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Criatividade no processo de coaching
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Criatividade no processo de coaching

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Este livro busca mostrar que é possível facilitar o processo transformador conscientemente desejado por executivos em processo de coaching nas organizações utilizando técnicas desbloqueadoras e ativadoras da criatividade para o desenvolvimento de hábitos favoráveis à criação e inovação dentro das empresas. O objetivo desta obra é identificar as ferramentas que propiciam o desenvolvimento da criatividade, facilitando o processo de mudança, e provocar a reflexão sobre quanto o ambiente organizacional impulsiona a atuação criativa, levando o indivíduo aos resultados por ele desejados.
LanguagePortuguês
Release dateSep 12, 2014
ISBN9788599519585
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    Criatividade no processo de coaching - Marta AndradeCastilho

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Castilho, Marta Andrade

    Criatividade no processo de coaching [livro eletrônico]/Marta Andrade

    Castilho, Stela Maris Sanmartin. – São Paulo: Trevisan Editora, 2013.

    5Mb; pdf

    Bibliografia.

    ISBN 978-85-99519-58-5

    1. Carreira profissional – Administração 2. Coaching 3. Criatividade nos

    negócios 4. Motivação no trabalho 5. Pensamento criativo

    I. Sanmartin, Stela Maris. II. Título.

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Pensamento criativo: Coaching: Administração 658.4094

    A Trevisan Editora agradece o envio de correções e comentários de seus livros, inclusive de erros tipográficos, de formatação ou outros. Por gentileza, faça uma cópia da página que contém o erro e envie por e-mail para editora@trevisaneditora.com.br.

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    Direitos reservados desta edição à Trevisan Editora

    Av. Tiradentes, 998, 7º andar – Bairro Luz

    01102-000 – São Paulo, SP

    tel. (11) 3138-5282

    editora@trevisaneditora.com.br

    www.trevisaneditora.com.br

    © Trevisan Editora, 2013

    Dedicatória

    Àqueles que buscam encontrar caminhos que conduzam à construção de organizações saudáveis.

    Agradecimentos

    ÀTrevisan Editora que nos abriu a oportunidade de difundir ideias provocadoras, que acreditamos serem necessárias para mobilizar ações em direção à realização de nossos ideais.

    A todos os colegas que investem tempo e energia no desenvolvimento e na aplicação da criatividade, em busca de transformações vitais, e reconhecem o planeta Terra como um espaço único e interdependente.

    O desejo de fazer algo por considerá-lo profundamente realizador e pessoalmente desafiante inspira os níveis mais elevados de criatividade, seja nas artes, nas ciências ou nos negócios.

    Teresa Amabile

    Prefácio

    Acompanhei o nascimento do projeto do livro participando dos sonhos das autoras Marta Castilho e Stela Maris. Acreditando nas possibilidades, viajando, navegandocom elas.

    A Stela, com a sua determinação de realizar o primeiro mestrado em Criatividade e Inovação do Brasil pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) e pela UFP (Universidade Fernando Pessoa – Porto – Portugal), aceitei o convite, como professora, facilitadora.

    A Marta, participando como coorientadora da sua tese de mestrado em Criatividade e Inovação, fazendo parte da sua banca e descobrindo as possibilidades do coaching.

    O livro é o resultado dos sonhos, projetos e realizações das autoras, que são coerentes com as suas vidas, com as suas atividades, pois somente o compromisso do pensamento com a prática estabelece um contexto teórico verdadeiro.

    As autoras propõem possibilidades para gerar mudança e provocar criatividade e diálogo, acreditando ser este uma relação horizontal, baseada no amor, na humildade, esperança, fé e confiança. E que uma das virtudes do diálogo consiste no respeito, na escuta das opções de cada um, da tolerância, que é o valor de conviver com o diferente e respeitar o saber de cada um.

    O livro Criatividade no processo de coaching – ressalta a importância dos elementos fundamentais para a conscientização do diálogo, da criatividade e da inovação pessoal dentro das empresas. Pois como bem afirma Paulo Freire (2000): ... ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho. Os homens se educam juntos, na transformação do mundo. A empresa tem esse papel intermediador.

