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Educação Ambiental e Formação de Educadores: Convergências para a Práxis Pedagógica
Educação Ambiental e Formação de Educadores: Convergências para a Práxis Pedagógica
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Educação Ambiental e Formação de Educadores: Convergências para a Práxis Pedagógica

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Educação Ambiental e Formação de Educadores: Convergências para a práxis contempla quatro cursos formativos: dois de formação inicial e dois de formação continuada, tendo como enfoque principal os educadores ambientais, a fim de se estabelecerem novas posturas e mentalidades que implicarão em reformulações dos espaços formadores, essenciais para a implementação da educação ambiental crítica. Defendem-se os processos participativos, a fim de possibilitar uma práxis pedagógica ativa e emancipatória que incite os cidadãos ao questionamento e à luta por qualidade de vida e justiça socioambiental. O livro versa acerca da necessidade cada vez maior de discussão e questionamento das relações sociais contemporâneas, balizadas pelas mudanças e transformações ocorridas ao longo do tempo, de modo a obter a compreensão da questão ambiental como integrante desse processo histórico.

São analisados os perfis curriculares, bem como as concepções de docentes e discentes, de cursos de formação inicial e continuada, a fim de se averiguar como as questões ambientais são compreendidas no processo de construção da educação ambiental crítica e emancipatória. É elucidada a importância da práxis pedagógica para a formação do profissional, atendo-se à necessidade de mudanças perante o quadro atual de crise nas relações entre ser humano e ambiente.

Profª M.Sc. Camilla Gentil Santana Gonçalves
LanguagePortuguês
Release dateMay 11, 2018
ISBN9788547315764
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    Educação Ambiental e Formação de Educadores - Aline Lima de Oliveira Nepomuceno

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

    APRESENTAÇÃO

    Como falar desta produção sem ressaltar o carinho e a admiração que tenho pelas autoras, carinho conquistado pelas atitudes de respeito, envolvimento, responsabilidade e crença naquilo que é hoje um dos motivos do crescimento acadêmico e científico alcançado por elas? A ideia deste livro é apresentar caminhos que vislumbrem a construção do conhecimento tendo como fito a educação ambiental, visto que pesquisar e divulgar conhecimento nesse campo do saber, marcado por múltiplas referências científicas e de atuação profissional diversa, não é tarefa fácil. Acompanhei a trajetória da evolução dessas autoras desde os primeiros conceitos de educação ambiental, quando ainda pensavam sobre essa seara como algo particular do estudo da ecologia até a maturidade, quando concebiam a educação ambiental como formadora de personalidades que têm como princípio o respeito e a corresponsabilidade com e pelo meio ambiente ao qual pertencem nas suas questões socioambientais.

    Com alegria, parabenizo Aline Nepomuceno, Mônica Modesto e Tatiana Santos por este livro, que vem coroar o início da materialidade do saber construído sobre a práxis, vista como rotina que interpreta o mundo e orienta a transformação, e sobre a educação ambiental, e que sinaliza a necessidade de uma política pública efetiva na formação de professores que tenha como égide concepções amadurecidas sobre práxis para educação ambiental.

    Portanto, esta obra consolida-se como resultado do compromisso das autoras no que diz respeito ao que acreditam, aos sonhos a serem realizados enquanto processo educativo emancipatório, que, na história, deixam feitos que marcam a implementação da educação ambiental na educação formal.

    Aproveite a leitura!

    Maria Inêz Oliveira Araújo

    Professora pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em

    Educação (PPGED) da Universidade Federal de Sergipe (UFS)

    PREFÁCIO

    Trinta anos se passaram desde os meus primeiros passos nos caminhos da educação ambiental que também se iniciava no Brasil. Tínhamos então algumas iniciativas surgindo de maneira dispersa, realizadas pelo ativismo de ambientalistas que já começavam a despontar na sociedade brasileira. Porém, como professor de Geografia já sensibilizado pela questão ambiental que se anunciava, queria desenvolver nas escolas por onde passei atividades de Educação Ambiental (EA) em conjunto com minhas aulas de Geografia. Nas escolas, em meados da década de 1980, pouco se falava de EA, e, querendo subsidiar minha prática pedagógica, busquei retornar às universidades para dar continuidade à minha formação.

