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Tons De Greene (Coleção Completa)
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Ebook167 pages1 hour

Tons De Greene (Coleção Completa)

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About this ebook

Alexis Black está enfim no caminho certo de se tornar uma jornalista bem sucedida, e se mudar para Londres!

Depois de terminar as coisas com o namorado de mais de três anos, ela finalmente decidiu viajar como sempre quis. Trabalhar para a revista está ajudando a financiar esse sonho colocando-a para trabalhar. Encontrar-se no lugar certo na hora certa para tantos eventos. Ela consegue ver que sua carreira vai florescer com a viagem, mas e sua vida amorosa?

Depois de conhecer Richard Greene, o homem do ano, e descobrir que despertou o interesse dele, ela se pergunta se enfim encontrou o amor eletrizante que ela estava procurando... Ou será ela apenas parte do jogo de um homem rico.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateJul 27, 2017
ISBN9781507184202
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    Tons De Greene (Coleção Completa) - Ana Vela

    Tons de Greene: A Coleção Completa

    Alexis Black está enfim no caminho certo de se tornar uma jornalista bem sucedida, e se mudar para Londres!

    Depois de terminar as coisas com o namorado de mais de três anos, ela finalmente decidiu viajar como sempre quis. Trabalhar para a revista está ajudando a financiar esse sonho colocando-a para trabalhar. Encontrar-se no lugar certo na hora certa para tantos eventos. Ela consegue ver que sua carreira vai florescer com a viagem, mas e sua vida amorosa?

    Depois de conhecer Richard Greene, o homem do ano, e descobrir que despertou o interesse dele, ela se pergunta se enfim encontrou o amor eletrizante que ela estava procurando... Ou será ela apenas parte do jogo de um homem rico.

    Nota: Partes de Tons de Greene foram previamente publicadas como "Greene's Riches".

    ~ Volume Um ~

    Ela sorriu por cima de seu café enquanto ouvia a menina atrás dela explicar o significado do amor à sua mãe ligeiramente desatenta.  

    — É como quando o papai me leva ao jardim zoológico, ou quando a vovó traz presentes pra gente quando ela visita, ou quando Ruby lambe meu rosto. — a menina falou, suas marias-chiquinhas dançando conforme ela soltava seu discurso animado. — É assim, mamãe. Quando alguém faz algo porque você gosta, e não porque a pessoa gosta.

    — Hmmm, isso parece certo, Sam. — respondeu a empresária de vinte e poucos anos. Ela passava os olhos pelo jornal, à procura de alguma coisa, claramente não interessada nas percepções de sua filha de quatro anos.  

    — O sorveteiro do nosso bairro me ama, a menina que faz o chocolate quente daqui me ama. — ela cantou enquanto agitava o creme em seu chocolate quente, respingando aqui e ali em seu vestido amarelo.

    Era óbvio que a mulher de tailleur ao lado dela sequer notava os pingos, não dava a mínima. No entanto, a pequena Sam estava claramente feliz com sua ideia de amor e quantas pessoas pareciam amá-la.

    Alexis Black observou enquanto a mãe alheia e a filha aproveitavam o tempo juntas de modos diferentes. Ela sabia que provavelmente não era algo costumeiro. Logo a mãe voltaria a prestar atenção à criança e a amaria como sempre, descartando a conversa que não havia ouvido como observações sem importância de uma menina de quatro anos sobre seu chocolate quente.

    Mas de alguma forma, uma forma estranha, Alexis não conseguia afastar o pensamento que seu relacionamento com Brandon era muito semelhante ao da mãe e filha, como se pudesse vê-los ali naquele lugar. Infelizmente, em sua situação esta maneira de relacionar-se não era algo isolado. Era praticamente a regra quanto ao tempo que passavam juntos.

    Ao perceber isso e refletir sobre o assunto, Alexis sentiu-se culpada por ser a parte distante no paralelo e Brandon ser a criança com ideias bobas que ela muitas vezes dispensava. Assim como a criança amava a mãe, ele a amava de uma maneira que não era natural fora do relacionamento mãe-filho, ela sabia disso, mas era difícil deixá-lo. Ele sempre foi, basicamente, a escolha segura desde que concordou em sair com ele. Ele não era dos mais atraentes, mas era doce e sempre cuidaria dela. E com o dinheiro que a família dele possuía, ela sabia que esta nunca seria uma questão problemática caso se casassem. Ela se sentia culpada, mesmo agora, por pensar em como sabia, o tempo todo, que era possível que nunca chegasse a de fato se casar com ele.  

