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O Poder de transformação: Dinâmicas de grupo
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O Poder de transformação: Dinâmicas de grupo

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About this ebook

Esse livro é uma proposta de mergulho para além do visível. Nascido da experiência com pessoas, grupos e culturas variadas, reúne dinâmicas sugestivas e criativas que buscam contribuir para o aprimoramento do que é essencial na vida: conhecer e conhecer-se, sentir-se motivado e saber estender as mãos, sempre com os pés no chão, embora alimentando belos sonhos. Enfim, ser protagonista de uma esperança renovada nas diferentes dimensões do viver: trabalho, educação, família, amigos, vida pessoal e social e na construção da cidadania.
Canísio Mayer propõe dinâmicas em que a imaginação e a criatividade se combinam, a arte de conviver e o viver se entrelaçam, a solidariedade e a verdade apontam para o mesmo horizonte. Em resumo, o livro é uma vivência vibrante que leva à revisão de valores, desperta questionamentos, estimula o trabalho em equipe e desafia a capacidade de interpretação, propiciando um novo olhar e a reconfiguração de algumas atitudes. - Papirus Editora
LanguagePortuguês
Release dateFeb 15, 2017
ISBN9788544902332
O Poder de transformação: Dinâmicas de grupo

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    O Poder de transformação - Canísio Mayer

    O PODER DE

    TRANSFORMAÇÃO

    DINÂMICAS DE GRUPO

    Canísio Mayer

    >>

    A MEUS FAMILIARES

    A meus pais, Oscar Reinoldo e Lúcia Julita, e a meus irmãos e irmãs: Ivone, Antônio (in memoriam), Claci, Anita, José, Nelsi, Rosa e Jacó.

    AOS AMIGOS E JOGADORES DO

    ESPORTE CLUBE ARSENAL (Clube Pinheiros/SP)

    Raffi, Amauri, Quintella, Pinna, Walter, Medina, Flávio, Perez, Hélio, Osmar, Souto, Roberto, Germano, Paulo Caruso, Antônio, Paulo Barone, Rogério, Reinaldo, Paulo Amaral, Giambruno, Baldresca, Cláudio, Rodolfo, Baldochi, Ayres, Evandro.

    AOS AMIGOS E AOS QUE JÁ FIZERAM CURSOS COMIGO

    Adriana, Luciana, Edinho, Vanessa, Luizinho, Polyana, Caren, Edson, Caruso, Marcinho, Marcelo, Lara, Joca, Sidnei, Giulio, Marcela, Eliana, Niva, Adilson, José, Izabel, Fabiana, Vanilda, Roselene, Roberta, Gerson, Margarida, Darlei, Sheila, Jaqueline, Augusto, Márcia, Vany, Ritinha, Ivo, Rosa, Cidinha, Antônio...

    Madge, Daniela, Andréa, Luciano, Marco, Ana, Paula, Júlio, Regina, Gilson, Ieda, Maria, Mirela, Carla, Luís, Otávio, Lílian, Fernanda, Mirtes, Rita, Cida, Caroline, Andreia, Roberto, Afonso, Jacó, Jandir, Pedro, Viviane, Roque, Sônia, Walkiria, Vera, Joana, Sílvio, Euza, Édio, Isaura, João, Mônica, Patrízia, Ondina, Glória...

    Irani, Araci, Marilda, Gilberto, Maria Bernadete, Humberto, Laércio, Izilda, Camila, Julcileia, Raquel, Valmira, Stella, Karen, Regina Célia, Ruth, Silvana, Paulo, Célia, Jane, Jordão, Françoise, George, Bel, Lúcia, Fátima, Geralda, Nayla, Gelson, Mariana, Daiane, Maicon, Simone, Jackson, Décio, Nice, Marcos, Níveo, Sílvia...

    Gabriela, Elisa, Dalva, Denise, Adair, Lia, Elizabeth, Elizete, Marilac, Renata, Valentina, Gilmara, Nei, Carlos, Sandra, Jerson, Cecília, Daniele, Kelly, Patrícia, Zé Luís, Renan, Liliana, Ceciélio, Claudete, Janaína, Benedita, Smyda, Ilse, Omero, Silvia, Dione, Omar, Miche, Ricardo, Vicente, Allan, Lariza,Vitor, Glorinha, Marcieli...