    Atravessei a década de 1990 fazendo especialização e mestrado, e, no início dos anos 2000, um doutorado, em uma tentativa de encontrar esse subsídio teórico para minha prática pedagógica em diferentes áreas do saber, no meu caso, nas ciências sociais, educação e ciências ambientais. Colegas da minha geração, assim como eu, também recorreram à universidade; no entanto, a EA como campo acadêmico ainda não estava consolidada, e não tínhamos orientadores nessa área. Nós fomos nos formando educadores ambientais costurando saberes em conjunto com nossas práticas.

    É no atual milênio que finalmente, como educadores ambientais, começamos a chegar às universidades como docentes e pesquisadores, e esse campo agora começa a se consolidar no meio acadêmico. Como exemplo, temos a formação do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GT 22) da Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped); a realização dos Encontros de Pesquisa em Educação Ambiental (Epea) e inúmeros outros encontros, fóruns e congressos.

    A inserção da EA na pós-graduação, principalmente de educação, mas também em muitas outras áreas, é o caminho por meio do qual o campo foi se espraiando. Para a inserção da EA nas universidades, o papel dos grupos de pesquisa de educação ambiental tem se mostrado muito significativo. Em virtude dos laços que se estabeleceram entre esses educadores ambientais que se efetivaram nas universidades, redes informais de formação vêm se multiplicando, o que me dá muito otimismo nesse processo.

    As produções presentes neste livro são um bom exemplo de como a EA vem se enraizando por esse movimento articulado de rede, com ampliação da consistência teórica e interação na diversidade de áreas disciplinares e de atuação profissional. As autoras desta bela obra representam esse movimento de passagem por grupos de pesquisa em programas de pós-graduação, e suas produções demonstram essa trajetória de consolidação da EA.

    O Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Ambiental (Gepease) da Universidade Federal de Sergipe é também um exemplo significativo da trajetória da EA no Brasil. Sua líder pesquisadora, a professora Inêz Araújo, contemporânea e educadora ambiental num caminho similar ao meu, faz desse grupo um importante espaço formativo de novos educadores ambientais, ao qual as três autoras se vincularam em suas caminhadas.

    Aline Lima de Oliveira Nepomuceno muito me orgulha, pois em sua caminhada entrelaçou o Gepease, onde iniciou seus primeiros passos, com a equipe que coordeno, o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade (Gepeads) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Aline foi minha orientanda em seu mestrado e continua o enredamento, realizando seu doutorado novamente no Gepease e hoje atuando nesse grupo como professora e pesquisadora na Universidade Federal de Sergipe

    Nesta obra de convergências de diferentes áreas para pensarmos a formação de educadores ambientais, Aline, educadora e bióloga, nos traz importantes reflexões sobre o caráter participativo para o desenvolvimento da práxis pedagógica da EA, assim como para a formação continuada do educador ambiental. Do mesmo modo, Mônica Andrade Modesto, em suas pesquisas, nos faz pensar sobre um novo olhar da formação do pedagogo, pelas possibilidades da formação ambiental mediante o ensino de História. Há um significativo ineditismo ao trazer essa discussão a partir do ensino dessa área disciplinar da História para a formação ambiental do pedagogo. Tatiana Ferreira dos Santos também traz em seus estudos uma contribuição original e muito importante, para refletirmos sobre a inserção da questão ambiental na práxis pedagógica da formação profissional do assistente social.

    Este livro perpassa pelos diferentes textos a diversidade da inserção da EA em diferentes áreas disciplinares e de atuação profissional em seu caráter participativo, que nos remete a relações integrativas no fazer e no processo formativo do educador ambiental. Insinua-se fortemente o caráter interdisciplinar da abordagem dos processos formativos de EA nos diferentes textos, os quais se identificam numa coerência teórica, respaldada na tradição formativa do Gepease, que contribui na consolidação da perspectiva crítica, transformadora e emancipatória para o campo da EA.

    Pela grande relevância de incentivarmos a inserção da dimensão ambiental na formação de educadores e pela realização consistente dos estudos desenvolvidos neste livro, que nos dão importantes elementos teóricos para uma reflexão contextualizada, considero muito oportuna e atual a publicação desta obra, a qual me sinto honrado em prefaciar, e assim convido todos à sua premente leitura.

    Rio de Janeiro, setembro de 2016.

