Lean Game Development: Desenvolvimento enxuto de jogos
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Sobre este e-book
Neste livro, Julia Naomi apresenta o Lean Game Development, de modo que se compreenda que o jogo digital é também um software, e que o desenvolvimento de software pode ser visto como um jogo cooperativo de invenção e comunicação na qual todas as peças são importantes. Você aprenderá sobre diversos aspectos do desenvolvimento lean aplicados a jogos, como Inceptions e MVPs, desenvolvimento guiado a testes, integração contínua, geração de hipóteses, medições e análises.
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Pré-visualização do livro
Lean Game Development - Julia Naomi Boeira
Sumário
ISBN
Agradecimentos
Sobre a autora
# Público-alvo
Prefácio
1. Introdução
2. Primeiros passos no Lean
3. Uma Inception na prática!
4. MVPs, realmente precisa?
5. Como gerar hipóteses?
6. Desenvolvimento Guiado a Testes
7. Integração contínua
8. O mundo entre o design e o build
9. Testar, codar, testar
10. Medir e analisar
11. Gerar ideias para iterar
12. Mais sobre games
13. Anexo A — Técnicas e ferramentas lean e ágil
14. Anexo B — Engines
15. Bibliografia
ISBN
Impresso e PDF: 978-85-5519-264-7
EPUB: 978-85-5519-265-4
MOBI: 978-85-5519-266-1
Você pode discutir sobre este livro no Fórum da Casa do Código: http://forum.casadocodigo.com.br/.
Caso você deseje submeter alguma errata ou sugestão, acesse http://erratas.casadocodigo.com.br.
Agradecimentos
Primeiro, gostaria de agradecer à minha família por estar sempre comigo e me apoiando. Obrigada Diego e Kinjo, e obrigada aos pequenos sempre alegres e contentes Fluffy, Ffonxio e Highlander. Além disso, devo agradecer a Ada Lovelance e Alan Turing por terem sido as grandes cabeças na fundação da ciência da computação.
Tenho também de agradecer ao meu pai, por ter me comprado aquele primeiro livro de C++ para ver se eu calava a boca, e a todas as revisões de texto que ele já fez na minha vida. À minha mãe, por todo incentivo na educação. Também à Microsoft, à Nintendo, à Sony e à Sega, por terem me permitido centenas de milhares de horas de entretenimento com videogames.
Tenho de agradecer a UFRGS, especialmente à professora Vania e ao professor Luis Alberto, pois sempre me deram espaço para explorar minha criatividade, apesar de ela às vezes ir para terras inimagináveis. Aos professores da especialização de desenvolvimento de jogos digitais da PUCRS, por terem me ajudado a desenvolver o conhecimento em games.
A todo o pessoal da Thoughtworks, especialmente ao Rodolfo e ao Marcelo, que levaram as empreitadas de games comigo. A todo o pessoal da Thoughtworks que me ajudou (a lista é muito grande), mas citarei as 6 pessoas mais importantes: Aneliz, Enzo (várias palestras sobre CI, CD, TDD e muitas horas de diversão), Renata, Otávio, Ana Daros e Braga. E um agradecimento especial ao Paulo Caroli, por ter me dito que o Lean Game Development deveria ser muito mais do que uma palestra de 25 minutos, e também a todo material que ele disponibilizou na internet para que as pessoas pudessem consultar.
E claro, agradecer a Vivian, a Bianca e a Casa do Código, por acreditarem no Lean Game Development e por me ajudarem no desenvolvimento do livro.
Um agradecimento especial a Lenora Lerrer Rosenfield pela ideia da arte para a capa do livro.
Sobre a autora
Julia Naomi Boeira é desenvolvedora de software na Thoughtworks Brasil e possui grande experiência no desenvolvimento de jogos. Atualmente, atua como divulgadora da engine Unity dentro da Thoughtworks e participa de dois projetos de desenvolvimento de jogos: um em Quito e outro em Belo Horizonte/ Porto Alegre.
Já trabalhou com as engines Unreal Engine, CryEngine, Unity, Game Maker Studio, Monogame, PyGame, e atualmente procura desenvolver-se na engine open source Panda3D. Ao perceber que a indústria de games havia interpretado errado os métodos ágeis, buscou uma solução que pudesse ser utilizada de forma mais convergente com o mundo dos games.
A autora teve colaboração de Rodolfo Pereira, desenvolvedor de software da Thoughworks, no desenvolvimento e adaptações dos conceitos já existentes para a criação do Lean Game Development.
