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O Pardal no Espelho
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O Pardal no Espelho

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Desde o episódio da desobediência, o homem tem travado uma luta constante contra seu maior adversário: seu EGO.

Quanto mais se entrega a seu ego, mais recebe do seu Eu divino. Suas motivações materialistas, sua busca por poder e sua brutal indiferença o alienam e isolam. Escravizado pelo ego, o homem se regozija por falso orgulho, por mais falsa glória e por uma segurança mais falsa ainda. A busca é infinda. A sede não é nunca saciada. A mente se mantém pré-ocupada. O coração fervilha em turbulência.  A frieza da razão obscurece a sabedoria e a gênese humana anseia por justificativas.

Contudo, o benevolente Senhor possui um plano maior. Somos todos agraciados por um reino interior. A partir do momento em que iniciamos nossa jornada interior, a névoa começa a se dissipar. A sabedoria infinita desperta. Todo barulho cessa e a calmaria se infiltra. A alegria verdadeira salta do coração rumo à paz, à harmonia e ao equilíbrio. Basta apenas uma pausa e uma espiadela para dentro.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateNov 5, 2018
ISBN9781547554577
O Pardal no Espelho

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    O Pardal no Espelho - KUNAL NARAYAN UNIYAL

    PREFÁCIO

    Desde o episódio da desobediência, o homem tem travado uma luta constante contra seu maior adversário: seu EGO.

    Quanto mais se entrega a seu ego, mais recebe do seu Eu divino. Suas motivações materialistas, sua busca por poder e sua brutal indiferença o alienam e isolam. Escravizado pelo ego, o homem se regozija por falso orgulho, por mais falsa glória e por uma segurança mais falsa ainda. A busca é infinda. A sede não é nunca saciada. A mente se mantém pré-ocupada. O coração fervilha em turbulência.  A frieza da razão obscurece a sabedoria e a gênese humana anseia por justificativas.

    Contudo, o benevolente Senhor possui um plano maior. Somos todos agraciados por um reino interior. A partir do momento em que iniciamos nossa jornada interior, a névoa começa a se dissipar. A sabedoria infinita desperta. Todo barulho cessa e a calmaria se infiltra. A alegria verdadeira salta do coração rumo à paz, à harmonia e ao equilíbrio. Basta apenas uma pausa e uma espiadela para dentro.

    A PENA NA CHUVA

    Com um abrupto solavanco do meu coração, minha voz interior

    Finalmente tinha chamado, apontando para o céu tão azul,

    Exigindo que eu fizesse aquele voo

    O que era raro, as pessoas podiam encontrar esse escape da miséria.

    Tudo preparado, meu coração consolado, sentia apenas o sopro divino

    Aproximando-se lentamente de mim para correr perplexo até ele

    O propósito que se esconde por todas essas vidas tinha finalmente chamado,

    Tinha finalmente me invocado a formar uma unidade com Ele, tão supremo, tão puro

    Tudo o que precisava era de um voo do pássaro, para em seguida voar até o tão puro e tão maravilhoso reino

    Eis que de repente a chuva desceu lavando tudo, ensopando minhas penas com seu aguaceiro,

    Paralisando meu voo, minha escalada até o céu, o que há poucos instantes parecia estar a um toque de distância, agora se mostrava longe, eu podia ver, podia sentir

    Mas o toque não estava lá

    Até mesmo meus sonhos se ensoparam sob as águas torrenciais da vergonha,

    Andorinha na captura de um abrigo nesse dia terrível

    Esta chuva criou-se por si mesma, vinda diretamente de dentro,

    Estes poderosos aguaceiros de desejo tragando minha pequeníssima alma

    Chuvaradas combinadas com paixão, alguma luxúria e o ego envolvidos pelo temporal,

    O que por certo encharcará as penas a cada tentativa

    Ela pode saltar, pode chorar, pode até esboçar um bater de asas

    Na ânsia de dar mais um salto impetuoso

    Mas a chuva prevalecerá; essa brincadeira mundana permanecerá,

    Não importa o quão duro ela tente, ainda ficará decepcionada,

    Por não atingir sua verdadeira sina

    Asas precisam ser podadas; penas precisam ser aparadas,

    Essa dor é necessária a fim de se roubar este corpo dos reinos mortais

    Permita ao corpo flutuar nesse rarefeito, perplexo ar do Senhor,

    Que nos ampara desse laço de morte

    Chuva alguma o molhará, dor alguma o estremecerá,

    Esta vida mundana no final desaparecerá

    Oh, Senhor! Apenas me abrace forte, consinta com que eu seja arrebatada para suas terras,

    Onde não haja asa alguma, nem chuva para me encharcar,

    Apenas acaricie esse pássaro docemente com seu toque.

    CASA DE VIDA

    Casa de vida, que costumava juntar tudo,

    Aquele lar de luz, onde os sonhos se reuniam

    Onde o coração se sentia aliviado, e o corpo afundava naquele berço de amor

    Onde cada um costumava encontrar de tudo, em dor e em ganho

    Mas agora perdido, em algum lugar

    Por debaixo das veredas da memória, cercado por uma rajada de vento

    Aquele aconchego do amor, as conversas reflexivas e os

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