    Oswaldo, Sandro, Zuleica, Lenise, Rejane, Ademar, Celito, Waldemar, Alice, Rafael, Letícia, Micheline, Gustavo, Leonardo, Larry, André, Dário, Vendelino, Bete, Edilene, Ernesto, Carol, Josi, Jocileia, Beatriz, Sinésio, Zeca, Valdir, Geraldo, Janete, Ciça, José Ferro, Felipe, Nelson, Dirce, Suzane, Samia, Jade, Flávia...

    Sérgio, Lygia, Maria da Penha, Álvaro, Bernadete,Cláudia, Jandira, Cleunice, Bita, Nelsi, Lorenice, Nolar, Eunice, Eliete, Antoune, Lucimara, Helena, Andreza, Walter, Éder, Tarcísio, Guido, Franco, Rogério, Angélica, Neuza, Clara, Pedrina, Ana Maria, Cristina, Marta, Hugo, Adelar, Margarete, Rose, Izildinha, Melissa...

    Sumário

    APRESENTAÇÕES

    Izabel Failde

    Sérgio Almeida

    INTRODUÇÃO

    OITO CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DESTE LIVRO

    1. DINÂMICA DA CHAVE

    2. DINÂMICA DAS BOLAS

    3. DINÂMICA DA CANETA

    4. DINÂMICA DA EFICÁCIA

    5. DINÂMICA DAS PEDRAS

    6. DINÂMICA DO VARAL

    7. DINÂMICA DAS CINCO BEXIGAS

    8. DINÂMICA DAS FITAS

    9. DINÂMICA DOS DEZ MINUTOS

    10. DINÂMICA DOS DOIS

    11. DINÂMICA DA INCLUSÃO

    12. DINÂMICA DA PAZ

    13. DINÂMICA DOS QUINTETOS

    14. DINÂMICA DO FUTURO

    15. DINÂMICA DA SENSIBILIDADE

    16. DINÂMICA DAS QUALIFICAÇÕES

    17. DINÂMICA DA COMPETIÇÃO SADIA

    18. DINÂMICA DA CONSTRUÇÃO COLETIVA

    19. DINÂMICA DA CRIAÇÃO DE UMA MÁQUINA

    20. DINÂMICA DA RECEITA CRIATIVA

    ÍNDICE GERAL DAS DINÂMICAS

    BIBLIOGRAFIA

    SOBRE O AUTOR

    OUTROS LIVROS DA ÁREA

    REDES SOCIAIS

    CRÉDITOS

    Apresentações

    Eu quero é mais! Nós queremos mais!!!

    Assim terminou a apresentação do livro Dinâmicas de grupo: Ampliando a capacidade de interação, do mesmo autor e amigo, Canísio Mayer. E assim ele o fez.

    Chamo carinhosamente Canísio de coelho dos livros. São 13 por enquanto. Ele continua grávido e fértil, pois outros já estão a caminho.

    Utilizo dinâmicas de grupo desde antes do início de minha vida profissional, ainda na faculdade. Gosto de dizer que são instrumentos poderosos, por isso precisam ser técnica e eticamente selecionados e adaptados. Facilitam a vivência e a prática de diferentes aspectos da vida, permitindo que os participantes se envolvam emocional e cognitivamente e, como resultado, assimilem novas experiências e cultivem novos aprendizados.

    As dinâmicas de Canísio são assim: muito bem elaboradas e de fácil compreensão e aplicação; baseadas no cotidiano, isto é, nas observações abrangentes e sutis da vida; profundas e ao alcance de todos.

    Fiquei pensando sobre o que faz um profissional apreciar tanto esse poderoso instrumento a ponto de elaborar um livro atrás do outro e todos com conteúdos inéditos. Cheguei a algumas conclusões que compartilho...

    Canísio é um profissional altamente observador e criativo. Dá vazão à sua imaginação e à sua criatividade. Experimenta e propõe numerosas possibilidades de exercícios, procurando adequá-los a diferentes públicos.

    Canísio adora escutar e compartilhar. Percebi o quanto o envolvimento grupal e o engajamento pessoal são importantes para ele.

    Canísio ama o que faz. Educação, cultura, desenvolvimento, aprendizagem, proporcionar ao outro momentos únicos – talvez mágicos – de crescimento. Isso é a cara dele.

    Nós, facilitadores, multiplicadores, instrutores, coordenadores, apresentadores, palestrantes, educadores, amigos e admiradores estamos em festa. Temos mais um ótimo referencial de trabalho, reflexão e aprendizagem.

    Nós entramos com as asas; Canísio contribui com os remos.

    Izabel Failde

    Psicóloga; Consultora organizacional e de carreira.

