Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Um presente inesperado
Um presente inesperado
Um presente inesperado
Ebook145 pages2 hours

Um presente inesperado

Rating: 4 out of 5 stars

4/5

()

Read preview

About this ebook

Durante toda a sua vida, Ben nunca tinha imaginado casar com alguém. No entanto, a mulher dos seus sonhos apareceu: a bela e delicada Júlia.
O dia do casamento afigurava-se o mais feliz na vida de ambos. Ben mal podia conter tanta felicidade, mas alguma coisa vem contrariar essa harmonia... Marian, uma antiga namorada, resolve aparecer no casamento com um bebé nos braços, alegando ser filho de Ben. Ele terá que tomar conta da criança.
Será que a mulher que ele mais ama vai suportar tamanha desilusão? Será que o amor de Júlia ultrapassará tamanha provação?
LanguagePortuguês
Release dateJun 1, 2019
ISBN9788413282039
Um presente inesperado
Author

Catherine Spencer

In the past, Catherine Spencer has been an English teacher which was the springboard for her writing career. Heathcliff, Rochester, Romeo and Rhett were all responsible for her love of brooding heroes! Catherine has had the lucky honour of being a Romance Writers of America RITA finalist and has been a guest speaker at both international and local conferences and was the only Canadian chosen to appear on the television special, Harlequin goes Prime Time.

Related to Um presente inesperado

Titles in the series (100)

View More

Related ebooks

Contemporary Romance For You

View More

Related articles

Reviews for Um presente inesperado

Rating: 4 out of 5 stars
4/5

1 rating0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Um presente inesperado - Catherine Spencer

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 1999 Catherine Spencer

    © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Um presente inesperado, n.º 536 - junho 2019

    Título original: The Unexpected Wedding Gift

    Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-1328-203-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    No momento em que Ben Carreras tinha acabado de fazer a barba, o telefone tocou. Deu uma última olhadela ao espelho e foi até ao quarto.

    – Estou – disse, assim que atendeu o telefone.

    – É o Ben?

    – Exactamente: Ben Carreras.

    – Ben, é a Marian.

    – Olá! – cumprimentou-a, enquanto olhava para o despertador. – Estava a acabar de me arranjar para ir ao aeroporto. Mas chegaste antes do previsto. Apanhaste um voo mais cedo?

    – Não… – respondeu Marian, e calou-se. O tom de voz, a pausa repentina, fizeram com que Ben ficasse preocupado.

    – O que é que aconteceu, Marian? Estás bem?

    Outra pausa. Marian não respondeu de imediato, o que deixou Ben tenso e ainda mais preocupado.

    – Na verdade, não queria fazer esta viagem para Vancouver.

    – Mas tu disseste que querias passar o fim do ano comigo.

    – É verdade… Vou ficar hospedada no Condor. Espero-te para o jantar.

    – Certo. Estarei lá dentro de uma hora.

    – Espero-te no restaurante do hotel.

    – Combinado.

    Ben ficou a olhar alguns momentos para o telefone que acabara de desligar. O que teria acontecido? Marian estava muito estranha. Quando a rapariga lhe dissera que iria até Vancouver para passarem o fim do ano juntos, algo dentro de si o avisou que aquela não era uma boa ideia. Na verdade, o relacionamento dos dois já não era uma boa ideia, há muito tempo, e precisava acabar com ele. Não deviam continuar com um relacionamento que não os ia levar a lado nenhum. E apesar de estar muito apreensivo, sabia que precisava de acabar com tudo antes que Marian partisse.

    Ben vestiu umas calças de brim pretas e uma camisa azul-clara. Depois, sentou-se e tentou ler uma notícia no jornal, o que não foi fácil, dado a sua ansiedade. Deixou o apartamento quinze minutos antes da hora marcada.

    Ao entrar no restaurante do Hotel Condor, viu logo Marian sentada próximo de uma janela. Sem hesitar, Ben aproximou-se dela.

    – Olá! – disse Ben.

    – Olá – respondeu Marian, num fio de voz.

    Sem dizer mais nada, Ben sentou-se e, logo de seguida, fizeram o pedido.

    A refeição decorreu com poucas palavras. Porém, quando já se encontravam no final do jantar, Ben notou a tensão de Marian a aumentar.

    – Preciso conversar contigo – disse ela, após um longo e entrecortado suspiro. – O assunto é sério.

    – Podes falar – encarou-a Ben.

    – Não nos podemos ver mais.

    – Sim…? – ele esperou que Marian continuasse.

    – O que te estou a querer dizer é que nunca mais nos poderemos encontrar. Eu sou casada, Ben.

    – Não entendo – Ben ficou chocado com o que acabara de ouvir. – Estás a querer dizer que te casaste?

    – Não, não é isso que estou a querer dizer. Ou melhor, eu casei-me, sim, mas há três anos.

    – Isto só pode ser uma brincadeira!– disse-lhe, indignado. – Estás a querer dizer que me mentiste? Estás a querer dizer que, enquanto estivemos juntos, estavas a trair o teu marido?

    – É mais ou menos isso. Afinal, eu ainda estava casada com ele. Desculpa-me, sei que te deveria ter contado tudo, há muito tempo. Mas quando te conheci, eu estava separada. E achava, sinceramente, que jamais voltaria a ter qualquer tipo de contacto com o Wayne. Então, ele procurou-me. Depois de algum tempo, resolvemos dar uma nova oportunidade ao nosso casamento.

    – Não gostei nada disto, Marian.

