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Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago: Acolhimento • Reflexão • Graça
Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago: Acolhimento • Reflexão • Graça
Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago: Acolhimento • Reflexão • Graça
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Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago: Acolhimento • Reflexão • Graça

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About this ebook

A Bíblia Conselheira é uma edição original e pioneira. Um grupo de conceituados psicólogos e psiquiatras cristãos — apoiados pelo Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC) e pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) — tem se dedicado à tarefa de comentar o conteúdo terapêutico do texto bíblico, utilizando seus dons e experiência profissional para explicar como as Sagradas Escrituras promovem nossa saúde física, mental e espiritual.

O amor de Deus, expresso plenamente em Jesus Cristo — o Maravilhoso Conselheiro — é o principal elemento terapêutico para as nossas feridas. Nosso desejo é que esta mensagem seja amplamente utilizada por Deus para comunicar acolhimento, reflexão e graça para todos os indivíduos e grupos que dele se aproximam.

O texto bíblico utilizado é o da Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), e as notas de estudo aparecem entre os versículos bíblicos em forma de comentários.

Este volume sobre as Cartas de Paulo a Tito e a Filemom, a Carta aos Hebreus e a Carta de Tiago é mais um da série de ebooks da Bíblia Conselheira, no desejo de que o Maravilhoso Conselheiro faça uso desta edição para trazer descanso e alívio para nossa alma.
LanguagePortuguês
Release dateMar 16, 2016
ISBN9788531115530
Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago: Acolhimento • Reflexão • Graça

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    Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago - Sociedade Bíblica do Brasil

    Bíblia de Estudo Conselheira. Acolhimento, Reflexão, Graça.

    Tito, Filemom, Hebreus e Tiago

    Missão da Sociedade Bíblica do Brasil:

    Promover a difusão da Bíblia e sua mensagem como instrumento de transformação espiritual, de fortalecimento dos valores éticos e morais e de incentivo ao desenvolvimento humano, nos aspectos espiritual, educacional, cultural e social, em âmbito nacional.

    B477b

    Bíblia Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago. Barueri, SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 2016.

    Texto bíblico: Nova Tradução na Linguagem de Hoje. ©2000, Sociedade Bíblica do Brasil. Contém introdução ao texto bíblico, notas de estudo e quadros explicativos.

    Bíblia – NT – Nova Tradução na Linguagem de Hoje. I. Título.

    CDD-225.5269

    NTLH LOGOMARCA DA NTLH: A cruz aponta para o amor que Deus teve por toda a humanidade, buscando reconciliar-se com ela por meio do sacrifício de Cristo. O apóstolo Paulo escreve: Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu. (Colossenses 1.20). Assim, a cruz vazia – lembrança da vitória de Cristo sobre a morte – é o centro da mensagem bíblica e um dos símbolos mais conhecidos da Igreja Cristã. A Nova Tradução na Linguagem de Hoje adotou a cruz como sua logomarca.

    Bíblia de Estudo Conselheira – Tito, Filemom, Hebreus e Tiago

    ©2016 Sociedade Bíblica do Brasil

    Texto bíblico:

    Nova Tradução na Linguagem de Hoje

    ©2000 Sociedade Bíblica do Brasil

    Av. Ceci, 706 – Tamboré

    Barueri, SP – CEP 06460-120

    Cx. Postal 330 – CEP 06453-970

    www.sbb.org.br – 0800-727-8888

    Todos os direitos reservados

    Integralmente adaptado à reforma ortográfica

    Texto dos quadros e notas:

    Jairo Miranda (Organização), Karl Heinz Kepler (Editor) e equipe de redatores

    Projeto gráfico, edição, diagramação e capa:

    Sociedade Bíblica do Brasil

    Os quadros explicativos e notas de estudo da Bíblia Conselheira são de responsabilidade do editor e da equipe de redatores.

    Apresentação

    Apresentamos a Bíblia de Estudo Conselheira. Ela é fruto da leitura amorosa da Palavra de Deus em meio às nossas famílias. Nós, os autores, somos psicoterapeutas cristãos comprometidos com um testemunho local da graça manifestada em Jesus Cristo.

    Cremos na salvação pessoal em Jesus Cristo, encarnação da própria vida, Filho de Deus Pai, primeiro fruto da biologia da ressurreição pela ação poderosa do Espírito Santo, que nos inspira, nos atrai e possibilita todos os nossos relacionamentos: com Deus, com os outros e conosco mesmos.

    Nossa tarefa profissional, a psicoterapia, nos põe em contato diário com as faces dos nossos pacientes. É neles que assistimos ao mistério diário que se automanifesta no olhar que surge da pupila do outro. Neste mistério somos testemunhas de que Deus está presente.