    Um discurso cada vez mais comum, desde o início da modernidade, e que, se não tomarmos cuidado, acabará por se desgastar, perdendo toda sua riqueza, é que um dos papéis da educação é desenvolver sujeitos sociais, isto é, pessoas que não aceitem ser moldadas numa fôrma pronta, para apenas manter a situação, seja ela qual for.

    Canísio demonstra, em todas as suas criações – isso mesmo, criações, porque está sempre dando toques diferentes em cada uma de suas dinâmicas –, preocupação com o despertar para a função de sujeito em qualquer situação em que a pessoa venha a se encontrar, escola, organização, igreja, empresa, família, comunidade, grupos diversos. De fato, uma das funções de qualquer dinâmica é dar aos participantes de um curso, ou encontro, a oportunidade de jogar desempenhando papéis, em vivências simuladas que coloquem cada um em situação de executar as ações fundamentais – ver, julgar e agir – de quem pretende exercer, em sua vida real, o papel de sujeito, protagonista.

    O autor delineia, em cada dinâmica, vários cenários que permitem ao participante ver em qual deles sua vida pode vir a exigir que assuma papel de sujeito. Os cenários são infinitos. Os enfoques, inumeráveis. Mas, em todos eles, cada indivíduo conviverá com outros que, certamente, veem os mesmos cenários, mas – e aí está a riqueza da dinâmica bem criada e bem conduzida – com percepções diferentes. Isso mesmo: a força da dinâmica está na oportunidade de permitir e incentivar a troca quase que infinita de visões para poder crescer. A dinâmica é um acelerador de tempo de aprendizagem, pois, em poucas horas, permite que cada um adquira experiências que, talvez, nunca viesse a ter.

    Mas é evidente que criar uma dinâmica é bem diferente do que conduzi-la. Muitas boas dinâmicas perderam todo o seu espírito por falta de condições e de maturidade de quem as coordenou. Especialmente quando expõem seus participantes ao desnudamento pessoal. Não é à toa que os antigos gregos exploravam tanto o uso das máscaras na hora de representar papéis. A dinâmica não se presta a desmascaramentos desnecessários. O palco para isso certamente não é o da dinâmica, que deve primar pelo respeito à liberdade de cada um poder escolher entre querer ou não querer assumir o papel de sujeito. Só a ditadura cria estereótipos de sujeitos obrigando todos à igualdade no falar e no agir, nunca no pensar e no ser. É aí que as dinâmicas que Canísio cria mantêm sua riqueza quando apelam para a liberdade do pensar reflexivo sobre si mesmo e sobre sua própria realidade e do sentir o gosto da ação no papel de sujeito que assume ser possível mudar, e mudar para melhor.

    Você, que está iniciando a leitura deste livro, lembre-se: O papel do coordenador é de animador e facilitador, isto é, de alguém a quem cabe pôr alma no jogo. Por isso, um dos fatores-chave para a condução de uma dinâmica é que quem vai aplicá-la se identifique com ela para que não se limite a seguir os seus passos formais e muito menos a usá-la como preenchimento de tempo ocioso.

    A dinâmica que usa bem os cenários da vida tem tudo para passar ao segundo tempo, o do julgar. Em qualquer um dos três tempos, é essencial que haja o momento individual e o grupal, isto é, o da introspecção e o da socialização. O ser que pretende passar pelo processo do vir a ser sujeito não pode nunca fugir do primeiro momento, o da introspecção, momento em que julga seu próprio jeito de ver. Se não fizer isso, ou, pior, se fugir disso, estará a caminho da banalidade de um jogo de diversão em que a dinâmica perde toda a riqueza que pretende ter.

    Para muitos, a grande tentação nos processos das dinâmicas é queimar o segundo tempo, o do julgar, pois o juízo e a crítica incomodam, especialmente quando os participantes integram grupos de uma mesma organização, em que, certamente – por mais que o discurso o enuncie –, a transparência tem um significado muito relativo e perigoso para eles. O papel de quem coordena é essencial nessa etapa, para motivar, para manter o grupo comprometido com os objetivos da dinâmica, sempre lembrando que não é possível iniciar uma dinâmica sem deixar esses objetivos muito claros.

    Julgar é passo essencial para o agir, pois é um farol que ilumina a situação e o caminho a seguir. Instrumento adequado não é a picareta, mas, sim, o martelinho e a escovinha do arqueólogo, que pressente riquezas à flor da terra,

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