Gerenciamento de Parada de Manutenção
De John Moschin
Descrição
"A leitura deste livro nos permite perceber a conjunção entre o conhecimento teórico de John Moschin, fortemente embasado em conceitos do PMI, IPA e Solomon, com sua vivência prática na gestão de paradas de manutenção. Leitura fácil e agradável, com excelente conteúdo, além de extremamente bem atualizado."
Engº. Rodolfo Stonner, PMP, RMP, CRE, Gerente de Construção e Montagem da Petrobras
"O equilíbrio entre o detalhamento consistente do planejamento, baseado no estudo das incertezas dos prazos estimados, e a disciplina apropriada na gestão do conhecimento/aprendizado durante a condução do projeto abordados neste livro constituem mecanismos essenciais para assegurar o atendimento dos requisitos da série de normas ABNT NBR ISO 55000:2014 - Sistema de Gestão de Ativos."
Engº. Daniel Lyra Rodrigues, Gerente Pragma Academy
Sobre o autor
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Gerenciamento de Parada de Manutenção - John Moschin
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Dedicatória
Ao meu pai (em memória), que, com muita simplicidade, paciência e dedicação, soube mostrar os caminhos corretos a serem perseguidos.
À minha mãe (em memória), eterna guerreira e exemplo de vida, pelo carinho que sempre demonstrou.
A todos que um dia nos deram uma oportunidade de aprendizado.
Agradecimentos
A todos os professores e amigos que, durante toda a nossa vida profissional, tiveram a paciência de nos transmitir algum conhecimento.
Ao Eng. Rodolfo Stonner, pela paciência e dedicação na revisão e nos comentários emitidos, que foram de grande valia.
À Petrobras, pelos ensinamentos transmitidos, por permitir que esta metodologia tivesse seu desenvolvimento teórico e pela sua aplicação em um evento.
A todos que, de forma direta ou indireta, colaboraram com suas iniciativas, opiniões e dedicação, para que fosse possível levar esta teoria à prática.
Muito obrigado a todos.
Apresentação
Nos cenários empresariais do século XXI, caracterizados por incertezas, complexidade e imprevisibilidade, torna-se cada vez mais relevante a adoção, na área de projetos/paradas, de metodologias que levem em consideração o tratamento holístico dessas incertezas e que contribuam para a busca da produtividade e da excelência. O modelo muito usado nos dias atuais continua a ser o determinístico, limitado e que não representa com fidelidade a realidade. Neste modelo, muito pouco das incertezas do dia a dia é levado em consideração e contribui de maneira decisiva para o travamento do pensamento, criando barreiras para a busca de pensamentos fora da caixa.
Esta obra, baseada em longos anos de experiência do autor em planejamento de paradas/empreendimentos, discute uma proposta de mudança na cultura de planejamento de uma parada/projeto, tomando como base o modelo determinístico e reducionista de pensamento hoje muito utilizado no delineamento de cronogramas e nas atividades do dia a dia, para um modelo probabilístico e holístico, mas com ênfase no ser humano, na dificuldade de aprendizado no uso dessas ferramentas e não na metodologia ou ferramenta em si.
A finalidade é discutir como foi conseguido um enorme sucesso com a aplicação de um planejamento denominado de Parada Total de Manutenção, onde é aplicada a teoria holística e de sistema complexo que pode levar a resultados excepcionais nas paradas.
Resultados do projeto:
Redução no prazo total de 42 para 34 dias. Ganho de oito dias.
Aumento do fator operacional da unidade.
Ganhos financeiros, com o início da produção antecipada em oito dias.
Redução do número de acidentes.
Melhoria na integração e clima organizacional na equipe.
Aumento da previsibilidade futura.
Diminuição do estresse da equipe.
A parada é considerada um sistema complexo em que existem uma grande quantidade de informações, pessoas e recursos diversos envolvidos, muitos aplicativos ou programas dedicados. Não foi dedicado um capítulo especial à integração e à organização porque elas estão de certa maneira explicitadas ao longo de toda a obra.
No Capítulo 3, dedicado ao Gerenciamento do Conhecimento/Aprendizado é feita uma abordagem inovadora em relação à quebra de paradigmas, aprendizado, retenção do conhecimento e sobre atitudes e comportamentos das pessoas envolvidas e principalmente das lideranças. Nesse capítulo também é apresentada uma proposta de metodologia para melhorar o envolvimento das pessoas no projeto e que foi aplicada com muito sucesso.