    Os comentários que acompanham o texto sagrado se originam destes encontros. Partem de um assombro: a consulta com os nossos pacientes está agendada pela graça. Neste sentido somos felizes de nos encontrarmos em nossos consultórios com os enviados do Senhor.

    Enviados que foram para fazer parentesco com o amor de Deus revelado em Jesus Cristo e fazerem parte de uma nova família que se constitui na Igreja. Pronunciando palavras da linguagem cotidiana que testemunham a importância decisiva que a fé tem em nossas vidas e profissões.

    Os comentários, portanto, estão escritos como orações, que pretendem incentivar a escuta do texto. O decisivo está no texto que se nos dá e que o Espírito Santo nos permite receber. A alegria e a satisfação de despertar esta maravilhosa experiência é o objetivo da Bíblia de Estudo Conselheira.

    Os autores

    Índice

    Capa

    Colofão

    Apresentação

    Índice dos quadros

    Tito

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Filemom

    Capítulo 1

    Hebreus

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Tiago

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Equipe de redatores

    Índice dos quadros

    Um resumo da fé cristã

    Cristo e as mudanças sociais e políticas

    O descanso em Jesus

    O medo da perda da salvação

    Melquisedeque, o sacerdote conselheiro

    Nossas provações e tentações

    Carta de Paulo a

    Tito

    Ir para índice de capítulos

    Tito era um companheiro e auxiliar de Paulo, um cristão de origem não judaica que já o havia ajudado a cuidar da igreja de Corinto e em várias outras tarefas pastorais. Como as outras epístolas pastorais, esta carta não foi originalmente escrita para uma igreja, mas para uma pessoa, um pastor em particular (veja o quadro As Epístolas Pastorais, 1Tm 1). Esta carta nos oferece o privilégio de vermos três resumos maravilhosos do que é, em sua essência, o que chamamos de evangelho ou boa notícia. Esta boa-nova que o cristianismo tinha a anunciar era absoluta novidade no meio de um mundo cheio de incerteza e medo.

    Paulo foi solto da prisão em Roma e se dedicou a preparar as igrejas que havia fundado a não mais dependerem dele para continuarem a crescer no evangelho. Assim, ele investe seus discípulos Timóteo e Tito de maiores responsabilidades sobre as igrejas, deixando Timóteo em Éfeso e Tito na ilha de Creta, onde havia estado com ele no verão. A seguir, Paulo escreve a primeira carta a Timóteo e esta carta para Tito, com orientações para ajudar nessa tarefa organizadora. Agora ele esperava passar o inverno em Nicópolis, no sul da Grécia, para onde pediu que Tito viesse para encontrá-lo. (Tt 1.5; 3.12).

    Tito 1

    Saudação

    ¹ Eu, Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, escrevo esta carta.

    Eu fui escolhido e mandado para ajudar a tornar mais forte a fé que o povo de Deus tem e para fazer com que eles conheçam a verdade ensinada pela nossa religião, ² que se baseia na esperança de recebermos a vida eterna. Deus, que não mente, nos prometeu essa vida, antes da criação do mundo, ³ e no tempo certo ele a revelou na sua mensagem. Essa mensagem foi entregue a mim, e eu a anuncio por ordem de Deus, o nosso Salvador.

    1.1 tornar mais forte a fé. Paulo era um missionário por vocação divina e percebia sua missão como a de um ajudador e divulgador da fé cristã. nossa religião. Tradicionalmente traduzida como piedade, esta palavra significa os exercícios espirituais que cultivam um relacionamento com Deus e com os irmãos de fé. Veja o quadro Um resumo da fé cristã.

    1.2 que se baseia na esperança de recebermos a vida eterna. Jesus deixou bem claro que seu Reino não era deste mundo. Essa é a principal razão para podermos afirmar com ele: felizes os que choram. A vida é mais do que vemos agora; é algo que ainda esperamos. Mas a esperança de receber a vida eterna não quer apenas significar um passaporte para uma vida após a morte — isso é bom, mas seria muito pouco! A esperança da vida eterna quer dizer que agora já está operando em nós o poder que venceu a morte — o mais temível inimigo da humanidade e sua fonte de angústia maior. Assim, ao esperarmos receber a vida eterna, este poder da ressurreição nos ajuda a vencer os problemas da vida finita — angústias, dores, doenças, guerras. O consolo para as coisas que nos acontecem nesta vida vem por sermos filhos de Deus, chamados para uma vida que não termina com a morte. Esse consolo dá forças em todas as circunstâncias, até naquelas em que vamos experimentar a própria morte — que será uma morte já vencida em Cristo Jesus, pois não tem o poder de matar a vida eterna. Veja o quadro Biologia da ressurreição e busca da morte (Jo 12).

