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Pelo Amor De Uma Viúva
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Pelo Amor De Uma Viúva
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Pelo Amor De Uma Viúva

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Uma viúva marcada pelo amor e perda...

 Depois de anos acompanhando o marido enquanto ele lutava contra as tropas de Napoleão, Lady Lettie Hughes retorna a Londres como uma viúva para assumir seu lugar de direito entre a sociedade como a filha de um conde. Seus pais e amigos esperam que ela retorne ao Mercado matrimonial e garanta o partido que ela deveria ter feito em sua temporada de estréia. Mas Lettie não é a mesma garota inocente que era antes de Waterloo. Pesadelos do campo de batalha a atormentam, e ela não vê mais um lugar para si na sociedade.

Um lorde determinado a salvar a mulher que ama...
 
Daniel Greaves, o duque de Linwood, é um homem que conhece rejeição e perda. Ele viveu os últimos seis anos sozinho, depois da mulher que ele estava comprometido deixá-lo de lado por outro homem. Em vez de assumir o controle de seu título e terras, Daniel caiu em uma vida de devassidão - jogos, mulheres e bebidas. Mas agora a mulher que roubou seu futuro e o deixou vazio está de volta a Londres.

Quando Lettie e Daniel se reencontram, a conecção de ambos se torna tão brilhante quanto antes. Mas nenhum dos dois são as mesmas pessoas que eram em sua juventude - eles devem confiar um no outro para curar as feridas de seu passado e assim, encontrar um amor que dure para sempre.

LanguagePortuguês
Release dateAug 16, 2018
ISBN9781547541881
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    Pelo Amor De Uma Viúva - Christina McKnight

    Pelo amor de uma viúva

    Christina McKnight

    ––––––––

    La Loma Elite Publishing

    Copyright © 2017 by Christina McKnight

    Todos os direitos reservados.

    ISBN: 1-945089-15-6

    ISBN-13: 978-1-945089-15-2

    ––––––––

    La Loma Elite Publishing

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a permissão prévia por escrito do autor, exceto no caso de breves citações incorporadas em resenhas críticas e outros usos não comerciais permitidos pela lei de direitos autorais. Para solicitações de permissão, escreva para o autor, com o assunto Atenção: Coordenador de permissões, no endereço abaixo.

    Christina@christinamcknight.com

    Dedicatória

    Para Jason, meu irmão, veterano da Marinha Americana.

    Eu sei dos sacrifícios de servir o nosso país em primeira mão por você.

    Sua dedicação pessoal com o nosso país sempre me inspirou a encontrar o meu jeito de transformar o mundo em um lugar melhor.

    Prólogo

    Londres, Inglaterra

    Maio1808

    Toque, toque, toque.

    Daniel roçou os dedos contra a palma da mão enquanto olhava para o seu traje e alisava apressadamente as mãos sobre o casaco amarrotado. O movimento fez com que balançasse ligeiramente enquanto estabilizava sua postura.

    Soluço. Que se exploda, mas ele detestava concluir sua diversão tão cedo para acompanhar lady Lettie para outro baile excessivamente lotado, apenas para ficar de lado enquanto ela falava, ria e dançava até tarde da noite. Ele fez o melhor que pôde para evitar vários entretenimentos à tarde durante a última quinzena, incluindo uma festa no jardim e um recital.

    A mulher era sua prometida. Ela deveria, no mínimo, ficar em sua companhia antes de socializar com outras debutantes em sua grande estreia em Londres.

    Era extremamente possível que Lettie sequer notasse seu traje não tão apropriado ou sua chegada tardia.

    Toque, toque, toque. Ele bateu na porta mais uma vez quando uma dor retumbante se moveu pelo seu punho cerrado até o seu braço e se acomodou em seu ombro rígido.

    Seria possível que lorde e lady Percival, com sua filha a reboque, já haviam partido para o sarau quando Daniel não chegara na hora marcada?

    Ele fungou. Apenas ele com sua sorte, para se desvencilhar da encantadora cantora de ópera de cabelos negros e lidar com sua ira por ser abandonada, apenas para correr até Carrolton Hall e descobrir que suas obrigações e presença pela noite não eram mais necessárias.