A obra foi dividida em 21 capítulos para facilitar o entendimento.Tentou-se abranger praticamente todas as áreas do conhecimento relacionadas ao planejamento e execução de paradas de manutenção de unidades industriais, sem perder as interdependências entre elas. Foram incorporadas muitas ilustrações, que simplificam e facilitam a leitura e o entendimento.
Em cada capítulo é apresentada a base teórica sobre determinada área do conhecimento, como esta foi aplicada, as melhorias propostas, as dificuldades encontradas e alguns resultados alcançados.
São apresentadas e discutidas muitas metodologias da área de planejamento, e são mostrados os pontos fortes e os aspectos de cada metodologia que precisam de maior cuidado na sua aplicação. Como resultado, poderá facilmente ser observado que tem metodologia que contribui com maior facilidade para que se atinja o sucesso e outras que exigem uma dedicação maior ou mesmo dificultam a busca por excelência.
No Capítulo 20, Monitoramento e Controle, é discutido o modelo atual de elaboração e controle dos indicadores de desempenho, suas deficiências e restrições em relação a um modelo tipo classe mundial, em que o ponto forte é a busca de referenciais comparativos, a nível interno, regional, nacional e internacional. A busca por excelência passa por esse caminho.
Em praticamente todas as vezes que foi grafada a palavra parada
, indistintamente pode ser substituída por projetos
, ou seja, as metodologias descritas nesta obra não se limitam apenas às paradas de manutenção de unidades, pois com pequenas adaptações podem ser utilizadas em quaisquer tipos de projetos.
Toda esta metodologia desenvolvida e aplicada está alicerçada nos fundamentos da excelência, como pensamentos sistêmicos, aprendizado organizacional, cultura da inovação, liderança, mudanças comportamentais e atitudes das pessoas, entre outros.
Os vetores que nortearam este trabalho de enorme sucesso foram a constante busca por excelência em todos os processos, a utilização de indicadores de desempenho com referenciais comparativos de classe mundial e a organização das informações da parada.
O objetivo desta obra é mostrar que, muito embora as metodologias utilizadas sejam de conhecimento de todos, pode-se fazer uma nova releitura delas e aplicá-las com novas abordagens.
E todos esses aspectos técnicos, comportamentais, de atitudes proativas, de envolvimento, que podem ser encontrados aos longos de todos os capítulos, foi denominado de Parada Total
porque o sucesso não depende apenas de um fator isolado, mas da conjunção de vários.
Boa leitura a todos.
O autor
Sobre o Autor
Eng. Mosquim, João Carlos (John Moschin)
O autor nasceu na cidade de Jaú, interior de São Paulo, em uma pequena propriedade de terra, e migrou ainda pequeno para a cidade de Campinas, junto com seus pais.
Formou-se técnico em Eletricidade e é Engenheiro Civil e Engenheiro de Equipamentos, com especialização em Controle da Qualidade, MBA em Gerenciamento de Projetos e pós-graduação em Gestão de Pessoas e certificação PMP do Project Management Institute.
Desenvolveu atividades nas áreas de empreendimento, manutenção, automação de sistemas de produção e sistemas elétricos, planejamento de manutenção de rotina, planejamento de grandes paradas para manutenção, gestão de empresas e de pessoas. Avaliador/auditor em processos integrados de gestão, Normas NR-10, ISO 9001, 8800, 14001, 18001. Membro da Banca Examinadora do Prêmio Nacional da Qualidade, Membro da Comissão de Eletricidade da ABRAMAN, na implantação da Certificação de Eletricistas, avaliações em processos de intervenções nas unidades de processos, principalmente na área de segurança, saúde e meio ambiente, gerenciamento de equipes, execução de manutenção preditiva, preventiva e corretiva, e certificação e qualificação de equipamentos. Atua no treinamento e desenvolvimento de equipes, na formação de grupos de alto desempenho, em comissionamentos e em startup de unidades.
Foi feirante, eletricista, técnico de manutenção, engenheiro júnior, pleno e sênior. Hoje atua como sócio-diretor da MKM Consultatis, empresa de consultoria e treinamento nas áreas de Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de Riscos, Gerenciamento de Paradas e Indicadores de Desempenho, e como professor de MBA na Pragma Academy Brasil.
Autor dos livros:
S. Exa,. O Prazo – livro técnico, de 2012, onde é apresentado e discutido um case de enorme sucesso em uma parada para manutenção.
