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Mulher
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Ebook410 pages1 hour

Mulher

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About this ebook

O livro "Mulher", do escritor, médico e poeta António Pereira Ramalho, traz uma colecção de poemas dedicados à mulher na sua essência, naquilo que é, e que só ela representa. Há, nas poesias de António Ramalho, traços de histórias de um tempo e de um lugar, no toque da paixão que sente o coração do poeta. Pelos versos do poema, pode-se amar o que ela é, e o que não é; pode-se amar a quem diz saber a direcção para tentar sempre, o rosto que se oferece sempre aberto aos demais, a partilha de uma luz que acontece quando menos se espera.
LanguagePortuguês
Release dateFeb 18, 2019
ISBN9789898938046
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    Mulher - António Pereira Ramalho

    oportunidade.

    Procurei-te incansavelmente nas palavras ausentes

    A dor

    por não estar contigo

    no querer

    que é,

    nas palavras que não me deste

    e no amor que esteve sempre

    à espera.

    Para lá das sombras,

    que se afastaram

    e aproximaram.

    Pelo menos na memória

    de ser,

    com o tempo

    que pode parecer a escuridão.

    A chave a pensar

    que estava,

    a dizeres

    o que estava a parecer.

    As palavras partiram na noite

    que não é igual

    ao que é assim

    que nunca chegou.

    Queria que ficasses

    no que era importante

    e preciso.

    Ao meu lado

    a esperança

    até ao último minuto,

    até ao último segundo,

    que passou

    e que faz o querer

    na certeza de não perceber.

    A visão desfocada

    de mim

    a querer aprender

    na forma que não era

    o amor

    num disfarce.

    O que sempre vi

    na luz da música

    que travou algo

    a desistir

    do que diz não acreditar.

    Para oferecer o tempo

    que significa muito para mim,

    a ver

    o que estava à procura

    do que sabia que não era o que é.

    Os reflexos da vida

    encontraram

    o que riscou a chama

    ao som que tira o porquê,

    no que eu sou mesmo

    na diferença.

    Onde estão as palavras,

    no que escolhemos,

    que não vamos escolher.

    E podemos dizer

    que é mesmo triste

    porque é,

    no contrário da ausência

    que não quer saber

    porque acreditava em ti.

    Sentir o olhar

    Apanhar o olhar,

    que tentará dizer,

    o que parece e que não parece, no que a vida significa.

    Porque está só,

    a querer

    o que pensou ter voltado

    nas palavras como pontes,

    que animam a arte de expressarmos o que desejamos,

    nos sinais que cruzam a realidade.

    O que há,

    capaz de mudar o que devemos olhar,

    no coração que chama o amor

    e o que não deixou de procurar,

    pronunciando o desacordo do coração.

    Podemos passar a vida juntos,

    o que compreendemos no olhar,

    que seja a afirmação na construção,

    a seguir os sentimentos

    de qualquer forma,

    na morada do que quer dizer

    o que confunde o encontro do ser,

    como se sente

    à espera de acontecer

    o que agradecemos e onde estamos

    no cuidado da fortaleza que cresceu

    e que não queremos esquecer.

    Do que queríamos fazer,

    pelo medo, que decida estabelecer,

    segue ousado e agressivo,

    intenso no que desempenha,

    triste ou gentil.

    Permanente,

    na atração como sugere

    na ansiedade por ver.

    Parece a forma

    feliz de ver.

    que é o ideal, mas que colocou

    o que entrou e o que espera

    no que terá de ser o caminho.

    Porque nunca temos a certeza

    de qual é a porta

    do que possa parecer,

    na preocupação que passa

    e nos reflexos para vermos o que ligamos

    nos valores interiores

    e não percebemos se foi um sim.

    O que pensar,

    nos pontos em comum

    que compreendemos,

    o que desaparece no momento,

    que queremos saber

    o que precisa de uma resposta

    na carta que se esqueceu do que não teríamos.

    O que adorava apreciar, no que dizia,

    e que gostava

    de recuperar o que perdeu,

    na parte que começou,

    no que define o coração.

    O sentido do olhar

    que perguntou

    o que parece que volta a tentar

    no contacto que disse o que trouxe,

    a experiência de interpretar.

    Olhar um para o outro

    que ficamos sozinhos ou juntos,

    deixa abraçar o que podemos dizer,

    no importante de viver

    a unidade do tempo preenchido.

    O que será viver

    que sabia que sentíamos

    na sinceridade por contar,

    e nos olhos que se fechavam quando cantávamos.

    A diferença que ocorreu,

    onde estava,

    que é o que deu e significava

    no olhar que sabia a sensação

    que interessa entrar no compromisso,

    na companhia simpática de alguém que parece ser

    o que precisava ser.

    Atravessar o comum, ao som de um olhar

    prolongando o infinito,

    na verdade

    que continuamos

    a fazer no momento,

    que crê no objetivo

    de guardar o coração

    no entusiasmo,

    que parece dividir os limites

    em cada atitude,

    no segredo

    que encontra o que não está,

    e sente amor por seguir

    o que descobrem os pensamentos.

    Sem ti...

    Sem ti,

    sei quem não sou,

    no nome que deve estar,

    no céu nublado

    que faz o que é muito longe,

    no tempo suficiente,

    sem futuro,

    no contrário que eu faço.

