Auto da barca do inferno: Adaptação de Alexandre Azevedo
By Gil Vicente
5/5
()
About this ebook
Read more from Gil Vicente
Auto da barca da glória: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 4 out of 5 stars4/5A farsa de Inês Pereira: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da barca do inferno em quadrinhos Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto de Mofina Mendes Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da barca do purgatório: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 4 out of 5 stars4/5Monólogo do Vaqueiro Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAutos e farsas de Gil Vicente Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da Alma: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsRomagem de Agravados Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da Índia: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da Lusitânia: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da Barca do Inferno Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto dos mistérios da virgem ou Auto de Mofina Mendes: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsQuem tem farelos? Ou Auto do escudeiro Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto da feira: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA Farsa do Velho da Horta: Adaptação Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAuto dos Almocreves: Adaptação de Alexandre Azevedo Rating: 0 out of 5 stars0 ratings
Related to Auto da barca do inferno
Romance For You
A Proposta Rating: 3 out of 5 stars3/5O Acordo Rating: 3 out of 5 stars3/5Dois É Demais Para Você Rating: 4 out of 5 stars4/5Orgulho e preconceito Rating: 5 out of 5 stars5/5Black: Fugir não vai adiantar Rating: 5 out of 5 stars5/5Marcada pelo Alfa: Mordidas Nuas, #1 Rating: 4 out of 5 stars4/5Contos Eróticos Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsUma Surpresa Mafiosa: Um Conto Especial Do Dia Dos Namorados Rating: 4 out of 5 stars4/5Depois de você Rating: 4 out of 5 stars4/5Casei Com Um Bilionário Rating: 4 out of 5 stars4/5Entre Dois Bilionários Rating: 5 out of 5 stars5/5Mata-me De Prazer Rating: 5 out of 5 stars5/5Casamento arranjado: Parte I Rating: 4 out of 5 stars4/5Uma novinha em minha vida Rating: 3 out of 5 stars3/5Sr. Delícia Rating: 5 out of 5 stars5/5Uma Noiva de Mentirinha Rating: 4 out of 5 stars4/5Minha pequena grande mulher Rating: 4 out of 5 stars4/5Emma Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA empregada com boquinha de veludo Rating: 4 out of 5 stars4/5Casamento arranjado: Parte II Rating: 5 out of 5 stars5/5Resistindo ao motociclista Rating: 4 out of 5 stars4/5Entre Dois Bilionários: Parte 2 Rating: 4 out of 5 stars4/5Simplesmente acontece Rating: 4 out of 5 stars4/5Perdendo-me Rating: 4 out of 5 stars4/5O Ano em que te conheci Rating: 5 out of 5 stars5/5Momento Errado Rating: 5 out of 5 stars5/5Noites Brancas Rating: 4 out of 5 stars4/5O cupcake da discórdia Rating: 5 out of 5 stars5/5O amor não tem nome Rating: 4 out of 5 stars4/5O pastor safado e sua assessora santinha Rating: 4 out of 5 stars4/5
Reviews for Auto da barca do inferno
1 rating0 reviews
Book preview
Auto da barca do inferno - Gil Vicente
Sumário
Prefácio
Auto da barca do inferno
Livro
Notas
Referência
PREFÁCIO
O TEATRO ATUAL DE GIL VICENTE
Não existe em nossa língua teatrólogo mais antigo e mais atual que Gil Vicente. Nascido provavelmente na cidade portuguesa de Guimarães, berço de inúmeros joalheiros ou ourives, Gil Vicente teria sido também um cultor da arte da ourivesaria em uma das mais importantes cidades históricas daquele país. Seu nascimento data de 1465, para a maioria dos seus biógrafos e estudiosos do teatro vicentino, mas foi no ano de 1502 que Gil Vicente entrou, literalmente, em cena. Naquele início de século, nascia o filho de Dom Manuel, o Venturoso, e de Dona Maria de Aragão, o futuro Dom João III. Com a licença do rei, Gil Vicente, vestido de vaqueiro, entrou na Câmara Real e encenou a sua primeira peça teatral, Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação. A peça encantou de tal maneira os reis, que eles pediram a Gil Vicente que a encenasse nas matinas de Natal, dias santos e Páscoa. Empolgado, o autor/ator não perdeu tempo para criar outras tantas peças, muitas de sucesso. E foi justamente o seu sucesso meteórico que acabou por incomodar os eruditos cortesãos da época. Isso porque Gil Vicente não era um deles, pelo contrário, era um popular, um homem do povo. Como então acreditar que um plebeu pudesse ser um intelectual? Improvável para época, mas Gil Vicente era, de fato, um intelectual.
Culto e de formação teológica, o teatrólogo teve que provar àqueles eruditos que não era somente o ator, pois todos ali o viam em cena, mas também o autor, o criador daquelas peças que criticavam e satirizavam o comportamento de uma sociedade em decadência. Como provar então que o autor era ele, e não outro alguém que se passava por ele? A saída era só uma, não havendo qualquer outra alternativa: deram a ele um mote e, em cima dele, ele teria que escrever uma