    Cada vez que Brandon falava de futuro, ela concordava com suas ideias apenas o bastante para mantê-lo afastado, mas também falava o suficiente sobre como ambos ainda precisavam de mais tempo, para que ele não apressasse as coisas quando tinham o resto de suas vidas para estar juntos. Foi isso que ela repetiu a ele, várias vezes, até que enfim um dia, ele decidiu que ela diria sim, se fizesse o pedido da maneira certa.  

    A única coisa que a salvou nessa situação foi que ela previu o que ele faria. Conseguiu evitar um pouco do embaraço dele. Mas ainda assim a fez querer se esconder de vergonha de pensar que ela o havia deixado chegar até aquele ponto.

    Claro, ela o impediu de ficar de joelhos na frente de todos no baile de gala que haviam ido, mas ele já havia dito a alguns amigos que ia pedi-la em casamento e eles juraram que depois de três anos juntos ela diria sim. Ninguém duvidou de sua complacência, mas pensaram que era uma escolha a qual ela já estaria decidida a fazer. Ela sabia o que poderia acontecer, mas ainda assim deixou que continuasse. Pensou que talvez pudesse evitar o casamento propriamente dito.

    Ela foi egoísta, não poderia negar, e passou algum tempo se odiando pelo que fez com Brandon antes que decidisse que era hora de seguir em frente e perseguir a própria felicidade. Não havia motivo para continuar se odiando por causa daquilo, em especial agora que ele havia dado sinais de seguir em frente, embora um pouco mais rápido do que ela imaginava, na verdade.  

    O alto-falante disparou em um ponto acima dela:

    Voo 5761 para Nova York, o embarque será iniciado em alguns minutos. Aqueles que necessitarem de assistência no embarque ou estejam acompanhados de crianças, favor embarcar agora. Obrigada. — uma voz educada, mas entediante informou os passageiros.  

    Esse era o voo dela. Sentia-se um pouco nervosa pela primeira vez desde que reservou a passagem. Ela estava enfim fazendo isso, enfim indo ver o mundo, viajando sozinha, livre de apegos. Ela estava, com sinceridade, mais animada do que nervosa.

    Sempre quis viajar, mas durante a faculdade, quando teve a chance de estudar no exterior, achou que precisava ficar com Brandon, não quis que ele se preocupasse com o relacionamento dos dois. Isso terminou bem...

    Então depois da faculdade, as coisas ficaram mais sérias entre eles, tornando impossível uma viagem assim, a menos que fossem juntos, coisa que ela não sentia urgência em fazer. Quando pensava em viajar pelo mundo, pensava em fazê-lo por conta própria, e agora ela iria ter o que queria.  

    — Ah, Samantha Elizabeth, olha a bagunça que você fez! — a mulher gritou, de repente, depois de ver o vestido amarelo manchado chocolate. — Depressa. Vamos ao banheiro trocar você antes de entrar no avião. — a mulher disparou exasperada, enfiando o jornal em sua maleta.  

    Quando Alexis ouviu o tectec impaciente dos saltos tomando distância, ela imaginou que o som poderia ser de sua velha vida desaparecendo. Ela podia sentir. Ela sabia que nada mais seria igual depois dessa aventura.

    *****

    As luzes da cabine se acenderam, acordando Alexis de um sono agitado. Foi um voo longo de Charlotte para Nova York, e ainda mais longo de Nova York para Londres. Depois de basicamente passar um dia inteiro dentro de meios de transporte, ela estava pronta para desabar numa cama, mas primeiro teria que esperar por sua bagagem e, então, encontrar o albergue em que passaria esta noite. Ela bocejou, sentindo-se acordar quando trouxeram o singelo café da manhã ao longo da fileira dela.  

    — Chá ou café, senhorita? — perguntou a aeromoça, animada.

    — Café, por favor. — respondeu.

    A mulher sorriu e entregou um copo fumegante a Alexis. Ela percebeu que todos à sua volta eram britânicos e a maioria pediu chá. Ela pensava que isso era apenas uma piada sobre os ingleses. Talvez eles, de fato, preferissem chá a café.

    Ela esperava que não parecesse que era a primeira vez que ia para o exterior. Não importava para si mesma que fosse. Só não queria encarar isso.

    Como jornalista, ela precisava começar a tentar se misturar tanto quanto fosse possível. Falar apenas quando se dirigissem a ela e fazer todas as perguntas certas. Se ela fosse mesmo fazer nesta viagem o trabalho de jornalista que garantiu ao chefe que faria antes de deixar a revista, era assim que deveria agir.