Estórias e Brincadeiras do Tio Carlinhos Vol. 1 – Uma viagem de arrepiar – livro infantil, de 2013, onde é narrada uma aventura do tio Carlinhos recheada de brincadeiras. Dedicado a crianças de até oito anos.
Autor de trabalhos técnicos apresentados em congressos mundiais:
ABRAMAN 2009 – Sensibilidade dos métodos CPM, PERT e simulações de Monte Carlo aplicados em uma parada.
ABRAMAN 2010 – Atitudes gerenciais para a segurança.
ABRAMAN 2013 – Tratamento holístico das incertezas.
ABRAMAN 2014 – Tratamento holístico de escopo de parada – Tratamento holístico das incertezas – Muito além da Análise de Riscos (Webinar PMI-USA e PMI-SP).
ABRAMAN – Seminários em Curitiba e Porto Alegre – Sensibilidade dos métodos CPM, PERT e simulações de Monte Carlo aplicados em uma parada.
Sumário
1. Contextualização
Parada programada de planta para manutenção
Tipos de paradas
Características de uma parada
Portfólio de paradas
Condições de atendimento ao mercado
Condições climáticas
Norma Regulamentadora NR-13 – caldeiras, vasos de pressão e tubulações
Projetos de melhorias nas unidades
2. Premissas da Parada
Custos, prazos, SMS, qualidade
Confiabilidade
Contratação
Regime de trabalho
Paralisação/Partida da unidade
Critérios para o planejamento das atividades
Critérios e datas limites para inspeção de equipamentos
Metodologias/Ferramentas de planejamento
Critérios para o tratamento do escopo
Custos
Organogramas
3. Gerenciamento do Conhecimento/Aprendizado
O ser humano e o profissional
Processo contínuo de aprendizagem
Doutrina, filosofias e correntes de pensamento
O pensamento cartesiano
Sistema simples e sistema complexo
Incertezas e tratamento determinístico
Modelos mentais
Teoria do controle
Conhecimento/Aprendizado
4. Introdução às Metodologias de Gerenciamento
Gerenciamento de projetos/paradas conforme o PMBOK® Guide
Metodologia FEL/FEP – Front-End Loading/Planning
Práticas de melhoria de valor (Value Improving Practices – VIPs)
Gestão do planejamento de paradas do abastecimento – Petrobras
Metodologias versus ferramentas de planejamento
5. Partes Interessadas
Visão da operação
Visão da manutenção
Visão da inspeção
Visão da engenharia/empreendimento
Visão da otimização
Visão da área de SMS
Visão do suprimento
Visão das áreas de apoio/serviços
Visão da comunidade
Visão da logística
Visão do acionista
6. Gerenciamento de Escopo
Introdução
Definição de escopo
Correntes do pensamento sobre serviços de parada
Discussão da corrente 1
Discussão da corrente 2
Partes interessadas na geração do escopo da parada
Critérios mandatórios para definição do escopo de rotina ou parada
Congelamento e descongelamento
Data limite para o congelamento do escopo
Descongelamento do escopo
Tratamento holístico do escopo
Montagem da lista de serviços
Tratamento das incertezas em relação ao escopo
Escopo de serviços de pré-parada
Escopo relacionado às recomendações da inspeção e NR-13
Recomendação de inspeção preliminar, com base na metodologia RBI
Recomendação de inspeção definitiva
Recomendação de fabricante
Pente fino ou lista de pendência do final da parada/partida da unidade
Critérios de priorização dos serviços da lista de pente fino
Lista de pendência para conclusão dos serviços
Lista de pendência da partida da unidade
7. Gerenciamento de Custos
Centro de custo
Tipos de custos
Técnicas para estimativa de custos
Tipos de orçamento
Custo na rotina versus custo na parada
Monitoramento e controle dos custos
Estrutura geral de custo de uma parada
Análise de reservas
Orçamento fixo
Orçamento variável
8. Gerenciamento de Tempo
Metodologias existentes para delineamento de cronograma
Gráfico de Gantt
Método do caminho crítico
PERT – Program Evaluation and Review Technique
Simulações de Monte Carlo
Método da corrente crítica
Planejamento em ondas sucessivas
Ferramentas de planejamento
9. Gerenciamento de Riscos
Definição e características do risco em projetos
Onde encontrar riscos
Importância do gerenciamento de riscos nas paradas
Tratamento às ameaças ou riscos
Componentes do gerenciamento de riscos
Metodologias para análise das incertezas
Análise Preliminar de Risco nível 1 (APR 1) – Preliminary Hazard Analysis (PHA)
Análise Preliminar de Risco nível 2 (APR 2)
Análise de riscos por planilha dedicada
Definição da matriz de probabilidade versus impacto
Definição da tabela do impacto do risco
Fase de qualificação dos riscos
Fase de quantificação dos riscos
Plano de resposta aos riscos
Gatilho para a resposta ao risco
Monitoramento do plano de ação
Revisão do plano de resposta aos riscos
Análise das incertezas pelas metodologias PERT e pelas simulações de Monte Carlo
Metodologia PERT
Simulações de Monte Carlo
