Tem certeza?
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Desta vez os jovens gestores de projetos têm um trabalho à sua medida. Depois de o Peter Johansen quase ter destruído o Baile do Dia dos Namorados, seria de esperar que os jovens ficassem contentes por ver o Pete Borbulha pelas costas. Então porque é que se tentam aproximar dele – e o que esperam eles conseguir?
À medida que uma pequena ideia ganha vida própria e que um membro da equipa é atingido no seu auge, eles dão por si a fazer um grande esforço para responder a uma simples questão: Podem eles de facto transformar um bully? ...E devem sequer tentar?
A resposta está num lugar inesperado... e nem o Coelho da Páscoa pode ajudá-los.
Para a Isabelina Jorge, que deu nova vida à série Aventuras de Projetos Juvenis, iniciando a primeira equipa de tradutores voluntários portugueses numa nova e corajosa aventura.
Para a Iris Pinhão, que ajudou este livro a ganhar vida de mais do que uma maneira.
E para a Diane Fromm, porque sabes que a culpa disto tudo ter começado é tua.
O 5º volume da série Aventuras de Projetos Juvenis é muito especial para mim. Produzir um livro envolve muitas pessoas, mas é raro um livro infantil ter este nível de colaboração voluntária a nível internacional. Algumas coisas dignas de nota:
Este é oprimeiro(mas não o último!) livro dos Projetos Juvenis a ser publicado simultaneamente em inglês e português, através dos esforços da Irise da equipa de tradutores voluntários do PMI Portugal. Os meus mais profundos agradecimentos a todos - pela tradução, e pela paciência enquanto esperavam que eu trabalhasse nas minhas revisões em inglês antes de vos enviar mais capítulos para trabalhar.
Os revisoresdo livro são dequatropaíses emtrêscontinentes, muito longe de onde moro e escrevo, na Nova Zelândia.
Estou em dívidapara com a Iris (em Portugal) por me apresentar um novo artista quando o Mathew seguiu novos desafios.
Gostaria de apresentaroRafael Silva(17 anos à data da publicação), que é um artista e estudante português excecional. Trabalhar com diferenças linguísticas e com os meus terríveis rabiscos na produção de ilustrações para cada capítulo não pode ter sido fácil. Estou encantado com os resultados, e espero que vocês também. Acho que as ilustrações do interior do livro e da capa são incríveis!
Notas adicionais sobre o tema da colaboração voluntária internacional:
Enquanto este livro estavaa ser traduzido para português, outras traduções do livro # 1 -O Projeto da Super Casa na Árvoreestavam a caminho - e tudo comvoluntários. Em breve sairão não uma, masduastraduções em espanhol (uma edição para a Europa e uma edição para a América Central), com os outros livros da série a seguirem-se. Traduções para outros idiomas estão mesmo a começar ou em consideração – consultem o site para mais informações.
A Gestãode Projetos é umalinguagem universal– os conceitos aplicam-se a qualquer idade e a qualquer língua(s) que utilizem no dia a dia. AFundação para a Educação do PMI(PMIef) trabalha através de centenas de PMI chapters, em dezenas de línguas, para oferecer programas direcionados para o bem social em todo o mundo - e estou feliz por contribuir (em pequena medida) para os seus esforços através dos livros Aventuras de Projetos Juvenis.
Nota: Se você (ou o chaper local do PMI) quiser traduzir qualquer um dos livros, entre por favor diretamente em contacto comigo para o e-mail abaixo.
Obrigado mais uma vez aos meus revisores Vicki Burns e Chris Pemberton, por se manterem firmes mesmo que as histórias às vezes vos façam chorar. Isto faz sentido, suponho eu – eu próprio chorei enquanto escrevia alguns dos capítulos, mas valeram a pena ser escritos.
E Diane - realmente a culpa é tua - e eu agradeço imenso. Quem teria pensado que um comentário de passagem em Vancouver em 2012 poderia ter inspirado estes níveis de colaboração internacional?
O efeito borboleta continua vivo.
Obrigado, gracias e thank you!