    ⁴ Escrevo a você, Tito, meu verdadeiro filho na fé, esta fé que é sua e minha.

    Que a graça e a paz de Deus, o Pai, e de Cristo Jesus, o nosso Salvador, estejam com você!

    1.4 meu verdadeiro filho na fé. A vida espiritual toma sua base na figura de Deus Pai e de Jesus, seu Filho — e pede que nas relações de crescimento espiritual, também de aconselhamento, os relacionamentos se estruturem, conscientemente ou inconscientemente, como uma relação filial. Discipular e aconselhar uma pessoa é ajudá-la a crescer, como a um filho. É preciso nutrir a vida espiritual dessa pessoa, ocupar-se com ela, como pais fazem com filhos. Isso também exige discernimento quanto a que forma de cuidado usar: colo, disciplina, recomendação, silêncio. Ter uma relação de paternidade ou maternidade não significa obrigar esta pessoa a seguir o que queremos: muitos erros já foram feitos assim, muitos desejos pessoais de controlar os outros foram exercidos em nome de Deus. Discipulado é mais uma atitude de oração e discernimento para apontar à pessoa a obra que a graça de Deus está querendo fazer na sua vida.

    Um resumo da fé cristã

    Leia o quadro

    Responsabilidades dos dirigentes da Igreja

    ⁵ Eu o deixei na ilha de Creta para que você pusesse em ordem o que ainda faltava fazer e para nomear em cada cidade os presbíteros das igrejas. Lembre das minhas ordens: ⁶ O presbítero deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada; deve ter somente uma esposa; os seus filhos devem ser cristãos e não ter fama de maus ou desobedientes.

    1.5-9 para nomear… os presbíteros das igrejas. Estes preceitos para presbíteros também servem para discipuladores, aconselhadores e aconselhadoras. Sua vida pessoal e comunitária deve ser moldada pelos princípios cristãos — e seria bom que buscassem ajuda (aconselhamento, direção espiritual, terapia), tendo seu próprio pai ou mãe espiritual, para seu próprio crescimento e para ajudá-los a discernir o rumo da ajuda que estão oferecendo. Veja as notas às recomendações similares que Paulo faz para Timóteo (1Tm 3.1-13) e o quadro Mentoria espiritual — Cuidando de líderes (Lc 19).

    ⁷ Pois aquele que tem a responsabilidade do trabalho de Deus, como bispo, deve ser um homem que não possa ser culpado de nada. Não deve ser orgulhoso, nem ter mau gênio, não deve ser chegado ao vinho, nem violento, nem ganancioso. ⁸ Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e deve amar o bem. Deve ser prudente, justo, dedicado a Deus e disciplinado.

    1.8 disposto a hospedar pessoas na sua casa. Além de visitantes de fora que venham à igreja, pode ser que um e outro processo de aconselhamento se dê no calor e aconchego da própria casa. Ter disponibilidade de acolher pessoas e permitir que partilhem da intimidade da família vale mais do que mil palavras. Precisamos, mesmo nas nossas condições pós-modernas de agitação, resgatar o ministério da hospedagem. Ao acolher pessoas transmitimos a elas o amor acolhedor de Deus. Lembremos que muito do ministério de Jesus foi realizado nas casas, ao redor de mesas. As conversas mais profundas podem se dar na intimidade do lar, e gestos simples como oferecer um café transmitem um afeto que não se encontra lá fora, onde tudo acontece em troca de dinheiro. Além disso, estar disposto a hospedar também pode ter o significado simbólico de disposição de acolher na minha alma certa pessoa, deixar que more no meu coração, nas minhas orações, no meu tempo.

    ⁹ Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento.

    1.9 o verdadeiro ensinamento. O evangelho, o fato de que Cristo veio ao mundo salvar os pecadores. Veja o quadro Um resumo da fé cristã.

    ¹⁰ Pois existem muitos, principalmente os que vieram do Judaísmo, que são revoltados e enganam os outros com as suas tolices. ¹¹ É preciso fazer com que eles parem de falar, pois estão atrapalhando famílias inteiras por ensinarem o que não devem, com a intenção vergonhosa de ganhar dinheiro. ¹² Foi justamente um deles, um profeta da ilha de Creta, quem disse: Os cretenses só dizem mentiras. São como animais selvagens, são uns preguiçosos que só pensam em comida.

    1.10-16 muitos… enganam os outros. Nem todos os pregadores trazem boas-novas para os cristãos. Havia mestres falsos, com a intenção… de ganhar dinheiro, que ensinavam regras de alimentação e fábulas, provavelmente argumentando contra perigos, erros e pecados em toda parte (v. 15). um profeta da ilha de Creta. Paulo procurava conhecer a cultura dos lugares que visitava, e

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