    O que estava de acordo com a forma como Daniel se sentia ultimamente: desnecessário, indesejado e completamente descartável. Seu administrador e contador em suas várias propriedades não tinham necessidade de sua presença para manter suas residências e empreendimentos lucrativos.

    Deixando Daniel para gastar seu tempo – e dinheiro – como ele achasse melhor.

    — Por aqui, sua graça. — o criado saiu da frente, permitindo que Daniel entrasse. — Meu lorde e a duquesa estão terminando a sua refeição antes de sair. Eles o estão esperando. — As palavras do criado saíram juntas enquanto ele inspecionava Daniel da cabeça aos pés. Sua expressão franzida lhe dizia que o mordomo achava que lhe faltava algo ‒ em mais de uma maneira.

    Maldição, mas Daniel não tinha o costume de permitir que um simples mordomo o julgasse. Ele tropeçou no vão de entrada e entrou na sala antes de seguir o homem para a sala de jantar. Outro soluço o escapou, e Daniel apertou sua mão na boca para impedir o próximo.

    Ele deveria ter enviado suas desculpas pela tarde e ter permanecido firme nos braços dispostos de Sabine, sua última atração – ou seria uma distração? No entanto, além de seus próprios criados, Daniel não tinha outra alma para chamar de amigo. Lettie, ou lady Collette como era conhecida pela sociedade, era a sua mais antiga e querida amiga. Quando o relacionamento com sua conhecida de infância mudou de amizade para namoro e, eventualmente, um compromisso oficial, foi então que Daniel perdeu o interesse em tudo isso. Estranho que isso fosse no mesmo momento em que Lettie não era mais sua joia escondida, mas agora polida e apresentada à sociedade... tomando seu lugar como um diamante da mais alta qualidade.

    Ele não era mais do que um animal de estimação para ser guiado em uma coleira, não melhor que um basset hound ou uma buginganga presa ao seu chapéu.

    Eles não eram mais crianças com liberdade para correr em suas respectivas casas ou escalar as ameixeiras no jardim de Daniel em Londres ‒ não, este ano, Lettie foi apresentada à sociedade e precisava agir com o decoro e graça esperados de uma futura duquesa.

    Sua futura duquesa.

    Ele riu da ideia – Lettie seria uma duquesa com ou sem o casamento com Daniel.

    Lady Percival tinha um dos poucos ducados ingleses que tinha cartas de patente podendo passar para uma relativa feminina, se um herdeiro do sexo masculino não existisse.

    Daniel cambaleou com suas pernas instáveis enquanto aguardava o mordomo abrir a porta da sala de jantar. Sua chance de escapar passou.

    O empregado não hesitou, apenas abriu a porta completamente e anunciou em uma clara, nítida voz, — O Duque de Linwood, meu lorde.

    — Linwood! — ressoou lorde Percival. — Você está atrasado.

    — Minhas... — Soluço. Maldição, será que ele não conseguia manter o próprio corpo sob controle? — Desculpas — Talvez ele devesse ter tirado um tempo para parar em sua casa e vestir roupas de noite com uma gravata bem amarrada ‒ e possivelmente permitir que as bebidas entorpecessem seus sentidos ‒ antes de chegar à casa de Lettie. — Temo que o dia tenha passado rápido demais, meu senhor.

    — Uma pena que você não deixou que o mesmo acontecesse com o whisky, — disse lady Lettie sob sua respiração.

    Daniel olhou em sua direção. Seu pudim de ameixa estava esquecido na mesa enquanto seu olhar se estreitava sob ele. Seus cabelos castanhos macios estavam levantados e empilhados no alto de sua cabeça, a luz das velas acima reluzindo em seus cachos brilhantes e presos. Ele sabia que, se as presilhas fossem removidas, o cabelo dela iria cair em ondas até o meio de suas costas. A visão dela nunca deixou de tirar o seu fôlego. Infelizmente, sua carranca fez nada além de lembrá-lo de seu atraso e traje inaceitável.