Gary Nelson, PMP
Hamilton, Nova Zelândia
Março 2017
Gary.Nelson@gazzasguides.com
Equipa de voluntários PMI Portugal chapter
Tradução do Livro 5 - The Easter Bully Transformation Project
O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa
Isabelina Jorge, PMP Translation Coordinator, Translation Leader, Translator and Final Reviewer
Íris Pinhão Revision Leader, Translation Leader’s Assistant, Translator and Final Reviewer
Catarina Madeira, PMP Final Reviewer
Célia Folgado Translator
Carla Miranda
Translator
Elizabete Ribeiro Translator
João Duarte, PMP Translator
Max Lima, PMP Translator
Sandra Mariano Andrade Translator
Tânia Meira da Cruz Translator
Last but not least, um agradecimento especial ao membro mais novo da equipa de revisão, Gustavo Capucho (10 anos), pelo entusiasmo com que lê os livros da série e se certifica que os adultos não deixam passar nenhuma gralha!
Gostaria de estender o meu mais sincero apreço à equipa de tradução do PMI Portugal Chapter pela sua paixão e dedicação, sem a qual esta tradução não teria sido possível.
Obrigado!
Gary Nelson, PMP
Nunca irá resultar,
declarou a Amanda. "Simplesmente não consegues fazer com que um bully deixe de ser bully!"
A Amanda empurrou o cabelo para longe dos seus olhos verdes, para conseguir olhar mais de perto para o irmão mais novo. Ambos tinham o cabelo castanho-escuro e a pele cor de caramelo do pai, mas a trunfa desgrenhada do Ben estava sempre a espetar, para constante frustração da mãe. Aos onze anos, o Ben era um ano mais novo que a Amanda, mas estava quase a apanhá-la em altura.
O Ben mastigou pensativamente uma colher cheia de cereais. "Oh, não sei, o Tim é capaz de ter razão. Não é que as pessoas nasçam bullies… pois não?"
O Tim era um dos melhores amigos do Ben, e acabara a liderar o último projeto deles – apesar de ainda estar no 2º ciclo, e ter sido um projeto de um baile para o 3º ciclo. O Tom era o seu irmão gémeo ruivo, e ambos eram da idade do Ben.
A Amanda encolheu os ombros. "Nascem, tornam-se, qual é a diferença? Um bully é um bully. Eles são maus e eu detesto-os, especialmente o Pete Borbulha."
O Ben encheu a boca com outra colher de cereais empapados e engoliu rapidamente. "O porquê tem que fazer a diferença, certo? Tem que haver uma razão para o Pete ter tentado estragar o baile. Quer dizer, tinhas que ser doida para fazeres o que ele fez."
Não foi a única coisa que ele fez,
disse a Amanda. "Ele não parava de tentar organizar o baile como fez no ano anterior, e depois quando isso não funcionou, arruinou-o!"
"Quase o arruinou, queres tu dizer, disse o Ben.
Foi bastante inteligente da parte da Becky ignorá-lo e voltar a colocar as decorações no sítio. Todos os miúdos a seguiram, o James começou a pôr música e foi quase como se nada tivesse acontecido."
A Amanda abanou a cabeça. "Aconteceu sim, e o Pete merece todo o castigo que lhe for dado."
O Ben bebeu o sumo de laranja e pousou o copo na mesa. Apanhar lixo até ao final do ano, claro. Mas não é só esse o castigo que ele está a ter, disse a Becky.
"Toda a gente tem ignorado o Pete esta última semana, até o senhor da limpeza. E ele sorri para toda a gente."
"E então? disse a Amanda.
É só uma parte do castigo. Isso vai mantê-lo fora de confusões durante um tempo."
Talvez,
disse o Ben, "ou talvez não. É isso que preocupa a Becky. Ela acha que foi ela que começou – a ignorá-lo, quero dizer – mas toda a gente continua a fazer isso. Ela diz que isto não pode ser saudável, e ele pode vir a deitar toda a sua loucura para cima de nós ou algo do género. Mas ela acha que, como foi ela que começou, é ela que tem que resolver."
A Becky preocupa-se demasiado,
disse a Amanda, abanando a cabeça. E é mole demais.
Acho que sim,
resmungou o Ben. Diz-me – o que quis ela dizer exatamente com ‘Mantém os amigos perto, mas os inimigos ainda mais perto’?
Eu acho que significa que temos que manter o Pete debaixo de olho para que não nos cause mais nenhum problema,
disse a Amanda, fazendo uma careta. "O que me quer parecer que significa que não vamos poder ignorá-lo. Mas eu não acho que o possamos realmente mudar. Um bully é um bully, é o que é."
