Política ambiental integrada
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Política ambiental integrada - ALBA REGINA AZEVEDO ARANA
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
APRESENTAÇÃO
A inserção da sustentabilidade ambiental na educação superior requer responsabilidade social por parte da universidade. Tal proposta sugere o início de ações envolvendo as áreas administrativas, de ensino, pesquisa e extensão, capazes de unir-se ao esforço empreendido por inúmeros organismos e instituições públicas e privadas no processo de construção desse novo paradigma. A pesquisa presente nesta obra aponta para a necessidade de estabelecimento de programas de educação ambiental de forma contínua, para que se possa esclarecer e sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a responsabilidade e a corresponsabilidade socioambiental de cada um, e para que seja implementada, na universidade, uma gestão ambiental contra os desperdícios e minimização do uso dos recursos naturais. As preocupações das IES são com a criação do conhecimento, no estabelecimento de valores ambientais, no desenvolvimento de ferramentas, nas metodologias, nos sistemas de indicadores ambientais, na melhoria de desempenho ambiental, na inclusão de aspectos ambientais nos currículos universitários e no envolvimento e influência de todas as partes interessadas (TAUCHEN, 2007).
A pressão crescente sobre o setor universitário por mudanças de caráter sustentável é resultado de uma crise ambiental global. As Instituições de Ensino Superior (IES) já não são observadas unicamente como fonte produtora de conhecimento e formadora de profissionais que integrarão a sociedade e contribuirão para seu progresso econômico: são as melhores candidatas a prover exemplos práticos e ambientalmente sustentáveis aos setores público e privado e à sociedade como um todo, fornecendo a esta última a educação como ferramenta para mudanças positivas de caráter coletivo.
O movimento rumo à sustentabilidade, adotado por muitas IES, pode ser definido como um processo gradativo de redução dos impactos ambientais provocados dentro e fora dos limites de seus campi, resultantes de decisões e atividades de âmbito universitário, assim como a promoção da educação ambiental no ensino, na pesquisa e na extensão.
Apresente obra identificou práticas de sustentabilidade desenvolvidas em cidades universitárias de IES e analisou os fatores institucionais condicionantes à sua implantação. Esse desafio coloca-se a todos e às universidades, que também devem buscar desenvolver-se sustentavelmente e, ao mesmo tempo, mudar os paradigmas que serviram de base para sua criação, expandindo sua missão de educadora para educadora e aprendiz.
As autoras
PREFÁCIO
Os assuntos relacionados ao meio ambiente devem ser tratados de forma prioritária, por todas as esferas da sociedade. Qual mundo vamos deixar para as futuras gerações? Com essa reflexão, que aparentemente pode ser simples, é possível entrar num universo complexo e que envolve a gestão ambiental.
Nesse cenário, que depende do comprometimento coletivo, é possível que ações integradas das organizações colaborem de forma efetiva, tanto na questão da conscientização quanto na prática de iniciativas sustentáveis.
A Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) caminha nessa estrada, tendo a plena consciência de que está na sua missão a contribuição na formação de profissionais comprometidos com a responsabilidade social e ambiental. Em 2015, criou o Plano de Logística Ambiental Sustentável, em busca de tornar suas práticas mais efetivas nas comunidades interna e externa, além de propor novas ideias que melhorem o ambiente universitário e seus serviços.
No entanto, temos que lembrar que o papel nesse gerenciamento também é de cada cidadão e deve ser desde o momento em que acordamos até a hora em que colocamos nossa cabeça no travesseiro para o descanso. Assim, precisamos ter a consciência do nosso papel no mundo moderno e como nossos hábitos impactam o planeta. Com dedicação e empenho certamente teremos uma resposta mais otimista ao pensarmos nas gerações que estão por vir.
Dr. José Eduardo Creste
Pró-reitor Acadêmico da Unoeste
Sumário
Lista de siglas
capítulo 1
INTRODUÇÃO
capítulo 2
POLÍTICA AMBIENTAL INTEGRADA
2.1 Panorama ambiental global
2.2 Conceitos norteadores da política ambiental
2.3 História da política ambiental brasileira
2.4 A evolução da legislação ambiental brasileira e a gestão de resíduos
2.4.1 A legislação ambiental e a gestão de resíduos
2.4.1.1 Lei n. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos
2.4.1.2 Lei n. 9.795/1999 – Política Nacional de Educação Ambiental
capítulo 3
GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
3.1 A gestão ambiental integrada
3.2 A gestão ambiental dos resíduos sólidos urbanos
3.2.1 Classificação dos resíduos sólidos
3.2.2 Caracterização dos resíduos sólidos
3.2.3 Gerenciamento dos resíduos sólidos
3.3 Gestão de resíduos sólidos e educação ambiental
3.4 Os desafios da gestão ambiental dos resíduos sólidos urbanos
capítulo 4
GESTÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE
4.1 Universidade Católica de Brasília (UCB) – DF
4.2 Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – RS
4.3 Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – SP
4.3.1 Plano de Logística Ambiental Sustentável da Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE
4.3.1.1 Metodologia de implantação do PLS na Unoeste
4.3.1.2 Ações e práticas sustentáveis já desenvolvidas na Unoeste
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LISTA DE SIGLAS
capítulo 1
INTRODUÇÃO
Em outubro de 2011, de acordo com as previsões das Nações Unidas, o planeta Terra atingiu um contingente de 7bilhões de habitantes. Esse fato defrontou a humanidade com questões mundiais de difíceis equações, como, por exemplo, a geração de alimentos, água potável, emprego, habitação, entre as demais questões básicas de sobrevivência de qualquer ser humano. Tais questões carregam, ainda, outras preocupações que denotam grandes desafios, como a adequação de gestão dos resíduos sólidos gerados por todos nós, todos os dias (MOON, 2011).
Diante dessa realidade, o planeta necessita de profissionais qualificados que, por meio dos conhecimentos científicos adquiridos nas universidades, venham ao encontro da nova demanda do mercado de trabalho, hoje tão desafiador e inovador; profissionais que não vejam a Terra apenas como um mero meio de produção e que utilizem os recursos naturais comuns a todos nós de forma irresponsável, mas sim, que sejam agentes transformadores dessa nossa casa comum
por meio de um aprendizado formal e não formal que considere as necessidades de toda a humanidade.
Os problemas relacionados à gestão de resíduos sólidos em universidades são complexos e exigem soluções sistêmicas que sejam pautadas, principalmente, pela prevenção e que objetivem a redução da geração de resíduos. Isso se dá por meio de práticas contínuas e integradas de educação ambiental. Esta obra traz alguns questionamentos, tais como: Quais os desafios enfrentados para a gestão dos resíduos sólidos na universidade? Como a universidade pode trabalhar para