perfeita Rating: 4 out of 5 stars4/5Amores cruzados Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO dia dos namorados Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsCasa comigo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsUma paixão secreta Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsUm presente inesperado Rating: 4 out of 5 stars4/5Uma paixão ardente Rating: 4 out of 5 stars4/5Aprendendo a amar Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsMascarada Rating: 4 out of 5 stars4/5Cumes de paixão Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO preço de um marido Rating: 0 out of 5 stars0 ratings
Related ebooks
Doces problemas Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsConta-me os teus segredos Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsUm solteiro indomável Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsConfissões de uma amante Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsCompanheiros e amantes Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsQuarenta noites com o xeque Rating: 4 out of 5 stars4/5O Segredo de Sullivan Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsPaixão pelo chefe Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAposta arriscada Rating: 4 out of 5 stars4/5Um amor impossível Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsHorizonte de amor Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAmor das nove às cinco Rating: 5 out of 5 stars5/5A prova de que é princesa Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsSinfonia de sedução Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO caminho de regresso Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsQuem Quer Brincar Comigo?: O que havia atrás da parede? Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA última vez que te vi Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA tentação mora ao lado Rating: 4 out of 5 stars4/5Um perigo muito atraente Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsUma tentação proibida Rating: 5 out of 5 stars5/5Troca de favores Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO futuro com você: Laranjais Alcalá, #2 Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsPrioridade: sedução Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsObjectivo: casar-se Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO segredo de um milionário Rating: 4 out of 5 stars4/5A vingança de um milionário Rating: 5 out of 5 stars5/5O final da inocência Rating: 4 out of 5 stars4/5Amor cruel Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsCasamento à italiana Rating: 4 out of 5 stars4/5Atracção proibida Rating: 0 out of 5 stars0 ratings
Romance For You
A Proposta Rating: 3 out of 5 stars3/5O Acordo Rating: 3 out of 5 stars3/5Dois É Demais Para Você Rating: 4 out of 5 stars4/5Orgulho e preconceito Rating: 5 out of 5 stars5/5Black: Fugir não vai adiantar Rating: 5 out of 5 stars5/5Marcada pelo Alfa: Mordidas Nuas, #1 Rating: 4 out of 5 stars4/5Contos Eróticos Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsUma Surpresa Mafiosa: Um Conto Especial Do Dia Dos Namorados Rating: 4 out of 5 stars4/5Depois de você Rating: 4 out of 5 stars4/5Casei Com Um Bilionário Rating: 4 out of 5 stars4/5Entre Dois Bilionários Rating: 5 out of 5 stars5/5Mata-me De Prazer Rating: 5 out of 5 stars5/5Casamento arranjado: Parte I Rating: 4 out of 5 stars4/5Uma novinha em minha vida Rating: 3 out of 5 stars3/5Sr. Delícia Rating: 5 out of 5 stars5/5Uma Noiva de Mentirinha Rating: 4 out of 5 stars4/5Minha pequena grande mulher Rating: 4 out of 5 stars4/5Emma Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA empregada com boquinha de veludo Rating: 4 out of 5 stars4/5Casamento arranjado: Parte II Rating: 5 out of 5 stars5/5Resistindo ao motociclista Rating: 4 out of 5 stars4/5Entre Dois Bilionários: Parte 2 Rating: 4 out of 5 stars4/5Simplesmente acontece Rating: 4 out of 5 stars4/5Perdendo-me Rating: 4 out of 5 stars4/5O Ano em que te conheci Rating: 5 out of 5 stars5/5Momento Errado Rating: 5 out of 5 stars5/5Noites Brancas Rating: 4 out of 5 stars4/5O cupcake da discórdia Rating: 5 out of 5 stars5/5O amor não tem nome Rating: 4 out of 5 stars4/5O pastor safado e sua assessora santinha Rating: 4 out of 5 stars4/5
Reviews for A princesa de gelo
0 ratings0 reviews
Book preview
A princesa de gelo - Miranda Lee
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2006 Miranda Lee
© 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
A princesa de gelo, n.º 2263 - MarÁo 2017
Título original: Pleasured in the Billionaire’s Bed
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Publicado em português em 2007
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-9581-2
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Se gostou deste livro…
Capítulo 1
Lisa fez um ar de desagrado ao ver que o casal que aparecia na televisão começava a despir a roupa um ao outro.
– Como se as pessoas reais se comportassem assim – murmurou para si, enquanto estendia a mão para pegar no comando.
Se havia uma coisa que Lisa não suportava, era as cenas de sexo explícito dos filmes. Embora se desse conta de que provavelmente não seria a espectadora típica, Lisa tinha a certeza de que o sexo não era como Hollywood mostrava.
