Tem certeza?
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E se tudo que você pensou sobre si durante a sua vida inteira fosse uma mentira? Os seus planos, que gastaram noites em claro sendo planejados, os seus sonhos com um futuro melhor, tudo sendo esmagado por um detalhe na qual você não fazia a menor ideia, durante 15 anos de sua vida.
Iludida ela foi....
"Desculpe-me querida, mas você é uma das principais deusas do Olimpo antigo."
Essa é a história da protagonista dessa aventura estonteante, paranoica, com um toque de acidez e um irresistível aroma de flor coberta pela neve, viaje por Detroit com a nossa bipolar Cristal Grace que precisa saber o seu verdadeiro lugar.
Agradecimento
Destino. Essa é a palavra. De um simples ou talvez complexo trabalho escolar aparece uma escritora. Aparece? Assim do nada? Não! A escritora sempre esteve lá, adormecida como a deusa dentro de Cristal. Escondida talvez, mas que pouco a pouco brotava, como uma semente. Eram nítidos os sinais. Os olhos brilhando quando se falava de algum livro que gostou, ou dos autores favoritos. Ou quando se jogava no mundo da ficção e vivia aquilo como se fosse verdade nas apresentações, debates, teatros, auxiliando os pobres mortais que odiavam ler... Mas quando tudo foi pro papel... Ah! Aí sim ela apareceu de vez! Surgiu! Saiu de dentro da aluna empolgada com as aulas de literatura. Como a deusa que renasce, brota a escritora no meio de tantos alunos, de tantos projetos, de tantas histórias, de tantos livros. E como um cristal valioso, aquele projeto de autoria se tornou alvo de cobiça. Todos queriam ler Cristal, até mesmo os professores se encantaram com a obra. Assim como a deusa Perséfone não pode sair do meio da disputa entre Ades e Ceres, a escritora não podia fugir do seu destino. Este era claro, como um cristal, ela está destinada a escrever, contar histórias, narrar as aventuras, despertar sentimentos. Ah! E como todas as lendas gregas, não se pode fugir do destino Ana Luísa, escritora Ana Luísa...
Aloísio Andrade
Professor de Literatura
Sou uma viciada assumida em livros de diversos, gêneros e quando surgiu a ideia da minha turma escrever um livro, não gostaria de ficar presa em somente um assunto, então quis mesclar de tudo um pouco, de todos os livros que eu já li e não se espelhar em um apenas, e com um ingrediente especial a mitologia grega, que é particularmente um tema que eu não conhecia muito profundamente mais a qual eu sempre amei.
Esse livro foi uma maneira de eu aumentar os meus conhecimentos, ampliar meu amor pela literatura, sou imensamente grata a meu professor herói Aloísio, pela oportunidade de dar vida a Cristal.
A história se passa em Detroit onde Cristal foi abandonada quando bebê, cresceu em um orfanato, uma garota de poucos amigos, de um tipo físico diferente, cabelos ruivos e sua marca registrada a heterogenia, aos 15 anos Cristal resolve buscar seu passado e depara-se com algo fora da realidade, deuses.
Cristal. E se toda sua realidade
Desaparecesse???
Na mitologia grega, Perséfone ou Koré (Core) corresponde à deusa romana Proserpina ou Cora. Era filha do deus Zeus e da deusa Deméter, deusa da terra cultivada e das colheitas, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera. Os deuses, Hermes, Ares, Apolo e Hefestos todos a cortejaram. Deméter rejeitou todos os seus dons e escondeu a filha longe da companhia dos deuses. Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Ades, deus do mundo inferior e soberano dos mortos, que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Ades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a enquanto ela colhia flores com as Ninfas, entre elas Leucipe e Ciana, ou segundo os hinos Homéricos, a deusa estava também junto de suas irmãs Atena e Ártemis. Ades levou-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha. Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar.
Ninguém queria lhe contar o que havia acontecido com sua filha, mas Deméter depois de muito procurar finalmente descobriu através de Hécate e Helios que a jovem deusa havia sido levada para o mundo dos mortos, e junto com Hermes, foi buscá-la no reino de Ades (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Ades devolvesse a sua filha). Como, entretanto, Perséfone tinha comido algo (uma semente de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Ades. Assim, estabeleceu-se um acordo; ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Koré, a eterna adolescente, e o restante com Ades, quando se tornaria a sombria Perséfone. Este mito justifica o ciclo anual das colheitas. Desde então, cada vez que a rainha desce ao mundo dos mortos para encontrar o seu marido, o inverno chega a terra. Aí a primavera faz o inverno desaparecer e traz as flores e o verde da natureza e os grãos brotam, saindo da terra.
Na mitologia romana, a deusa foi identificada como a donzela Cora e associada com os símbolos de fertilidade: romã, o grão, o milho, e ainda, com o narciso, a flor que a atraiu. O seu rapto foi celebrado por poetas como Ovídio e também serviu de tema para diversos pintores do Renascimento. Nos Mistérios de Elêusis os gregos festejavam a renovação da vida depois da morte através da volta anual da deusa do Inferno. Embora tumultuado no início, desenvolveu amor por Ades e ambos tinham uma relação calma e amorosa. É normalmente descrita como uma mulher de cabelos claros, possuidora de uma beleza estonteante, pelas quais muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis, e por causa de sua beleza se tornou rival de Afrodite.
Conta-se, ainda, que Zeus, seu pai não resistiu a sua beleza e teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente e dessa relação teria nascido Sabásio, que com sua habilidade notável, coseu Baco na coxa de seu pai. Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida. O culto de Perséfone foi muito desenvolvido na Sicília, ela presidia aos funerais. Os amigos ou parentes do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira em
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