    – Eu lamento.

    – Apesar de estar muito aborrecido com a tua atitude, acho que estás certa – Ben levantou-se, e pôs uma nota na mesa. – Espero que sejam felizes.

    – Lamento muito ter-te magoado.

    – Eu sobreviverei – afirmou Ben, e deixou o restaurante.

    Capítulo 1

    Naquele momento, Ben sorria para a vida. Nunca tinha imaginado que, um dia, se iria casar. Jamais imaginara que pudesse vir a sentir algo tão forte por alguém. Na verdade, nem acreditava no amor. E agora, ali estava na festa do seu casamento, a olhar com paixão para a mulher que amava, que se encontrava sentada na mesa do lado, a conversar com alguns amigos. Vestida de noiva, Júlia parecia fazer parte de um sonho. Um sonho com o qual Ben sonhara desde que a vira pela primeira vez.

    – Pareces um adolescente apaixonado – comentou Jim, um amigo, que estava sentado ao lado dele.

    – E estou muito apaixonado, companheiro.

    – Quem diria, hem? – brincou Jim.

    – Pois é, quem diria!

    – Sabes que me surpreendeste? Aliás, surpreendeste todos os teus amigos.

    – Imagino! Afinal, surpreendi-me a mim mesmo.

    – E casaste-te como manda o figurino: com padre, padrinhos e festa que, por sinal, está fantástica.

    – Que bom estares a gostar da festa – respondeu Ben, um pouco ausente.

    – E quem não está? Esta festa deve ter sido caríssima. Comida soberba, música divina…

    – Por falar em música, estou com vontade de dançar – Ben levantou-se. O coração batia muito forte dentro do peito. Aproximou-se da mesa, onde Júlia se encontrava sentada com os amigos, com uma vontade enorme de ter algo criativo para dizer. Porém, a emoção impedia-o de pensar, de raciocinar. De repente, ouviu uma frase comum, banal, a sair da sua própria boca:

    – Quer dançar comigo, sra. Carreras?

    – É o que mais quero neste momento – Júlia levantou-se, sorridente e, de mãos dadas com Ben, seguiu para a pista de dança.

    – Esta música fala de amor – disse ele baixinho.

    – A música é linda, e a letra fantástica. Mas nenhum poeta conseguirá exprimir o que eu sinto. Nenhum poeta jamais será capaz de exprimir o amor que eu sinto por ti.

    – Gostei muito do conjunto de músicos que escolheste. A cantora é excelente.

    – A minha mãe queria que eu escolhesse outro, um pouco mais clássico. Um que tocasse valsas, músicas mais antigas. Mas eu já conhecia este conjunto da festa de aniversário de uma amiga minha. Quando acabou esse aniversário, que foi maravilhoso, disse a mim mesma que, um dia, se viesse a casar-me, já saberia quem contratar para animar a festa.

    Emocionado, Ben continuou a ouvir Júlia falar. Parecia mentira que tudo decorrera como tinha imaginado quando a conheceu, no último mês de Fevereiro, no intervalo de uma apresentação teatral. Assim que a vira, ficara encantado e dissera a si mesmo que iria casar com aquela jovem de longos cabelos castanhos, alta, esguia e sorridente. E o destino cumpriu-se. Ali estava ele, na festa do seu casamento, com a mulher que amava nos braços. Júlia não era só bonita e profundamente inteligente, era também uma pessoa muito especial, que se preocupava em ajudar as outras pessoas. Para Júlia o mundo só seria melhor quando todas as pessoas tivessem as mínimas condições de conforto, as mínimas condições de sobrevivência. Tantas qualidades, tanto altruísmo fez com que Ben se apaixonasse mais e mais por ela e, ao perceber que os pais da mulher amada eram contra o casamento entre os dois, não mediu esforços para conseguir o que queria.

    – Estás muito calado, Ben – comentou Júlia, depois de lhe dar um beijo na cara.

    – Estou? – Ele sorriu e trouxe-a para mais perto de si.

    – Claro que estás – Júlia voltou a beijá-lo na cara.

    – Vou provar aos teus pais que sou o homem perfeito para ti.

    – Não precisas provar nada a ninguém, meu querido. E não te esqueças: casaste-te comigo, não com os meus pais.

    – Eu amo-te tanto, Júlia. Não existe no mundo uma mulher tão fantástica como tu. Quero dar-te o mundo inteirinho.

    – O mundo inteirinho? – ela sorriu. – O que é que eu vou fazer com o mundo inteirinho? Contento-me apenas contigo. Lembras-te o que diz a nossa música?

    – Qual delas? – provocou-a Ben.

    – Sabes exactamente a que música me estou a referir – e ela cantarolou. – «Quero-te ao meu lado para sempre

    – E é exactamente onde estarei para sempre: ao teu lado, até que a morte nos separe.

    – Quando te vi pela primeira vez, não imaginei que fosses tão romântico.

    – Eu também não, até te conhecer, não sabia que era um homem tão romântico. E por falar em romantismo… – Ben fitou-a de uma maneira maliciosa.

    – Continua – pediu Júlia.

    – A que horas é que nos podemos ir embora? Quero ficar sozinho com a minha esposa.

    – Vai demorar um bocadinho. Antes vais ter que dançar com a minha mãe e com as minhas tias. Depois, vamos cortar o bolo. Então, depois de atirar o meu bouquet para as solteiras da festa, podemos ir.

    – Tanto tempo? – Ben fingiu-se contrariado.

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1