    — Barclay, — Lady Percival gritou, apontando para o mordomo retirar o seu prato. — O que é esse terrível odor?

    Daniel cheirou o cômodo, mas não sentiu nada diferente. O aroma persistente da sopa de pato e faisão foi tudo o que reconheceu.

    Um criado puxou a cadeira ao lado de Lettie, e Daniel foi para o seu lugar, quase caindo no assento enquanto sua mente girava.

    — Vinho do porto, sua graça? — perguntou o criado ao colocar um prato de pudim em frente a Daniel.

    O pensamento de comer qualquer coisa fez o seu estomago embrulhar. — Não, obrigada. — Falou, dispensando o criado.

    Relutantemente, Daniel olhou a sua direita para Lettie. Ela encarava o seu prato, mas não fez menção de comer, ou se dirigir a ele após a sua observação inicial. Sua testa estava franzida e seus lábios pressionados juntos em uma carranca. Ele queria perguntar o que ele fez para irritá-la ou merecer ser evitado naquele momento.

    — Céus. O mau odor está aumentando! — Lady Percival retirou o lenço da manga e balançou a sua frente antes de pressioná-lo em seu nariz. — O que o cozinheiro está fazendo? 

    — Não é o Cozinheiro, mamãe, — Lady Lettie resmungou, pegando o garfo e empurrando o pudim pelo prato, mas ainda sem fazer nenhum movimento para dar outra mordida.

    —  Então, o que é? — Percival questionou.

    Lettie apontou com sua cabeça em direção a Daniel e falou apenas uma palavra. — Ele.

    Daniel riu. — Eu lhe garanto, minha senhora, não sou eu. — Lorde e lady Percival viraram para analisá-lo como se notando pela primeira vez que seu paletó parecia ter sido pisoteado por um rebanho de animais antes que Daniel a vestisse. — Na verdade, eu não cheiro nada de diferente.

    Se ele soubesse que enfrentaria uma inquisição, não teria recusado a taça de porto.

    Foi Lettie que suspirou logo após. — Sua graça, você está exalando whisky e — ela pausou, se inclinando ligeiramente em sua direção, respirou superficialmente, seu nariz enrugando enquanto ela recuava — e... isso é verbena de limão?

    Daniel puxou a lapela do seu paletó para o seu nariz.

    Ah, verbena de limão, o perfume intoxicante de senhorita Sabine.

    Ele olhou de volta para Lettie, que agora estava o mais distante possível dele, seus braços cruzados e um olhar entendedor em seus olhos.

    Poderia ela saber da amante de Daniel?

    Se é que Sabine poderia ser chamada assim por qualquer homem. Ele havia conhecido a cantora apenas duas semanas atrás, e depois de uma noite particularmente difícil vendo homem após homem colocar seu nome no cartão de dança de Lettie, Daniel cedeu e mandou uma nota, pedindo que Sabine se juntasse a ele para uma refeição na noite seguinte.

    Instantaneamente, a cantora preencheu um lugar que deveria ter sido preenchido por Lettie, o vazio deixado após a morte de seu pai no ano anterior – sua mãe tendo sucumbido há muitos anos. Ele começara a ansiar pelas tardes e noites passadas nos aposentos da mulher em Drury Lane, e não completamente sozinho em sua casa apenas com os criados como companhia ‒ ou seguindo o rastro de Lettie como um bobo apaixonado.

    — Mamãe, papai. — Lettie se levantou, e o criado imediatamente puxou sua cadeira. — Eu tenho algo que gostaria de discutir com vocês dois – oh, e sua graça também.

    Um desconforto arrepiou os cabelos da nuca de Daniel diante de seu pedido formal.

    Seu queixo inclinado com confiança; no entanto suas mãos tremiam levemente ao segurar o seu guardanapo.

    — Certamente, minha filha — Barclay falou — O que foi?

    Com o rosto pálido e um estranho tom esverdeado. — Eu desejo romper meu noivado com lorde Linwood.