    Ela o convenceu a colocar uma seção de viagem na Mulher Moderna Hoje, dizendo que poderia dar a perspectiva de uma mulher solteira, que vive por conta própria, experimentando o mundo e sendo destemida. Jacob amava quando qualquer coisa fazia as mulheres parecerem destemidas ou ferozes e assim ela conseguiu convencê-lo.

    Ela realmente pensou que era uma boa ideia, mas estava preocupada, pois pediu que a revista ao menos financiasse seu voo, o que concordaram. Apenas por causa de seu excelente histórico com eles desde que começou como estagiária ainda na faculdade quase cinco anos atrás.  

    A revista não pagaria nada mais além do primeiro voo e a primeira noite no albergue que ela escolheu. Ela havia guardado dinheiro suficiente para passar alguns meses viajando, mas sabia que quanto mais cedo conseguisse as histórias as quais a revista pagaria, melhor.  

    Ela olhou para fora da janela enquanto terminava seu croissant e o suco de laranja. O avião começou sua lenta descida. Talvez fosse tolice, mas por enquanto, sem saber de mais nada, ela se sentia pronta. Mas ao mesmo tempo morta de medo por enfrentar o mundo. Ela esperava que, assim que pousasse ela descobrisse que não havia razão para ter medo.

    *****

    Os primeiros dois dias em Londres foram emocionantes e um pouco estressantes, mas Alexis concluiu que era de se esperar. Claro, ela cometeu seu primeiro grande erro. Esqueceu-se de ir a uma casa de câmbio antes da viagem. Felizmente, trouxe um cartão de crédito que poderia usar na maioria das lojas e restaurantes, mas ainda iria precisar de dinheiro caso não alcançasse o valor mínimo.

    Fora tudo isso, ainda havia as taxas ultrajantes dos caixas eletrônicos. Ela não havia pensado na quantidade de dinheiro que desperdiçaria toda vez que fosse sacar na máquina já que não se preparou para ter moeda local.

    Fora a questão do dinheiro e da dificuldade de se encontrar em um lugar onde se sentia tão desorientada, — como se estar em um continente diferente de fato tornasse os mapas mais difíceis de ler —, ela estava realmente aproveitando a estada até agora.

    Ela logo conheceu alguns outros viajantes, já que Londres estava cheia de pessoas que não nasceram lá, e fez planos por alto de irem conhecer a cidade juntos, mas não houve a amizade forte que exigia que todos mantivessem tais planos.

    Ninguém ficava bravo caso ela decidisse ir a um passeio em vez de ir ao café, ou se fosse explorar em vez de fazer compras, mas era bom ter um plano de apoio no caso de ela acabar sozinha. Até agora, viajar era maravilhoso. Hoje, no entanto, ela se obrigou a começar a trabalhar, e não tinha ideia de como faria acontecer.

    Era difícil o suficiente se obrigar a tirar o computador da bolsa e documentar o que estava experimentando a cada dia. Ela sentia a constante necessidade de experimentar, e pela primeira vez na vida, parecia mais importante do que nunca observar sem julgar. Este impulso fez com que todos os seus registros até então tivessem cara de diário em vez de reportagem com introdução, clímax, e o fechamento com um ponto forte e chamativo como estava acostumada a fazer.

    Ela sabia que teria que deixar esse mau hábito de lado esta noite. Ela precisava se comportar como jornalista e tentar esconder aquele olhar de bicho assustado que ela sabia que trazia no rosto desde o dia em que saiu do avião.

    Jacob havia feito uma chamada de vídeo para ela no dia em que ela chegou. Queria se certificar que ela chegara bem, e isso permitiu que ela respondesse com apenas um aceno em vez de falar a esmo sobre a Arrecadação de Fundos que Janice Williamson iria, e que, portanto ela iria também.

    O interesse de Alexis foi aguçado. Janice Williamson esteve nas manchetes de jornais pelos últimos dois meses. Isso depois que seu marido tentou roubar dinheiro da empresa para gastar com a amante. O erro que ele cometeu foi acreditar que sua amada esposa o apoiaria com base em sua falta de conhecimento quando os contadores começassem a apontar que algo não estava certo.

    Para um empresário tão bem-sucedido, Jack Williamson foi muito ruim em esconder o caso e os bolsos recheados. As conversas que teve com a amante, Linda Blake, sobre seus planos, tornaram público todo o assunto antes que ele conseguisse a chance de executar qualquer um deles, embora tivesse sido

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