Franziu a testa quando o homem pegou na mulher, já seminua, a sentou sobre a bancada da cozinha e a penetrou. Ou fingiu que a penetrava, porque a câmara focava as suas caras. Quando começaram os gemidos e suspiros, Lisa carregou com firmeza no botão para desligar a televisão. Já tinha visto o suficiente daquelas tolices, muito obrigada. Era hora de subir para ver se Cory estava a dormir. Já passava das nove e no dia seguinte tinha de ir para a escola.
Lisa ainda não tinha acabado de subir as escadas quando o telefone tocou. Pôs-se a correr e, ao chegar lá acima, espreitou pela porta de Cory para verificar se estava bem.
Estava a dormir. Perfeito. Chegou ao seu quarto, fechou a porta para não acordar o menino e pegou no telefone.
– Estou – disse, esperando que fosse a sua mãe. As suas amigas eram todas casadas e tinham filhos, portanto estavam todas muito ocupadas àquela hora para falar ao telefone.
– Olá, Lisa. Fala Gail – disse uma voz feminina do outro lado da linha. – Gail Robinson.
– Olá, Gail. Tudo bem?
– Torci o tornozelo – disse a mulher, desanimada. – Escorreguei e caí. Estou há um grande bocado sentada com um bloco de gelo em cima do tornozelo, mas continua inchadíssimo. Vai ser impossível para mim ir a casa de Jack Cassidy amanhã.
Lisa franziu a testa. Jack Cassidy era um dos seus últimos clientes. Sandra, a assistente de Lisa, atendera-o, enquanto ela estava a fazer um cruzeiro pelo Pacífico Sul com Cory nas últimas férias escolares. O senhor Cassidy era solteiro e tinha uma casa enorme em Terrigal, com chão cerâmico que demorava séculos a limpar. Também queria que lhe mudassem os lençóis e as toalhas, que lhe lavassem a roupa, a passassem a ferro e a arrumassem, coisa não muito habitual. O serviço que a sua empresa oferecia era de quatro horas de trabalho e incluía a limpeza de chãos, das casas de banho e cozinha. Nada de roupa, porque requeria muito tempo, nem de limpeza de janelas, que podia ser perigosa.
Mas, aparentemente, aquele homem convencera Sandra a encontrar alguém que se encarregasse também do trabalho extra. Gail demorava cinco horas a fazer tudo e a empresa «Limpeza Todos os Dias» cobrava cento e cinquenta dólares australianos pelo serviço e Gail, cento e vinte. As suas tarifas eram muito competitivas.
– Desculpa deixar-te na mão com tão pouca antecedência – disse Gail desgostada.
– Não te preocupes. Vou arranjar alguém.
– Numa sexta-feira?
Lisa sabia por que razão Gail era céptica. As sextas-feiras eram os dias com mais trabalho para as empregadas, pois toda a gente queria ter a casa limpa para o fim-de-semana. Embora Lisa tivesse algumas pessoas a quem recorrer se estivesse desesperada, receava que, ao não terem recebido o curso de formação da empresa, não fizessem tudo bem com um cliente tão exigente.
– Não te preocupes – disse. – Fá-lo-ei eu própria. E, Gail…
– Sim?
– Não te preocupes com o dinheiro. Podes cobrar à mesma.
– A sério?
– Sei muito bem como estás apertada em termos de dinheiro, neste momento.
O marido de Gail perdera o emprego há poucas semanas e precisavam muito do dinheiro que ela ganhava.
– Agradeço-te muito – respondeu, emocionada.
Lisa fez uma careta. Por favor, que não comece a chorar…
– Vais amanhã à escola buscar os meninos? – perguntou rapidamente.
– Sim.
– Muito bem. Dou-te o dinheiro então.
– Bom… não sei o que dizer.
– Não digas nada. E não comentes com as outras raparigas. Não quero perder a minha reputação de sargento. Vão pensar que estou a ficar branda e vão aproveitar-se de mim.
– Impossível – Gail riu-se. – Tens uma fama muito sólida e o teu aspecto reafirma-o.
– Foi o que me disseram.
– Além disso, estás sempre tão perfeita… és um pouco intimidante.
– Não consigo evitar – respondeu ela, ficando à defesa. – Eu sou assim.
Não era a primeira vez que Lisa ouvia aquela crítica. Já as suas amigas, a sua mãe e até o seu marido… quando era vivo, tinham feito aquele reparo.