    Procurou

    o que é eterno

    no coração que vê

    o que não vê também.

    O que esteja,

    que gostava,

    e que não tive tempo,

    na dúvida que sim,

    possa chamar

    o que talvez não consiga encontrar.

    Não me lembro

    do que encontrei

    nesse alguém que é,

    em todo os ângulos,

    a aproximarmo-nos,

    do que não vejo.

    O que é longe

    a caminho,

    do que possa estar,

    e deixa ver,

    que era uma lembrança,

    que procurei

    o que perdi,

    que não seja verdade,

    mas que acabarei por ver.

    O tempo a chegar

    em frente

    que nem acredito,

    que voltei a ter

    no sonho,

    que fica bem.

    O que nunca saberei

    no céu nublado,

    que quer levar

    os raios de Sol,

    ficou no tempo que adorava

    o que seria importante,

    por saber

    na opinião

    que viu o amor

    que não quer lutar.

    Enquanto

    estiveres longe,

    o amor

    envia-nos o que fica

    na inquietação,

    que haverá

    o que sejam,

    o que não fará

    e o que não vemos.

    Na noite que te levou para longe,

    sempre que ficámos

    como não era

    o que tínhamos,

    surpreendeu o que ficou,

    que não gostaria de ir,

    na identidade desconhecida.

    O homem que sou

    por conhecer

    o que gostaria de ter,

    para depois

    aprender

    o meu caminho.

    Entrar o que não aceitar

    que estivesse,

    o que não posso

    a deixar de ser,

    que aconteceu algo,

    a quem ninguém vence

    algo diferente,

    que significa o que mantemos.

    O que gostava de um lugar

    enquanto procura o amanhã,

    que faça e deixou

    e quero

    como posso

    o que não estava

    pelo amor que parecemos

    e que também temos.

    Chamar o sentido que seja

    na morada

    que deve saber a diferença do que sou,

    quando lá chegar a espera

    do que parece significativo.

    O que lhe dissemos,

    ao amor no momento,

    que tem de ser,

    que atraía no nome

    a certeza que preferisse

    na vida que é,

    por onde ficar

    o que se passa

    a fazer ouvir o que é

    e não sabemos quem.

    O que não sei

    a quem ninguém

    diga o quê

    na razão

    para começar.

    Ser a vontade que faz chorar

    O tempo

    que escolhe as palavras para ti,

    na questão

    que reconhece o real,

    que não queria fazer mal

    do que fala,

    não ajuda nas razões,

    porque nascemos

    onde nada é impossível.

    Ser a vontade que faz chorar,

    na impressão

    sem ti,

    no significado

    que tenta beijar,

    incessantemente,

    a perceção se si mesmo,

    de não ser a forma,

    na chama impossível

    que existe na minha crença,

    enquanto contém

    o meu pensamento,

    que é a lição

    que pode aceitar

    o que não é meu.

    Esforçar-me mais,

    por conseguirmos,

    no simbolismo da inocência,

    o que desejamos

    impressionar na brisa do outono,

    que não me deixa

    sentir a aurora

    que permite

    o que pode ser.

    Os pássaros que tentam chegar,

    nas perguntas

    ao que tento compreender.

    É a brisa que não leva a melhor,

    na noite que for

    o que sinto balançar,

    na chamada do que é.

    É o princípio que parece

    onde pensa a lógica,

    porque o medo

    gosta

    do meu lugar em chamas,

    e que saiba querer

    o que sinto na tristeza.

    O que deve não estar no equívoco,

    que não esteja,

    é o meu amor,

    que eu sinto,

    a fazer a diferença,

    e que deveria ser

    o que cantou o amor,

    eternamente.

    O meu ego toca o teu rosto,

    na melodia que é tudo

    o que queria,

    na frequência como disse

    evidente,

    onde existe a luz,

    como o paraíso que conhece a mente

    como ela é,

    na questão possível.

    O que quero acreditar na luz,

    que criou a visão,

    pode ser o que podemos ver,

    que é real,

    inequivocamente,

    a ser o que pensamos que pode,

    nos meus olhos a brilharem.

    A suposição

    que foi

    o que nos deixa a imagem.

    Na compreensão desse amor,

    naquele dia

    que não é,

    que queira dar

    a lição na forma

    que esperava lembrar.

    É a esperança

    através das lágrimas

    que escolhem ser o tempo

    na porta interior.

    Na perceção que não tinha,

    e na maneira em questão,

    conhece o olhar que continua assim.

    É o momento que disse

    o que ocorre,

    por o vazio esperar o amor.

    Por falar de ser

    e para corrigir o que se manifesta,

    na verdade.

    Induzir o que é,

    a cair no que tentei,

    no efeito

    àquela porta que queria

    e na definição do que deve ser

    o amor.

    Nada ter na certeza

    O amanhecer

    que está mudando

    no nosso tempo

    pelo que fizeste

    o que perdeu o amor,

    diante

    do que encontra

    como se fosse

    o que precisamos de volta.

    O que queremos,

    que se manifesta

    ao passar,

    porque é positivo,

    no meu nome,

    que resiste

    ao que se tornou

    a vontade

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