10. Gerenciamento de Recursos Humanos
Influência da estrutura organizacional
Tipos de estruturas organizacionais
Escritório de gerenciamento de paradas
Estrutura organizacional para as paradas
Organização da parada
Comitê de planejamento em campanha
Comitê de planejamento da parada
Organogramas
Definição de papéis e de responsabilidades
Histograma de recursos
Capacitação e treinamento
11. Gerenciamento de SMS
Pirâmide de Bird ou de acidentes
Aspectos a serem considerados no planejamento e na execução da parada
Treinamentos nos riscos de eletricidade e conexões de máquina de solda
Treinamentos diversos de preparação para a parada
Divulgação de acidentes típicos em paradas
Monitoramento/Treinamento/Auditoria no campo, para a força de trabalho, no dia a dia
Ações de bloqueio
Tolerância zero
O papel do profissional de segurança
Responsabilidade dos técnicos de segurança de empresas contratadas
Fundamentos da gestão de SMS
Políticas de segurança, meio ambiente e saúde
Ações que contribuem para a busca da excelência
Análise de acidentes e incidentes
Comportamento humano
Auditorias comportamentais
Planejamento da parada
Tratamento das incertezas
Identificação dos agentes de mudança
Plano de gerenciamento de SMS – Saúde, Meio Ambiente e Segurança
Plano de gerenciamento de riscos de SMS
Meio ambiente
Saúde
A segurança em relação à parada total da unidade versus parada parcial
12. Gerenciamento de Infraestrutura e Logística
Comunidade vizinha
13. Gerenciamento de Aquisições
Aquisições – Contratação
Tipos de contratos de serviços e os principais riscos envolvidos
Premissas do plano de contratação e da contratação de terceiros
Aquisição de materiais e equipamentos
Equipamentos
Aquisição de materiais
14. Gerenciamento da Qualidade
Contextualização
14 Princípios de Deming adaptados à parada
A ponta do iceberg
Gerenciamento da qualidade
Plano da qualidade
Objetivo
Práticas de Melhoria de Valor (Value Improving Practices – VIPs)34
Inspeção de equipamentos – ensaios não destrutivos
Padrões mínimos de qualidade
O controle total da qualidade no evento parada
15. Gerenciamento da Comunicação
Meios de comunicação
Plano de comunicação
Organização da informação/dados do evento parada
Matriz de comunicação da parada
Meios de comunicação
Portal da parada
16. Atitudes Gerenciais
Competência
Atitude pessoal
Atitude gerencial
17. Boas Práticas em Parada
Tratamento holístico e sistêmico do escopo
Elaboração de recomendações baseadas nos riscos (RBI – Risk Based Inspection)
Metodologia de planejamento
Tolerância zero
Tratamento de atitudes e comportamento
Reuniões antecipativas ou proativas
Portal da parada na intranet
Quadro de aviso
Auditorias comportamentais
Inspeções rotineiras
Sistema de linha rígida e tanques para drenagem
Andaimes
Andaimes e pranchões de alumínio
Plataformas elevatórias
Alpinismo industrial
Descongelamento controlado e programado do escopo
Práticas de melhoria do valor (VIPs – Value Improving Practice)
Tratamento holístico e sistêmico das incertezas
Diálogo diário de SMS
Bloqueio de energias perigosas
Controle de acesso à área da parada, na paralisação e na partida da planta
Lista de pente fino
Torres autônomas de iluminação
Padronização de painéis de distribuição e de tomadas
Limpeza química
18. Alimentação Elétrica e NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade
Aspectos gerais da NR-10
Teoria da eletricidade
Choque elétrico
Primeiros socorros
Legislação/Normas
Atmosferas explosivas
Grau de proteção de equipamentos
Padronização de tomadas e plugues
Conexões de cabos de saída de máquinas de solda
Processo de soldagem elétrica com eletrodo revestido
Definição de responsabilidades de fornecimentos
19. Programação dos Serviços
Planejamento dos serviços
Programação dos serviços
Apropriação de serviços
Reunião antecipativa
Nova rodada PERT e Monte Carlo
Reunião de passagem de serviço
20. Monitoramento e Controle
Periodicidade do monitoramento e controle
Reuniões ordinárias de acompanhamento
Indicadores de desempenho nas paradas (KPI – Key Performance Indicator)
Critérios de pontuação da Fundação Nacional da Qualidade
Outros possíveis e importantes indicadores
Meta factível
Metodologia de avaliação de desempenho da empresa Solomon Associates
Outros indicadores importantes para acompanhamento de desempenho de paradas
Indicadores de desempenho de saúde, meio ambiente, segurança
Análise do valor agregado (EVA – Earned Value Analysis)
Regras de apropriação
Divulgação dos indicadores de desempenho
Produtividade
Vantagens competitivas
Sucesso ou fracasso em um projeto
21. Relatório da Parada
Referências Bibliográficas
Introdução
Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.