Greg queixava-se o tempo todo da sua necessidade compulsiva de que tudo estivesse sempre perfeito: a casa, o jardim, ela própria, o bebé, ele…
– Porque é que não relaxas um pouco? – perguntara-lhe em mais de uma ocasião. – Não és nada parecida com a tua mãe e eu achava que as raparigas eram parecidas com as suas mães.
Lisa tremeu ao pensar em ser parecida com a sua mãe.
Apesar dos protestos de Greg, ela estava convencida de que ele não teria gostado que ela fosse parecida com a sua mãe: ele gostava de levar pessoas lá a casa e que tanto a casa como ela estivessem sempre perfeitas.
– Na verdade, não tenho as chaves do senhor Cassidy – disse Gail, fazendo Lisa regressar novamente ao presente. – Está sempre em casa às sextas-feiras, portanto toco à campainha e ele abre-me a porta.
Lisa franziu a testa. Não gostava de ter os clientes por perto quando limpava.
– É escritor ou qualquer coisa assim – continuou Gail. – Trabalha em casa.
– Compreendo.
– Não te preocupes. Não te incomodará. Só sai do escritório para fazer café. Na verdade, não tentes limpar o escritório: deixou-me isso muito claro na primeira que lá fui.
– Melhor. Uma divisão a menos para limpar.
– Foi exactamente isso que eu pensei.
– Há lugar para estacionar?
Terrigal era o melhor sítio para viver na Costa Central. Ficava apenas uma hora e meia a norte de Sidney e era um local muito turístico: havia praias bonitas, lojas boas e cafés, além de um hotel de cinco estrelas em frente ao mar. O problema era a escassez de parques de estacionamento.
– Não te preocupes – disse Gail. – Há uns quantos lugares livres para visitantes nas traseiras do edifício. Tens a morda, não tens? É na rua principal, a meio da colina, mais ou menos, logo a seguir ao Crowne Plaza.
– Eu encontro. Agora tenho de desligar, Gail. Tenho de arrumar muitas coisas por aqui para poder ir amanhã descansada.
Terrigal era a quase cinquenta minutos de onde ela vivia, em Tumbi Umbi. Se deixasse Cory nas aulas às nove, podia começar a limpar às nove e meia, acabar às duas e meia e ir buscar Cory às três.
– Vejo-te à saída da escola amanhã. Até logo.
Lisa desligou e desceu as escadas a pensar em tudo o que tinha para fazer: encher a máquina de lavar loiça, estender a roupa, limpar o chão, passar a ferro a farda de Cory, preparar a comida do dia seguinte, decidir o que vestir.
Enquanto punha a máquina de lavar loiça a trabalhar, Lisa começou a pensar. As casas em Terrigal não eram exactamente baratas, portanto provavelmente, o seu dono seria rico. Gail dissera que era escritor e, evidentemente, tinha de ser um escritor de sucesso. Ou não. Jack Cassidy podia ser um playboy rico que tivesse herdado o dinheiro e se dedicasse a escrever por prazer.
Quando Lisa começou a perguntar-se se seria bonito, decidiu parar. O que é que lhe importava a ela se era bonito ou não?
Não tinha intenção nenhuma de voltar a sair com nenhum homem na sua vida. Não tinha nenhuma razão a favor e tinha muitas contra. Deixar um homem entrar na sua vida significaria que, mais cedo ou mais tarde, ele quereria sexo e a realidade dura era que Lisa não gostava de sexo. Nem nunca gostaria, portanto seria melhor parar de mentir.
Achava o sexo desagradável. Não lhe era de todo repulsivo, mas estava perto. Já suspeitava a impressão que lhe faria quando a sua mãe a pusera a par dos segredos da vida, quando tinha dez anos, suspeita que aumentou na sua adolescência e que foi finalmente confirmada aos dezanove, quando, por fim, concordou em ir para a cama com Greg, depois de ter prometido e só porque sabia que o perderia se não o fizesse.
Ele pensou que ela se habituaria progressivamente a fazer amor e que acabaria por gostar, mas aquele momento nunca chegara. Durante o seu casamento, o sexo foi-se tornando cada vez menos frequente, sobretudo depois de Cory nascer. Não era surpreendente que ela não tivesse voltado a engravidar.
Lisa ficara arrasada após a trágica morte do seu marido; ela tinha vinte e cinco anos e Greg, vinte e oito. Ela amava-o à sua maneira, mas nunca sentiu desejos de voltar àquilo. Não queria voltar a sentir-se culpada devido a uma coisa que não podia controlar, porque sabia que não podia obrigar-se a gostar de sexo. Por isso, o mais sensato