    — O que? — A duquesa exclamou, sua voz aguda fazendo com que a cabeça de Daniel pulsasse.

    — Colette, por que isso? — O conde baixou seus talheres ao lado e encarou sua única filha, sua sobrancelha alta em questionamento. — Você e Daniel estão prometidos um ao outro desde a infância.

    — Não seja boba garota,— disse lady Percival. — Sente-se e termine o seu pudim. A carruagem estará aqui em breve, e nós estaremos de saída. Uma noite fora de casa lhe fará bem – irá clarear a sua mente, digamos assim.

    Daniel nunca questionou a habilidade da duquesa de agir como se ninguém houvesse falado, mas isso foi apenas reforçado quando a mulher pegou a colher e voltou a comer o pudim do prato do marido.

    — Eu não irei. — A voz de Lettie ecoou na sala cavernosa, silenciando o raspar da colher da duquesa enquanto ela dava uma segunda colherada no pudim do conde. — Daniel, por favor, informe aos meus pais que você não quer se casar comigo.

    — Eu... — Todos os pensamentos sumiram de sua mente enquanto Daniel se endireitava, olhando entre Lettie e seus pais, sua mente alcoolizada clareando. Suas famílias estabeleceram o casamento anos atrás. Não era algo que ele havia questionado; apenas viu isso como uma ocorrência inevitável em seu futuro. Daniel não teve problemas com Lettie ou seu noivado. Embora um pouco idealista, Lettie era equilibrada, graciosa e espirituosa. Todas as coisas que ele foi criado para desejar em uma esposa. Que ela também era bonita não passou despercebido.

    — Diga a eles, Daniel, — Ela exigiu, se virando para encará-lo.

    — Eu, bem, eu não posso deixar de admitir que já ponderei a ideia de não me casar com você, lady Lettie. — Tinha sido o último desejo do seu pai na hora da morte: Que Daniel solidificasse o noivado com Lettie, para sempre unindo as duas famílias para as gerações vindouras. — Vamos discutir...

    — Eu encontrei outro com quem desejo me casar.

    Sua confissão caiu mais pesada que uma pedra na boca do estômago de Daniel.

    Conheceu outro? Quando, ele queria exigir. Como? E especialmente quem?

    — Eu estou apaixonada por outro, e planejamos nos casar, com ou sem a sua aprovação. — Lettie ficou parada um pouco mais reta, e Daniel ficou sóbrio rapidamente, seu orgulho por ela crescendo, embora lhe dar o que pedia significava que ele estaria perdendo a única coisa estável em sua miserável existência. — Dentro de uma semana, vou me casar com o Sr. Gregory Hughes, e vamos embora de Londres ‒ da Inglaterra, na verdade.

    — Isso é um absurdo, Barclay. — A duquesa virou para o marido, implorando pelo seu suporte. — Diga a ela que isso não vai acontecer. Céus, eu nem sequer conheço um Sr. Gregory Hughes!

    A boca do conde ficou aberta em choque ao mudar sua atenção de sua esposa para sua filha, e de volta mais uma vez.

    — O homem está atrás do seu dote, eu presumo. — Lady Percival balançou sua cabeça de um lado para o outro. — Eu não vou permitir isso.

    Lettie aproveitou o silêncio atordoado de seu pai para continuar. — Senhor Linwood, por favor, informe meus pais que você está disposto a abrir mão do acordo de nossas famílias, liberando-me assim para casar com Gregory.

    Quem diabos é Gregory, Daniel queria exigir; no entanto, ele arriscou um olhar para Lettie, e qualquer recusa que ele planejava escapou de sua mente. Ele poderia muito bem estar embriagado ‒ e cheirando a outra mulher ‒ mas ele sabia muito bem quando uma mulher estava dizendo a verdade. Seu olhar implorava para que ele fizesse o que ela pedia.

    Ainda assim, ele hesitou.

    Lettie foi – sempre havia sido – a única constante na sua vida sempre em mudança. Não importava aonde  fosse, não importava o que fizesse, ele sempre soube que ela estaria esperando

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