Albert Einstein
A sociedade nos dias atuais vive um interessante paradoxo. Nunca antes as pessoas tiveram acesso a tantas informações, e isso faz com que tenham uma sensação de insegurança e de exposição maior aos riscos. E como instinto de defesa, aumenta-se a vigilância. O desenvolvimento tecnológico trouxe grandes ganhos à sociedade e ao moderno estilo de vida, muito embora, em muitos casos, as ameaças tenham aumentado.
Na área de projetos/paradas acontece a mesma coisa. Existe uma enorme quantidade de metodologias, de ferramentas, e muitas informações estão disponíveis. Muitas vezes nem o óbvio se consegue enxergar. E o que dizer das ameaças não explícitas? E com tudo isso à disposição, ao alcance das mãos, a frase um bom planejamento começa com um lápis no 2
continua mais válida do que nunca. Ou em outras palavras – é muito comum a informatização do caos.
O foco em gerenciamento de projetos/parada tem sido dado às ferramentas e às metodologias em detrimento do ser humano. Esquece-se que, por trás do técnico, de cada profissional, existe em primeiro plano a pessoa, o ser humano. Qualquer programa de treinamento, capacitação, envolvimento, gerenciamento ou liderança precisa que essa premissa seja levada em consideração. Caso contrário, o insucesso é o mais provável.
Nas páginas desta obra, muitas vezes serão enfatizados e discutidos alguns aspectos do comportamento humano na utilização de metodologias e ferramentas tradicionais no gerenciamento dos serviços de uma parada de uma grande unidade industrial, suas deficiências e incertezas que introduzem no planejamento e suas limitações versus um modelo holístico de análise das incertezas relacionadas a esse gerenciamento.
O problema a ser discutido está relacionado aos diferentes níveis de enfoques aplicados pelas diferentes partes interessadas e pelas incertezas geradas. As metodologias tradicionais já não atendem mais; é necessário buscar novos caminhos, novas metodologias ou mesmo novas abordagens. A discussão dessas metodologias aplicadas com enorme sucesso em mais de uma parada é o foco deste trabalho.
A área de gerenciamento de projetos é dinâmica por natureza e a todo o momento está envolvida com mudanças ou necessidade de novos conhecimentos. Técnicas de planejamento engessadas podem não levar a resultados aceitáveis. O mundo hoje se tem tornado por demais dinâmico. Mudanças ocorrem com mais frequência e exigem adaptações mais rápidas pelos seres humanos, nas áreas de absorção e retenção de novos conhecimentos. Muito embora cientes dessas necessidades, a grande maioria das pessoas tem enorme dificuldade de sair da sua região de conforto e, devido a essa característica, geram grandes barreiras internas ao novo, ao diferente.
É preciso trabalhar nessa frente para que se mudem comportamentos e atitudes, paradigmas que há muito tempo estão devidamente enraizados e florescendo ou, na maioria das vezes, viçosos e dando espinhos terríveis. Paradigma pode ser comparado a um pé de roseira que, depois que cria raízes, fica difícil de remover.
Com essa interiorização são esperadas mudanças nessas atitudes e nos comportamentos das pessoas e um aumento na percepção da realidade. Praticamente todos os dias, todos são envolvidos em algum tipo de mudança, e a cada momento todos são convidados a aprender coisas novas, novas metodologias, técnicas, etc. E como isso é feito? Pela utilização de metodologias de ensino, que nem sempre conduzem aos resultados desejados.
Esta obra apresenta algumas metodologias que foram aplicadas e