    A criatividade nos processos de coachingnos permite apontar as matrizes necessárias para conquistar a práxis ou chegar a ela por meio do diálogo ressaltando:

    • O amor ao mundo e aos homens como um ato de criação e recriação;

    • A humildade como qualidade compatível com o diálogo;

    • A fé como algo que se deve instaurar antes mesmo que o diálogo aconteça, para que o homem tenha fé no próprio homem. Não refere ao sentimento que fica no plano divinal, mas ao fundamento que creia no poder de criar e recriar, fazer e refazer, por meio da ação e reflexão;

    • A esperança, que se caracteriza pela espera de algo que se luta;

    • A confiança, como consequência óbvia do que se acredita enquanto se luta na busca das realizações dos desejos.

    Os homens e as mulheres são os únicos seres que, social e historicamente, são capazes de apreender, sendo o ato de aprender uma ação dialógica e criadora que contribui para diminuir as fronteiras entre os sujeitos. O processo criativo e o de coachingajudam e facilitam a reflexão sobre as relações no ambiente organizacional, a partir das questões pessoais e sociais.

    As palavras de Paulo Freire (2000, p. 33), mencionadas a seguir, expressam o meu sentimento por este certo sonho ou projeto de mundo de Marta e Stela: Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.

    O resultado está em suas mãos, leitor e leitora! Que nas páginas que seguem as palavras sejam capazes de transmitir não somente conhecimento, mas, sobretudo, as experiências e as emoções que as autoras viveram ao longo da elaboração deste livro.

    Espero que esta obra contribua para que cada um de seus leitores descubra e redescubra as suas potencialidades criativas e pessoais.

    Que aproveitem o livro!

    Profa. dra. Tânia Baraúna

    Barcelona, primavera de 2013.

    Sumário

    Introdução

    1 CRIATIVIDADE, MUDAR PARA QUÊ?

    Não é possível não mudar

    Alguns princípios da comunicação

    A criatividade nos processos de mudança

    Coaching: a chama da criatividade

    2 A INFÂNCIA ESQUECIDA: IMAGINAÇÃO CRIADORA

    Brincar é coisa séria

    A pessoa e o coachee criativo

    A brincadeira: uma possibilidade para os processos de coaching criativo

    3 MOTIVAÇÃO E EMPECILHOS PARA A MUDANÇA

    Ninguém motiva ninguém

    Bloqueadores da criatividade

    Então, o que motiva?

    Ativadores criativos

    Tormenta de ideias (TI)

    4 COACHING NAS ORGANIZAÇÕES

    Executivos poderosos

    Coach: o facilitador da transformação

    Felicidade nas organizações

    5 CRIATIVIDADE NOS PROCESSSOS DE COACHING

    Resultados de uma investigação

    O coaching na vida do executivo

    Considerações finais

    Navegando no mar da criatividade

    Referências

    Introdução

    Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

    Paulo Freire (1921-1997)

    Oditado popular querer é poder muitas vezes deixou dúvidas para diversos profissionais em processo de coaching definido por Goldsmith, Lyons e Freas (2003, p. 30) como o processo que ajuda o executivo a construir um caminho individual para a consecução das aspirações pessoais ou organizacionais. A questão fundamental é: Por que, apesar de querer, a pessoa não consegue mudar?.

    Por atuarmos com pessoas em processos educativos, nós, autoras deste livro, nos deparamos muitas vezes com as dificuldades que o ser humano enfrenta para adequar-se a uma sociedade que nem sempre está preparada para lidar com aquele que é diferente e que foge do padrão geral. Nem sempre o indivíduo consegue adaptar-se ao rumo inesperado e ao ritmo cada vez mais acelerado das transformações das sociedades em crise.

    Depois de 12 anos de atuação como consultora organizacional e oito como coach, Marta Castilho considera possível afirmar que os gestores têm um longo caminho de aprendizagem no desenvolvimento de times criativos, cooperativos e alinhados com as mudanças necessárias para atingir um clima motivador e uma empresa saudável. Há 17 anos trabalhando com criatividade na educação, Stela Maris Sanmartin também constata que incorporar a criatividade na prática é ação intencional e deve ser cultivada todos os dias, uma vez que implica, para aqueles que decidem conscientemente mudar, substituir hábitos bloqueadores por hábitos favoráveis à criação.