"O Tim acha que devemos tentar. Até já começou a desenhar um plano. Ele quer falar sobre isso connosco depois das aulas, disse o Ben, levando a taça à boca para beber o resto do leite.
Ele disse para nos encontrarmos todos aqui a seguir à escola."
"Muito bem, falamos com o Tim depois das aulas. Mas eu continuo a achar que é uma ideia tonta, disse a Amanda, abanando a cabeça.
Não acordem cão que dorme, e deixem os bullies… Oh, ir para longe, ou assim!"
O Ben abanou a cabeça.
Onde é que está o Tim?
perguntou o Ben ao Tom, enquanto se dirigia para os baloiços do recreio antes das aulas.
O Tom baloiçou para a frente e para trás umas quantas vezes antes de responder. Estava a dar impulso às pernas para tentar chegar mais alto que o James. Ele não se estava a sentir bem, mal tocou no pequeno-almoço. A mãe disse que ele tinha febre, por isso ficou em casa hoje.
O Ben resmungou. "Ahh, ver televisão todo o dia parece-me bem, talvez eu me sinta doente amanhã…"
A tua mãe é esperta demais para isso,
disse o James, com os dedos dos pés a passarem para lá da barra de cima dos baloiços.
O Ben franziu as sobrancelhas. Sim, acho que tens razão. Mas talvez ele possa trabalhar no plano hoje. Ele vai lá ter a casa à noite?
Ao longe, soou o primeiro toque.
O Tom abrandou o baloiço e usou os calcanhares para o fazer parar. Vamos ver, depende de como ele se sentir, acho eu.
"Se a Amanda tivesse levado a dela avante, nós nem estaríamos a tentar esta coisa de transformar o bully, disse o Ben.
Ela não gosta mesmo do Pete Borbulha."
Sim, bem, isso serve para a maior parte da escola do 3º ciclo e pelo menos metade da nossa escola,
disse o James enquanto se baixava para atar um atacador solto. Mas a Becky acha que é importante tentarmos, porque ela ainda sente que foi ela a começar.
E o Tim,
concordou o Tom. "Foi dele a ideia inicial de tentar resolver isto, portanto vamos ver o que vem dali."
Onde estão o Tim e o Tom?
perguntou o Ben quando abriu a porta da frente. O James estava à espera na entrada com a sua irmã mais velha, Susan. Ambos tinham cabelo louro e olhos azuis, mas enquanto que o cabelo da Susan era comprido, penteado e atado em dois totós, o cabelo do James podia ser descrito como um ninho de pássaros, depois de os pássaros terem dado uma grande festa e terem deixado a louça toda suja. Por outras palavras, era uma confusão – mesmo como ele gostava.
Não sei, esperava que eles já cá estivessem,
disse a Susan. Eles vivem mais perto do que nós.
Oh, talvez ele esteja mesmo doente,
suspirou o Ben. Ah, espera – ali estão eles!
O Tom trazia uma mochila ao ombro. O Tim seguia-o atrás, caminhando mais devagar que o habitual.
Como te sentes?
perguntou o Ben, segurando a porta aos gémeos. O James e a Susan já tinham subido para a cozinha onde a Amanda estava ocupada a arranjar as coisas.
Estou bem, obrigado,
disse o Tim. A mãe deu-me um medicamento, e sinto-me muito melhor do que de manhã. Pode ser só uma gripe ou algo assim.
O Ben tapou a boca. Não tussas para cima de ninguém, se calhar devias ter ficado em casa.
O Tim abanou a cabeça. Nah, não estou com tosse, nem sequer estou ranhoso – só estava um pouco quente e não me sentia bem. É seguro para vocês, concerteza.
O Ben acompanhou os dois rapazes até à cozinha e juntaram-se aos outros à volta da mesa. Um prato de bolachas de chocolate acabadas de fazer estava à espera no centro da mesa. O Tom agarrou numa e começou a mastigar.
O Tim fez uma careta. Talvez mais tarde, guarda-me uma, OK?
Claro que sim, Tim,
sorriu a Amanda enquanto pegava numa bolacha e a embrulhava num guardanapo.
A campainha da porta tocou e a Amanda foi abrir.
Desculpa o atraso,
disse a Becky, enquanto descalçava os sapatos e o seu longo cabelo castanho caía
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