    Mauro Guimarães

    Professor pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEduc) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO

    CAPÍTULO 1

    POR UMA (TRANS)FORMAÇÃO DOCENTE: POSSIBILIDADES

    PARA FORMAÇÃO AMBIENTAL DO PEDAGOGO MEDIANTE

    O ENSINO DE HISTÓRIA

    Mônica Andrade Modesto

    CAPÍTULO 2

    A QUESTÃO AMBIENTAL E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO

    ASSISTENTE SOCIAL: CAMINHOS PARA A PRÁXIS PEDAGÓGICA

    Tatiana Ferreira dos Santos

    CAPÍTULO 3

    A PERSPECTIVA PARTICIPATIVA PARA A INSERÇÃO DA

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA

    DE EDUCADORES AMBIENTAIS

    Aline Lima de Oliveira Nepomuceno

    INTRODUÇÃO

    A educação ambiental se desenvolve impulsionada pela sensibilidade e urgência de aliar o conhecimento científico e tecnológico a uma nova perspectiva de produção material da vida, pautada no respeito aos seres humanos e à natureza, com perspectivas de ajudar na formação de uma mentalidade e prática impulsionadoras da construção de uma sociedade alternativa à atual.

    Com base nesses pressupostos, urge investigar e refletir sobre a formação de educadores ambientais num contexto de crise socioambiental intimamente inerente à crise do capital, o que é, ao mesmo tempo, um desafio e um instrumento da formação para a cidadania em sintonia com a educação ambiental crítica. Para tanto, considera-se de suma importância os processos formativos em educação ambiental numa vertente crítica, transformadora e emancipatória, que instrumentaliza os educadores a atuar com o foco na cidadania e na problematização desse modelo de sociedade, na transformação das condições de vida e na ressignificação da inserção do ser humano em suas relações no e com o meio ambiente.

    Assim, consolidou-se este livro, fruto de reflexões do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental de Sergipe, do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e de três pesquisas de mestrado concluídas. Busca-se, antes de tudo, refletir com base na construção de algumas considerações que se pretendem provocativas, embora não inaugurais, sobre diferentes processos formativos em educação ambiental no que toca a formação inicial e continuada de educadores.

    O capítulo 1 trata, em uma perspectiva crítica, dos acontecimentos e transformações culturais e sociais que permeiam a história e que se refletem em modificações ambientais. Nessa direção, faz-se substancial que nos anos iniciais do processo de escolarização, as crianças comecem a perceber que, nos diferentes tempos e espaços, as ações humanas, em busca de modos confortáveis de viver, desdobraram-se em consequências de dimensão ambiental, uma vez que é nessa etapa de aprendizagem que as primeiras concepções de história, tempo, espaço e cultura começam a ser construídas, e essa percepção não pode ser negligenciada durante essa fase de aprendizagem histórica.

    Tal capítulo está ancorado nos pressupostos da educação ambiental crítica e da história cultural e ambiental, tendo como elo a interdisciplinaridade. Nessa perspectiva, é essencial compreender a formação do pedagogo, profissional docente responsável pelos anos iniciais do processo de escolarização, no que concerne ao direcionamento ambiental, já chamado de formação ambiental do pedagogo. Desse modo, a disciplina ensino de História para os anos iniciais do ensino fundamental, presente nos currículos dos cursos de Pedagogia ofertados pela Universidade Federal de Sergipe foi o campo no qual o estudo foi desenvolvido.

    A opção por essa disciplina específica se deu por ser esse o componente curricular responsável por instrumentalizar a formação e futura prática pedagógica do pedagogo no âmbito da história. Ademais, há ainda a necessidade de a universidade, enquanto espaço de formação docente, reorientar a dimensão da formação que promove frente às questões que ameaçam o planeta, bem como há a necessidade de avanços nos estudos relativos à transversalidade do ensino de história direcionado aos anos iniciais do ensino fundamental, pois uma formação ambiental requer uma nova mentalidade no que diz respeito à formação, e essa nova mentalidade implica reformulações metodológicas, conceituais e curriculares.

    Esse capítulo é fruto de uma pesquisa qualitativa, para a qual foram entrevistados os professores que ministram a disciplina em pauta; seus discursos foram analisados por meio da técnica da análise textual discursiva e à luz da teoria das representações sociais.

