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Cake's Helô: Série Nos passos - Conto 3.5
Cake's Helô: Série Nos passos - Conto 3.5
Cake's Helô: Série Nos passos - Conto 3.5
Ebook76 pages56 minutes

Cake's Helô: Série Nos passos - Conto 3.5

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About this ebook

Heloise tinha o sonho de abrir seu próprio negócio, uma confeitaria. Quando seu sonho se concretiza, ela consegue bem mais do que uma realização. O destino lhe traz um rapaz bonito, inteligente, talvez um pouco mal-humorado demais. Mas o que fazer quando não se tem vontade de beijar alguém? Será que ele conseguiria derrubar suas barreiras e provar para Heloise que se jogar de cabeça em um relacionamento tem suas vantagens? E Heloise poderia mostrar o lado doce da vida para um policial rabugento?
LanguagePortuguês
PublisherEditora PL
Release dateApr 29, 2017
ISBN9788568292372
Cake's Helô: Série Nos passos - Conto 3.5

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    Cake's Helô - Julie Lopo

    Copyright © 2017 Editora Planeta Literário

    Copyright © 2017 Julie Lopo

    Capa: Denis Lenzi

    Revisão: Rachel Escobar

    Diagramação digital: Carla Santos

    ISBN: 978-85-68292-37-2

    Esta obra segue as regras do Novo Acordo Ortográfico.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.

    Todos os direitos reservados.

    Nenhuma parte dessa obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico sem a permissão do autor e/ou editor.

    A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei n°. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

    Prólogo

    Capitulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Epílogo

    Biografia

    Obras

    Mais informações sobre a Editora PL

    Sempre fui uma menina comportada, estudiosa e carinhosa com o meu pai. Isso não mudou após o casamento dele com a Catarina, mas confesso que acabei me soltando ao ganhar primas, principalmente a Valentina.

    Mesmo com incentivo das mulheres da família, nunca fui do tipo de sair e pegar todos na balada. Na verdade, sempre tive nojo de beijos por causa do meu vô Léo, que explicou a dinâmica de beijar.

    Não conseguia entender como as pessoas poderiam gostar tanto de trocar fluidos corporais, como baba.

    Mesmo depois de beijar pela primeira vez, não senti que era uma coisa que eu queria o tempo todo, como se fosse uma coisa que eu precisasse para viver. Motivo pelo qual o meu quase relacionamento com o Samuel não deu certo.

    Ele era um cara bacana, gentil, educado, carinhoso, mas não tinha o suficiente para virar a minha cabeça do avesso.

    Sempre achei que o cara que fosse me convencer que troca de baba era bom enfrentaria os homens da família, afinal de contas, eu sou uma moça que merece esse sacrifício.

    O Samuel nunca quis enfrentá-los, preferindo ganhar os três gentilmente, o que significou que ninguém da família gostou dele. E quando digo ninguém, é ninguém mesmo. A tia Mila me disse que, se um homem não quisesse bater de frente com os homens da família por mim, então ele não merecia o meu coração. Acabei percebendo que ela realmente tinha razão.

    Por isso, hoje estou solteira, tendo beijado apenas um homem e sem ter tido qualquer tipo de pegação.

    Vi os primos crescerem, meus irmãos ficarem com várias meninas e até mesmo a Valentina quase se casar, mas nada disso despertou a minha necessidade de ficar com alguém.

    É como se a minha mente e o meu coração racionalizassem demais e não permitissem a entrada de ninguém. Minha mãe acha e afirma que um dia alguém vai aparecer e derrubar todas as minhas defesas e convicções.

    Enquanto isso não acontece, vou tocando a minha vida. Terminei a faculdade de gastronomia e, ao invés de ir trabalhar com o meu pai no restaurante, decidi montar uma confeitaria, sempre preferi mexer com doces. Foi necessário um pouco de persuasão com o senhor Jean Pierre, mas a mamãe me ajudou e consegui finalmente ser dona do meu próprio negócio.

    Com parte da herança da minha mãe biológica, comprei um pequeno prédio de dois andares; no primeiro, arrumei a confeitaria e, no segundo, eu moraria.

    Apenas esse pequeno detalhe de morar sozinha fez com que uma briga enorme explodisse em casa. Meu pai não queria e foi apoiado pelo vovô. Mas depois de muita conversa e, claro, da minha mãe e da vovó me apoiarem, consegui finalmente minha independência.

    Levou praticamente dois meses de obras, mas o vovô, o tio Marcelo e o tio Matheus conseguiram deixar a confeitaria linda, com uma cozinha totalmente funcional na parte de trás e um salão com mesas na frente.

    Minha intenção não era apenas vender os

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