Empreendedorismo na Prática: Um guia para seu negócio
Descrição
Pesquisa realizada pelo IBGE no ano de 2012 revelou que de cada cem empresas abertas no Brasil, quarenta e oito encerraram suas atividades em três anos, em virtude da ausência de planejamento.
Para você empreendedor, aproveite a leitura dessa obra e torne-se audacioso e não um aventureiro. Nas palavras de Mario Sergio Cortella: "O bom navegador não espera o vento oportuno, ele vai atrás. A audácia lhe coloca uma condição: é preciso ser capaz de antecipar. Antecipar é diferente de adivinhar. Antecipar está no campo do planejamento e da ciência, enquanto adivinhar está no campo da magia. Não dá para adivinhar o mercado, mas dá para antecipar."
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Empreendedorismo na Prática - Piedley Macedo
cair.
Introdução
Diante de um cenário de mudanças constantes, transformações na economia, na política e na sociedade, o estimulo ao empreendedorismo tem sido de vital importância. As grandes empresas já não mais dominam o mercado, uma vez que as mesmas passaram a aumentar sua produtividade com menos empregados através da utilização da tecnologia. Baseado neste pressuposto as micro e pequenas empresas são as estruturas que dominam o mercado atualmente em termos de quantidade de empregados alocados e numero de empreendimentos, principalmente devido a facilidade de se adequar com maior rapidez as mudanças propostas pelo mercado e a simplicidade em conseguir aproveitar as oportunidades propostas pelo mercado. Como ressalta Dornelas (2005, p.22):
O momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distancias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza para a sociedade. A chamada nova economia, a era da internet, mostrou recentemente e ainda tem mostrado que boas ideias inovadoras, know-how, um bom planejamento e, principalmente, uma equipe competente e motivada são ingredientes poderosos, que quando somados no momento adequado, acrescidos do combustível indispensável à criação e novos negócios-o capital- podem gerar negócios grandiosos em curto espaço de tempo.
Num momento em que prevalece a instabilidade, é observado que as pessoas estão cada vez mais buscando ser dono do próprio negócio, deixando de ser empregado e tornando-se seu próprio patrão faz-se necessário pensar em um negócio de forma mais planejada utilizando-se de ferramentas e manuais que ajudem a estes empreendedores avaliarem a viabilidade do seu negócio e gerir os recursos, físicos, humanos e financeiro, que eles possuem, desta forma o a elaboração do plano de negócio tornou-se algo de fundamental importância para maximizar o nível de sobrevivência destas organizações.
2. Empreendedorismo
A primeira definição de empreendedorismo foi dada pelo explorador Marco Polo que passou a vender as mercadorias de um capitalista, após a assinatura de um contrato com o mesmo, correndo todos os riscos físicos e emocionais. Aquele que assumia um papel ativo era considerado um empreendedor. Enquanto que o capitalista era aquele que encarava os riscos de forma passiva. Na idade media passa a tomar-se como conceito de empreendedor aquele que desenvolvia amplos projetos de produção, geralmente eram feitos com recursos financiados pelo governo. Já não mais eram considerados os grandes riscos. Foi no século XVII que surgiram os primeiros sinais de relação entre assumir riscos e empreendedorismo. Posteriormente, no século XVIII foi diferenciado o capitalista do empreendedor. Nos séculos, XIX e XX os empreendedores foram tidos como semelhantes aos administradores ou gerentes, tendo como analise somente o fator econômico. (Dornelas, 2005, p. 29 - 30).
Segundo Chiavenato (2008, p.05 ):
O empreendedorismo tem sua origem na reflexão de pensadores econômicos do século XVIII e XIX, conhecidos defensores do laissaz-faire ou liberalismo econômico. Esses pensadores econômicos defendiam que a ação da economia era refletida pelas forças livres do mercado e da concorrência. O empreendedorismo tem sido visto como um engenho que direciona a inovação e promove o desenvolvimento econômico.
Inicialmente o empreendedorismo foi conceituado pelo autor Richard Cantillon, para ele, o empreendedor era aquele que revendia a matéria prima por um preço superior ao da compra, e assim, se o lucro fosse maior do que o esperando é porque houve a inovação. Cantillon, desde o século XVIII já relacionava o empreendedor ao risco, a inovação e ao lucro. Já no século XIX, o economista Frances Jean-Baptiste Say, teve como definição do empreendedor, aquele que inova e é agente de mudanças. (Chiavenato, 2008, p.5), (Dolabela, 1999 p. 47) e (Drucker, 2008, p. 27),
Posteriormente, o economista austríaco, Joseph Schumpeter apud Dornelas (2005, p. 39) deu projeção ao tema:
O empreendedor