    O capítulo 2 tem como cerne o perfil curricular quanto à dimensão ambiental e à formação profissional do assistente social. Tal perfil corrobora a assertiva de que os assistentes sociais estão se graduando conhecedores da questão ambiental e da importância da atuação profissional nessa questão. Para tanto, nesta obra, trazemos reflexões sobre a importância das concepções dos professores diante da questão ambiental; sobre como o currículo do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe é estruturado para discutir temas ambientais; e sobre como os alunos compreendem a dinâmica local e global a partir de uma visão de totalidade envolvendo o debate ambiental na formação profissional.

    O combustível desta pesquisa norteia-se na necessidade cada vez mais iminente em discutir, dialogar e questionar a dinâmica social global. Em tempos difíceis, não é somente necessário, mas basilar, aprofundar-se em um aporte teórico, prático e crítico para compreender as relações sociais contemporâneas, considerando seu processo histórico. Assim, neste capítulo, a questão ambiental é compreendida como integrante ao processo histórico do modo de produção capitalista, desde sua fase monopólica até a configuração do modo de produção flexível, característico das nossas relações sociais contemporâneas.

    A referida pesquisa enquadra-se em uma abordagem qualitativa do tipo exploratória, constituindo-se também como um estudo de caso. Para o desenvolvimento do estudo, foi necessária a análise documental das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Serviço Social, das Diretrizes Curriculares Gerais para o curso de Serviço Social e para a educação ambiental, da Política Nacional de Educação Ambiental e do código de ética do assistente social de 1993. Além desses documentos, o projeto pedagógico do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe foi analisado com base na análise textual discursiva. Nove alunos do curso responderam a um questionário aberto com o intuito de evidenciar, em conjunto com o projeto pedagógico do curso, as disciplinas que discutem temas ambientais. Com os resultados, duas disciplinas foram analisadas por meio de dados extraídos de entrevista semiestruturada desenvolvida com a docente responsável por ambas.

    Desse modo, desde o início da construção desta pesquisa constatou-se o pequeno número de publicações sobre o serviço social e a área ambiental. Na oportunidade, revelou-se a inexistência de pesquisas sobre a formação profissional e a dimensão ambiental. Ambas as constatações já indicavam o árduo caminho, bem como a motivação necessária para seguir em frente.

    Por fim, mas não menos importante, no último capítulo deste livro são investigadas as concepções de educação ambiental, participação e cidadania de dois processos formativos (Educação Ambiental e Agenda 21 escolar: formando elos de cidadania a distância e Educação Ambiental Crítica para a Baixada Fluminense: a ecologia política dos Recursos Hídricos), bem como seus responsáveis pedagógicos e educadores formados por ambos os cursos, a fim de refletir sobre essas formações em uma vertente crítica como ferramenta de implementação de processos participativos.

    Optou-se em dar visibilidade maior à vertente participativa da educação ambiental crítica por se entender que, para formar educadores ambientais e, sobretudo, obter práticas pedagógicas que vislumbrem a transformação do padrão societário vigente em um movimento contra-hegemônico, é fundamental romper com perspectivas participativas cooptadas e tornar as discussões sobre cidadania plena mais presentes nos processos formativos. Desse modo, enfim, será possível instrumentalizar uma práxis pedagógica que valorize e esteja engajada na formação do educador crítico – logo, reflexivo, ativo e participativo –, sobretudo no processo educativo ambiental.

    Como opção teórico-metodológica, sustenta-se a discussão no materialismo histórico e dialético na análise dos discursos e dos documentos oficiais dos cursos em questão. A partir de entrevistas semiestruturadas e questionários aplicados, foram feitos esforços em analisá-los e encontrar interlocuções e apontamentos para a formação crítica de educadores ambientais.

    Conclui-se que, com a gravidade dos problemas socioambientais e, paradoxalmente, na tentativa de sua manutenção, naturalizam-se discursos e práticas conservadoras por dentro e por fora do contexto escolar. Políticas de formação de educadores surgem muitas vezes frágeis, sem aprofundamento crítico, limitando-se a experiências romantizadas, tecnicistas e comportamentais. No entanto, já que o campo educacional é de disputa, entende-se ser possível infiltrar por entre as brechas existentes, no caso da formação inicial e continuada, uma educação ambiental emancipatória que questione e lute por qualidade de vida e justiça socioambiental.

    CAPÍTULO 1

    POR UMA (TRANS)FORMAÇÃO

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