# Público-alvo
A indústria de jogos parece ter uma resistência aos métodos ágeis. Entretanto, grande parte dessa resistência se dá por tentativas frustradas de tentar implementar algumas ferramentas propostas pelos métodos ágeis. Sempre creio que os métodos e ferramentas ágeis aplicadas não podem nunca sobrepor o que o manifesto ágil (http://agilemanifesto.org/iso/ptbr/manifesto.html) propõe:
Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas.
Software em funcionamento mais que documentação abrangente.
Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos.
Responder a mudanças mais que seguir um plano.
O que mais percebo é o peso que o primeiro item tem, pois raramente vejo um local em que processos e ferramentas não sejam superiores a indivíduos e interações. Sempre que vejo empresas de jogos falando de suas tentativas frustradas com métodos ágeis, vejo-os falando como utilizaram os processos e a ferramenta de forma rígida, o que me dá muita pena.
Além disso, creio que o desenvolvimento guiado por testes tenha nascido do segundo item, já que, ao meu ver, testes extensivos podem ser interpretados como documentação, e ainda ajudam no software em funcionamento. Penso que, no mundo dos jogos, a colaboração com o cliente seja a etapa fundamental no desenvolvimento, já que o software serve, principalmente, para o entretenimento. Outro aspecto importante é que o mercado muda e a vida muda, é preciso se adaptar as necessidades atuais.
Penso que um ótimo exemplo do que gostaria que o desenvolvimento de jogos fosse é a Riot, pois ela, ao meu ver, já superou, em muitos aspectos, os métodos ágeis. Ela está em um estágio lean de desenvolvimento. Veja mais informações sobre a Riot em seu blog de engenharia (https://engineering.riotgames.com/), e alguns links interessantes sobre desenvolvimento ágil de games (em inglês):
Say no to Rage — Video Games: Agile development: https://youtu.be/Y3BBm3k4YMI
Common mistakes in Agile SCRUM game dev — Arch Creatives: https://youtu.be/epWidgZ259M
WGDS13, Emil Harmsen, Agile Game Development: https://youtu.be/OSjytjjFYsE
Creio que este livro seja focado principalmente em equipes de desenvolvimento de jogos dos mais diversos tipos de empresas. Pessoas que, de certa forma, já enfrentaram os desafios expostos no livro.
Mas, talvez, o mais importante de tudo, gosto de acreditar que este livro é focado em empresas indie e pequenas de desenvolvimento de jogos. Evidentemente, empresas de grande porte também podem tirar proveito das metodologias apresentadas, porém, empresas maiores possuem muito mais dificuldades de adaptação, e geralmente precisam de ajuda externa para identificar seus pontos fortes e francos, e onde está bom e ruim.
Creio também que o leitor ocasional, que tenha interesse em desenvolvimento de jogos, terá um bom ponto de partida para começar a desenvolver seus jogos a partir das estratégias apresentadas neste livro. Porém, o mais importante de tudo, creio que poderá levar o desenvolvimento para qualquer ambiente de trabalho, seja este desenvolvimento de software, ambiente artístico ou governamental.
Espero que o livro possibilite boas horas de entretenimento e muito conhecimento. Não há necessidade de saber programar para ler o livro, e todas as etapas que envolvem programação são focadas no ponto de vista dos testes. Além do mais, artistas e designers podem aproveitar muito para desenvolver suas técnicas de desenvolvimento em equipes de games.
Por último, mas não menos importante, analistas de negócio e gerentes de projeto, talvez as pessoas com mais interesse em garantir que as metodologias apresentadas funcionem, e as pessoas responsáveis por forçar as pessoas para fora de suas zonas de conforto sejam o principal público-alvo do livro.
Muitos dos links do livro estão em inglês, pois infelizmente não há materiais com a qualidade pretendida em português para alguns dos links.
Quando o texto do livro está no plural, refere-se ao pensamento da equipe que desenvolveu o jogo. Já no singular, refere-se somente a opinião da autora.
Você pode notar, talvez com um certo estranhamento, que ao longo do livro optamos por usar o feminino quando há menção de um grupo genérico de pessoas. É uma forma de exercitar a conscientização da inclusão de mulheres em tais atividades, dando representatividade às desenvolvedoras e jogadoras de games, que ainda sofrem bastante discriminação neste mercado.
Prefácio
Você já percebeu a felicidade das crianças enquanto jogam? Amarelinha, esconde-esconde, adoleta, pique-bandeira, Minecraft, Halo etc.
Pois é. Crianças se divertem jogando, mas logo passam de fase: crianças, adolescentes, jovens adultos, adultos, adultos mais velhos, adultos adolescentes e, por fim, adultos crianças. Porém, existem muitas pessoas que não param de jogar (e se divertir) a vida toda! E ainda tem aquela turma que trabalha criando jogos. Não fique com inveja, essa