    Se por um lado, Hábito, como um princípio de funcionamento da lei mental nos chama a atenção como necessário à própria constituição da vida e sua continuidade, por outro e ao mesmo tempo, nos chama a atenção como muitas vezes serão estes mesmos hábitos, tão necessários à sobrevivência, aqueles que poderão exercer uma função bloqueadora ao aparecimento do novo, igualmente necessário à criação. Como se no Hábito convivesse o paradoxo de ser necessário à vida tal qual ele se apresenta, e ao mesmo tempo trazer em si, pela tendência à repetição incessante, a capacidade de impedir o surgimento do novo (Dib e Sanmartin, 2008, p. 242).

    Essas experiências propiciaram o levantamento da hipótese de que, mesmo querendo mudar, muitos têm dificuldade para colocar em prática seus desejos e suas boas intenções. Saber o que é preciso fazer, conhecer o impacto que um comportamento indesejável causa na equipe, no ambiente ou nos resultados e identificar como realizar o que deve ser feito não é suficiente para efetivar a mudança. A frequente indagação por que uma pessoa não muda de comportamento se ela quer mudar? permanece. O modelo mental¹ da pessoa restringe suas atitudes, induz a ação a um repertório finito, preestabelecido pelo conjunto de vivências, valores, experiências e crenças adquiridas durante a sua formação.

    O coaching é um processo psicoeducacional confrontador que impulsiona a pessoa a avaliar o presente e agir para viver o futuro desejado. O indivíduo em questão é designado como coachee. O profissional que conduz o processo é chamado de coach.

    A necessidade de agir rapidamente em um cenário de contínua metamorfose e competitividade leva o dirigente a investir em ações de desenvolvimento para seus líderes em busca da excelência. Esse movimento nos despertou o desejo de investigar os fatores que dificultam a mudança de comportamento com a expectativa de apoiar o coachee, que busca ajuda para agilizar o seu próprio crescimento profissional, com maior sucesso.

    Sendo crescente a preocupação com a qualidade de vida e a excelência no trabalho, é importante e urgente que os executivos que gerenciam pessoas tenham atitudes generosas, gentis e integradoras junto às suas equipes, garantindo a entrega de resultados significativos.

    O cenário socioeconômico permite que o melhor colaborador escolha a empresa na qual quer trabalhar, sendo um fator decisivo a relação que ele tem com o gestor direto. Ao mesmo tempo, a instituição exige deste último o desenvolvimento de uma cultura de alta performance, com entrega de resultados crescentes, alta qualidade e redução dos custos.

    As relações interpessoais são sem dúvida um dos quesitos a serem observados na configuração de um ambiente favorável à inovação, da mesma forma que empreender processos criativos deve ser ação intencional.

    Encarados como desafios transpostos na busca da excelência, os erros resgatam no ambiente organizacional o prazer, a alegria e a contribuição para formar uma sociedade mais justa, democrática e sustentável. Como apontam os princípios sugeridos pela criatividade, é preciso saber lidar com o erro e agir com humildade para ser capaz de incluir o isso e o aquilo. Perceber que o talvez é uma possibilidade. E perguntar por que não? pode ser a melhor saída. Como disse Edgard Morin (Paris, 1921), a democracia exige o convívio com as minorias para não fortalecer a ditadura da maioria: a pluralidade facilita a existência do pensamento divergente, que amplia a visão do todo, possibilitando soluções criativas.

    Como autoras, fomos inspiradas pelo poeta português Fernando Pessoa (Lisboa, 1888-1935) que, ao escrever Navegar é preciso, viver não é preciso, brinca com o duplo significado das palavras e convida a fazer a seguinte reflexão: mudar é preciso no sentido de ser necessário, justapondo à exatidão que permite a navegação ser segura, mesmo em mar bravio. Mudar pode ser também resultado da precisão do

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