Girassol:: Cuide de seu jardim interno
De Geise Santos
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Sobre este e-book
A flor do girassol é uma das mais belas que já vi na natureza, ela se vira e gira em direção do sol, dando as costas para as sombras, e isso era tudo o que eu precisava fazer na minha vida, me virar para o "sol", encontrar uma luz para que eu pudesse me separar das sombras que já tive na vida. Eu não tinha para onde olhar, para onde me virar. Precisava de algo que me ajudasse a ter uma direção.
Eu me apaixonei por essa flor antes mesmo de saber seu significado, tatuei-a no braço e me encantei ainda mais quando descobri o quanto eu poderia "aprender" com ela.
Por esse e tantos outros motivos eu não poderia dar outro nome ao meu primeiro livro.
Meu maior desejo? Levar a você, leitor, de forma leve, um pouco de tudo o que já vivi; e mostrar que, assim como o girassol, podemos encontrar o nosso "sol", encontrar um porto onde podemos ter segurança, seja em nós, nos nossos amigos, na família ou em qualquer coisa que nos faça bem.
E mesmo nos dias em que o sol não aparecer, que possamos nos virar para nós mesmos e aprender que somos o nosso maior "sol", que podemos suportar nossos medos e situações, contando com tudo aquilo que somos e podemos ser; cada dia melhores e mais saudáveis.
Boa leitura!
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Girassol: - Geise Santos
Quem sou eu?
Já passei um bom tempo vendo e revendo minhas fotos antigas, principalmente da infância, e me pergunto se sou a mesma que reflete no espelho, ou se aquela garotinha se transformou em uma jovem depressiva e com tantos problemas. Vejo aquelas fotos com muito pesar, porque olho para uma criança já sabendo o futuro dela, e eu não posso fazer nada para mudar isso, ninguém pode. Mas talvez eu não precisasse ter passado por tantas coisas. Parece estranho, mas eu queria poder protegê-la de todo esse mal que a depressão causou, queria poder dizer: Ei pequena, tudo vai ficar bem!
Hoje, sou uma jovem de vinte e quatro anos e não sei dizer quem sou. Não sei ao certo os meus medos, meus erros, acertos, o que me proporciona felicidade e o que me traz tanto sofrimento. Assim, quando está um dia lindo de sol e de repente a chuva cai, dessa forma sou eu: uma intensidade de sentimentos, uma explosão em forma de menininha que assumiu responsabilidade muito nova, que viu o pai indo embora aos sete anos, uma mãe que lutou para educar três filhos. Tenho dois irmãos que são meus espelhos, apesar de tantas diferenças entre nós; e nunca tiveram a percepção em relação à depressão que eu já sofria desde sempre; ainda assim, somos uma família unida.
Hoje, eu não saberia calcular quanto tempo perdi, de quantas conversas não participei, fotos que não tirei, passeios que não fiz e festas que deixei de ir. Quantas horas eu não estive viva entre meus familiares, quem eu era antes de quem está aqui escrevendo, como eu agia, porque não me lembro.
O que quero dizer é que estou passando por um tratamento psiquiátrico que me ajuda a ser mais controlada, menos ansiosa, explosiva, solitária e assim tento realizar algumas atividades normalmente, mas esse início ainda me impede de fazer muitas coisas, o que é normal, decorrente do grau a que minha depressão chegou.
Bom, não sei explicar como consegui conquistar meu diploma. Eu sempre trabalhei, comecei estágios e decidi estudar mesmo sem saber como bancaria. Com todas as minhas dificuldades internas me formei na faculdade aos vinte e dois anos, pelos meus méritos, sem envolver as pessoas no meu outro eu, um pouco mais sombrio. Acredito que seja por isso a falta de crédito ao me olharem, e pensar que já passei por infinitos traumas e continuei. Se me perguntarem o porquê de ter continuado, de ter estudado, de ter sido boa profissional, mesmo odiando a vida que levava, eu simplesmente não sei responder. Não sei de onde saía tanta força, como pude resistir a tanto tempo sem ajuda, remédios ou terapias. O que posso relatar é o que fiz, mesmo sabendo tudo o que sofria e carregava em mim a cada dia. Alguns me dizem que sou muito forte; outros, que essa doença não combina
comigo, que não tenho depressão. Ouço isso com muita frequência, o que demonstra que ainda existe muito preconceito em relação à doença, falta de informação e aceitação; e sim, que a depressão é uma doença grave e mata.
Na verdade, só quero dizer que nem todas as dores são visíveis, e que todas as pessoas têm seus problemas; uns, revelados; outros, ocultos. E a depressão, principalmente, pode se manifestar de maneiras muito diferentes de pessoa para pessoa e em qualquer pessoa.
Eu sou a Geise que já passou por tantas fases: na escola, na faculdade… Fui uma menina que se vestia totalmente de preto para ver se o que via no espelho resplandecia o que eu era por dentro. Eu precisava me encontrar em mim mesma, ou talvez eu só estivesse gritando por